segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Comunicado da FC Porto - Futebol, SAD

Na sequência das ocorrências no final do encontro de ontem entre o Beira Mar e o Benfica e que, segundo relata a Comunicação Social, terminaram com ameaças e escolta policial a um jornalista da TVI, a FC Porto – Futebol, SAD não pode deixar de recordar um rol de comportamentos que têm um clube e uma pessoa como denominadores comuns e que configuram perfis dignos de um filme sobre «gangsters».
1 – Agressão à estalada a um amigo do guarda-redes Moretto em pleno Aeroporto de Lisboa;
2 – Agressões a um cidadão junto à Caixa Geral de Depósitos de Telheiras, na sequência de um estacionamento indevido;
3 – Desrespeito pelo trabalho de um jornalista e agressão a um repórter de imagem da RTP à saída de uma reunião com Hermínio Loureiro. Os relatos dizem ainda que um dos intervenientes pegou no microfone da estação e o atirou ao chão;
4 – Agressão a pontapé ao Team Manager do FC Porto, verificada em plena área técnica do Estádio da Luz e que, apesar do esforço de um dirigente para, previamente, desviar o foco das imagens, ficou inequivocamente registada;
5 – Invasão de um estúdio da SIC no decorrer de um programa em directo.

Todos estes factos, sublinhe-se, têm sempre o mesmo emblema associado. Foram amplamente difundidos nos Média e rapidamente esquecidos, ao mesmo tempo que revelavam a urbanidade, o estilo e, acima de tudo, a credibilidade de quem os praticou e/ou comanda.

Porto, 29 de Novembro de 2010

O Conselho de Administração

Villas-Boas em três actos (Análise da táctica frente ao SCP)

À margem do resultado, houve um espectáculo táctico a sobressair no clássico. Paulo Sérgio amarrou bem a estrutura do costume (ou quase, porque faltou Álvaro Pereira...) na primeira parte, mas Villas-Boas encontrou resposta para contornar essas amarras e o FC Porto, além de marcar, deu, depois do intervalo, sinais de superioridade até à expulsão de Maicon. Com isso, Villas-Boas voltou a ser confrontado com a necessidade de reformatar o esquema
Laterais e médios não desequilibravam
1º Bem amarrados até ao intervalo
Um FC Porto com uma estrutura não muito diferente da habitual, apenas a novidade Emídio Rafael, encravou mais do que o costume na primeira parte. A pergunta é: porquê? A ausência de Álvaro Pereira é um bom ponto de partida, ou não fosse ele uma placa giratória de desequilíbrios com influência em todos os sectores. Emídio Rafael não igualou o nível de acutilância, o que é natural, e isso acabou por facilitar a tarefa do Sporting. Sem a muleta de apoio dos laterais (porque Emídio queria ser cauteloso e Sapunaru não abdicava de cuidados), André Santos e Maniche concentravam-se sem desvios num bloqueio eficaz a Moutinho e Belluschi, amarrando-os, sobrando ainda Pedro Emendes. Fernando, atrapalhado pelos avançados do Sporting e por ele próprio, como se percebeu nas desconcentrações de rigor no passe, não ajudava a desatar os nós. Consequência: Varela, Hulk e Falcao perdiam a alimentação do meio, e também não tinham laterais para tabelar. Houve uma excepção a abrir, quando Belluschi isolou Falcao e este falhou. Resultado: era preciso corrigir...
Recua Moutinho, avança Sapunaru
2 º Baralhar as peças para dar cartas
O FC Porto perdia ao intervalo e, pior do que isso, terminou a primeira parte com sinais de impotência para dar a volta ao resultado. Villas-Boas não fez substituições, mas foi capaz de mexer na equipa de forma eficaz. Começou por devolver a importância de Moutinho ao jogo do FC Porto, recuando-o no terreno; o médio colocou-se ao lado de Fernando e, com isso, ganhou metros para começar a pensar o jogo da equipa - aliás, foi ele que transportou e ofereceu a bola a Hulk no golo de Falcao. Mas há mais. Na ausência de profundidade pelas alas durante toda a primeira parte - Álvaro Pereira não jogou... -, Villas-Boas percebeu que Postiga não tinha capacidade para acompanhar as subidas de Sapunaru e "obrigou" o romeno a subir no terreno. Com isto, Hulk, que também passou a ter mais bola devido às mexidas no meio-campo - Belluschi assumiu a posição de 10 -, deixou de jogar em inferioridade numérica, uma vez que Sapunaru acrescentou presença ao ataque e anulou a zona de bloqueio lateral, de forma a oferecer mais espaço ao internacional brasileiro, como ficou demonstrado no golo.
Expulsão de Maicon condiciona
3 º O plano de emergência com dez
Golo do FC Porto, empate no jogo e nova mexida. Villas-Boas subtraiu o desinspirado Varela - acusou a ausência de Álvaro Pereira - e apostou em Guarín para dar músculo ao meio-campo. Não se chegou a perceber bem o impacto desta mexida, porque a expulsão de Maicon foi dois minutos depois. O treinador respondeu de imediato com a opção natural: retirou Falcao do jogo, acrescentou Otamendi ao centro da defesa e deixou Hulk sozinho, repetindo a fórmula usada na Turquia, com o Besiktas: 4x4x1, com Moutinho sobre a direita do meio-campo e Belluschi na esquerda. Perante a incapacidade demonstrada pelo Sporting para desequilíbrar, Paulo Sérgio foi mexendo na equipa, até juntar, aos 84', Saleiro a Liedson no centro do ataque, com Vukcevic na direita, Djaló na esquerda e Postiga um pouco mais recuado. Villas-Boas mandou mexer rapidamente: retirou Moutinho, acrescentou Fucile ao lado direito e desviou Sapunaru para o centro da defesa, sempre que as incidências do jogo a isso obrigavam.
HUGO SOUSA / PEDRO MARQUES COSTA n'OJOGO
PS - André percorreu dezenas e dezenas de vezes aquele rectângulo destinado aos treinadores. Coitados dos suplentes que estiveram atrás dele. Correram o risco de ficar com problemas no pescoço, tantas foram as vezes que tiveram de espreitar para a esquerda ou para a direita, porque à frente deles lá estava o treinador a dar instruções, quase sempre de pé. Raras foram as vezes que voltou ao banco para sentar-se. E constantes foram os momentos em que olhou para trás e conversou com o seu braço-direito, Vítor Pereira, com quem trocou impressões. Mas na maior parte do tempo foi vê-lo a andar de um lado para o outro, a saltar, berrar, incentivar. E festejou o golo de Falcao, que deixou o FC Porto no restrito lote de equipas invencíveis, como um verdadeiro adepto. Afinal de contas, consegue aliar a profissão à paixão.
PS1 - Golo (ilegal) do Sporting em fora de jogo
http://www.youtube.com/watch?v=Um0UG55OZjw
Agressão de Maniche a Moutinho:
http://www.youtube.com/watch?v=04i35IVWCl0
Falta inexistente de Maicon e consequente expulsão:
http://www.youtube.com/watch?v=H6pvH0Fi49U

domingo, 28 de novembro de 2010

SCP (Jorge Sousa) 1 FC Porto 1

Antes de mais estou revoltado e por conseguinte quero dar relevo à vergonhosa, miserável, actuação caseira deste juiz do apito (Jorge Sousa) , que à semelhança dos famigerados: Lucílio Bosta, Xistra etc..., expulsou injustamente o Maicon e não contente com isso ainda teve o descaramento (suficiente dose de estupidez) para expulsar o Villas-Boas, Técnico do FC Porto, por este se manisfestar contra os deficientes e extremamente caseiros critérios dele (jorge sousa), sim com letra pequena porque é um homem que não merece o atributo de homem com "H" grande. Validou um golo ao Sporting ilegal porque foi precedido de fora de jogo, além de me parecer que o Valdés dominou a bola com o braço antes de marcar. No julgamento dos lances,  na dúvida decidiu sempre a favor do Sporting e pareceu atemorizado com o fanatismo dos adeptos leoninos. Demonstrou não ter pedalada, coragem para apitar jogos grandes, ou seja, clássicos. Pois não teve presença de espírito suficiente para se alhear do ruido produzido pelos adeptos da casa e por conseguinte não resistiu à pressão do público para apitar com isenção. Em muitas alturas demonstrou medo do público da casa. Disciplinarmente foi uma imensa nódoa. E mais não digo por agora.
Há 50 anos que estou atento às incidencias do futebol, e, reparo que sempre que o FC Porto defronta o Sporting há sempre casos polémicos, casos de indisciplina por parte dos jogadores dos leões, surururus, e confusões. Podem dizer que é a minha condição de adepto do FC Porto a falar, porem o que é certo é que contra as outras equipas que disputam o campeonato Nacional de Futebol, salvo raras excepções, os problemas as confusões não se verificam. E isto acontece porque verifico é um facto que os sportinguistas, salvo raras excepções também, não têm fairplay. Quando não conseguem ganhar no futebol tentam ganhar na pancada. Neste jogo, estou-me a lembrar por exemplo, duma entrada (assassina) à margem das leis do Maniche por trás a um jogador do FC Porto, a qual segundo o regulamento era vermelho directo se o árbitro do encontro tivesse coragem, mas o que é facto é que não teve e o jogo prosseguiu. Por outro lado tenho a convicção que a expulsão do Maicon se fosse ao contrário o Jorge Sousa não teria tomates para a efectuar. Foram casos deste género que me levam a pensar, contra aquilo que eu julgava, que afinal o Jorge Sousa só é rigoroso para os jogadores dos Dragões! Os jogadores leoninos gosaram sempre de benevolência (foi permissivo para eles) deste juiz do apito quanto às faltas que cometiam e e extremamente rigoroso contra os Azuis e Brancos. À mínima que eles fizessem, ou até que os sportinguistas forjassem atirando-se para a piscina , caso exemplar do Liedson, lance que provocou a expulsão do Maicon (porque lá está, o árbitro devia estar longe e na dúvida como sempre,sancionou o atleta dos Dragões), o jorge sousa foi sempre muito rápido a sancionar!


Sporting - Rui Patrício, João Pereira, Daniel Carriço, Polga, Evaldo, Pedro Mendes (Saleiro, 83), André Santos, Maniche (Vukcevic, 69), Valdés (Yannick Djaló, 65), Hélder Postiga e Liedson.
Suplentes: Tiago, Torsiglieri, Saleiro, Yannick Djaló, Zapater, Nuno André Coelho e Vukcevic.
Treinador Paulo Sérgio


FC Porto - Helton, Sapunaru, Rolando, Maicon, Emídio Rafael, Fernando, João Moutinho (Fucile, 85), Beluschi, Varela (Guarín, 65), Hulk e Falcão (Otamendi, 71).
Suplentes: Beto, Guarín, Cristian Rodriguez, Fucile, James Rodriguez, Rúben Micael e Otamendi.
Cartões amarelos Pedro Mendes (21), Fernando (31), Helton (38), Hulk (68), Evaldo (73), Yannick Djaló (82), Otamendi (90+1) e Hélder Postiga (90+3). Cartão vermelho direto para Maicon (68).
Treinador André Villas-Boas


O Tribunal de O JOGO
Erro com influência no resultado
Os especialistas de O JOGO são unânimes a considerar que o golo do Sporting é irregular, pois Valdés estava em fora-de-jogo no momento da abertura de Rui Patrício. No lance de Maniche sobre João Moutinho, Coroado e Pedro Henriques entendem que o médio leonino justificava vermelho, e Paulo Paraty diz que deveria ter sido mostrado no mínimo o cartão amarelo. Na expulsão de Maicon, só Pedro Henriques aceita a decisão do árbitro.


André Villas-Boas – “Foi uma verdadeira caça ao homem"
A convicção de André Villas-Boas não deixava margem para dúvidas no final do jogo: "Com onze jogadores poderíamos ter dado a volta ao resultado. A expulsão obrigou-nos a mudar e a partir dali, os objectivos passaram a ser outros. O Liedson é um jogador experiente, que sabe utilizar o mínimo contacto para cair e parece-me que isso aconteceu". Sem beliscar o mérito do Sporting na primeira parte, o técnico do FC Porto sublinhou outro facto: "O empate aqui, nesta casa, frente a uma equipa que luta pelo título, como o Sporting, que à 12ª jornada está a 13 pontos de distância, é considerável e deixa-nos com satisfação". A verdade é que hoje o Benfica pode aproveitar para encurtar a distância. "Vamos esperar e ver o que o Benfica é capaz de fazer", frisou. Depois, Villas-Boas defendeu-se com os critérios de análise da Comunicação Social nos lances mais polémicos, que espera ler hoje, antes de comentar a sua expulsão: "Disse ao árbitro que havia uma dualidade escandalosa de critérios". Sublinhou ainda os níveis de agressividade do Sporting: "Surpreendeu". E foi mais longe, criticando a marcação a Moutinho: "Quando da agressividade se passa a agressões e à caça ao homem, isso deixa de fazer sentido e o árbitro deve controlar a situação. Foi verdadeira caça ao homem, agressões atrás de agressões, pisadelas, acho que ficaram por mostrar mais amarelos e vermelhos. Não quero fazer disto caso do jogo, nem tirar qualquer mérito à forma como o Sporting se apresentou na primeira parte, agressivo de forma surpreendente, motivado, limitando os nossos espaços e a nossa construção, houve uma primeira parte boa do Sporting e uma segunda parte boa nossa. Era um jogo que queriam ganhar e que teria o efeito de fazer renascer a equipa, mas é um empate pesado para o Sporting". Em relação ao golo dos leões, recorreu à televisão "Acho que é fora-de-jogo evidente, pelas imagens parece claro, digo apenas as palavras que ouvi na Sport TV, para não parecer que fui eu que as disse, mas o golo é irregular". O FC Porto saiu de Alvalade invencível e numa situação que pode motivar ainda mais os adversários: "É verdade que motiva. Sabemos que será difícil terminar o campeonato sem derrotas. Equipas que terminam o campeonato sem derrotas roçam a perfeição e nós ainda temos um longo percurso a fazer".
Varela reprova arbitragem  - Para Varela, também ex-Sporting, a recepção a Moutinho foi "normal". "Ainda não falei com ele, mas acho que foi tudo normal, tirando as maçãs", disse. Menos normal terá sido a arbitragem. "O árbitro deixou passar lances que eram a nosso favor e dificultou-nos o trabalho. O golo do Sporting é em fora-de-jogo", sublinhou o extremo. Apesar do empate, o FC Porto mantém a invencibilidade. "Acabou por ser um bom resultado num campo difícil", assinalou Varela.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Fé na ciência do Villas-Boas para obtenção da vitória em Alvalade

Acredito que vai ser um jogo difícil, contra um opositor difícil, e num campo em que os adeptos do leão se vão esfarrapar todos para tentarem influenciar o Juiz do apito. Só espero que o Jorge Sousa não se deixe contagiar (influenciar) pelos adeptos do Sporting e evidencie coragem suficiente para decidir penalizando tudo que for contra as leis do futebol. Se conseguir seguir as jogadas de perto de modo a ajuizar com justiça e apitar sem medo, o jogo será um grande hino ao futebol! 
Dito isto termino referindo: que ganhe o melhor, mas que o melhor seja o FC Porto.

André Villas-Boas - Um Técnico fora de série

O Génio de Villas-Boas - Observador de adversários "muito à frente" - Desfazendo-se em elogios a André Villas-Boas, o seu homónimo jogador só com um "l" recordou o tempo em que operaram juntos no FC Porto sob o comando de Mourinho. "O André Villas- Boas não estava muito dentro do balneário, pois na altura estudava os adversários. O que mais retive dele foi esse mesmo trabalho. Nós, jogadores, tínhamos no cacifo relatórios semanais das equipas que íamos defrontar. Eram detalhados. Quem os lesse ficava com noção do saber do André. Já se via que estava muito à frente."

Antes do Clássico - Prognósticos de quem anda no futebol

Paulo Sérgio

"Momento do FC Porto deve-se a Villas-Boas"

Sem dúvidas quanto ao cunho pessoal incutido por Villas-Boas na (pelo menos até esta fase) irresistível formação dos dragões, o rápido ponta do Olhanense considerou: "O momento do FC Porto também se deve ao seu trabalho. É um treinador jovem, muito ambicioso, competente, e que faz da sua equipa a que melhor joga no campeonato. Não é possível separar estes dois aspectos. O discurso e a competência de André Villas-Boas estão aí para todos verem."


André Vilas Boas

"Paulo Sérgio não tem medo e é bom!"

Num comentário ao trajecto do treinador Paulo Sérgio, o vila-condense tem apreciado a atitude do lisboeta no banco verde e branco, pesem as dificuldades encontradas por este Sporting ao longo da temporada. "É bom treinador! Merece respeito e atenção pela forma como tem vindo a subir a pulso na sua carreira, transitando de patamar gradualmente. Assumiu o maior desafio no Sporting e tem-se mostrado sempre profissional e dedicado, sem medo de encarar os problemas", observou.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

FC Porto - Futebol, SAD apresenta orçamento de 95 milhões ref.exercício de 2010/11

A SAD do FC Porto apresenta esta tarde, em sede de Assembleia-geral de Accionistas, um orçamento que prevê proveitos de 94,7 milhões de euros e um lucro líquido de 2,1 milhões referente ao exercício de 2010/2011.
O maior orçamento da história do futebol português será votado hoje à tarde e prevê, segundo o documento a que a Lusa teve acesso, a participação na próxima edição da Liga dos Campeões, com uma receita orçamentada de 10,54 milhões de euros.
Os direitos televisivos, segundo a mesma proposta, representarão 9,3 milhões de euros, a bilheteira 11,75, dividida entre bilhetes anuais (4,25), bilhetes normais (4,08) e quotização (3,42), e patrocínios de 10,7 milhões.
A receita mais expressiva, no entanto, continua a ser a gerada pela transferência de jogadores, de 47,37 milhões de euros, metade do total de proveitos previstos.
Para realizar este total, a FC Porto SAD precisa de encaixar até 30 de Junho de 2011, final do exercício, 12,37 milhões de euros, pois para este número entram as transferências de Bruno Alves para o Zenit por 22 milhões de euros e de Raul Meireles por 13 milhões para o Liverpool, consumadas em Agosto passado.
O total de custos operacionais da SAD azul e branca será de 88,03 milhões de euros, sendo que a maior fatia continua a pertencer aos custos com o pessoal, orçada em 40,26 milhões, em linha com as últimas épocas.
Para amortizações e reforço do plantel o orçamento disponibiliza 26,25 milhões de euros, números também ao nível das últimas temporada.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Taça de Portugal, quarta eliminatória - Moreirense 0 FC Porto 1


21/11/2010 - FALCAO RESOLVEU
O FC Porto segue em frente na Taça de Portugal, depois de vencer no terreno do Moreirense, por 1-0. Falcao saiu do banco para marcar o único tento do encontro, na recarga a um potente remate de Belluschi. Os Dragões, vencedores das últimas duas edições do troféu, continuam em busca do «tri». O encontro de Moreira de Cónegos foi marcado pela luta. Num relvado de dimensões reduzidas, a equipa da casa apresentou-se de forma extremamente aguerrida e compacta, segurando assim o ataque dos Dragões, que tiveram o domínio da posse de bola. Os azuis e brancos foram moendo a oposição adversária até furarem a «muralha» com o tento do colombiano.
Ainda assim, o FC Porto poderia ter chegado ao intervalo na frente do marcador. Aos 23 minutos, Pintassilgo derrubou Hulk na grande área, mesmo nas barbas de Paulo Baptista. Ficou um penalti por assinalar. Um minuto depois, o árbitro assinalou falta e mostrou cartão amarelo a Maicon, num lance similar, pouco depois da linha de meio campo.
De qualquer forma, os Dragões, que nunca perderam o controlo do encontro, foram-se aproximando cada vez mais da área contrária. A resistência dos locais foi recuando no terreno e, na parte final da primeira parte, o golo esteve muito próximo: primeiro foi Hulk a criar perigo, num cruzamento-remate; depois, Belluschi ultrapassou vários adversários, combinou com Walter e atirou ligeiramente ao lado da baliza de Tigrão; por último, Walter rematou para defesa do guarda-redes da casa.
No início do segundo tempo, manteve-se a mesma toada. Logo no primeiro minuto, Hulk cruzou para o segundo poste, onde Ukra cabeceou para uma defesa difícil de Tigrão. Apesar do Moreirense apenas ultrapassar esporadicamente a linha de meio campo, o tento portista só chegou aos 75 minutos: um «tiro» de Belluschi foi desviado para o poste pelo guardião do Moreirense, mas Falcao estava lá para a recarga. O FC Porto estava finalmente na frente. Até ao apito final, nada mais de relevante aconteceu. Os portistas guardaram a bola, enquanto que a equipa da casa já não tinha forças para mais. Por mérito da organização do Moreirense, o FC Porto venceu apenas pela margem mínima. Porém, os Dragões também não esperavam facilidades e mostraram que não facilitam. Segue-se novo desafio da Liga, frente ao Sporting, no próximo sábado.
 Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos
Árbitro: Paulo Baptista (AF Portalegre)- Assistentes: José Braga e Luís Tavares
Quarto árbitro: Pedro Ferreira
FC PORTO: Beto; Sapunaru, Rolando, Maicon e Rafa; Guarín, João Moutinho e Belluschi; Hulk «cap.», Walter e Ukra
Substituições: Ukra por Falcao (56 m), Walter por Rúben Micael (67m) e Moutinho por Castro (85m)
Não utilizados: Kieszek, Fucile, Sereno e James
Treinador: André Villas-Boas
MOREIRENSE: Roberto Tigrão; Zé Alberto, André Micael, Anilton e João Vicente; Francisco Castro «cap.», Pintassilgo e Eriverton; Edson, Antchouet e Renato Santos
Substituições: Pintassilgo por Lico (75m), Eriverton por Bobô (82m) e Renato Santos por Luís Pinto (88m)
Não utilizados: Ricardo Ribeiro, Pinto, Castanheira e Lourenço
Treinador: Jorge Casquilha
Ao intervalo: 0-0 - Marcadores: Falcao (75m) - Disciplina: cartão amarelo para Maicon (24m), Guarín (49m), Francisco Castro (49m), Sapunaru (69m), Rolando (91m) e Beto (93m).

Destaques - Num campo difícil e contra um adversário aguerrido esta equipa do FC Porto sentiu muitas dificuldades para conseguir bater o Moreirense.
Por exemplo: nota-se que o Walter é jogador, porem ainda lhe falta adaptar-se ao ritmo do futebol europeu. Também foi evidente que Rafa embora não comprometendo, contudo não fez esquecer o Álvaro Pereira. No meio campo o Guarin não actuando mal ainda não consegue ser tão consistente a defender como o Fernando, o que obriga a equipa a preocupar-se com este facto, pelo que Moutinho tem de compensar muitas vezes esse relativo menor rendimento do colega (Guarin). Ukra apesar dos seus bons apontamentos, é outro dos elementos que não conseguiu fazer esquecer o Varela.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Os italianos cobiçam André Villas-Boas

Difundida a notícia com base no que se escreve em Itália, resta avaliar as possibilidades que André Villas-Boas tem de sair do FC Porto. Cenário remoto, para não dizer mesmo impossível. O próprio, portista assumido, já confessou estar na sua cadeira de sonho e, em início de carreira, está apostado em ganhar títulos e cimentar uma posição no futebol português e europeu. A possibilidade de trabalhar no estrangeiro não faz parte dos planos imediatos de André Villas-Boas.
Quanto à posição da SAD, é mais ou menos a mesma do treinador. A possibilidade de o clube recuperar o título nacional e a esperança de uma boa campanha na Liga Europa, pensando-se mesmo na final de Dublin, são as primeiras etapas de um contrato que tem ( para já...) a duração de duas épocas. Quanto mais não seja, as notícias italianas vão-lhe massajando o ego.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Liga ZON Sagres . FC Porto2 Portimonense 0

14/11/2010 - O FC Porto bateu este domingo o Portimonense, por 2-0, num encontro em que Walter se estreou a marcar na Liga, com um tento de belo efeito, e em que Hulk se distanciou como melhor marcador da prova, com 11 tentos. Os Dragões continuam com 10 pontos de avanço na frente do campeonato. O Portimonense apresentou-se no Dragão com uma estratégia de contenção: alinhando sem ponta-de-lança, juntou as suas linhas, reforçou marcações individuais e apostou no contra-ataque. Cabia ao FC Porto tomar conta do encontro e imprimir um ritmo elevado. Walter, sempre muito activo, foi o primeiro a mostrar vontade de alvejar a baliza contrário, mas seria Belluschi, aos 19 minutos, a criar a melhor oportunidade de golo da fase inicial da partida. O remate saiu em jeito de «folha seca» e centímetros ao lado do poste esquerdo da baliza algarvia. Três minutos depois, em dois pontapés de canto consecutivos, o tento inaugural esteve de novo próximo – no segundo desses lances, foi Ricardo Pessoa a salvar, sobre a linha de baliza. Cheirava a golo e ele acabaria mesmo por aparecer, aos 29 minutos: Ruben Micael combinou com Walter e o brasileiro desferiu um pontapé colocado, em arco, que passou sobre a cabeça de Ventura. Até ao intervalo, destaque ainda para uma defesa incompleta do guardião forasteiro a um livre de Hulk, a uns bons 30 metros da baliza. O Portimonense foi, em boa verdade, um adversário bravo, que discutiu sempre o resultado, ao contrário de tantas equipas que visitam o Dragão e o abandonam acabrunhadas. O 1-0 não dava descanso aos Dragões, que voltaram a ver Ricardo Pessoa, aos 57 minutos, evitar «in extremis» um tento de Otamendi, tal e qual como na primeira parte. Num momento em que o FC Porto dominava completamente a partida, trocando a bola no meio campo adversário, Rodríguez foi carregado por Di Fábio em plena grande área do Portimonense. Em cima dos 90 minutos, Hulk converteu com tranquilidade o castigo máximo, continuando a incrível série de remates imparáveis.
Liga 2010/11, 11.ª jornada - Estádio do Dragão, no Porto - Assistência: 40.418 espectadores
Árbitro: João Capela (AF Lisboa) - Assistentes: Tiago Rocha e Paulo Soares -Quarto árbitro: Paulo Rodrigues
FC PORTO: Helton «cap»; Fucile, Rolando, Otamendi e Alvaro Pereira; Guarín, Belluschi e Ruben Micael; Hulk, Walter e Varela Substituições: Varela por Cristian Rodríguez (38m), Walter por Ukra (67m) e Ruben Micael por Castro (75m) Não utilizados: Beto, Maicon, Rafa e Castro
Treinador: André Villas-Boas
PORTIMONENSE: Ventura; Ricardo Pessoa «cap.», André Pinto, Di Fábio e Nilson; Pedro Silva, Soares e Jumisse; Ivanildo, Renatinho e Candeias Substituições: Soares por Calvin Kadi (38m), Pedro Silva por Elias (69m) e Renatinho por Pelembe (75m) Não utilizados: Ivo, Lito, Pedro Moreira e Rúben Fernandes
Treinador: Litos
Ao intervalo: 1-0 - Marcadores: Walter (29m) e Hulk (90m, g.p.)
Disciplina: cartão amarelo para Soares (6m), Álvaro Pereira (63m), Pedro Silva (67m), Jumisse (76m), Pelembe (84m) e Elias (86m).
O meu comentário : O FC Porto ganhou sem deslumbrar. Talvez devido à falta de alguns titulares e à ausência de ritmo e entrosamento dos substitutos os quais na minha opinião não aproveitaram a oportunidade para mostrar serviço. O jogo até deu para que os Algarvios se encrespassem e por vezes dessem um ar da sua graça chegando a por vezes incomodar o Helton!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Equipa Técnica: Conceito de trabalho partilhado

... André Villas-Boas sentiu a necessidade de distribuir os muitos elogios que tem recebido por quem lhe é mais próximo. E fê-lo, em plena sala de Imprensa, minutos depois da humilhação imposta ao principal rival. Começou por destacar os jogadores pelo sentido colectivo que colocaram na partida, para depois passar àqueles que, segundo ele, são fundamentais no seu trabalho: os elementos da equipa técnica. Vítor Pereira, José Mário Rocha, Pedro Emanuel, Wil Coort e até Daniel Sousa, o observador que é presença assídua no Olival, foram os destinatários dos elogios e, mais ainda, duma revelação pouco habitual: muitas vezes são eles que tomam as decisões. Palavra de Villas-Boas.
O treinador trouxe para o FC Porto o conceito de porta aberta, ou seja, o trabalho é partilhado, porque todos os adjuntos, sem hierarquias rígidas, intervêm no processo de preparação dos jogos. O lema, imposto por André Villas-Boas e que orienta a equipa técnica, passa por três princípios básicos: empatia, liberdade e intervenção. O trabalho, mas também as responsabilidades, são repartidas em doses idênticas, embora com uma liderança bem vincada do treinador. Qualquer elemento da equipa técnica é incentivado a discordar, na lógica de que há-de sair uma síntese proveitosa das discussões. Os adjuntos, de Vítor Pereira a Wil Coort, sugerem, discutem, e daí nasce a decisão final. No que diz respeito ao trabalho de campo, de referir que os treinos duram, normalmente, apenas 90 minutos, o tempo de um jogo de futebol, e nunca é executado trabalho diferenciado ou específico, uma vez que todos os jogadores treinam de forma integrada.
Por outras palavras, não há grupos para treino específico. Além disso, o plano de preparação realizado ao longo da semana está sempre virado para o adversário que se segue. Há mais: no final da cada treino, a equipa técnica reúne-se para analisar a forma como decorreu o trabalho e de seguida começa a preparar a sessão do dia seguinte, ficando desde logo estipulado todos os passos desse treino.
Apesar de ter em José Mário Rocha o elemento mais próximo, porque foi o único a transitar da Académica, André Villas-Boas considera a opinião de todos da mesma forma, e até Wil Coort, que tem uma função mais específica (treinador dos guarda-redes), é parte integrante dessas discussões.
Sendo assim, percebe-se que André Villas-Boas não exige sentido colectivo apenas aos jogadores, porque esse espírito começou a ser desenhado precisamente na equipa técnica.
PS - Rolando revelou, de seguida, que no FC Porto ainda não se fala na conquista do título, porque os jogadores só têm em mente "vencer o jogo seguinte". "Estamos habituados a ganhar, sabemos lidar com essa pressão, e vamos provar que temos capacidade e qualidade para permanecer e merecer o primeiro lugar", concluiu.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Negócios: Os direitos de preferência celebrados entre clubes

O direito de preferência estabelecido entre as duas partes explica-se facilmente e não vincula o Vitória de Guimarães a qualquer obrigação de realizar o negócio com os encarnados. O que os vimaranenses têm de fazer é contactar os homólogos encarnados quando receberem uma proposta por Targino. Se o Benfica igualar o valor da proposta recebida, bem como os moldes de pagamento apresentados pelo emblema interessado, então o extremo rumará à Luz, isto, claro está, se chegar a acordo com as águias. Na prática, este direito de preferência permite à SAD benfiquista ser sempre ouvida numa eventual transferência do internacional Sub-21 português. Refira-se que este acordo entre as duas partes é referente a propostas de clubes portugueses ou estrangeiros, apesar de Emílio Macedo ainda ontem ter negado, aos microfones da Rádio Renascença, a “existência de qualquer opção do Benfica”. Como é natural nestes casos, ao Vitória não interessa que um eventual interessado saiba, logo à partida, que estará numa posição fragilizada nas negociações.
Sporting perdeu Raul MeirelesEstes acordos não são inéditos no futebol português. O Sporting, por exemplo, deteve durante algumas épocas um direito de preferência sobre Raul Meireles que não exerceu, uma vez que não quis igualar a proposta apresentada pelo FC Porto ao Boavista. Os leões também perderam desta forma Simão (Benfica) e Quaresma (FC Porto), embora nestes dois casos os valores envolvidos fossem substancialmente mais elevados e que o clube de Alvalade entendeu não estar ao seu alcance. O FC Porto não desperdiçou a opção que detinha sobre Rolando, num acordo celebrado com o Belenenses.


PS - Villas-Boas a um passo de lhe ser reconhecida a competência pela FC Porto -Futebol,SAD
Isto claro em termos financeiros, porque na prática a competência foi-lhe reconhecida logo à partida.
Com o Incrível Hulk a acelerar para a descolagem no final da temporada (isto no caso de aparecer algum clube disposto a pagar a clausula de rescisão de 100 milhões do Hulk), Pinto da Costa tem devidamente garantido o novel treinador. O contrato de dois anos até estará em vias de ser reforçado, pelo que o FC Porto não será apanhado desprevenido. Face à onda de bons resultados, Villas-Boas não tardará a ver o seu nome sondado por grandes clubes, sobretudo se tiver sucesso idêntico ao de Mourinho, por quem o Chelsea pagou mais de 5 milhões de euros. 
Com os grandes jornais internacionais (do Japão aos Estados Unidos) a dedicarem grande atenção a este novo fenómeno, não deixam de ser interessantes as comparações (inevitáveis) com o Special One. “Taticamente, o trabalho do Mourinho loiro é mais sofisticado do que o do original”, escreve o “Corriere della Sera”, que ousa uma análise forte: “É mais voltado para o jogo de ataque.” 

A “Marca” lembra que o arranque de Villas-Boas no FC Porto supera igual período de José Mourinho, mas os espanhóis centram atenções no fenómeno Hulk, o MVP do fim-de-semana à escala internacional. O jornal realça a forma como o brasileiro vulgarizou David Luiz, primeiro, e Fábio Coentrão, depois, e conclui que esta será uma exibição para recordar. 

O dragão ganha dimensão e começa a justificar grandes loas na imprensa internacional. Os analistas preveem que “os títulos vão cair como fruta madura” e está publicamente assumido que o FC Porto quer a Liga Europa, o que reforçaria o destaque global que esta equipa tem justificado.

Destaques da Imprensa Internacional - Extractos

"Mourinho loiro" - A Marca sentou-o no banco da equipa da jornada, diz que é "magistral treinador de top", e o Corriere della Sera dedica-lhe um artigo (as citações estão no texto principal...) capaz de lhe rebentar com o ego. O "Mourinho loiro", como é apelidado, "prepara melhor os jogos" e aposta num futebol "mais atacante", dizem os italianos.... 

Moutinho na equipa da semana - Hulk está na equipa da Marca, que já o imagina a brilhar noutros campeonatos; João Moutinho faz parte do meio-campo escolhido pelos italianos da Gazzetta dello Sport; Falcao também garantiu uns elogios em Espanha por conta do "taconazo", ou golo de calcanhar, que marcou a Roberto.

..."Quando o André Villas-Boas foi contratado, falou-se muito em Portugal da comparação com o Mourinho, mas a postura do nosso treinador foi de distanciamento em relação a isso. Embora se note um pouco que é semelhante ao Mourinho, a nossa equipa é mais parecida com a do Barcelona na forma de jogar, isto é, posse de bola, pressão e objectividade na maneira de atacar. É uma boa forma de trabalhar e está a dar resultados"... ... Atribuindo o bom momento do FC Porto "à qualidade do plantel" e também "à mudança de treinador", Belluschi disse que "há muitos jogadores no banco que seriam titulares noutras equipas". 
Confiança ilimitada - JORGE MAIA n'OJOGO - Agora que, um pouco por toda a Europa, aparecem artigos a reclamar a descoberta dum novo Mourinho exactamente nas mesmas coordenadas onde, pela primeira vez, se percebeu o génio do Special One, convém dizer que nem toda a gente ficou surpreendida com o sucesso de André Villas-Boas no FC Porto. O Manuel Casaca, companheiro do lado aqui na redacção e amigo pessoal do treinador do FC Porto disse-me, no primeiro dia em que falámos sobre a possibilidade de Villas-Boas suceder a Jesualdo Ferreira, que ele seria campeão no primeiro ano. Disse-o convictamente e sem ironia, o que nem sempre é fácil de descodificar no Casaca. Mas não foi ele o único a pôr a mão no fogo pelo treinador portista, mesmo antes dele ter passado por todos os testes que esta temporada lhe colocou pela frente. Os responsáveis do FC Porto demonstraram uma confiança semelhante. Foi por isso que lhe ofereceram um contrato de dois anos. Por acreditarem que não era a aposta de risco de que muitos falavam, por saberem que era capaz de recuperar o título já este ano, mas também por lhe reconhecerem a capacidade para liderar um projecto com futuro.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Extractos de declarações Azuis e Brancas

Belluschi disse também que "mudou muita coisa" em relação à época passada, "a começar pelo treinador". "Os jogadores estão com uma mentalidade forte. Encontrámos a forma de jogar que queremos e os adeptos gostam".
 "O mérito da minha boa forma é da equipa e do treinador, que me libertou e deu confiança. Também tenho algum mérito, porque coloquei a mim próprio algumas metas, como treinar mais e jogar melhor. O bom trabalho de todos os jogadores vê-se no relvado, isto é, cada um faz melhor do que no ano passado", explicou o argentino natural de Quirquinchos, Santa Fé.


...Claro que é impossível saber o que teria acontecido se o treinador do Benfica tivesse feito escolhas diferentes, mas não faltam evidências da superioridade dos portistas no resto da temporada e, mais do que isso, não faltam registos da influência directa e decisiva de André Villas-Boas no desenho e na dinâmica da equipa. Algo que, de resto, também foi perfeitamente perceptível no clássico de domingo.
...Na verdade, o FC Porto estava preparado para que o Benfica se pudesse apresentar no Dragão com alterações na defesa. André Villas-Boas abordou essa possibilidade na conferência de Imprensa de antevisão do jogo e a verdade é que inclinou a equipa de forma a explorar o lado direito do ataque. Fê-lo com Hulk, como seria de esperar, mas também com Belluschi, que apresentou uma profundidade na exploração do corredor que lhe é pouco habitual. De resto, apesar da contrariedade que representou a ausência de Fernando no lugar de trinco, o posicionamento de Guarín e o apoio que recebeu quer de João Moutinho, quer de Maicon, anularam qualquer hipótese de exploração dessa fragilidade por parte dos encarnados.
Ecos da Imprensa estrangeira 

globoesporte.com
"David Luiz não pára Hulk; Porto humilha Benfica e abre 10 pontos. Improvisado como lateral, David sofreu com Hulk"
LANCE!"NET
"A torcida do Porto deixou o Dragão em êxtase. O clube atropelou o maior rival"
elespectador.com
"Falcao marcou o melhor golo latino das ligas europeias com um 'taconazo' que bateu o guarda-redes do Benfica"
eltiempo,com
"O trio atacante do Porto, formado por Falcao, Hulk e Varela, mais o inspirado Belluschi, tornaram amarga a noite da equipa encarnada, uma sombra do que foi na época passada"
MARCA.COM
"Humilhante golpe de autoridade do FC Porto (...) conjunto muito trabalhado, sólido na defesa e venenoso no ataque"
laGazzettadello Sport
"É o jogador mais em forma. O bom Hulk é sempre incrível. Com 10 golos em 10 jogos, ele é o líder de um FC Porto embalado"
sport.es
"'Taconazo' impossível de Falcao. Com um remate acrobático e pouco ortodoxo, Falcao marcou o segundo de uma mão-cheia de golos dos dragões ao Benfica"
mundodesportivo.es
"O líder FC Porto deu uma humilhante 'mãozinha' ao Benfica"
francefootball
"Dominador, o FC Porto esmagou em casa o grande rival Benfica, que não conseguiu fazer frente a Hulk e companhia".
PS - http://www.youtube.com/watch?v=h0ayBimWWe0&feature=player_embedded.

O prémio para ganhar no Dragão era de 500 mil euros

Além dos três pontos perdidos no Estádio do Dragão e de mais uma exibição frouxa bem longe do futebol de "nota artística" exibido na época passada, os jogadores do Benfica também perderam a oportunidade de acrescentar alguns milhares de euros às suas contas pessoais. 

Por aqui já se pode avaliar a importância (até talvez doentia) que tem para eles encarnados uma vitória no Dragão! Se dúvidas houvesse elas seriam dissipadas, os Dragões são realmente os grandes rivais dos encarnados. É que a quantia em jogo é realmente muito grande para o nosso meio económico. Mas nós compreendemos, a azia que eles devem estar a sentir neste momento deve ser muito difícil de digerir...!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A equipa do FC Porto



Os Dragões Um a Um:
Helton: Correspondeu ao que lhe era exigido. Quando chamado a a desempenhar a sua função cumpriu com eficácia.
Sapunaru: Foi um dos jogadores que me surpreendeu! Bravo Sapunaru! Esteve simplesmente exímio a defender e a solicitar os seus companheiros com passes bem medidos à distância e a rasgar. Muito bem, 5 estrelas! A jogar assim dificilmente o Fucile lhe tirará o lugar.
Rolando: Também jogou bem. Sem grandes rasgos mas muito certinho.
Maicon: É outro que a jogar assim, dificilmente a concorrência lhe tira o lugar (Otamendi é bom mas vai ter de esperar por uma oportunidade).
Alvaro: Cumpriu com a missão dele senão com distinção mas com eficácia.
Guarin: É outro elemento que está a começar a impor-se com bom rendimento. Fernando que se cuide.
Belluschi: Mais uma grande exibição deste excelente avançado. Sempre foi um elemento atacante de grande categoria, porém actualmente também defende com eficácia!
João Moutinho: É um excelente médio muito trabalhador. É um elemento que contribui para (fundamental) o equilíbrio da equipa.
Hulk:  O Hulk neste jogo esteve simplesmente fantástico a desequilibrar. Um gigante! É actualmente o melhor avançado da equipa Azul e Branca!
Falcao: Excelente! Desta vez foi eficaz. Cumpriu a sua função de goleador com distinção.
Varela: Tem vindo a subir de rendimento e também jogou muito bem, é outro dos jogadores da equipa que costuma sobressair nos jogos contra o Benfica.
Ruben Micael: Teve a ingrata tarefa de substituir o Belluschi que estava a ser só um dos melhores jogadores em campo, mas não comprometeu.
James: Teve pouco jogo para se afirmar, mas mostrou bons pormenores. A rever...!
Walter: Mal teve tempo para tocar na bola, é porem um jogador a ter em conta no futuro.

FC PORTO: Helton «cap»; Sapunaru, Rolando, Maicon e Alvaro; Guarín, Belluschi e João Moutinho; Hulk, Falcao e VarelaSubstituições: Belluschi por Rúben Micael (79m), Varela por James (83m) e Guarín por Walter (87m)Não utilizados: Beto, Fucile, Souza e Otamendi
Treinador André Villas-Boas.
08/11/2010 - ANDRÉ VILLAS-BOAS: «ESTA VITÓRIA TEM UM SABOR ESPECIAL»
No rescaldo da goleada sobre o Benfica (5-0), o treinador André Villas-Boas elogiou a organização do colectivo azul e branco, acrescentando também que a vantagem pontual dos Dragões lança à equipa o «desafio» de manter os 10 pontos de avanço. O treinador dedicou ainda a vitória à sua equipa técnica.
Grito de revolta
«Sentimo-nos muito fortes. É uma vitória que tem um sabor especial para nós. Dentro da antevisão que foi feita, continuámos a dar um grito de revolta em relação ao ano passado. Não deixa de ser um resultado histórico contra o campeão nacional. O que se sente é algo de muito especial, mas é importante não perder a lucidez, temos um longo percurso pela frente. Ganhámos uma margem confortável de gestão. Porém, temos jogos difíceis, acredito que a deslocação a Alvalade vai ser muito importante para nós. Vamos continuar a perseguir o objectivo final, jornada após jornada.»
Bloqueio ao adversário
«Curiosamente, apesar do domínio global do FC Porto, o grande factor de desequilíbrio foi termos bloqueado completamente o Benfica. Os jogadores interpretaram de forma excelente o que foi pedido, mantiveram a lucidez e a organização e bloquearam sempre as transições do adversário, conseguindo depois criar oportunidades, através da transição ou da circulação de bola. Na segunda parte, há uma mudança, entrámos mais num jogo de posse, mas o Benfica foi praticamente zero.»
Dedicatória do triunfo
«A distância pontual nesta altura é fora do normal, mas é um desafio à nossa competitividade ser capaz de manter os outros distantes e continuar a pontuar até garantir matematicamente o título. Vamos continuar a acreditar no trabalho diário. Gostava de deixar uma mensagem à equipa técnica que me apoia e que decide muitas vezes por mim. São todos decisivos: o Vítor Pereira, o José Mário, o Wil Coort, o Pedro Emanuel e o Daniel Sousa. São essenciais no meu trabalho e é a eles que lhes dedico a vitória.»

Exibição de gala da equipa do FC Porto

07/11/2010 - FC Porto 5 SL Benfica 0 - Cinco golos, dez pontos. De tão avassaladora, num registo sufocante característico de um intenso «banho de bola», a superioridade portista chegou a transmitir a sensação de produzir um resultado (5-0) escasso, incapaz de saciar a avidez de uma plateia em delírio, que não se cansaria de tributar o esplendor de uma exibição perfeita a uma equipa brilhante e ousada, sem medo de ser campeã. Porque é assim o Dragão de Villas-Boas.
Ataque e contra-ataque. Foi assim, tal qual, mesmo não faltando entendido ou conhecedor disposto a mascarar o mísero investimento encarnado com uma fabulosa designação capaz de confundir a postura benfiquista com a prática sagaz de transições rápidas ou algo que se pareça. Mas não. O FC Porto arrasou, o adversário limitou-se a espreitar timidamente; com Kardec sozinho na frente, a perscrutar um território que nunca seria de Jesus.
Mas os Dragões não jogaram apenas mais do que o Benfica. Jogaram também melhor. Muito melhor. Compondo, com os melhores intérpretes, a melhor equipa, superior até na forma como resistiu à intimidação com que o adversário, montado num esquema de dois trincos, procurou condicionar a dinâmica de jogo e a audácia portista nos minutos iniciais.
Calhou mal. Varela, que aos dois minutos já se contorcia no relvado, no rescaldo da primeira de muitas maldades que Maxi lhe reservou, não perdeu muito tempo para fazer o primeiro golo, na ponta final de um arranque poderoso de Hulk, que deixou (muito) para trás o lateral David Luiz, que fica a dever esse e outros vexames ao génio da variação táctica ao seu treinador, apressado a devolver o central ao seu lugar no recomeço, porque, afinal, neutralizar o talento de Fábio Coentrão fora, para Sapunaru, uma tarefa banal.
Mas David Luiz tinha muito que penar antes disso. Fintado e refintado por Belluschi, assistiu, no mesmo lance, à rendição de Luizão, que, antes de «pedir» o cartão vermelho, ajoelhou perante o gesto quase circense com que Falcao assinou o segundo golo de calcanhar. Daí a nada, o avançado colombiano voltava a marcar, novamente servido pelo «gigante» Belluschi, e encerrava a questão. A vitória estava assegurada antes da meia hora, mas o jogo de imposição pela excelência ainda estava por terminar. Ainda havia mais golos para festejar e mais «olés» para gritar.
Gritantes eram, pois, as diferenças. O fulgor e o cintilar ténue e efémero. Os originais e as imitações. Na segunda metade, Hulk fez o favor de acrescentar mais duas provas a uma tese mais do que provada. Primeiro de penalty, que sofreu e converteu; depois, num remate cruzado, inesperado, colocado e indefensável. Sublime como o autor, que menos de duas horas antes havia recebido o segundo troféu de Melhor Jogador do Mês em dois possíveis…
Não há, portanto, comparação. Há, isso sim, anos-luz a separar FC Porto e Benfica, que, em termos pontuais, se resumem a dez pontos. O que, bem vistas as coisas, até parece pouco… Os cinco golos do tridente ofensivo tornam o Dragão ainda mais líder.
FICHA DE JOGO - Liga 2010/11, 10ª jornada - Estádio do Dragão, no Porto - Assistência: 49.817 espectadores
Árbitro: Pedro Proença (Lisboa)
Assistentes: Bertino Miranda e Ricardo Santos
4º Árbitro: Rui Silva

FC PORTO: Helton «cap»; Sapunaru, Rolando, Maicon e Alvaro; Guarín, Belluschi e João Moutinho; Hulk, Falcao e Varela

Substituições: Belluschi por Rúben Micael (79m), Varela por James (83m) e Guarín por Walter (87m)
Não utilizados: Beto, Fucile, Souza e Otamendi
Treinador: André Villas-Boas
BENFICA: Roberto; Maxi Pereira, Lui são «cap», Sidnei e David Luiz; Carlos Martins e Javi Garcia; Salvio, Aimar e Fábio Coentrão; Kardec
Substituições: Sidnei por Gaitán (46m), Carlos Martis por Roderick (72m) e Salvio por Rúben Amorim (79m)
Não utilizados: Júlio César, Jara, César Peixoto e Saviola
Treinador: Jorge Jesus
Ao intervalo: 3-0
Marcadores: Varela (11m), Falcao (24 e 28m) e Hulk (81 e 89m)
Disciplina: cartão amarelo a Carlos Martins (19m), Maxi Pereira (30m), Alvaro (45m), Salvio (63m), Fábio Coentrão (78m), Hulk (81m), João Moutinho (84m); cartão vermelho a Luisão (65m)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Liga Europa - FC Porto 1 Besiktas 1

Foi uma exibição pobre a da equipa dos Dragões no seu conjunto. Esta noite a equipa do FC Porto esteve desinspirada, muito longe do seu melhor, apesar de todo o seu esforço, faltou ritmo e entrosamento aos elementos que entraram para fazer descansar os habituais titulares. E por conseguinte a falta de estofo das segundas opções não deu para anular a bem escalonada e aguerrida equipa do Besiktas. 
Análise da equipa azul e branca, um a um:
Helton - Esteve ao seu nível até porque teve relativamente pouco trabalho.
Fucile - Apesar de todo o seu esforço nota-se que não está na sua melhor forma e que não tem os 90 minutos nas pernas.
Rolando - Exibição sóbria, não comprometeu apesar de dar a sensação de ter sentido a falta do Maicon.
Otamendi - Mostrou garra, atitude e qualidade, só lhe faltou um melhor entendimento com o colega do sector.
Álvaro Pereira - Alternou coisas bem feitas com alguns lapsos defensivos.
No meio campo: notou-se a falta do trinco Fernando. Elemento que pelo seu bom jogo defensivo dá outra consistência (mais tranquilidade) à equipa.
Guarin - Muito esforçado, procurou ajudar a equipa mas faltou-lhe clarividência de jogo.
Ruben Micael - teve bons apontamentos mas nota-se que lhe falta ritmo e por conseguinte também não tem os 90 minutos nas pernas.
Belluschi - Habitual titular não esteve nos seus dias acabando por ser substituído.
Hulk - Foi o avançado do FC Porto mais perigoso enquanto jogou, apesar de não ter conseguido ser tão eficaz como de costume. Talvez se deva ao facto de ter sido bem vigiado por diversos adversários, os quais não lhe permitiram fazer as suas habituais jogadas.
Falcao . Muito esforçado mas pouco inspirado. Isto talvez também pelo facto de ter sido bem vigiado pelos adversários e de ter jogado muito desamparado pelos colegas.
Rodriguez - Na minha opinião, neste momento, não tem lugar na equipa. Procurou mostrar serviço mas nota-se que está sem ritmo e fora de forma. Não conseguiu fazer esquecer o Varela.
Souza - Parece-me um caso de retrocesso em vez de evolução. Prometeu muito quando chegou... e dá a impressão de estar a apagar-se...! Será um caso de desmoralização por não jogar normalmente?!
João Moutinho - Entrou cheio de gás e com vontade de fazer alterar o rumo dos acontecimentos, e apesar disso protagonizou lances de bom efeito, mas faltou-lhe o acompanhamento dos colegas de equipa para dar seguimento às suas jogadas.
Walter - É visível o poder físico neste avançado. E para além disso vê-se que tem técnica e é combativo. Precisa de jogar e ser apoiado para ganhar ritmo e autoconfiança. 
Ficha de Jogo: Jogo no Estádio do Dragão, no Porto.
Ao intervalo: 1-0. Marcadores: 1-0, Falcao, 35 minutos (grande penalidade). 1-1, Nihat Kahveci, 62.
FC Porto: Helton, Fucile, Otamendi, Rolando, Álvaro Pereira, Guarin, Belluschi (Souza, 73), Ruben Micael, Hulk (João Moutinho, 63), Cristian Rodriguez e Falcao (Walter, 79).
(Suplentes: Beto, Sereno, Souza, Castro, João Moutinho, Silvestre Varela e Walter).
Treinador: André Villas-Boas
Besiktas: Hakan Arikan, Roberto Hilbert, Ibrahim Toraman, Ersan Gulum, Ibrahim Uzulmez, Fabian Ernst, Mehmet Aurélio, Guti Hernandez, Nihat Kahveci (Erhan Guven, 90+2), Rodrigo Tabata (Filip Holosko, 46) e Bobo (Necip Uysal, 84).
(Suplentes: Umut Kaya, Ismail Koybasi, Necip Uysal, Filip Holosko, Tomas Zapotocny, Fatih Tekke e Erhan Guven).
Árbitro: Paolo Tagliavento (Itália).
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Ibrahim Toraman (29 e 67), Cristian Rodriguez (39 e 59), Roberto Hilbert (44), Ibrahim Uzulmez (59) e Ersan Gulum (87). Cartão vermelho por acumulação de amarelos para Cristian Rodriguez (59) e Ibrahim Toraman (67).

Assistência: 34 139 espectadores.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O benfiquista Pedro Proença escolhido (a dedo) para dirigir FC Porto-Benfica

Futebol - Liga Zon Sagres 
A Comissão de Arbitragem da Liga já nomeou os árbitros que vão dirigir as partidas da décima jornada da Liga Zon Sagres. Pedro Proença (sócio do SLB) foi o escolhido para apitar o jogo grande da jornada, o clássico FC Porto – Benfica.

É preciso muito descaramento muita falta de pudor por parte da Comissão de Arbitragem da Liga de Clubes, nomear para dirigir um jogo desta importância um juiz do apito adepto do clube encarnado. Não nos restam dúvidas de que com nomeações deste género a Comissão de Arbitragem da Liga de Clubes pretende nitidamente fazer inclinar o campo para o lado dos encarnados, podendo até este facto considerar-se uma tentativa de viciação de resultado!
É costume dizer-se: "quem não chora não mama" e o que é facto é que as constantes reclamações dos dirigentes benfiquistas começam a surtir efeito! E o que é lamentável é que isto acontece com o apoio da Comunicação Social Desportiva vermelha, a qual não restam dúvidas tem dado uma contribuição muito eficaz para a inquinação do sistema.
A partida entre o Sporting e o Vit. Guimarães vai ser dirigida por Elmano Santos, enquanto Jorge Sousa foi o escolhido para apitar o Sp. Braga – Beira-Mar.
Lista completa:
V. Setúbal - Rio Ave, Paulo Baptista
P. Ferreira – Nacional, Olegário Benquerença
Portimonense – Académica, Hugo Pacheco
Marítimo – UD Leiria, Manuel Mota
Naval – Olhanense, Diogo Santos
SC Braga - Beira-Mar, Jorge Sousa
Porto – Benfica, Pedro Proença
Sporting - V. Guimarães, Elmano Santos

PS - Extracto de comentário bem elaborado
Nós somos PORTO, temos o vício de ganhar, somos exigentes porque estamos bem habituados, não temos como prática, arranjar desculpas "avermelhadas" para justificar insucessos, nem usamos uma certa Comunicação Social desonesta, sectária e amestrada para nos branquear os maus resultados.
PS1 - Hulk distinguido pelo Sindicato dos Jogadores
O avançado do FC Porto, Hulk, foi distinguido esta quinta-feira pelo Sindicato dos Jogadores (SJPF) como o melhor jogador dos dois primeiros meses do campeonato português de futebol.
O Sindicato dos Jogadores apresentou hoje o novo formato dos prémios para melhor jogador de cada mês das competições profissionais, assim como para a equipa com melhor ‘fair play’, agora denominados Troféus dos Campeões. Para a atribuição, para além das já habituais pontuações atribuídas pelos jornais desportivos, conta-se agora também com os votos dos adeptos e de todos os capitães de equipa.
Hulk é o primeiro a ser distinguido neste novo formato, tal como já tinha sido também eleito pela Liga de Clubes.

Quatro alterações para a recepção ao Besiktas

03/11/2010
ANDRÉ VILLAS-BOAS: «QUEREMOS CONCLUIR JÁ A QUALIFICAÇÃO» 
O FC Porto recebe esta quinta-feira (20h05) o Besiktas, num encontro que pode valer aos Dragões a qualificação para os dezasseis-avos-de-final da UEFA Europa League, a duas jornadas do fim da fase de grupos. Por isso, André Villas-Boas garante que os jogadores estão «focalizados» no desafio com os turcos e não pensam no «clássico» de domingo.
Oportunidade de apuramento
«A gestão a ser feita será a normal, de acordo com o calendário e o pouco tempo de descanso. É provável que haja uma ou outra alteração em relação ao jogo anterior. Se algo corresse mal, ainda teríamos dois jogos para garantir o apuramento, mas estar às portas da qualificação e deixar fugir uma oportunidade como esta, num jogo em casa, contra o adversário mais apetecível, seria um erro nosso. Queremos concluir já a qualificação e o mais importante é manter os jogadores focalizados na partida com o Besiktas. Deixar fugir uma oportunidade como esta não é sensato.»
Besiktas reforçado
«As entradas nos convocados de Holosko, Guti e Mehmet Aurélio são de salientar, já que são elementos decisivos na organização da equipa. Ainda faltam alguns jogadores importantes, 
como o Nobre e o Quaresma, mas há um acrescento de qualidade individual, que potenciará o colectivo. O Rapid Viena também joga em casa e pode ameaçar a qualificação do Besiktas, por isso eles estarão alerta e com vontade de pontuar.»
Motivação ao máximo
«A equipa está confiante e tem crescido. Poderíamos ter crescido ainda mais em Coimbra, se não fossem aquelas condições atmosféricas. Essa situação teve impacto na nossa recuperação. Tínhamos um treino marcado para domingo e optámos por folgar, porque acredito na recuperação psicológica, que depois se reflecte na física. As cargas de ontem e hoje foram leves, estamos frescos e acho que vamos estar frescos para o jogo com o Benfica, apesar da distância temporal curta. Temos o factor motivacional do nosso lado e ele faz transcender qualquer jogador. Estarão todos ao seu máximo no domingo.» 
À conquista de títulos
«O meu currículo no FC Porto é só uma Supertaça. Temos todos muito que mostrar. Há 16 jogadores neste plantel que nunca foram campeões e isso representa também a vontade enorme de ganharmos títulos. A grandeza deste clube propõe-me e possibilita-me conquistar troféus.» 

Convocados

O treinador André Villas-Boas promoveu quatro alterações nos convocados para o encontro frente ao Besiktas, da quarta jornada do grupo L da UEFA Europa League: entram Fucile, Sereno, Souza e Castro e saem Maicon, Fernando (ambos castigados), Rafa e Sapunaru. O jogo tem início às 20h05 de quinta-feira, no Estádio do Dragão.
O plantel concluiu, esta quarta-feira, a preparação para o desafio frente aos turcos, com um apronto no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, em que participou Maia, guarda-redes dos sub-19. Fernando submeteu-se a tratamento e trabalho de ginásio.
Lista de convocados: Helton, Alvaro Pereira, Guarín, Belluschi, João Moutinho, Falcao, Cristian Rodríguez, Hulk, Fucile, Rolando, Sereno, Varela, Walter, Souza, Beto, Castro, Rúben Micael e Otamendi.

Liga Europa - Qualificação para obtenção do primeiro lugar

O cenário de empate não é comprometedor para o FC Porto, tanto para a qualificação como para a obtenção do primeiro lugar. A equipa do FC Porto ficaria com dez pontos e o Besiktas com sete, podendo a qualificação ser resolvida nos dois jogos restantes, com a vantagem de a fase de grupos terminar no Dragão, com a recepção ao CSKA de Sófia, neste momento sem pontos.
Vitória - Se o FC Porto ganhar soma 12 pontos e garante o apuramento para os 16 avos-de-final. E se o Rapid não for além de um empate, então o primeiro lugar fica desde logo garantido.
PS - João Moutinho fez esquecer Raul Meireles, o mesmo jogador que, em tempos, Jesualdo Ferreira descreveu como o melhor médio de transição português. O facto de hoje não se encherem páginas atrás de páginas sobre o vazio que a saída de Raul Meireles deixou no meio-campo do FC Porto - e era admissível que deixasse - é mérito de João Moutinho. E por aí se percebe a sua importância na equipa.
PS1 - Deco confessou à revista Placar amar e sofrer pelo FC Porto
Tendo assinado pelos dragões a meio da época 98/99, Deco ainda foi a tempo de inscrever o seu nome no penta. Era o número 29, mas o estatuto que foi ganhando no grupo permitiu-lhe chegar ao 10. Tentou remar contra a travessia de três anos sem o título nacional e foi com José Mourinho que recuperou a confiança e mais brilhou. Em 2002/03 venceu o campeonato, Taça de Portugal e Taça UEFA. Na temporada seguinte repetiu o título nacional, ao qual juntou a Supertaça e a Liga dos Campeões.
Por isso mesmo não esquece o treinador que lhe possibilitou ser o melhor jogador da Champions em 2003/04. “O Mourinho passa uma confiança muito grande aos jogadores, tudo o que ele diz que vai acontecer, acontece. O que acho mais impressionante nele, é a leitura que faz durante o jogo”, recordou o atual jogador do Fluminense.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Árbitro do Benfica x Paços Ferreira perdoa cartões amarelos aos jogadores do Benfica

Parece que Fernando vai recuperar da lesão muscular que sofreu em Coimbra a tempo de participar no clássico do próximo fim-de-semana. Essa é uma boa notícia. Como é uma boa notícia que nenhum dos três jogadores do Benfica em risco de suspensão - Carlos Martins também contava quatro cartões mas não jogou - tenha visto frente ao Paços de Ferreira o quinto cartão amarelo que os deixaria do lado de fora do Dragão no próximo fim-de-semana. Claro que se podia elaborar sobre o excesso de zelo que terá levado Bruno Esteves, árbitro do Benfica-Paços, a não mostrar um único cartão amarelo a nenhum dos 14 jogadores do Benfica utilizados por Jorge Jesus nessa partida, apesar de ter mostrado seis aos pacenses, mas isso seria certamente o produto de uma mente retorcida e tortuosa. O que interessa é que, salvo qualquer baixa de última hora produzida nos jogos europeus desta semana, FC Porto e Benfica vão poder alinhar com os melhores jogadores no clássico. Jorge Maia n'OJOGO