quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Declarações de Jesualdo Ferreira

30/09/2009
«TIVEMOS A INTELIGÊNCIA DE PERCEBER A ÚNICA FORMA DE GANHAR»

O nulo manteve-se teimosamente até aos últimos 15 minutos, mas o FC Porto foi capaz de ultrapassar de forma categórica um Atlético de Madrid (2-0) que procurava segurar o empate com unhas e dentes. O desbloqueador foi o calcanhar de Radamel Falcao, mas para Jesualdo Ferreira a «paciência» da equipa foi o factor determinante.

«Fizemos um jogo equilibrado, tenho de saudar os jogadores pela maneira como resistiram a uma grande necessidade de ganhar. Eles tiveram a inteligência de perceber a única forma de ganhar hoje. O Atlético de Madrid tem excelentes jogadores, entregou todo o trabalho defensivo a quatro centrais, o que cortou os espaços em todas as zonas», resumiu o técnico.

Mentalidade forte
Os dois golos portistas foram marcados na segunda parte, o que não foi por acaso: «Depois da conversa no balneário, fiquei com a sensação clara de que íamos ganhar, os jogadores perceberam o único método de ganhar. Na componente mental, estiveram fortes, porque nunca foram atrás de um jogo directo, de ansiedade. Da primeira vez que conseguimos um lance de desequilíbrio, fizemos um golo. A partir daí fomos donos e senhores do encontro», afirmou o técnico.

Posicionamento «seguro»
Jesualdo Ferreira sublinhou ainda a competitividade da equipa, face aos jogos da temporada passada com o mesmo adversário: «Dessa equipa, não estiveram cinco jogadores presentes. É de salientar ainda que o Atlético de Madrid perdeu pela primeira vez fora um jogo da fase de grupos da UEFA Champions League e que há 10 anos que não conseguíamos ganhar a uma equipa espanhola em casa». O treinador considerou «seguro» o posicionamento do FC Porto no grupo, mas lembrou que «faltam quatro jogos». «Para já, há um jogo importante no domingo, temos de recuperar os jogadores. Depois, há encontros de selecções, que vão interromper um ciclo de trabalho e de jogos seguidos», frisou.

O calcanhar de Falcao
O treinador dos Dragões comentou ainda a prestação de Falcao e elogiou a opção do colombiano pelo toque de calcanhar no 1-0: «O Falcão é um jogador de área, aquele espaço ele conhece-o bem, tem recursos técnicos e decisões rápidas. Ainda bem que se decidiu por aquela solução».

FC Porto 2 Atlético de Madrid 0

30/09/2009 - Champions League - 0 - 0 ao intervalo

É vergonhosa a ineficácia da equipa Azul e Branca nos lances de bola parada. Nota-se à evidência que a equipa não trabalha devidamente estes lances. Repetir exaustivamente até acertar é a opção.
Este facto é causa de sofrimento desnecessário. A equipa a ser mais eficaz na marcação dos livres poderia ter resolvido muito mais cedo o jogo.

Segunda parte - vitória do FC Porto por 2 - 0
A segunda parte foi diferente para melhor. Com a entrada de Guarin, Raul Meireles passou para trinco dando mais consistência à equipa e proporcionando uma melhor ligação entre a defesa, meio campo e ataque, de modo que a equipa passou a controlar, e a fazer circular melhor a bola, não dando hipóteses ao adversário. Por fim Valeri e Tecla entraram quase só para ganhar tempo, o jogo estava ganho e havia necessidade de esconder a bola e acalmar o jogo.
O primeiro golo por Falcão! Um golo muito bonito e oportuno de calcanhar. O segundo da autoria de Rolando que recarregou com êxito para a baliza.


O momento fantástico do Falcao e os outros em que Hulk deixou o adversário desnorteado, à procura da bola, não permitem outra leitura. Mas houve também equipa, solidária, persistente, paciente, capaz de aguardar pelo momento certo para desferir o golpe fatal, que, mesmo que de forma indirecta, não deve ser dissociada da entrada em cena de Guarín. Só não houve mais golos.

O ímpeto portista era, obviamente, atacante. Assumia a iniciativa, procurava a baliza madrilena. Mas o Atlético não colaborava. A estratégia espanhola era assumida e marcadamente defensiva, deixando, em episódios sucessivos, Aguero sozinho na frente. A trama de Resino assentava, sobretudo, no desemp
enho de um meio-campo com acentuada propensão defensiva.

O caminho portista para as redes contrárias tornava-se, portanto, mais longo, exigindo trabalho aturado e vigilância constante à vocação contra-atacante do opositor.
Belluschi e Hulk insistiam no assédio à baliza contrária. Por centímetros, por um fora-de-jogo, por causa de Ujfalusi ou Pablo Ibañez. Mas o Dragão persistiria, reinventando respostas e uma delas bem que poderia ter surgido na primeira vez em que Guarín tocou na bola, ocasião que terá marcado a viragem.

Mas a chave da vitória reservara-a Fal
cão, com o seu toque de calcanhar que surpreendeu toda a defesa madrilena. Desbloqueado o jogo a um quarto de hora do final, a vantagem cresceria pouco depois, no sentido de oportunidade de Rolando, que concluiu, sem oposição, o golo que Bruno Alves fizera esbarrar no poste. O triunfo, já não fugiria, relançando o FC Porto na UEFA Champions League.

FICHA DE JOGO

UEFA Champions League, Grupo D, 2ª jornada

30 de Setembro de 2009
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 37.609 espectadores

Árbitro: Nicola Rizzoli (Itália)
Assistentes: Cristiano Copelli e Renato Faverani
4º Árbitro: Daniele Orsato

FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap» e Alvaro Pereira; Belluschi, Tomás Costa e Raul Meireles; Mariano, Falcao e Hulk
Substituições: Tomás Costa por Guarín (67m), Falcão por Farías (88m) e Mariano por Valeri (90m)
Não utilizados: Beto, Maicon, Sapunaru e Dias
Treinador: Jesualdo Ferreira

ATLÉTICO MADRID: Roberto; Ujfalusi, Pablo Ibañez, Juanito e Perea; Paulo Assunção; Jurado, Cleber Santana, e Simão; Forlán e Aguero
Substituições: Roberto por De Gea (25m), Simão por Maxi Rodriguez (70m) e Jurado por Reyes (79m)
Não utilizados: Antonio López, Pongolle, Ruben Pérez e Sergio Rodríguez
Treinador: Abel Resino

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Falcão (75m) e Rolando (81m)
Disciplina: cartão amarelo a Paulo Assunção (36m) e Perea (48m)

domingo, 27 de setembro de 2009

Velho actual problema: Guarin ou Belluschi

Para já relativamente ao Guarin é nitidamente melhor a defender que a atacar . Terá além disso um problema de falta de ritmo porque tem jogado pouco na equipa? Outro problema é o entrosamento com os colegas da equipa, o trabalho de conjunto, em que falha demasiado...! Na minha opinião o que falta ao Guarin é saber jogar mais e melhor para a equipa...!
Entretanto cheguei à seguinte conclusão: para conseguir afirmar-se como um trinco credível, Guarin tem de mentalizar-se que em caso de jogar à frente dos 4 defesas tem de essencialmente dedicar toda a sua atenção às tarefas defensivas: destruir e distribuir em primeiríssimo lugar, de modo a garantir a consistência defensiva da equipa. Só depois se tiver oportunidade tentar qualquer lance ofensivo. Enquanto o Guarin não for capaz duma dedicação extrema, a tempo inteiro às tarefas defensivas e à distribuição de jogo (leia-se precisão de passe), só resta ao Jesualdo Ferreira, no caso de querer jogar com o Guarin, acrescentar mais um trinco, jogando com dois na equipa. Colocando outro jogador ao lado do Guarin para equilibrar o sistema defensivo da equipa quando o colombiano for à frente (se dispersar) e não conseguir recuar a tempo.
Até porque e para já há que encontrar alternativa para o Fernando na Champions League. Vem aí o Atlético de Madrid.

Quanto ao Belluschi já provou que é um excelente jogador, bastante criativo, distribui quase sempre bem, tem boa visão de jogo e precisão no passe, só não terá é a capacidade de choque do Guarin, porém não dispersa tanto como o colombiano, é mais concentrado. E parece cumprir melhor as tarefas que lhe são destinadas pelo Técnico.

FC Porto festeja 116º Aniversário

O FC Porto festeja esta segunda-feira, dia 28 de Setembro, o seu 116º aniversário. As comemorações incluem os seguintes eventos:

11h00 – Hastear da Bandeira no Estádio do Dragão, seguido de imposição de coroas de flores, no hall junto aos elevadores (piso -3), nos bustos de Rui Filipe e Pavão;

12h15 – Missa na Igreja das Antas;

13h00 – Almoço com todos os Campeões de 2008/09, no Dragão Caixa.

Cumprir um dever social

27/09/2009 Domingo - Dia de eleições para as legislativas

E pronto! Já fui votar. Evidentemente que votei segundo as minhas convicções sociais.
Não gosto de política liberal, porque sou adepto das políticas de solidariedade social.

sábado, 26 de setembro de 2009

FC Porto 1 SCP 0

26/09/2009 Liga Sagres

A equipa do FC Porto jogou muito bem nos primeiros 20 minutos, produzindo jogadas de belo efeito, vindo inexplicàvelmente depois a apagar-se gradualmente a partir de então. A sensação com que ficamos é que os Dragões só têm GAZ para os primeiros 20 a 30 minutos...! Não se pode conceber que uma equipa, neste caso a azul e branca, que jogou contra um adversário fragilizado que perdeu uma unidade importante, passe a ter mais dificuldades do que quando jogava contra a equipa adversária completa.
Contra tudo que se possa argumentar (especular) o que é certo é que a equipa Azul e Branca não obstante jogar contra dez unidades quase toda a segunda parte, devido à expulsão de Polga que viu o segundo cartão amarelo aos 52 minutos, acabou por sentir enormes dificuldades para bater esta bem organizada equipa do Sporting.
A exibição da equipa do FC Porto na 2ª parte foi miserável, a jogar contra dez tinha obrigação de fazer mais e melhor. Pois a segunda metade do jogo foi quase só do Sporting que conseguiu encurralar a equipa do FC Porto no seu meio campo em largos períodos de tempo.
Em face do que se passou leva-me a questionar: será que os jogadores do FC Porto levam uma conduta irrepreensível 100% profissional ? Será que a equipa técnica trabalha o suficientemente com eles? Será que Jesualdo Ferreira controla devidamente os jogadores (tem-nos na mão) ?

fALCãO hULK E POUCO MAIS

Três minutos de velocidade e pressão bastaram para promover o reencontro do Tetracampeão com as vitórias. Ao segundo ensaio, ainda antes de o Sporting poder inspirar profundamente, na tentativa desesperada de se recompor instantaneamente do susto inaugural, o FC Porto marcou. Por Falcao, que revelou olho e génio na proporção devida ao talento de Hulk. Outros nomes houve que ficam ligados ao êxito azul e branco e não mencionar Helton, mesmo tendo em conta o caudal ofensivo do Dragões, seria de todo injusto.

Começou a delinear ao primeiro minuto, na aceleraç
ão inicial de Hulk.

Falcao, que quase marcou na ponta final do primeiro desequilíbrio, faria o golo dois minutos depois, ao terceiro, num instante partido em dois, novamente com participação decisiva do brasileiro genial. O resto foi brilho de Falcao, que «arrastou» Polga consigo, antes de se lhe antecipar num voo rasante, que praticamente resumiu Rui Patrício à condição de mero espectador.

Falcao e Patrício reencontrar-se-iam mais tarde, já no decorrer na segunda parte, com a bola parada na marca de penalty, mas o guarda-redes do Sporting adivinharia o lado, impedindo que o colombiano ampliasse a vantagem portista, como já havia feito, aliás, num livre superiormente cobrado por Bruno Alves, com quase tudo para lembrar o golo de Alvalad
e, na época passada.

Mas houve mais. Emoção, outros golos que ficaram por marcar e a competência de uma equipa que se reencontra com as vitórias, numa interessante gestão dos ritmos de jogo que poderia ter rendido uma vantagem mais ampla, aproximando o desfecho de números mais justos e condizentes com o desempenho do Dragão. Ainda que escassos, renderam três pontos.

FICHA DE JOGO

Liga 2009/10, 5ª jornada
26 de Setembro de 2009
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 46.511 espectadores

Árbitro: Duarte Gomes (Lisboa)
Assistentes: Venâncio Tomé e José Lima
4º Árbitro: Cosme Machado


FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap» e Alvaro Pereira; Belluschi, Fernando e Raul Meireles; Mariano, Falcao e Hulk
Substituições: Ma
riano por Tomás Costa (71m), Falcao por Farías (77m) e Raul Meireles por Valeri (83m)
Não utilizados: Beto, Guarín, Maicon e Sapunaru
Treinador: Jesualdo Ferreira

SPORTING: Rui Patrício; Abel, Carriço, Polga e Grimi; Miguel Veloso; Vukcevic, Matias Fernández e João Moutinho; Liedson e Hélder Postiga
Substituições: Grimi por Pereirinha (46m), Matias Fernández por Tonel (55m) e Hélder Postiga por Caicedo (78m)
Não utilizados: Tiago, Adrien Silva, Ângulo e Yannick Djaló
Treinador: Paulo Bento

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Falcao (3m)
Disciplina: cartão amarelo a Raul Meireles (12m), Miguel Veloso (26 e 90m), Polga (34 e 52m), Abel (36m), Fucile (56m), Bruno Alves (65m), Tomás Costa (79m); cartão vermelho a Polga (52m) e Miguel Veloso (90m)

JESUALDO FERREIRA: «O FC PORTO GANHOU BEM»

O treinador do FC Porto deu os «parabéns» aos seus jogadores no final do desafio frente ao Sporting, que os Dragões venceram por 1-0. O golo de Falcão, aos três minutos, foi resultado de um «plano de jogo» que previa uma «pressão muito alta sobre o Sporting» e que funcionou logo nos primeiros instantes da partida. O técnico admitiu que a equipa não manteve o mesmo nível na última fase do desafio, mas considerou que o mais importante foi triunfar.

Vitória justa
Para Jesualdo Ferreira, a vitória não merece contestação: «O FC Porto entrou muito forte, muito bem. Pressionou muito e com grande velocidade nas transições, foi esse o motivo principal para o Sporting ter dificuldades, fazer faltas, sofrer o golo e ainda podia ter sofrido mais dois. Depois, houve um grande equilíbrio e o Sporting é uma equipa boa, o seu processo é perfeitamente claro para todos os jogadores, que estão juntos há quatro ou cinco anos. Hoje, o FC Porto, com alguns problemas nas soluções para o jogo, foi capaz de ultrapassar o Sporting e venceu com toda a justiça».

Jogo de nervos
O penalti que Falcão desperdiçou, aos 54 minutos, podia ter tornado o desafio «fácil» e «perturbou» a equipa, admitiu Jesualdo Ferreira. «A partir daí, o jogo foi muito mais de nervos do que de ideias. É bom que tenhamos consciência que o FC Porto tem uma equipa que, jogando em situações de competição difíceis, tem de crescer muito rapidamente. Não fomos suficientemente serenos para aproveitar a inferioridade numérica e os espaços que passámos a ter», afirmou.

Parabéns ao plantel
A equipa ultrapassou uma partida que tinha necessidade de vencer e daí os «parabéns» ao plantel do seu treinador: «Ultrapassámos uma semana difícil, com grande pressão», lembrou Jesualdo Ferreira, que comentou ainda as questões de arbitragem do desafio. «Nem sempre quando se perde as razões estão do outro lado», concluiu.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Ingredientes das equipas de Futebol vencedoras

Grande disponibilidade física: velocidade (de pernas) de execução, resistência e valentia, porque o futebol é para ser praticado por "homens de barba rija".
Adopção de processos simples e práticos pela parte dos jogadores, de preferência jogar ao primeiro toque fazendo circular a bola por todos os elementos da equipa de modo a dividir o esforço por todos. Serenidade no controlo da bola e precisão de passe (nada de individualismo excessivo, tipo brinca na areia). O slalon só é admissível quando é praticado com convicção e quando há oportunidade (espaço livre e poucos adversários a disputar a bola).
Procurar jogar em antecipação, com mudanças de flanco constantes de maneira a desnortear, cansar os adversários, e, não denunciar as jogadas.
Depois vem o jogo subterrâneo, ou seja aqueles lances que só se praticam em caso de emergência...

Guarin ou Belluschi

O Guarin é um caso intrigante e que dá para pensar: tem boa técnica é possante mas tarda em afirmar-se.
Para já é nitidamente melhor a defender que a atacar . Será problema de falta de ritmo porque tem jogado pouco na equipa? Outro problema é o entrosamento com os colegas da equipa, o trabalho de conjunto, que falha demasiado...! Na minha opinião o que falta ao Guarin é saber jogar mais e melhor para a equipa...!
Entretanto cheguei à seguinte conclusão: para conseguir afirmar-se como um trinco credível, Guarin tem de mentalizar-se que em caso de jogar à frente dos 4 defesas tem de essencialmente dedicar toda a sua atenção às tarefas defensivas: destruir e distribuir em primeiríssimo lugar, de modo a garantir a consistência defensiva da equipa. Só depois se tiver oportunidade tentar qualquer lance ofensivo. Enquanto o Guarin não for capaz duma dedicação extrema, a tempo inteiro às tarefas defensivas e à distribuição de jogo (leia-se precisão de passe), só resta ao Jesualdo Ferreira, no caso de querer jogar com o Guarin, acrescentar mais um trinco, jogando com dois na equipa. Colocando outro jogador ao lado do Guarin para equilibrar o sistema defensivo da equipa quando o colombiano for à frente (se dispersar) e não conseguir recuar a tempo.
Até porque e para já há que encontrar alternativa para o Fernando na Champions League. Vem aí o Atlético de Madrid.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Comentário ao Post Livre (in) Directo Bibó Porto

Post Livre (in) Directo em BiBó Porto Carago
Meus caros Amigos, pode ser que esteja errado, mas o sr. bluelife cheira-me a submarino infiltrado,e, se não é parece.A voz do Povo diz: quem não quer ser lobo,não lhe veste a pele...!

Desde já refiro e afirmo tenho sim senhor,preconceitos relativamente às arbitragens do sr.pedro proença.
E porquê? Porque as minhas convicções(preconceitos) são motivadas por actuações muito duvidosas deste árbitro. Já vem de trás d'outros "carnavais", ou seja das análise a outras actuações do "ditocujo" em causa.
O sr.proença é um árbitro habilidoso e filiado no SLB. Mais! Na dúvida decide sempre contra os Azuis e Brancos.
Sr. Bluelife, desde já lhe digo que não acho o sr.proença um árbitro isento...à mulher de César não basta sê-lo é preciso parecê-lo!É outro exemplar tipo: lucílio baptista,e, este também é tecnicamente um bom árbitro.O problema são as tendencias.
E ponto final. Aceito discutir todos os temas com excepção deste.

Um Abraço

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Aspectos negativos da actual equipa Azul e Branca

Um dos aspectos negativos salientes desta equipa do FC Porto, trata-se do facto de começar por ser inofensiva nos lances favoráveis de bola parada. Na minha opinião, torna-se necessário treinar (praticar) mais estes lances, de maneira a obter-se uma eficácia próxima dos 80%.
Depois com um plantel de dois elementos de nível semelhante para cada posição, o Técnico principal não consegue ter jogadores a funcionar em bom nível para eventuais substituições dos mais fatigados!
Na minha opinião, a equipa deve ser dividida por sectores e serem criados grupos de trabalho correspondentes a cada sector, de modo a que quando fosse necessário proceder a alterações na equipa, se enxertassem, grupos de trabalho (exemplo: 2 a 3 jogadores) em vez deste ou daquele elemento, de certa maneira estranho ao funcionamento da equipa, devido à diferença de ritmo e de entrosamento...!
Por fim, o sistema de jogo, o qual não me parece ser eficaz. Porque actualmente já há muitas equipas a praticarem as "famosas" transições rápidas, e, a estarem precavidas contra este sistema.
Por conseguinte uma das soluções possíveis tem de ser adoptar os processos de jogo instaurados pelo Domingos Paciência no Braga. Defender bem com todos os elementos da equipa (ganhar os avançados para o processo) e contra atacar com o "futebol" apoiado, feito de passes curtos e precisos, de tabelas e triangulações, em progressão, e, em direcção à baliza adversária.

PS - Mais um penalti que não foi a favor do Benfica no U. de Leiria 1 SL Benfica 2

domingo, 20 de setembro de 2009

SP Braga 1 FC Porto 0

20/09/2009 - O meu comentário:
Pois é caro Jesualdo Ferreira o "maçarico" (treinador novato) do Domingos Paciência deu-lhe um autêntica lição de táctica, de estratégia futebolística!
Quem ontem viu jogar o Braga apercebeu-se do actual sistema de jogo da equipa. Temos de reconhecer o mérito do Domingos Paciência, pois conseguiu mentalizar os avançados da equipa de que não basta saber atacar, também é preciso saber defender. Por isso, no Braga toda a gente defende e quando de posse da bola muitos disponibilizam-se para atacar, e, fazem-no bem. Outro aspecto que ressalta à vista do espectador é a facilidade de movimentação, de desmarcação dos jogadores, que a equipa do Braga põe em pratica. A facilidade com que os seus avançados progridem até à baliza adversária em triangulações e tabelas fazendo circular a bola duns para os outros.
Acabando por se transformar num espectáculo agradável para os apreciadores do Futebol.

Jesualdo Ferreira: «O Sp. Braga ganhou bem. É evidente caro Jesualdo, que o Braga ganhou bem! Porque o Domingos demonstrou conhecer bem os processos de jogo e as características dos jogadores do FC Porto. O que significa que estudou e preparou bem a lição. Em contra-partida, o Jesualdo, deu a sensação a quem estava a ver o jogo, de não conhecer bem a actual realidade da equipa do Braga assim como a sua actual forma de jogar. Daí a ineficácia e por conseguinte a derrota da equipa do FC Porto.

19/09/2009
Texto do FC Porto Site.
Um cruzamento de Alan resultou no único golo de um jogo que acabou por pender para o lado do Sp. Braga.
... Assim, fica um estranho sabor a injustiça, especialmente depois dos derradeiros instantes, quando Eduardo «roubou» dois remates fatais a Farías.

Quando, aos 69 minutos, o extremo bracarense procurou cruzar, nunca imaginaria o que se seguiu. A bola resvalou em Varela e sobrevoou Helton, abanando a rede do lado contrário, sem chance de defesa. Nessa altura, o jogo estava mais repartido do que nunca e o FC Porto tentava algo mais, puxando da qualidade dos seus jogadores e do seu labor colectivo.

Cerca de meia hora antes, depois de Guarín, Raul Meireles e Hulk terem ficado perto do festejo, João Pereira desviou para a própria baliza, mas a bola passou a milímetros da fatalidade. Naquele minuto 69, Alan teve toda a sorte do Mundo. E o Dragão teve azar na mesma medida.

E a verdade é que o desafio teve sempre muitos pólos de interesse, com as equipas a actuarem em rotações elevadas.
...No resumo final, venceu o Sp. Braga, que desta forma reforça a liderança. O FC Porto já está a pensar na próxima etapa do campeonato.

FICHA DO JOGO

Liga 2009/10 (5ª jornada, 19 de Setembro de 2009)

Estádio Municipal de Braga
Árbitro:
Pedro Proença (Lisboa)
Assistentes: Tiago Trigo e Ricardo Santos
4º árbitro: Pedro Henriques

SP. BRAGA: Eduardo; João Pereira, Moisés, Leone e Evaldo; Vandinho «cap.», Alan, Hugo Viana e Mossoró; Meyong e Paulo César
Substituições: Paulo César por Matheus (80m), Mossoró por Madrid (82m) e Meyong por Diogo Valente (84m)
Não utilizados: Kieszek, Yazalde, Filipe Oliveira e Ney Santos
Treinador: Domingos Paciência

FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap.» e Álvaro Pereira; Fernando, Guarín e Raul Meireles; Varela, Falcao e Hulk
Substituições: Falcao por Rodriguez (63m) e Raul Meireles por Farías (63m)
Não utilizados: Beto, Belluschi, Mariano, Maicon e Sapunaru
Treinador: Jesualdo Ferreira

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Alan (69m)
Disciplina: Cartão amarelo a Falcao (25m), Hulk (27m), João Pereira (36m), Mossoró (44m) e Matheus (81m).

DECLARAÇÕES de jesualdo ferreira

Jesualdo Ferreira garante que o FC Porto tem capacidade para superar este desaire e Hulk reconhece que as coisas não saíram como os jogadores mais desejavam.

Jesualdo Ferreira: «O Sp. Braga ganhou bem. O FC Porto esteve estranhamente nervoso e intranquilo. E o jogo até nem começou mal para nós. Não sinto que tenha havido muito Braga. A equipa não foi capaz de jogar o que sabe e pode. E entrámos mal na segunda parte e permitimos alguma supremacia. Curiosamente, no momento em que estava equilibrado, aconteceu um golo estranho e, a partir daí, a equipa não foi capaz de perceber o caminho para a baliza do adversário. Na parte final também houve Eduardo. Mas parabéns ao Braga, porque é líder e ganhou ao Sporting e ao FC Porto. Temos tido a capacidade de dar a volta às questões. Vamos saber sair disto.»

Hulk: «As coisas não saíram como queríamos. A equipa trabalhou e correu, mas não deu para ganhar. Vamos continuar a trabalhar. Somos uma equipa guerreira e tenho a certeza que vamos ser Pentacampeões. Eu faço o meu trabalho e vou continuar a fazer».

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Jesualdo Ferreira: "Espero ser líder"

18/09/2009

O desaire em Londres, frente ao Chelsea, não afectou a equipa do FC Porto, que vai a Braga preparada para vencer e consequentemente assumir a liderança da Liga. Jesualdo Ferreira garante que o tempo de recuperação é «bom» para abordar o desafio da quinta jornada, frente ao actual primeiro classificado, o Sporting de Braga, que soma por vitórias os encontros disputados. As dificuldades não assustam os Dragões e a mensagem é clara: «Espero ser líder».

Depois de Londres
Para o técnico portista, «as vitórias morais não têm peso» e os elogios à exibição conseguida frente ao Chelsea não escondem uma derrota assumidamente amarga. «Não podia dizer que o FC Porto fez uma má exibição ou que não esteve à altura das responsabilidades do clube. Perdemos, não estamos minimamente satisfeitos, não gostamos disso. O facto de ter dito a verdade caracteriza uma exibição equilibrada e positiva, mas não justifica nem concede mais ânimo a uma coisa que aconteceu», declarou.

Adversário difícil
Depois de encerrar definitivamente o «capítulo Chelsea», Jesualdo Ferreira frisou que o resultado negat
ivo «não afecta» a equipa para o desafio em Braga. «Aquilo que está para trás condiciona sempre o que está para frente, mas temos de fazer o aproveitamento todo dos últimos dois meses. Estamos longe do que podemos fazer no futuro», garantiu. O Sporting de Braga mereceu elogios: «É praticamente a mesma equipa (do ano passado), tem a vantagem de ter muito tempo junta e cultura de vitória».

Equipa a crescer
«Sinto que este grupo de jogadores, crescendo como equipa, será tão ou mais forte do que o da época passada», assegura o técnico, que considera que o FC Porto nunca deixou de ter concorrência nos últimos anos. «O que nos diferenciou foi que ganhámos sempre mais vezes do que os nossos adversários», sublinhou. O treinador abordou ainda o comportamento de alguns órgãos de comunicação social, que raramente destacam os triunfos do clube. «Há duas leituras possíveis: ou já se habituaram às nossas vitórias e isso não precisa de ser falado ou não interessa falar porque acham que temos um caminho que não se altera. Como é importante ter sempre algo para discutir, fala-se de outras coisas».

Convocados para o jogo com o SC Braga

18/09/2009
BETO DE VOLTA ÀS OPÇÕES DE JESUALDO FERREIRA

O regresso do guarda-redes Beto é a principal novidade da convocatória do FC Porto para a visita ao SC Braga, agendada para as 21h15 deste sábado. O encontro, referente à 5ª jornada da Liga, tem lugar no Estádio Municipal de Braga.

Em comparação com as opções reveladas para o desafio anterior (a contar para a UEFA Champions League), saem Tomás Costa e Nuno.

Os Tetracampeões concluíram a preparação do jogo frente à equipa minhota esta sexta-feira de manhã, no Olival.

Miguel Lopes permanece em tratamento e Orlando Sá continua a desenvolver um programa de ginásio e treino condicionado.

A comitiva azul e branca concentra-se mais logo no Estádio do Dragão, de onde sai para estágio.

Lista de convocados: Helton, Bruno Alves, Raul Meireles, Guarín, Belluschi, Falcao, Rodríguez, Mariano, Hulk, Fucile, Rolando, Alvaro Pereira, Maicon, Varela, Farías, Sapunaru, Beto e Fernando.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

FC Porto sem o Fernando na equipa

Para colmatar a ausência do Fernando na equipa, em primeiro lugar vamos dissecar as virtudes do Fernando. O Fernando é um jogador disciplinado que procura cumprir rigorosamente as instruções do treinador relativamente àquilo que é essencialmente a função do "trinco" na equipa. E por isso preocupa-se antes de tudo em anular as ofensivas dos adversários e só depois pensa em construir. E o Fernando é rápido e tecnicamente quase perfeito a desarmar os jogadores contrários.
Quanto ao Guarin: é um jogador possante e bom tecnicamente, mas não tem: a mobilidade, a rotina de jogo, o entrosamento, nem a capacidade de concentração do Fernando em defender, o Guarin dispersa-se mais. Portanto,pelas razões expostas acima,entendo que o Guarin pode ser utilizado no meio campo mas sem a preocupação de essencialmente defender. É por isso que concordo com a solução de colocar outro jogador que feche atrás quando o Guarin for à frente tentar desequilibrar. E sabe-se como o Guarin chuta forte e colocado.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Chelsea 1 FC Porto 0

O meu comentário
Derrotados pela margem mínima a equipa do FC Porto deixa no fundo a sensação que poderia e deveria ter feito mais para pelo menos ter trazido um ponto de Londres.
Quando de posse da bola a equipa do Chelsea provou que a sabe fazer circular na sua defesa (sabe e fê-lo) para depois em lançamentos longos e oportunos tentar abrir a muralha defensiva do FC Porto. E água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. Depois do lado dos londrinos houve um jogador com capacidade, serenidade, e, engenho para desequilibrar: Anelka. O francês conseguiu marcar praticamente na única oportunidade que teve. Por outro lado a defesa do Chelsea tentou e conseguiu quase sempre anular os avançados mais perigosos do FC Porto ao marcar em cima e jogar em antecipação, pelo que deste modo secou-os completamente.
Pelo que acima está escrito depreende-se, conclui-se, que a equipa do FC Porto jogou encolhida procurando acima de tudo defender. Dadas as circunstâncias, pode dizer-se que a defesa e o meio campo se exibiram a um nível aceitável, com o senão de não conseguirem jogar em antecipação e marcar em cima os avançados do Chelsea, pelo que o Helton desta vez foi um heroi ao evitar que os Dragões fossem goleados. O único defesa do FC Porto com estofo e capacidade física para consegui-lo foi o Bruno Alves vindo muitas vezes ao meio campo cabecear bolas bombeadas pelos defesas do adversários. Quanto ao ataque, pouco ou nada fez para inverter o rumo dos acontecimentos, para se libertar das amarras colocadas pelos defesas contrários, desmarcando-se, vindo atrás buscar jogo, ou até pressionando os defesas do Chelsea.
Então o Hulk bem vigiado pelos defesas adversários, foi pouco mais que um zero à esquerda. Foi por demais evidente que quando é marcado em cima não sabe desenvencilhar-se dos problemas colocados pelos defesas contrários. Na minha opinião vai ter de progredir muito se quiser um dia chegar à selecção do Brasil.
Mariano Gonzalez tentou ajudar a fechar pelo seu lado e pouco mais fez.
Rodriguez começou bem, a dar a sensação de que iria fazer qualquer coisa, porém cedo se apagou.
Falcão por sua vez emparedado pelos possantes defesas do Chelsea, pareceu-me cansado e sem força física e anímica para fazer mais.
Guarin foi a surpresa! É um jogador possante e com técnica. Pena foi notar-se que não está bem entrosado com a equipa (faltam-lhe rotinas de jogo) e denunciar alguma falta de ritmo.
Varela, pelo pouco que o vi fazer, neste momento, parece-me em melhor forma(mais eficaz) que o Rodriguez.

Filme do jogo

O jogo terminou, a chuva continua e é provável que o quadro se mantenha. É assim em Londres, especialmente para os lados de Stamford Bridge, onde o sol raramente se impõe e o cinzento prevalece sem que se perceba bem porquê. O FC Porto perdeu com o Chelsea, mas não merecia. E as linhas que se seguem não são a crónica de uma vitória moral. São constatação de factos. O Dragão jogou mais que suficiente para desanuviar o clima do costume.

Minuto 2. O ponteiro dos segundos deu mais de uma volta completa e o FC Porto prossegue no meio-campo do adversário, a trocar a bola, à procura de espaços numa exiguidade, ciente de que os nomes e as tradições não acertam dois passes. Muito menos ganham um jogo…

O FC Porto não foi feliz e Cech foi o mais decisivo dos ingleses. Ficamos por aqui? Não seria justo. A produção do Dragão merece ficar registada. Minuto 5. Hulk arranca da linha para o miolo e dispara de pé esquerdo… O gigante checo defende como pode, com os joelhos, num pânico precoce. Chove mais intensamente…

O Chelsea joga firme. Aposta nos tackles, troca a bola sem grandes habilidades, abrevia processos. Mas a defesa do FC Porto está impecável. No ar, pelo chão, na asfixia colectiva. Helton transmite segurança. E solta a máquina. Em meia hora Rodríguez cabeceia por cima e remata cruzado, com veneno, Guarín aparece a cabe
cear rente à trave e Raul Meireles ameaça.

Aceita-se o empate ao intervalo. O Chelsea podia ter marcado, o FC Porto podia ter marcado. E talvez merecesse mais, uma vez que jogou melhor. Se o jogo tivesse um filtro para a qualidade, o laranja do fogo do Dragão seria o tom preponderante. Está 0-0. E chove.

Minuto 47. Pelo ar, aos repelões, Anelka ganha um ressalto e dispara. Helton faz mais uma grande defesa, mas a bola volta ao pé direito do francês. Alvaro Pereira tenta barrar o remate, mas nada há a fazer. A combinação assemelha-se a acertar no Euromilhões. Sequência de repelões, bola a sobrar para Anelka, Helton a voar, a bola novamente a chegar ao francês, Alvaro Pereira a colocar as pernas entre o remate e a baliza, o tiro a passar pelo «buraco da agulha»… Por momentos, a chuva sente-se como um balde de água fria.

Depois de uma primeira parte equilibrada, o Chelsea marca sem conceber perigo. E recua, abdica da iniciativa, criando uma espécie de bailado defensivo que pode ser interpretado como a dança da chuva. Os ingleses queriam bátegas, o FC Porto queria sol. Mesmo em horas tardias. Falcao, Guarín, em duas ocasiões, e Varela exigiram o melhor de Cech, Hulk acertou na rede lateral. Tudo isto depois de Ancelotti ter trocado Kalou por Belletti.

O Dragão acabou a encostar o adversário às cordas, numa demonstra
ção de personalidade e futebol que os portistas não esquecerão. Esta, repete-se, não é a crónica de uma vitória moral. É a certeza de que este FC Porto tem tudo para ser grande. À chuva, na neve, ao sol. Contra quem defende, diante de quem tem sorte, cara a cara com tradições enfadonhas.

FICHA DO JOGO

UEFA Champions League (Grupo D – 1ª jornada)

Estádio Stamford Bridge, em Londres
Árbitro:
Konrad Plautz (Áustria)
Assistentes: Bernhard Zauner e Andreas Fellinger
4º árbitro: Stefan Messner

CHELSEA: Cech; Ivanovic, Ricardo Carvalho, Terry «cap.» e A. Cole; Essien, Ballack, Malouda e Lampard; Kalou e Anelka
Substituições: Kalou por Belletti (76m)
Não utilizados: Turnbull, J. Cole, Sturridge, Hutchinson, Bruma e Borini
Treinador: Carlo Ancelotti

FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap.» e Alvaro Pereira; Fernando, Guarín e Raul Meireles; Mariano Gonzalez, Hulk e Rodríguez
Substituições: Mariano González por Falcao (54m) e Rodríguez por Varela (64m)
Não utilizados: Nuno, Belluschi, Maicon, Tomás Costa e Sapunaru
Treinador: Jesualdo Ferreira

Ao intervalo: 1-0
Marcador: Anelka (47m)
Disciplina: Cartão amarelo a Essien (15m), Malouda (18m) e Fernando (77 e 90m). Cartão vermelho, por acumulação, a Fernando (90m)

O que eles disseram
15/09/2009
JESUALDO FERREIRA: «REVELÁMOS GRANDE PERSONALIDADE»

Apesar de não ter ficado satisfeito com o resultado do jogo frente ao Chelsea (vitória por 1-0 dos londrinos), Jesualdo Ferreira não quis deixar de elogiar a atitude dos seus jogadores, sublinhando que o FC Porto revelou grande personalidade em Stamford Bridge, tendo chegado mesmo, em alguns momentos, a dominar a equipa da casa.

«No momento da época em que estamos e atendendo aos jogos que cumprimos até agora, penso que fizemos uma boa partida. Não fomos tão felizes nem competentes na primeira parte, mas dominámos o segundo tempo. Podíamos ter saído de Stamford Bridge com um ponto, mas não fomos felizes em alguns lances.»

«A derrota nunca nos deixa satisfeitos, mas temos de nos concentrar no que fizemos de positivo. O FC Porto revelou grande personalidade e chegou mesmo a dominar o Chelsea em alguns momentos do encontro. Há que pensar no que conseguimos de bom e procurar melhorar ainda mais para os próximos jogos.»

«Em termos de classificação, o resultado não foi tão mau quanto isso, uma vez que o Atlético de Madrid e o APOEL empataram.»
JOGADORES SAEM DE STAMFORD BRIDGE DE CABEÇA ERGUIDA

A derrota não era o resultado esperado; ainda assim, os jogadores do FC Porto deixam o Estádio Stamford Bridge de cabeça erguida, com a certeza de que fizeram um bom jogo e demonstraram grande personalidade. Resta à equipa continuar a trabalhar e procurar ser mais feliz nos próximos desafios.

Bruno Alves
«Temos de dar mérito ao FC Porto. Jogou com grande personalidade num campo que não é fácil. O colectivo esteve forte e fez o que o treinador pediu. Fomos infelizes em algumas situações, mas vamos continuar a trabalhar e procurar ganhar já o próximo jogo. Queremos pensar em fazer uma boa caminhada na UEFA Champions League.»

Helton
«O que nos faltou foi o golo. Sabíamos que não era fácil (o Chelsea é uma grande equipa), mas estamos de parabéns. Conseguimos respeitar as indicações do mister, demonstrámos forte atitude, determinação e personalidade, mas acabou por valer o golo do Anelka. Há que continuar de cabeça erguida. Sinto que temos condições para conseguir o apuramento.»

PS - O manhoso do Ricardo de Carvalho agarrou-o disfarçadamente pela camisola, mas o Falcão se tivesse força para tornar o agarrão mais evidente,convincente, o árbitro do jogo teria assinalado falta...

Falcao 6
(pontuação em OJOGO) Com a sua entrada, o FC Porto passou a ter uma referência na área e colocou os centrais do Chelsea em sentido. Aos 68' encontrou espaço para um remate que Cech segurou e, perto do fim, pareceu agarrado por Ricardo Carvalho na área.

PS 1 - GAZZETTA.IT

Caiu um bom FC Porto em Stamford Bridge

Como no campeonato, o Chelsea mantém o vício: sétimo jogo da época, sétima vitória. Caiu um bom FC Porto em Stamford Bridge, punido pelo remate de Anelka no início do reatamento. O francês, chamado a fazer o papel do castigado Drogba, aproveitou bem a assistência de Kalou, por sua vez hábil a antecipar-se à algo lenta dupla de centrais portugueses, Rolando/Bruno Alves. Só à segunda bateu Helton, que no primeiro remate se opôs bem. O empate seria aceitável, tal a quantidade de defesas de Cech, mas os avançados do FC Porto não tiveram a mesma frieza dos adversários.

Serenidade e determinação é fundamental

Jesualdo Ferreira: É preciso equilibrar individualmente os jogadores na equipa, que terá de ser mais forte, organizada, equilibrada e ambiciosa. Terá de ser uma equipa diferente, obviamente, mas não saímos da nossa identidade. Vamos discutir o jogo até ao fim, com uma filosofia ofensiva permanente e queremos defender bem sempre e atacar bem muitas vezes. Seja com que adversário for é essa a fórmula", sublinhou.

Eu acrescentaria: extrema serenidade e muita determinação, porque eles são bons mas não são nenhuns papões...!

Mais! Se o Helton se portar à altura da sua competência e não tiver nenhum azar, acredito que pontuaremos.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

FC Porto 4 Leixões 1

12/09/2009

Um Dragão quanto baste

No final do jogo a diferença do marcador final reflecte parte da superioridade do FC Porto. O Dragão teve uma sequência de minutos verdadeiramente imparável.

Logo aos dois minutos Hulk abriu as hostilidades. O craque recebeu no peito, driblou um defesa em espaço reduzido e rematou para golo. Diego evitou o grande golo, com a mesma mão com que, pouco depois, desviou uma caeçada de Raul Meireles.

O Dragão estava forte. Bruno Alves lançou Hulk, o «incrível» abriu as pernas ao percurso da bola, Álvaro Pereira galgou terreno e cruzou tenso, Raul Meireles surgiu para nova simulação, Varela disparou de pé esquerdo. Grande golo, espectáculo.

Sempre a abrir pela esquerda, Álvaro Pereira trocou os olhos a Laranjeiro e sofreu um toque por trás. Grande penalidade perfeitamente convertida por Hulk. Álvaro Pereira de novo com um bom cruzamento, grande defesa de Diego a tiro de Meireles e Rolando, mais rápido e certeiro, a marcar o terceiro.

E a primeira parte não terminaria sem Falcao confirmar a tendência: quatro jornadas, quatro golos. Com Hulk a acreditar num lance aparentemente perdido e o colombiano a sentar toda a gente que lhe surgiu pela frente antes de «endossar» o couro à rede.

O FC Porto abrandou na segunda metade naturalmente, pois que há o jogo da «Champions» na terça-feira e a exigência não consente excessos. O Leixões aproveitaria ainda para encurtar distâncias, mas apenas isso.

FICHA DO JOGO

Liga 2009/10 (4ª jornada, 12 de Setembro de 2009)

Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 38.117 espectadores
Árbitro: Vasco Santos (Porto)
Assistentes: Alexandre Freitas e Paulo Vieira
4º árbitro: João Lamares


FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap.» e Álvaro Pereira; Fernando, Belluschi e Raul Meireles; Hulk, Falcao e Varela
Substituições: Álvaro Pereira por Tomás Costa (46m), Raul Meireles por Valeri (54m) e Varela por Farías (73m)
Não utilizados: Nuno, Rodríguez, Mariano e Maicon
Treinador: Jesualdo Ferreira


LEIXÕES: Diego; Laranjeiro, Nuno Silva «cap.», Tucker e Benítez; Fernando Alexandre, Wénio e Hugo Morais; Zé Manel, Faioli e Tiago Cintra
Substituições: Zé Manel por Cauê (46m), Hugo Morais por Leo (54m) e Faioli por Pouga (64m)
Não utilizados: Berger, Joel, Vinh e Trombetta
Treinador: José Mota


Ao intervalo: 4-0
Marcadores: Varela (20m), Hulk (23m, g.p.), Rolando (32m), Falcao (41m) e Pouga (76m)
Disciplina: Cartão amarelo a Laranjeiro (22m), Hugo Morais (23m), Fernando (29m) e Faioli (52m)

12/09/2009

FC PORTO-LEIXÕES, 4-1: DECLARAÇÕES

Jesualdo Ferreira: «Quando iniciámos a segunda parte com 4-0, tentámos que a equipa mantivesse a mesma consistência no jogo. Durante 25 minutos continuámos a manter um nível bom, mas não surgiu mais nenhum golo. Há que registar a grande primeira parte do FC Porto. Tivemos grande qualidade e dinâmica. Estivemos muito focados em ganhar e jogar bem. Esse é o registo mais importante. Foram três pontos mais e isso significa continuar bem no campeonato. Acima de tudo fica também a confiança que a equipa precisa, depois do nosso trabalho ter sido interrompido pelas selecções. Cerca de 50 por cento da equipa jogou compromissos difíceis e com viagens longas. Iniciámos este ciclo com uma vitória importante. Agora aparece a Champions no nosso caminho e, neste momento, era importante vencer para a evolução da equipa e fazer o jogo que fizemos»

Álvaro Pereira: «A equipa teve muito mérito. Conseguimos uma vantagem boa rapidamente, o que é importante. Isso foi bom para gerir o cansaço. Estamos a crescer como equipa. Estou a ganhar confiança e a equipa facilita as coisas. Estou a crescer e espero que se repitam estes jogos no futuro»

sábado, 12 de setembro de 2009

A prosa do Jesualdo Ferreira (argumentação)

É uma delícia ler as declarações do Jesualdo Ferreira...! Qualquer dia vão ter de pagar se quiserem que ele continue a produzir prosa em quantidade e qualidade que lhe é peculiar...! É que um dia, ele pode fartar-se de lançar pérolas a porcos...!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Três alterações para a recepção ao Leixões

11/09/2009

As entradas de Hulk, Nuno e Tomás Costa são as principais novidades da convocatória do FC Porto para a recepção ao Leixões (4ª jornada da Liga), agendada para as 19h00 de sábado, no Estádio do Dragão.

Em relação à lista de seleccionados anterior (Naval-FC Porto), saem Beto, Guarín e Sapunaru.

Os Tetracampeões concluíram a preparação do encontro frente à equipa de Matosinhos esta sexta-feira, no Estádio do Dragão, de onde saem mais logo para estágio.

No que respeita ao boletim clínico, de referir que Miguel Lopes voltou a fazer tratamento, enquanto Orlando Sá cumpriu, novamente, um programa de ginásio e treino condicionado.

Lista de convocados: Helton, Bruno Alves, Raul Meireles, Belluschi, Valeri, Falcao, Rodríguez, Mariano, Hulk, Fucile, Rolando, Alvaro Pereira, Maicon, Varela, Farías, Tomás Costa, Fernando e Nuno.

Futebol -Inglaterra - Itália - Diferenças

Considerando estar a viver uma "experiência positiva" no Chelsea, Ancelotti abordou também as diferenças ao nível do jogo. "No plano táctico, há mais intensidade em Inglaterra do que em Itália, mas menos habilidade. Em Itália, o sistema táctico é muito competitivo, ao passo que, na Premier League, o ritmo físico é diferente", afirmou o técnico dos blues.

PS - As maravilhas e os benefícios do Gulfstream V

O melhor de um avião privado é mesmo poder descolar a que horas se quiser, para lá de outros benefícios, como o conforto. No caso do avião fretado pelos portistas, o Gulfstream V, de fabrico norte-americano e a voar desde 1995, foi um dos primeiros jactos de longo alcance. Com capacidade para 19 passageiros, é operado por dois pilotos e atinge uma velocidade superior a 900 km/h, propulsionado por motores Rolls-Royce. Pensado inicialmente para a força aérea americana e israelita, foi adaptado mais recentemente ao uso comercial. O conforto, como se pode ver nas fotografias ao lado, é a palavra de ordem deste meio de transporte.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O actual meio campo da equipa do FC Porto

É evidente que no caso em questão, além do menor fulgor físico do Raul Meireles nota-se no meio campo a falta dum jogador que fazia a diferença: Lucho Gonzalez...! Veremos se com o passar do tempo o Jesualdo consegue colmatar a falta deste preponderante elemento com o aumento do rendimento do conjunto, ou até com a inclusão do Valeri que ainda não explodiu, e que me parece poder vir a ser uma excelente opção,assim ele consiga adaptar-se ao futebol europeu e da equipa do FC Porto.