terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Do artigo do MST – O Jogo e a golpada de sextafeira

Contundente o MST põe, isto na minha opinião, em muitos aspectos o dedo na ferida.
2 – Eu que não os conhecesse! A pressão sobre o árbitro do jogo da Luz vai ser outra das armas decisivas para o ataque ao título. E começou por antecipação, como convém, com o jogo de Coimbra: Aimar ganha a frente da jogada a um adversário, trava e espera pelo contacto pelas costas, impossível de evitar, para se atirar para o chão e pedir penalty. Era assim que queria ganhar. Ou então com um remate a dois metros do Bruno César que encontrou o ombro (o ombro!) de um adversário e que também, dizem eles, era penalty. Como já escrevi inúmeras vezes, tenho o maior desprezo por esta nova táctica (porque é disso que se trata) de instruir os jogadores a chutarem contra o corpo dos adversários, em busca de um braço, uma mão, e agora até um ombro, salvador, que possa resolver jogos de uma forma mais eficaz do que o talento e o trabalho. Uma imprensa complacente e uns árbitros que lhes fazem a vontade estão, aos poucos, a mudar a lei e a apostarem no anti-jogo. É curioso ver como o Sporting – o maior reclamante deste tipo de penalties, como de tudo o resto – só conseguiu evitar a eliminação às mãos do Legia e a possibilidade de seguir em frente para a eliminação face ao Manchester City, porque o árbitro de Alvalade não era adepto do mesmo critério e perdoou a Polga uma braçada, essa sim, com todo o ar de manobra voluntária. Mas, se tem sido ao contrário, num jogo cá do burgo, imaginem quantos comunicados não teria feito a SAD do Sporting?
3 – Da próxima vez que um sorteio europeu ditar uma equipa inglesa no caminho do FC Porto, eu acho que devemos ficar em terra e entregar logo a eliminatória na secretaria. Não há nada mais a fazer: de cada vez que o clube atravessa a Mancha, já se sabe que vão para perder, sem apelo nem agravo. E o cagaço já é tanto que raro é o jogo em Inglaterra onde, a acrescer às dificuldades naturais, não aparece uma oferta portista escandalosa: ou é o Helton, ou o Bruno Alves, Otamendi, logo aos 20 segundos. Parece que, enquanto não se encontrarem a perder, eles não conseguem sequer respirar e estabilizar um pouco. Mas, de todas as penosas e garantidas derrotas na terra de Isabel II, as que mais me custam a engolir são contra os clubes de Manchester: porque são mal-educados, arrogantes, tratando-nos como selvagens e indigenas- eles, que não passam de novos-ricos do futebol, sustentados por milionários do petróleo do Texas, sheiks árabes sem saber o que fazer ao dinheiro, ou oligarcas da máfia russa, em busca de estatuto e máquina de lavar dinheiro sujo. E, quando se tem dinheiro para comprar tudo o que é talento à face do planeta, não é difícil ganhar aos pobres. Nem é preciso ser Sir para isso. Desta vez, nem sei o que foi pior: se os seis golos sofridos na eliminatória em apenas dez ataques do City; se o golo terceiro-mundista sofrido aos 20 segundos; se a facilidade com que os homens do City dispuseram dos nossos a seu bel-prazer, assim que se aborreciam de nos ver rendilhar, ladear e voltear, todos contentes porque tínhamos a posse da bola: ou se o pior de tudo ainda não terão sido as patéticas declarações de Vítor Pereira sobre o “magnífico” jogo que tínhamos feito, a “mentira” do resultado e a “injustiça” da vitória do City. Sinceramente, gostava de ver o que escreve ele naquele caderninho com que se entretém durante os jogos e enquanto consulta aquele adjunto de óculos à Milton, em tom azul. Será um romance? Uma comédia? Um livro de desabafos ou de confissões intimas, género” Como levei 4-0 num jogo que merecia ganhar? “Como descobri que o Cristian Rodriguez vale dois James e o Varela vale por três”. Como passei do comando de uma equipa da terceira divisão para o do campeão nacional, com resultados surpreendentes”, ou, mais provavelmente, o futuro best-seller “Como consegui destruir uma grande equipa sem dar por nada”.
Ai, Deus, haja paciência! Até sexta que vem, há que continuar a acreditar em milagres!

Rádio Renascença adianta-se ao patron dos árbitros?!

Segundo parece o patron dos árbitros prepara-se para nomear o Pedro Proença, um juiz do apito que dá garantias ao clube da águia!A nomeação dos árbitros para a 21ª jornada da Liga ZON Sagres ainda não é conhecida, mas a Rádio Renascença garante que o clássico de sexta-feira entre o Benfica e o FC Porto será apitado pelo lisboeta Pedro Proença. Tiago Trigo e Ricardo Santos serão os assistentes.
No fundo, apesar do benfiquismo do Pedro Proença, este é capaz de actuar mais correctamente do que o sabujo do Jorge S...!
PS - Será que fizeram o mesmo no clube da águia?
Uma acção de controlo de dopagem marcou o treino desta manhã do FC Porto. Uma equipa do Conselho Nacional de Antidopagem (CNAD) esteve no Olival, onde examinou quatro jogadores sorteados: Otamendi, Bracali, Mangala e Danilo. 


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Futebol - Lima avançado do Braga à frente dos melhores marcadores

O curioso desta questão é que para alguns portistas que se consideram experts na matéria, Lima não tem lugar na equipa portista!
E o brasileiro Lima é só (pelo menos até agora) o melhor marcador da Liga Portuguesa de Futebol, que faria se não fosse...! Mais argumentos, para quê?!

Desafio à equipa portista e a Pinto da Costa

Sexta-feira dia 2/03/2012 - O teste dos testes à capacidade da equipa e da equipa técnica. 
Moderadamente optimista, mas a admitir a realidade!
Quem acredita que é possível ao FC Porto ganhar na Luz mantendo os níveis exibicionais actuais da equipa azul e branca, ou é muito optimista ou lírico! Claro que em futebol não há impossíveis, mas para ganhar na Luz ao Benfica a equipa do FC Porto teria de realizar a sua melhor exibição da época, e neste momento, atendendo ao momento de forma dos jogadores portistas, e ao défice táctico (de estratégia) promovido pelo Líder do Plantel, tenho sérias dúvidas de que isso possa acontecer. 
Também é preciso não esquecer que o jogo é em casa do adversário com o público a pressionar o árbitro, e contar também com a habitual cegueira (caseirismo) dos juízes do apito na Luz, sempre predispostos a beneficiar o clube da águia.
Pelo que será muito difícil conquistar um resultado positivo, porém, oxalá me engane, pois seria bom sinal para nós dragões.
PS - Crítica desportiva (André Viana n'OJogo)
...De indolente a excelente, o campeão expôs-se a jogar contra o relógio, contra a inspiração de Paulo Lopes e contra alguma aselhice própria (eu diria antes inépcia própria).
...Quim Machado apostou num 4x2x3x1 que lhe permitiu, contrariar a saída de bola dos dragões, subindo metros para roubar espaço a Fernando e a João Moutinho. Uma estratégia de risco, mas que o FC Porto não soube expor (eu diria: que VP dificilmente contrariou), insistindo num futebol lento, previsível e com nula mobilidade posicional. Sem sair da zona de conforto, o dragão alimentou uma incómoda igualdade e impacientou-se, contagiando as bancadas. Apesar da presença de Janko, a equipa tendia a afunilar jogo, acentuando uma densidade populacional que favoreceu, claramente, a estratégia do Feirense.
...É certo que, no meio disto tudo, os distúrbios exibicionais são uma questão menor, mas é importante que o FC Porto seja capaz de assumir qual a sua verdadeira face (eu diria: dimensão) para se ver ao espelho no clássico e perceber se tem feições ( eu diria: qualidade futebolística, atitude e arte) para este título.
FC Porto um a um – André Morais
Helton 6 - Dizer que esteve bem com os pés é o único elogio que se lhe pode fazer depois de 90 minutos sem que o Feirense o tenha posto à prova.
Sapunaru 5 - Não se meteu em grandes aventuras e por isso deixou o campo sem o peso de qualquer erro cometido, mas faltou sal à sua exibição.
Rolando 6 - Forte pelo ar e a lembrar Otamendi em algumas boas antecipações. Sereno e sempre de olho em Buval.
Maicon 6 - O cabeceamento para golo eleva-o ao mesmo patamar de Rolando, depois de uma primeira parte em que, talvez pelo estatuto de titular de que já goza, somou alguns facilitismos desnecessários que, a bem do FC Porto, não surtiram efeito.
Álvaro Pereira 6 - Deve ter metido combustível ao intervalo, tal a diferença de velocidade por comparação com o primeiro período do jogo. Incisivo e perspicaz, deixou Janko duas vezes na cara do golo (50 e 54').
Fernando 6 - Impressionante a obsessão que os colegas revelaram de lhe dar a bola para que fosse ele o primeiro a pensar o ataque. A agilidade do meio-campo do Feirense esbarrou sempre no seu excelente posicionamento, que garantiu várias recuperações de bola.
Lucho González 6 - Por opção do treinador, posicionou-se, como tem sido hábito, quase sempre nas costas do ponta de lança. Como maestro, não distribuiu mal, mas não soube acelerar o ritmo da música de forma a que o Feirense desafinasse. Com mais liberdade na segunda parte, ofereceu o segundo golo a James e ainda atirou à barra.
João Moutinho 5 - Tentou chegar à baliza de livre direto sobre o intervalo, num remate de bandeira. Não foi bem-sucedido numa noite em que não brilhou muito, talvez por ter jogado mais recuado do que é habitual. Tem o mérito de saber gerir como ninguém a posse de bola.
Hulk 5 - Explodiu depois da lesão de Varela, com dois lances perigosos e uma assistência de bandeja para James falhar. Caiu no segundo tempo e confirmou o período negro que vive em matéria de golos: nem de penálti marcou... É daqueles jogadores que ora empolgam de tanta genialidade, ora fazem desesperar as bancadas com decisões erradas e toques desnecessários.
Janko 5 - Sempre no sítio certo para finalizar, faltou-lhe eficácia para brindar uma exibição que, de positivo, leva o penálti ganho e a consequente expulsão de Luciano. Teve três lances de golo - dois com o pé esquerdo e um de cabeça -, mas não conseguiu marcar. Com o direito, nem tentou. E apareceu duas vezes em excelente posição para isso...
Varela 4 - Irrequieto logo a abrir, somou depois passes frouxos que irritaram a plateia. Afinal estava lesionado...
Djalma 5 - Decisão oportuna, a de Vítor Pereira, ao lançar o angolano no jogo. Com o Feirense completamente encolhido, Djalma acrescentou profundidade à lateral direita e contribuiu para que mais bolas chegassem à área.
Defour 4 - Entrou no ritmo de João Moutinho e ajudou a conservar a bola nos últimos minutos.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Liga portuguesa - FC Porto 2 Feirense 0

Da maneira que a equipa azul e branca está jogar: sem imaginação, sem velocidade, com vários jogadores a darem a sensação de estarem cansados, ou estarão em baixo de forma (?!), justifica-se plenamente o 0-0 da 1ª parte!
Resultado final - 2ª parte – 2-0
Felizmente que a última meia hora da 2ª parte justificou o jogo que estava a ser irritante, por mal jogado pelos portistas.
Elementos que parecem estar em baixo de forma: Sapunaru, Rolando, Moutinho, Varela e Hulk…! Da maneira como estão a jogar, estes elementos da equipa são uma sombra dos jogadores que foram a época passada. Hulk então nota-se mais porque costumava ser decisivo e o avançado da equipa que desequilibrava, actualmente não consegue impor-se aos adversários.
A conclusão só pode ser uma: a responsabilidade do facto da equipa azul e branca praticar um futebol mastigado no meio campo, muito lento e denunciado, daí a sua dificuldade em construir jogadas de finalização com êxito, só pode ser atribuída à fraca qualidade da equipa técnica, com destaque para o seu Líder Vítor Pereira.
Por outro lado, uma palavra de admiração para o Feirense um clube com um orçamento muito inferior ao do FC Porto, mas que joga futebol de boa qualidade, com grande atitude e muita raça! O Feirense tem jogadores muito bons tecnicamente e bons no um contra um. Chega a ser incrível a velocidade com que eles disputam os lances! A equipa do Feirense dá a sensação de estar bem preparada, e é claro, o mérito tem de ser atribuido ao seu Líder o Quim Machado. Pergunto mesmo: se o Quim Machado com as limitações do plantel do Feirense consegue enfrentar olhos nos olhos o campeão (em título), o que ele não faria com uma equipa e com um banco como o dos Dragões. 
FICHA DE JOGO - Liga, 20.ª jornada
26 de Fevereiro de 2012 - Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 34.229 espectadores
 Árbitro: João Ferreira (Setúbal)
Árbitros assistentes: Luís Ramos e Pais António
Quarto árbitro: André Gralha
 FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Maicon e Alvaro; Fernando, Lucho e João Moutinho; Hulk (cap.), Janko e Varela
Substituições: Varela por James (29m), Sapunaru por Djalma (66m) e João Moutinho por Defour (77m)
Não utilizados: Bracali, Rodríguez, Alex Sandro e Otamendi
Treinador: Vítor Pereira
 FEIRENSE: Paulo Lopes; Pedro Queirós, Varela, Luciano (cap.) e Serginho; Sténio e Cris; Miguel Pedro, Hélder Castro e Diogo Cunha; Buval
Substituições: Miguel Pedro por Bamba (71m), Diogo Cunha por Fonseca (77m) e Cris por Thiago Freitas (85m)
Não utilizados: Douglas, Anderson, Stopira e André Fontes
Treinador: Quim Machado
 Ao intervalo: 0-0
Golos: Maicon (67m) e James (72m)
Cartão amarelo: Miguel Pedro (42m), Hélder Castro (44m), Fonseca (78m)
Cartão vermelho: Luciano (57m)

João Ferreira anti-portista nomeado para dirigir o FCP-Feirense

Mais uma provocação do "patron" dos juízes do apito aos portistas, ao nomear o "joão, pode ser joão", um árbitro com muitos antecedentes de prejudicar deliberadamente os Dragões.
O setubalense João Ferreira foi o árbitro escolhido para dirigir o FC Porto-Feirense, domingo no Dragão.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

FC Porto x Feirense - Lista dos convocados

Vítor Pereira convocou para o jogo com o Feirense os seguintes elementos: 
Guarda-redes: Helton e Bracali
Defesas: Sapunaru, Alex Sandro, Alvaro Pereira, Otamendi, Maicon e Rolando
Médios: Fernando, Defour, João Moutinho e Lucho
Avançados: Cristian Rodriguez, James, Janko, Varela, Hulk e Djalma
Alvaro Pereira e Janko estão de regresso, depois de falharem a deslocação a Manchester.
PS - Feirense: sessão de vídeo antes do treino e táctica escondida
Quim Machado optou por esconder a tática a usar no Dragão

Capucho: têm é de estar com a cabeça no clube

Capucho dá o seu veredicto: "A equipa está mais equilibrada. Tem excelentes jogadores e só tem de ser coletiva e jogar com alegria. Quando se joga como equipa as individualidades sobressaem muito mais", explicou, numa crítica que depois explicou. "Não sei se nos últimos tempos faltou alegria. Mas notava-se que faltava qualquer coisa. Ou era muito previsível, ou os jogadores não estavam com a cabeça no FC Porto", referiu. "Mas (acredita) já passou. Agora estão muito mais unidos", constatou o treinador dos sub-17. Capucho insistiu que os portistas "têm muita qualidade" e, por isso, "não necessitam de motivação. Têm é de estar com a cabeça no clube".
DA: Nós os portistas dizemos o mesmo.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

As Platinices por Rui Moreira n’A Bola

O problema da arbitragem não se restringe, como se sabe, ao nosso país. Na UEFA, há um intolerável cheiro a batota. Veja-se o caso das arbitragens dos dois jogos entre o FC Porto e o Manchester City, com um árbitro turco que, no Dragão, não viu um penalty evidente, que amarelou Danilo, já depois da grave lesão ser evidente, quando o brasileiro não cometera falta. Tão mau, só mesmo aquele que é o pior árbitro alemão, de acordo com a Imprensa do seu país, mas que é um dos favoritos de Platini e que, em Inglaterra, fez tudo o que pode para acelerar a eliminação do FC Porto. É assim, esta UEFA dos grandes, esta UEFA dos interesses e dos resultados pré-fabricados.
DA: Já neste blog tinha denunciado a miserável actuação do sr. Wolfgang Stark aquando da análise ao jogo de Manchester entre o City e o FC Porto, - A actuação do juiz do apito alemão o sr. Wolfgang Stark, foi vergonhosa na medida em que exagerou no caseirismo, ao puxar por tudo e por nada dos cartões amarelos para intimidar os jogadores azuis e brancos e por outro lado muito benevolente com as faltas (entradas à margem das leis) dos jogadores do City. Com a sua atitude, o sr.Stark influenciou decisivamente o resultado, deixando ficar muito mal a reputação de: integridade, isenção e verticalidade, habitual dos árbitros alemães. - e agora podemos ter a confirmação exarada no excelente artigo de Rui Moreira em A Bola!

Opiniões de Manuel Serrão, Miguel Guedes e Carlos Tê

P1 - Depois da eliminação da Taça de Portugal e da Liga dos Campeões, o FC Porto cai nos 16 avos-de-final da Liga Europa. Encontra explicações?
P2 - Vencer o campeonato será a tábua de salvação da época?
Manuel Serrão - "Faltou substituto para Falcao e o espírito habitual"
R1 - Não houve capacidade para encontrar um substituto à altura para Falcao ou um sistema de jogo que o dispensasse. A equipa não teve a coesão durante a época e houve alguns desaguisados. Não sei entre quem, mas faltou o espírito de grupo habitual.
R2 - O campeonato é sempre o maior objetivo, pois é a prova mais importante. Se for ganho, a época fica salva, mas deve analisar-se o que passou para na próxima época evitar repetir os erros.
Miguel Guedes - "Não esperava mais do que apenas ser campeão"
R1 - Foi um ano de recomposição particularmente difícil. Há falta de motivação e confiança. Uma das explicações será o treinador, mas não é a única.
R2 - Independentemente de erros claros e evidentes a que ninguém pode tirar a mão, conquistar o maior objetivo da época é mais do que salvação: é um sucesso. Não esperava mais do que apenas ser campeão, por se tratar de uma época que se segue a outra excepcional.
Carlos Tê - "Vítor Pereira tem um discurso paupérrimo"
R1 - A saída atribulada de Villas-Boas não deu tempo para encontrar um treinador com mais garantias. E VP não teve arcaboiço para motivar jogadores que tinham ganho tudo. Tem um discurso paupérrimo.
R2 - Ser campeão é bom, mas não se apaga uma época com pouco brilho. Aliás, estar só a dois pontos do Benfica é notável para o que FC Porto tem jogado.
DA: Como é evidente, estou de acordo com estas opiniões, as quais aliás, qualquer adepto de bom senso também comungará (partilhará).

Alex Sandro: "Temos esperança em ser campeões"

"Temos esperança e força e vamos trabalhar para sermos campeões.
Sobre o SLB x FC Porto: "É um grande jogo mas todos os jogos são decisivos».
Existe competitividade, com amizade, claro, e todos os jogadores procuram o seu espaço. Para o clube isso é bom", referiu, explicando no entanto que as lesões atrasaram a sua integração no FC Porto.

Sá Pinto no seu melhor

Sá Pinto: "Manchester City? Não tememos ninguém"!
Veremos no futuro próximo se existem razões para tanta bazófia...!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

As equipas de futebol não se medem pelo orçamento

O Manchester City começa por ser superior ao FC Porto em teoria e depois na prática porque a equipa azul e branca tem um treinador muito limitado em termos de competência estratégica, de comunicar com a equipa para a mobilizar, incentivar, e até treinar…! Muito dos portistas que procuram “tapar o sol com a peneira” e defendem o Vítor Pereira, esquecem-se de por exemplo: questionar sobre o currículo do actual Líder da equipa técnica. É preciso ver que o VP antes de treinar o FC Porto só tinha treinado os Juniores e o Santa Clara. Pergunto como é que um profissional sem provas dadas e sem experiência de grandes confrontos poderia assumir a gestão duma equipa como a do FC Porto e ter logo sucesso?! Só se fosse um iluminado, ou um fora de série, coisa que ele não é.
Entretanto, já aqui e noutros locais tenho referido e volto a frisar: se as equipas se medissem pelo orçamento de cada clube, então o FC Porto ganharia sempre todos os jogos do campeonato português, e como todos nós sabemos, isto não acontece, caso contrário o FC Porto não teria sido derrotado por 3-1 pelo modesto Gil Vincente. Mais, o orçamento é importante porque é evidente que as equipas de maior orçamento em princípio terão os melhores jogadores, porém não quer dizer que não possam ser batidas por equipas de orçamento mais modesto. O FC Porto quando foi campeão europeu, o seu orçamento era inferior ao da maior parte das equipas em confronto, e no entanto ganhou. Depois lembro-me do José Mourinho se ter referido a este assunto salientando que as vitórias dependem de muitos factores tais como: momento de forma dos jogadores, da sua motivação, dos métodos de treinamento (físico e técnico), e da competência de quem os dirige para sensibilizá-los, para incentivá-los e para prepará-los psicologicamente de modo a que os jogadores joguem tranquilos e descomplexados, e funcionem no máximo rendimento, ou seja, nos limites…etc…etc.
Como toda a gente sabe os treinadores são avaliados pelos resultados que conseguem obter. Porque não é indiferente ter um José Mourinho a treinar ou outro treinador qualquer.
E portanto o Vítor Pereira é o principal responsável porque como Líder da equipa tem obrigação de apresentar resultados, e não o tem feito, muito pelo contrário, tem falhado sempre em momentos decisivos. Os quais passo a citar (resumo dos maus resultados):
1º Momento 26/08/2011 – Barcelona 2 – FCP 0 Supertaça Europeia
Apesar da derrota reconheço que do outro lado estava a melhor equipa do mundo.
2º Momento 23/09/2011 – FCP 2 – SLB 2
No Dragão temos obrigação de ser nós a mandar. Depois de uma boa primeira parte a equipa encolheu-se e as alterações vindas do banco só prejudicaram.
3º Momento 23/11/2011 – Académica 3 – FCP 0 para a Taça de Portugal
A Académica, muito bem orientada, vence categoricamente o FCP, num jogo a eliminar.
4º Momento 23/12/2011 – FCP 0 – Zenit 0
Não conseguiu vencer nenhuma vez ao APOEL, mas chega à última jornada a depender apenas dele. Jogo decisivo no Dragão a encerrar a fase de grupos. O Porto jogava em casa e precisava de ganhar para se manter na Champions. O Zenit é uma boa equipa mas o nulo não se justifica.
5º Momento 7/01/2012 – SCP 0 – FCP 0
Em igualdade pontual com o SLB, o FCP não podia perder pontos em Alvalade para se manter na liderança. Mais um jogo decisivo e… deu empate.
6º Momento 29/01/2012 – Gil Vicente 3 – FCP 1
Estávamos avisados, o Benfica tinha perdido pontos em Barcelos e uma vitória seriam 2 pontos conquistados ao rival. Exibição vergonhosa e nem os erros “habituais” de Bruno Paixão justificam a derrota.
7º Momento 16/02/2012 – FCP 1 – M. City 2
Eliminatória difícil. Mas o FC Porto jogava no Dragão e como é lógico esperavamos um bom resultado. Uma boa primeira parte e o desaparecer da equipa azul e branca depois do intervalo.
8º Momento 22/02/2012 - M. City 4 – FCP 0
Depois do resultado no Dragão a eliminatória ficou praticamente sentenciada. Exigia-se atitude e carácter para limpar a imagem negativa do primeiro jogo, objectivo não alcançado.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Wolfgang Stark condiciona equipa portista

A actuação do juiz do apito alemão o sr. Wolfgang Stark, foi vergonhosa na medida em que exagerou no caseirismo, ao puxar por tudo e por nada dos cartões amarelos para intimidar os jogadores azuis e brancos e por outro lado muito benevolente com as faltas (entradas à margem das leis) dos jogadores do City. Com a sua atitude, o sr.Stark influenciou decisivamente o resultado, deixando ficar ( pelas ruas da amargura) mal a reputação de: integridade, isenção e verticalidade, habitual dos árbitros alemães.
Liga Europa- Manchester City 4  FC Porto 0
Esta época é para esquecer! Dragões esmagados em Manchester com apoio do árbitro alemão.
Para se jogar futebol é preciso antes de tudo uma grande condição física, e depois muita ratice, muita matreirice, a par dos aspectos técnicos.
Uma das grandes diferenças entre a equipa do Manchester City e a equipa do FC Porto é o facto dos ingleses nunca terem permitido que um jogador azul e branco pudesse sequer chutar sem oposição à baliza do Manchester City.
Depois, o Vítor Pereira é um molenga e portanto os jogadores jogam à imagem do seu treinador! Além de, entre outras coisas, falhar nitidamente como estratega (táctico) !
Os jogadores portistas, esta época, estão mal orientados, com vários jogadores em baixo de forma, jogam num ritmo muito lento, não fazem pressão alta sobre os adversários, e inclusivamente são muito inseguros no capítulo do desarme, com receio de ir à queima, nos quais se nota a falta de aptidão para roubar a bola aos adversários. Só o Fernando escapa a esta análise, aliás na minha opinião, e já aqui no blog disse, o Fernando devia dar aulas aos colegas sobre os processos de roubar a bola aos contrários.
FICHA DE JOGO - Liga Europa, 16-avos-de-final, 2.ª mão
22 de Fevereiro de 2012 - Estádio Cidade de Manchester, em Manchester
Assistência: cerca de 40 mil espectadores
Árbitro: Wolfgang Stark (Alemanha)
Árbitros assistentes: Jan-Hendrik Salver e Mike Pickel
Quarto árbitro: Marco Fritz
Árbitros assistentes adicionais: Florian Meyer e Deniz Aytekin
MANCHESTER CITY: Hart; Richards, Kompany (cap.), Lescott e Clichy; De Jong e Barry; Silva, Yaya Touré e Narsi; Aguero
Substituições: Barry por Milner (78m), Nasri por Dzeko (69m) e sdf por dfd (88m), Aguero por Pizarro (80 m)
Não utilizados: Pantilimon, Zabaleta, Savic e Balotelli
Treinador: Roberto Mancini
FC PORTO: Helton; Maicon, Rolando, Otamendi e Alex Sandro; Fernando, Lucho e João Moutinho; Varela, Hulk (cap.) e James
Substituições: Otamendi por Sapunaru (63 m), Varela por Rodríguez (63 m), James por Defour (80 m)
Não utilizados: Bracali, Tomás, Djalma e Kléber
Treinador: Vítor Pereira
Ao intervalo: 1-0
Golos: Aguero (1 m), Dzeko (76 m), Silva (84 m), Pizarro (86 m)
Cartão amarelo: Rolando (14 e 76 m), Lucho González (14 m), Otamendi (27 m), João Moutinho (30 m), Toure (67 m)
Cartão vermelho: Rolando (76 m)


Entrevista de Pinto da Costa à revista Dragões

Pinto da Costa na entrevista que deu à revista "Dragões" criticou as arbitragens de Bruno Paixão, no jogo com o Gil Vicente, e não só. Sem citar especificamente Bruno Paixão, o presidente portista lamentou os "surtos súbitos de cegueira" que, na sua opinião, levam o juiz a "errar sempre" (deliberadamente, digo eu) em prejuízo dos azuis e brancos, apelando também às estruturas do futebol para que não tenham "complacência com esta gente, de forma a que os jogos sejam decididos pelos jogadores e treinadores". Na opinião de Pinto da Costa este artista devia de ser impedido de apitar os jogos dos dragões. "No mínimo, que o FC Porto seja poupado às diatribes do artista".

O pecado original por Manuel Martins de Sá (Sole mio) em A Bola

O longo historial de episódios polémicos protagonizados por Bruno Paixão sempre que dirige o FC Porto só terá fim quando este árbitro pendurar o apito. Se se considerar que esta continuada sucessão de incidentes não pode ser atribuída ao acaso, restam duas explicações: incompetência ou má fé ou, então, as duas juntas. Como quer que seja, o maior culpado não é ele mas sim quem o designa para arbitrar esses jogos, ou seja, Vítor Pereira a quem a verdade desportiva parece interessar pouco. É aí que está o pecado original. 
Já o mesmo não pode ser dito em relação ao outro Vítor Pereira, o treinador. Embora também aqui estejamos perante um manifesto exemplo de incapacidade, o principal responsável pela desastrada época da equipa é Pinto da Costa, o patron do clube. Primeiro, porque não soube escolher um técnico à altura das exigências e da herança de Villas-Boas e, depois, porque não viu e tinha obrigação de ver, a cratera que a partida de Falcao abriria no sector atacante.
Escrevi isso neste espaço depois de encerrado o mercado de Verão e voltei a fazê-lo em meados de Novembro quando a Liga dos Campeões e a Taça de Portugal já tinham ido à vida. O pior é que, entretanto, veio o mercado de Inverno e a verdade é que o problema se não ficou em aberto só se resolveu(mal) à última hora. Mal, porquê? Porque Janko só pode jogar nas competições internas e porque a sua qualidade está por demonstrar. Finalmente, porque não veio a tempo de resolver coisa nenhuma. A Liga Europa já lá vai, o campeonato está mais que comprometido e a Taça da Liga joga-se na Luz! Resta um objectivo: defender com unhas e dentes o 2º lugar no campeonato, cada vez mais em sério risco.
PS - Resolvi dar aqui relevo ao texto de Manuel Martins de Sá porque logo no início da época, a seguir às primeiras exibições da equipa azul e branca, eu percebi que as coisas estavam a funcionar mal. E logo tratei de chamar a atenção dos responsáveis para o facto. Só não vê quem não quer. E ou eu estou muito enganado, ou esta época vai acontecer o que aconteceu no ano do Benfica de Trapattoni, em que o timoneiro dos dragões andava entretido ...

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Liga Europa- Manchester City vs FC Porto

21/02/2012 - A equipa do FC Porto para não correr o risco de ser esmagada tem de jogar como jogou o Nápoles na vitória de 3-1 sobre o Chelsea.
Tem de ser agressiva na disputa da bola, e quando se trate de defender, toda a equipa tem de ser solidária (jogar sempre atrás da linha da bola) permitindo que só o Hulk se poupe à espera de nas transições rápidas, defesa ataque, desmarcar-se e em velocidade tentar marcar golos.
20/02/2012 – Wolfgang Stark dirige Manchester City – FC Porto
O alemão Wolfgang Stark é o árbitro nomeado para dirigir o Manchester City-FC Porto, encontro da segunda mão dos dezasseis-avos-de-final da Liga Europa, agendado para quarta-feira, às 17h00.
 Árbitro internacional desde 1999, Stark será auxiliado pelos assistentes Jan-Hendrik Salver e Mike Pickel e pelos assistentes adicionais Florian Meyer e Deniz Aytekin. Marco Fritz será o quarto árbitro.
Lista dos convocados do FC Porto para Manchester
Helton e Bracali; Sapunaru, Rolando, Maicon, Otamendi e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho, Lucho; Hulk, Varela, Defour, Rodríguez, James, Djalma, Kléber e Tomás Podstawski  dos sub-17.
Treinador: Vítor Pereira

"Fernando pode correr menos e jogar mais"

Jesualdo Ferreira: o Fernando não precisava dum golo para confirmar que, ao longo dos últimos meses, tem sido um dos melhores jogadores do FC Porto e do campeonato português. O seu tímido festejo, de punhos cerrados, denuncia essa mesma convicção, mas também não esconde o alívio de quem anda há anos a tentar dar uma dimensão mais ofensiva ao seu jogo. O criador do Polvo, Jesualdo Ferreira, concorda que Fernando não é um produto acabado, mas ao invés de lhe cobrar mais, o professor surpreende ao aconselhá-lo a tentar dosear melhor o seu esforço durante o jogo!
Jesualdo Ferreira: "Tacticamente, é um jogador feito e acho normal que tantos clubes o queiram. Com sinceridade, não vejo muitos no seu patamar a nível internacional", começa por dizer, concretizando a tal aparente contradição. "Evoluir é tornar-se mais racional no que faz, ele joga tanto que nem precisa de se cansar. Pode parecer estranho, mas parece-me que o Fernando pode correr menos e ser mais jogador. Se gerir melhor o que faz, vai conseguir fazer mais coisas de forma natural", sintetiza, identificando no golo ao V. Setúbal um exemplo feliz: "O Fernando é aquilo. É tão simples e tão eficaz ao mesmo tempo."
"É falso que eu lhe limitasse o espaço, mas para mim o Fernando não é um médio de transição, mas de recuperação e equilíbrios", afirma ...
"Os terrenos que ele pisa dependem mais da equipa do que dele. Se as linhas defensivas subirem, ele sobe. Quanto aos golos, lembrem-se duma coisa: ele remata mal de fora da área", salienta, para focar aquilo que mais lhe interessa frisar e mais o entusiasma no Polvo. "O futebol está hoje formatado para o duplo pivô. A maior parte das equipas joga assim, mas o Fernando vale por dois. Não sei como se adaptaria se tivesse alguém ao lado. O que sei é que, jogando sozinho, é brilhante", refere, sem hesitar no adjectivo.
Depois dum final de época tremido e de um arranque adiado - "não sei o que se passou, nem me interessa", reage Jesualdo - Fernando tem sido uma das marcas mais positivas do FC Porto de Vítor Pereira. É natural, portanto, que o brasileiro possa também ser notícia, até final da época, fora dos relvados. Com um contrato que expira em 2014 e tendo já manifestado interesse em renovar, o médio de 24 anos pode começar a cumprir o desejo vincado em recente entrevista a O JOGO: "Por mim ficava mais 10 anos."
Extracto de André Viana n’OJogo

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

A direcção do Vitória facilitou e Xistra ainda ajudou...

Vitória de Guimarães 1 S L Benfica 0
A direcção do Vitória facilitou a vida ao Benfica ao aceitar a realização do jogo para esta segunda-feira, e como tal, concedeu mais 24 horas de descanso à equipa encarnada, mas a equipa vimaranense mostrou brio profissional, e foi honesta ao jogar honradamente o seu futebol.
Curiosidade: o FC Porto jogou quinta-feira e voltou a jogar em Setúbal no domingo, em contra partida o Benfica que jogou quarta-feira só hoje segunda-feira voltou a jogar! Depois digam que o clube da águia não beneficia dum estatuto especial!
PS - Xistra ainda tentou ajudar, ao intimidar os jogadores vimaranenses com a exibição de cartões amarelos injustificados, e ao proteger os jogadores encarnados usando um critério mais benevolente para estes! Porem nem assim os encarnados conseguiram ganhar!
Perdoou a exibição do segundo cartão amarelo a Maxi Pereira e permitiu que Aimar além de passar a maior parte do tempo de jogo a fazer  faltas sobre os adversários, ainda discutisse as suas decisões impunemente!
Só para lembrar: os jogadores azuis e brancos à mínima que reclamem, mesmo com razão, são admoestados com o respectivo cartão amarelo!
PS - Rui Vitória: "Atitude excepcional"
Rui Vitória: a estratégia "foi cumprida". Os jogadores tiveram uma atitude excepcional, do ponto de vista táctico e mental". O treinador vimaranense enalteceu "a coesão defensiva" e a "fluidez" na saída de jogo, "principalmente na segunda parte". Rui Vitória diz que a equipa tem sabido contornar "as dificuldades" e apontou este como "um jogo perfeito para cativar o nosso público, que nos apoiou.

Futebol - Esta ideia! Por vezes, noto que são os dragões...

…demos muitos espaços ao FC Porto e os seus jogadores puderam assim desequilibrar!
Dou relevo a esta ideia! Porque por vezes noto, que são precisamente os dragões a conceder demasiados espaços aos adversários, e quando tal acontece, claro, é o desfecho que não queremos…!
De acordo com esta avaliação da prestação dos dragões, com a excepção do Fernando, o qual na minha opinião merecia a nota máxima!
O FC Porto um a um - António Soares n’Ojogo
Helton 6 - Na primeira parte não teve nada para fazer, mas no segundo tempo fez duas defesas (83' e 90'+3') que justificam o porquê de ser dono e senhor da baliza. Evitou que o V. Setúbal pudesse disputar o resultado.
Sapunaru 6 - Um regresso agradável do romeno, a dizer a Vítor Pereira que está à disposição. Serviu Lucho de bandeja (40') e esteve à beira de marcar (86'), acertando, porém, na trave.
Rolando 6 - Um ou outro lance de maior aperto. Tirando isso, esteve bem nas tímidas iniciativas ofensivas sadinas. Na fase mais equilibrada do jogo teve uma recuperação impressionante frente a Meyong.
Otamendi 5 - Ficaram dúvidas no lance em que terá cometido falta à entrada da área para o livre que originou o golo do V. Setúbal. Ainda assim, não esteve tão bem como o parceiro de sector.
Alex Sandro 6 - Uma estreia em jogos do campeonato sem disfarçar uma certa falta de ritmo competitivo e alguma descoordenação. Acabou por se revelar decisivo no lance do terceiro golo ao lançar Cristian Rodríguez.
Fernando 7 - O lance do seu primeiro golo em jogos do campeonato é a imagem de um jogador de grande nível. Roubou a bola e foi receber, mais à frente, o passe de Hulk para marcar. Mano Menezes precisa de saber que ele existe...
Lucho 5 - Desperdiçou um golo no final da primeira parte, num lance em que foi superiormente servido por Sapunaru, mas é sempre um jogador que está no sítio certo para apoiar um ataque ou sair à pressão sobre o adversário.
Hulk 5 - Não foi aquele jogador desequilibrador que se conhece; talvez a lesão lhe tenha travado o ritmo de jogo. Mesmo assim, quando joga para a equipa faz a diferença. Exemplo: o lance do golo de Fernando, no qual cedeu a bola no "timing" certo.
Varela 7 - É caso para dizer que esta chiclete não perdeu o sabor que já tinha deixado contra o Manchester City; disparou (79') e a bola entrou, apesar do desvio em Miguelito. Até ali, já tinha mexido bastante com a defesa sadina em iniciativas que complicaram a vida aos defesas. James tem um concorrente com energia renovada.
Janko 7 - A gripe que o afectou durante a semana não o impediu de marcar na primeira intervenção que teve, igualando o arranque de Jardel no FC Porto. Os portistas lamentam que ele não possa jogar na quarta-feira...
Defour 4 - Entrou para gerir o desgaste de Lucho, a pensar no Manchester City, e foi importante para assegurar a reacção depois do golo sadino.
Rodríguez 5 - Decisivo no lance do terceiro golo (79'): foi inteligente na forma como se infiltrou na defesa para cruzar atrasado.
James 4 - Entrou numa altura difícil, quando a cabeça já estava em Inglaterra. Procurou segurar a bola e travar o jogo.
PS - Vitória de Guimarães de cócoras ante o clube da águia!
Rui Santos - Não entende porque razão o Vitória de Guimarães aceitou jogar com o Benfica na segunda-feira.
O comentador da SIC diz ainda que houve uma certa subserviência.
http://sicnoticias.sapo.pt/1354375

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Comentadores desportivos da TVI são benfiquistas fanáticos

Infelizmente e efectivamente os comentadores da TVI aos jogos do FC Porto revelam-se, além de benfiquistas, anti-portistas primários. Utilizam dois pesos e duas medidas para comentar os lances dos jogos e sempre contra os azuis e brancos. Um exemplo: a bola bate no braço do Rolando e eles consideram: Rolando jogou a bola com a mão. Porém no caso do adversário jogar a bola com a mão, eles referem a bola bateu-lhe no braço. Este é só um pequeníssimo exemplo dos preconceitos existentes e da dualidade de critérios utilizado pelos comentadores da TVI.
Outro assunto: o árbitro Paulo Baptista (Portalegre), na dúvida (e não só) decide sempre contra o FC Porto, além disso revela-se sempre muito rigoroso e preocupado em admoestar com a exibição de cartões amarelos os jogadores azuis e brancos, e por outro lado, deixa passar em claro muitas faltas idênticas ou equivalentes dos adversários dos dragões.
Conclusão: é por isso que uma vitória do FC Porto vale por duas do clube da águia, o qual é constantemente levado ao colo pela Imprensa Desportiva e pelos juízes do apito! E senão vejamos no jogo de amanhã, segunda-feira, se a filial do clube da freguesia de Benfica, não vai pôr-se de cócoras, ou seja, facilitar.
Vitória de Setúbal 1 FC Porto 3
FICHA DE JOGO - Liga, 19.ª jornada
19 de Fevereiro de 2012 - Estádio do Bonfim, em Setúbal
 Árbitro: Paulo Baptista (Portalegre)
Árbitros assistentes: José Braga e Valter Rufo
Quarto árbitro: Luís Catita
 VITÓRIA DE SETÚBAL: Ricardo; Ney Santos, Ricardo Silva, Amoreirinha e Miguelito; Djikiné, Hugo Leal, Bruno Amaro e Neca; Targino e Meyong
Substituições: Neca por Bruno Gallo (37m), Djikiné por Rafael Santos (46m) e Targino por Severino (85m)
Não utilizados: Diego, Igor, Tengarrinha e Gonçalo
Treinador: José Mota
 FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho; Hulk, Janko e Varela
Substituições: Lucho por Defour (59m), Hulk por Rodríguez (67m) e João Moutinho por James (67m)
Não utilizados: Bracali, Djalma, Kléber e Maicon
Treinador: Vítor Pereira
 Ao intervalo: 0-2
Golos: Janko (3m), Fernando (26m), Meyong (75m), Varela (79m)
Cartão amarelo: Ney Santos (14m), Amoreirinha (22m), Sapunaru (69m), Otamendi (74m) e Bruno Amaro (82m).

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Ainda a análise do jogo com o Manchester City

Curioso o facto daqueles que não obstante os desaires da equipa azul e branca ao longo da presente época, e já são bastantes, preferem continuar a "esconder o sol com a peneira" do que analisar fria e objectivamente, a razão pela qual a equipa portista não conquista as vitórias, ou seja, joga mal, e por isso não consegue atingir o rendimento que está ao seu alcance!
Porque o argumento de que o orçamento do Manchester City é infinitamente maior, do que o do FC Porto não colhe. Ainda relativamente recente Mourinho se referiu ao caso afirmando que nem sempre as equipa de maior orçamento ganham às de menor orçamento. E isto é verdade, senão a equipa do FC Porto não perderia jogo nenhum com  as equipas nacionais de menor orçamento, que são quase todas! E não teríamos sido campeões europeus, contra equipas de maior orçamento!

Se com outro treinador o FC Porto ganhava?

Claro que sim! Desde que esse treinador tivesse currículo e experiência de treinar planteis de alto nível, ou seja, "vedetas" com os seus melindres conhecidos e difíceis de gerir.
Porque não é indiferente ter um treinador de nível mediano dum de alto nível e com provas dadas.
Se formos analisar o rendimento das equipas do futebol nacional e até internacional verificamos que umas conseguem atingir os seus objectivos e outras não. Chegados a esta conclusão podemos colocar várias questões como por exemplo o nível dos jogadores que compõem o plantel. Porém embora importante e decisivo, não quer dizer que em determinada altura uma equipa com menos potencial e menor orçamento não se possa superiorizar a outra teoricamente melhor. É que o rendimento das equipas dependem: da qualidade dos seus jogadores, mas também em grande parte do momento de forma que em determinada altura atravessam e da competência dos seus Líderes em gerir o plantel, como seja: o capítulo da preparação física (crucial), das metedelogias do treino, do aperfeiçoamento técnico/táctico.
Depois há ainda as questões do foro psicológico dos jogadores e até da sua nutrição que é preciso dominar, ou dispor de alguém no Staff que seja especialista nessas áreas.
Além de que existem ainda outros factores muito importantes como por exemplo a constituição (Staff) da equipa técnica.
Um exemplo sintomático é a existência na equipa técnica do José Mourinho dum elemento da qualidade e categoria do Rui Faria: não só um preparador físico de grande nível, autentico fora de série, mas também um colaborador muito inteligente e de grande capacidade na ajuda da observação dos adversários.
Outro exemplo importante, é o caso do Guardiola treinador do Barça. Este em determinada altura da sua carreira confessou dever grande parte do sucesso desportivo da equipa dos blaugrana treinada por si, à existência no Barcelona dum preparador físico de qualidade excepcional, o qual consegue manter a equipa a funcionar sempre em alto rendimento físico/técnico ao longo dos últimos tempos.
Recordo-me que há 60 anos atrás o FC Porto tinha grandes jogadores mas pouco profissionais, por isso, quando contratou o Yustrich, este tratou logo de passar os vencimentos dos jogadores de 2 500 para 5 000$00 mensais, porem passou a exigir absoluto profissionalismo aos seus comandados e administrou-lhes uma soberba preparação física, no que resultou, a partir daí, os êxitos sobejamente conhecidos, pelo menos, para os adeptos da época.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Pinto da Costa insiste no erro e os resultados estão à vista

Liga Europa - FC Porto 1 Manchester City 2
Já não é a primeira vez que afirmo que Pinto da Costa ao insistir em manter esta equipa técnica no comando da equipa está a laborar em erro, pela simples razão de que o Vítor Pereira tem demonstrado à saciedade que é um treinador muito fraquinho para treinar os Dragões. E não é só no capítulo estratégico que Vítor Pereira falha, também no aspecto técnico, porque só o Fernando é relativamente eficaz a defender, e o Líder da equipa tem obrigação de chamar a atenção dos jogadores para a necessidade de aperfeiçoarem as técnicas de desarme. A equipa joga macio contra os adversários e não consegue fazer pressão alta no meio campo, tal como a equipa encarnada faz, e concede muito espaço no campo aos adversários para jogarem!
Quem vê jogar a equipa do clube da águia na Champions League, percebe porque o Benfica neste momento é considerado a melhor equipa portuguesa (ver declarações de José Couceiro a um jornal russo, e não só). E eu não tenho quaisquer dúvidas: J. Jesus é indubitavelmente melhor treinador do que o Vítor Pereira), e só não vê a realidade quem não quer.
Esta época já são três as competições em que o FC Porto é eliminado: prematuramente da Liga dos Campeões, da Taça de Portugal e , agora da Liga Europa, porque já ninguém acreditará que os portistas a jogar como jogam, consigam dar a volta à eliminatória. Já para não referir que inclusivamente o campeonato esta época fica no tinteiro.
Destaque: Era com esta atitude, com esta predisposição que eu gostaria de ver toda a equipa do FC Porto jogar!
Fernando (7)– Autêntico guerreiro, altamente competitivo, e que parece adorar este tipo de jogos.
Fernando foi mesmo incrível, num jogo que em teoria se apresentou perfeito para relevar todas as suas características, e colocar em prática as suas qualidades.
Fernando correu que se fartou, lutou, ganhou lances uns atrás dos outros, dobrou na direita, na esquerda, e ainda conseguiu retirar quase sempre do jogo a capacidade física de Yaya Touré ou a imprevisibilidade de David Silva, os jogadores que mais vezes apareceram no seu raio de acção. É verdade que Fernando não conseguiu, ser um transportador de bola ou um exímio passador, mas até esse tipo de lances o brasileiro tentou ontem, nos momentos em que se percebia que o resto da equipa se retraía e não se decidia a assumir o jogo. No confronto com um meio-campo muito físico dos citizens, Fernando conseguiu ser tão ou ainda mais forte do que os adversários, sendo um dos poucos que se mostraram capazes de enfrentar e rivalisar com a potência do meio-campo do City, repleto de gente muito competitiva. São este tipo de jogos que provam a extrema utilidade do Fernando na equipa e que fazem dele um dos atletas melhores e mais completos do plantel do FC Porto.
 FICHA DE JOGO - Liga Europa, 16-avos-de-final, 1.ª mão
16 de Fevereiro de 2012 - Estádio do Dragão, no Porto - Assistência: 47.417 espectadores
Árbitro: Cüneyt Çakir (Turquia)
Árbitros assistentes: Bahattin Duiran e Mustafa Eyisoy
Quarto árbitro: Suleyman Abay
Árbitros assistentes adicionais: Hüseyin Göcek e Bülent Yildirim
FC PORTO: Helton; Danilo, Rolando, Maicon e Alvaro; Fernando, Lucho e João Moutinho; Varela, Hulk (cap.) e James
Substituições: Danilo por Mangala (22m), Varela por Kléber (77m) e Mangala por Defour (89m)
Não utilizados: Bracali, Rodríguez, Djalma e Alex Sandro
Treinador: Vítor Pereira
MANCHESTER CITY: Hart; Richards, Kompany (cap.), Lescott e Clichy; De Jong e Barry; Silva, Yaya Touré e Narsi; Balotelli
Substituições: Balotelli por Agüero (78m), Silva por Kolarov (82m) e Nasri por Zabaleta (88m)
Não utilizados: Pantilimon, Pizarro, Dzeko e Savic
Treinador: Roberto Mancini
Ao intervalo: 1-0
Golos: Varela (27m), Alvaro (a.g., 55m), Agüero (85m)
Cartão amarelo: Danilo (20m), Yaya Touré (25m), Alvaro (55m), Kompany (59m), De Jong (60m), Barry (61m), Nasri (74m) e Richards (90m+3)

PS - Jogo violento dos jogadores do Manchester City
O jogo duro dos ingleses, sancionado com 24 faltas e seis amarelos, foi agressivo (violento), como o podem confirmar: Danilo e Mangala. Desde 2008/09 - há 34 jogos - que os azuis e brancos não defrontavam um adversário europeu tão faltoso. Mais, só o Atlético de Madrid, com 25, no empate a duas bolas em jogo da Liga dos Campeões.

Tanto alarido com a lesão do Rodrigo!

Quando Katsouranis partiu a perna ao Anderson, os mesmos que agora parecem muito preocupados com a lesão do Rodrigo, na altura, "nem tugiram nem mugiram"!

Champions- Equipa com grande carácter frente a um adversário forte

Spalletti: "Nada está ainda resolvido" - O técnico do Zenit acredita que a eliminatória está longe de estar resolvida, apesar do triunfo da sua equipa sobre o Benfica (3-2).
"A eliminatória está em aberto, nada está resolvido. Temos uma vantagem mínima, mas é uma vantagem. No entanto, não podemos relaxar. Para conseguirmos um bom resultado na Luz só precisamos de jogar o nosso futebol», afirmou.
Spalletti ainda aproveitou para destacar o carácter da sua equipa:
"Fomos uma equipa com grande caráter frente a um adversário forte que também lutou pelo resultado. O Zenit teve mais oportunidades para marcar. Marcámos três bons golos. Spaletti comentou ainda o golo de calcanhar de Semak: "vou lembrar-me dele para sempre"!
PS - Aqui está um bom exemplo para os Dragões: equipa com grande carácter!
PS1 - Proeza do Milan  - desta vez Arsène Wenger teve de engolir o riso
O Milan goleou o Arsenal, por 4-0, em San Siro e carimbou praticamente a passagem aos quartos-de-final da Liga dos Campeões.
Kevin Boataeng abriu a contenda num pontapé fulminante de fora da área (15m). Pouco depois, o AC Milan teve uma contrariedade com a lesão de Seedorf, que teve que ser substituído por Emanuelson.
Pouco depois, Ibrahimovic rompeu pela esquerda e centrou para a entrada de Robinho, que de cabeça fez o segundo golo da partida.
A abrir a segunda-parte, Robinho bisou na partida. O internacional brasileiro rematou rasteiro e colocado à entrada da área, não dando hipóteses de defesa a Szczesny.
A 10 minutos do fim, Djourou carregou Ibrahimovic na grande área. O árbitro assinalou grande penalidade, que o mesmo Ibrahimovic se encarregou de converter e fechar assim a contagem.
Características de Arsène Wenger- O seu estilo de comandar a equipa é diferente da maioria dos treinadores: não gosta de contratar estrelas, prefere contratar jogadores jovens, geralmente antes dos 20 anos de idade (como: Cesc Fábregas, Denilson, Aaron Ransey e muitos outros), e "moldá-los" ao longo das suas carreiras. Possui um elenco muito jovem e de muita qualidade no Arsenal, por tudo isso pode ser considerado um dos melhores Técnicos do mundo.
Mais do que um grande estrategista, a aura de Wenger, o treinador cavalheiro, a quem o futebol inglês atribuiu o prémio fair-play em 1998, reside sobretudo na sua capacidade de transmitir força mental às equipas que orienta. É essa qualidade que a maioria dos seus jogadores gosta de salientar quando se lhes pede que tracem o seu perfil.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Pinto da Costa: "Villas-Boas vai ter sucesso no Chelsea"

Pinto da Costa concedeu uma entrevista ao jornal italiano Gazzetta dello Sport, na qual abordou vários temas tais como a saída de André Villas-Boas para o Chelsea e a carreira de José Mourinho no Real Madrid.
Pinto da Costa afirmou que Villas-Boas saiu "devido à enorme oferta do Chelsea".
"Ele foi-se embora a pensar que era uma oportunidade única, mas acho que foi um erro porque surgiram outras. Outra coisa que influenciou imenso foi a dificuldade em igualar a vitória na Liga dos Campeões de Mourinho, em 2004", considerou.
Não obstante, Pinto da Costa acredita que Villas-Boas vai ter sucesso no Chelsea.
"Ele vai ter sucesso porque o seu contrato não é só por um ano. É preciso tempo para construir a sua própria equipa e não vai conseguir fazer isso enquanto houver jogadores, como já ouvi, que trocam mensagens com Mourinho".
Porém a situação não é fácil, uma vez que os blues ocupam a 4ª posição da Premier League, a 17 pontos do líder.
Segundo pinto da Costa, "a única coisa que poderá prejudicar Villas-Boas é se a equipa for eliminada da Liga dos Campeões, e se deixar o Chelsea, vai ser o próximo treinador do Inter", afirmou.
Sobre José Mourinho e o seu percurso no Real Madrid, o líder dos dragões vaticina que o treinador português "vai continuar no Real Madrid na próxima temporada".
Ao "Gazzetta dello Sport", Pinto da Costa disse que Guarín tem tudo para "se dar bem" no Inter e explicou o que falhou no FC Porto: "Neste momento não seria titular e há jogadores que não sabem aceitar o banco. O problema de Guarín é que a sua carreira é mal gerida pelo agente. Disse-lhe que faltavam poucos detalhes para fechar com a Juventus, mas um empresário da nossa confiança estava em Milão a tratar com o Inter."

Cuneyt Çakir nomeado para o FC Porto-Manchester City

A UEFA nomeou o turco Cüneyt Çakir para dirigir o encontro no estádio do Dragão entre o FC Porto e o Manchester City, em partida referente à primeira mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões.
O juiz de 35 anos, será auxiliado pelos assistentes Bahattin Duran, Mustafa Eyisoy, pelos árbitros adicionais Hüseyin Göçek, Bülent Yýldýrým e pelo quarto árbitro Süleyman Abay.

Futebol dos dragões - Pinto da Costa e Paulinho Santos


13/02/2012 - PINTO DA COSTA: “Manter o FC Porto no topo Europeu”
Manter o FC Porto no "topo do futebol europeu" e procurar "exercícios positivos", como nas últimas cinco épocas, são os desígnios de Pinto da Costa para o novo mandato como presidente do Conselho de Administração da SAD.
 Reeleito por unanimidade para novo mandato (2012/2015), Pinto da Costa assumiu em declarações exclusivas aos meios do clube a determinação em manter o FC Porto entre os grandes da Europa, sem descurar o equilíbrio económico.
 "Naturalmente que continuaremos a lutar por manter o FC Porto no topo do futebol europeu, ao mesmo tempo que procuraremos continuar a ter exercícios positivos, como aconteceu nos últimos cinco anos".
 O presidente do clube reconheceu que a conjuntura não é fácil para os clubes de futebol, mas garantiu que o FC Porto continuará a lutar pela defesa do futebol, apesar de todas as dificuldades: "No último ano o Grupo FC Porto pagou 17 milhões de euros de impostos e tomara o Estado ter muitas empresas que paguem todos os anos 17 milhões de euros de impostos".
 Veja a entrevista completa a Jorge Nuno Pinto da Costa esta segunda-feira à noite, às 21h45, no Flash Porto, do Porto Canal.

14/02/2012 - Paulinho Santos passa a partir de hoje a integrar a equipa técnica do FC Porto. A necessidade de acompanhamento dos jovens jogadores e dos atletas emprestados motivou o crescimento da equipa técnica liderada por Vítor Pereira.
 Paulinho Santos tem 41 anos e foi um emblemático jogador do FC Porto, que representou durante 11 épocas, tendo conquistado 18 troféus com a camisola azul e branca, entre os quais sete campeonatos nacionais, sendo um dos atletas que estiveram do princípio ao fim na série do pentacampeonato.
 António Folha, por sua vez, é o novo assistente do treinador Rui Gomes, nos Sub 19.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A competência (ou falta dela) do treinador Vítor Pereira

Agora que a situação até parece estar a melhorar vou abordar o assunto da capacidade (competência) do Líder da equipa técnica para o futebol. 
Começando a analisar o comportamento/rendimento da equipa desde o início da época facilmente se chegará à conclusão que não tem sido famoso. Fomos eliminados prematuramente da Liga dos Campeões e da Taça de Portugal, além dos empates e derrotas da equipa, que se saldam em 5 pontos de diferença para menos, em relação aos nossos arqui-rivais da freguesia de Benfica. Chegados à constatação dos números, só nos resta encontrar os responsáveis pelos resultados menos bons da época a decorrer. E na minha opinião, embora se possam encontrar falhas no rendimento dos jogadores, o que é certo é que se o Plantel falha por: displicência, falta de motivação ou por deficiências técnicas, é ao Treinador que compete averiguar o porquê dos défices de rendimento dos seus comandados e actuar em conformidade, ou seja, resolver o problema. 
Qualquer treinador que venha treinar no FC Porto tem de ser capaz de: mobilizar, motivar e incentivar, preparar psicologicamente os seus jogadores, além de ter de ser competente nas áreas da comunicação, do trabalho técnico e da estratégia (plano táctico), a fim de se encontrarem as soluções eficazes que permitam atingir os êxitos desportivos. Não é por acaso que é vulgar actualmente ouvir-se dizer: diz-me como treinas, e eu dizer-te-hei como jogas nos jogos. Ora analisando todos estes aspectos desde o início da época facilmente se chegará à conclusão de que o Vítor Pereira é um treinador muito fraquinho em vários dos capítulos acima citados. Isto não quer dizer que não se salve a época, o que já será um pouco difícil na conjuntura actual, mas o que é certo é que os processos adoptados, o modo como tem gerido o barco até agora, não tem sido de modo a entusiasmar ninguém, antes pelo contrário.
Conclusão: se fosse eu a decidir, no final da época, trataria de encontrar um líder para o futebol, melhor do que o actual.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Liga portuguesa - FC Porto 4 União de Leiria 0

Fim da 1ª parte, intervalo 0-0! Assim não! A jogar a passo sem assistências precisas (último passe), não se conseguem marcar golos. Os avançados portistas têm estado muito displicentes no ataque, Varela então, continua sem velocidade e por isso é ultrapassado (superado) muitas vezes pelos adversários.
Depois o Leiria (na primeira parte) muito concentrado e sempre atrás da linha da bola, não deu hipóteses.
Finalmente, o jogo valeu pela última meia hora (mais coisa, menos coisa). James Rodriguez voltou a ser decisivo, pela sua velocidade e execução técnica! Quando entrou mostrou como se fazem assistências para golo, com precisão e objectividade.
Destaques: além do James no ataque quero realçar também, a velocidade e entrega ao jogo do Fernando, este sim, correu quilómetros e jogou em antecipação  aos adversários, sempre em grande velocidade! Os quatro defesas também estiveram bem na sua missão de impedir que o Leiria conseguisse marcar. Quanto ao meio-campo achei hoje o Lucho algo parado e o Moutinho algo lento. Relativamente ao Hulk atendendo que esteve lesionado aceita-se o seu rendimento. O Djalma quando entrou, teve logo vários apontamentos de qualidade, como que a mostrar que podem contar com ele. Relativamente ao Janko, atendendo a que raramente foi solicitado com precisão, não se pode pedir mais.
FICHA DE JOGO - Liga 2011/12, 18.ª jornada - 12 de Fevereiro de 2012
Estádio do Dragão, no Porto - Assistência: 27.829 espectadores
 Árbitro: Rui Silva (Vila Real)
Assistentes: Álvaro Mesquita e Bruno Trindade
Quarto árbitro: Fernando Lopes
 FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Mangala e Alvaro; Fernando, João Moutinho e Lucho; Varela, Janko e Hulk (cap.)
Substituições: Varela por James (60m), João Moutinho por Defour (80m) e Hulk por Djalma (84m)
Não utilizados: Bracali, Cristian Rodríguez, Sapunaru e Alex Sandro
Treinador: Vítor Pereira
 UD LEIRIA: Oblak; Manuel Curto, Haas e Edson; Ivo Pinto, Marcos Paulo (cap.), Ogu e Shaffer; Robinho, Bruno Moraes e Elvis
Substituições: Bruno Moraes por Tiago Terroso (53m), Robinho por Luís Leal (61m) e Elvis por Djaniny (70m)
Não utilizados: Luiz Carlos, Rúben Brígido, Marco Soares e Cacá
Treinador: Manuel Cajuda
 Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Janko (66m), James (74m), Alvaro (86m) e Maicon (89m)
Cartões amarelos: Varela (27m), Janko (60m), Alvaro (79m) e Ogu (88m)
Cartões vermelhos: Shaffer (48m).

Mais um penalti sonegado ao FC Porto
O FC Porto viu ser-lhe negado mais um penálti, um “clássico” nos dias que correm: Hulk foi abalroado por Tiago Terroso, aos 63 minutos.

Imprensa desportiva portuguesa leva os árbitros a beneficiar o Benfica

RTP1, SIC, TVI , analistas da Rádio Renascença benfiquistas fundamentalistas fanáticos que são e anti-portistas,  e SportTV, fazem coacção psicológica sobre os árbitros do futebol nacional, levando-os a proteger os jogadores do Benfica, chegando ao ponto de utilizarem dualidade de critérios na avaliação dos lances. Um critério para avaliar os lances da equipa encarnada e outro critério bem diferente para sancionar as eventuais faltas dos adversários destes, nos jogos em Portugal. Os juízes do apito através da exibição dos cartões amarelos e vermelhos, intimidam, condicionam deliberadamente os adversários do Benfica, apitando por tudo e por nada e sancionando lances inofensivos com a marcação de faltas e ameaças de expulsão, obrigando-os a jogar macio quando defrontam a equipa encarnada, ou seja, obrigando-os a refrear a agressividade normal e usual empregue nos jogos em que intervêm outras equipas. 
PS - Relativamente à fruta e chocolate citada pelos lampiões
O Benfica não precisa, porque coloca nas estruturas do poder os seus jagunços a dirigir, entenda-se, a controlar instrumentalizar e a escamotear .
Além disso dispõe duma Imprensa Desportiva subserviente! (significado de subserviente: servil, que serve às ordens de outrem, bajulador, condescendente)!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Vítor Pereira big boss dos árbitros é suspeito de défice de isenção

Rui Moreira n’A Bola
Curiosidades – Alguns benfiquistas acham que exagero quando me refiro à forma como Javi Garcia joga com os cotovelos altos, e que é uma obsessão minha se reclamo que ele é um protegido dos árbitros. Desta vez, no jogo como Marítimo, o espanhol foi protagonista duma jogada idêntica, só que desta vez estava no lugar da vítima. Soares Dias, um árbitro que muito elogiei no passado, nem hesitou: mostrou o cartão vermelho ao adversário, e assim acabou com o jogo. Tudo isto confirma a minha suspeita de que, em Portugal, o Benfica joga com regras diferentes dos outros clubes, e os seus jogadores gozam dum estatuto especial e da deferência dos juízes do apito. O Benfica joga bem, mas tem estas (preciosas) ajudas que ajudam (e de que maneira!).
O andor encarnado – Essa deferência resulta, é claro, da forma como a liderança da arbitragem gere as questões. Como aqui assinalei, na semana passada, continuo à espera duma conferência de imprensa de Vítor Pereira (presidente dos árbitros) em que escalpelize os inúmeros casos que têm manchado esta época desportiva. Se assim não fizer, estará a pactuar com o seu silêncio com uma deferência que condiciona os árbitros e que, ao que parece, tolhe a sua isenção. Os casos de Pedro Henriques e de Olegário Benquerença, cujas carreiras foram marcadas por desagradarem ao Benfica, não deixarão de pesar nas arbitragens dos seus colegas de ofício, que já devem ter percebido quem, em caso de dúvida, devem beneficiar. Não é Vítor Pereira (big boss dos árbitros)?

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Liga Portuguesa de Futebol - Nomeações da 18.ª jornada


Rui Silva, da Associação de Futebol de Vila Real, foi o juiz designado para dirigir a partida entre o FC Porto e a União de Leiria, referente à 18.ª jornada da Liga 2011/12.
 A partida está agendada para as 20h15 de domingo e contará com Álvaro Mesquita e Bruno Trindade como árbitros assistentes.
O Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol divulgou, esta quinta-feira, as nomeações para os jogos da 18.ª jornada da Liga.
Nomeações:
Sexta-feira: ---Braga-V. Setúbal, Hugo Pacheco (AF Porto)

Sábado: ------- Marítimo-Sporting, Cosme Machado (AF Braga)
                               Benfica-Nacional, Jorge Sousa (AF Porto)
Domingo: ------Paços Ferreira-Feirense, Pedro Proença (AF Lisboa)
                                Olhanense-Rio Ave, Hélder Malheiro (AF Lisboa)
                                Beira-Mar-V. Guimarães, Jorge Ferreira (AF Braga)
                                Porto-Leiria, Rui Silva (AF Vila Real)
Segunda-feira:-Académica-G. Vicente, João Capela (AF Lisboa)

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Meia-Final - Taça de Portugal - Nacional 1 Sporting 3

Meias-Finais da Taça de Portugal, Pedro Proença dá vitória ao Sporting !
Um Pedro Proença com défice de isenção permitiu ao Sporting seguir em frente na Taça de Portugal. Inventou uma grande penalidade favorável ao Sporting e expulsou injustamente um jogador do Nacional por acumulação de cartões amarelos. Aliás utilizou mesmo dois critérios para a exibição dos cartões amarelos prejudicando deliberadamente os jogadores do Nacional.
A prova do que afirmo acima: Pedro Caixinha - "Pequeno é sempre pequeno"
Pedro Caixinha irritou-se já na sala de Imprensa, quando questionado sobre alguns lances do encontro. "Vocês é que têm de escrever. Digam, mas digam à boca cheia", afirmou, desiludido com a prestação da equipa de arbitragem. O treinador do Nacional defendeu, em seguida, que "quem é pequeno continua sempre a ser pequeno", sugerindo que o Sporting já tinha passado à final da Taça de Portugal no encontro da primeira mão, em Alvalade.
"A expulsão e o penálti marcam o jogo, pois dificultam a nossa tarefa. Estávamos muito bem no momento da expulsão. A nossa estratégia ficou mais difícil, mas empatámos com dez e as melhores oportunidades foram nossas. O que fica para a história é que perdemos por 3-1 e Sporting e Académica é que vão à final.
Diego - "Com um a menos e contra o árbitro..."
Diego Barcellos, autor do golo do Nacional deixou duras críticas ao árbitro, que considerou responsável pela eliminação do Nacional da Taça de Portugal. Nunca falei de arbitragens, mas neste jogo, infelizmente, o árbitro teve grande influência, pela expulsão do nosso jogador e no penálti que não foi.
Marçal - "Acabou com uma época!"
"O árbitro acabou com o trabalho de uma época inteira", começou por dizer abordando o assunto de uma forma genérica, para mais adiante particularizar nos lances polémicos nos quais defende que Pedro Proença errou: "Tivemos um jogador a menos que não devia ter sido expulso. Não houve falta para a grande penalidade. Foi uma decisão ridícula."
Rondon - "Evidente que tirei a bola de forma limpa"
"Foi evidente que tirei a bola e o lance foi limpo. Não era falta e a jogada foi clara", explicou, recordando a entrada que levou à sua expulsão aos 55', e prosseguiu: "O árbitro (Pedro Proença) prejudicou-nos de forma grave."
Marcelo fala de "empurrão"
"Acreditámos na vitória e o árbitro (Pedro Proença) empurrou-nos para trás, impedindo a nossa presença na final da Taça de Portugal. A expulsão de Rondón não foi justa", afirmou, em uníssono com todos os elementos do clube que comentaram as incidências do jogo.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Opiniões de adeptos VIPs do FC Porto

Inquérito vip: depois da exibição de Danilo contra o V. Setúbal, ainda é possível voltar a apostar em maicon no lado direito da defesa?
Miguel Guedes - "Será sinal de incompetência"
"A hipotética opção por Maicon para o lado direito da defesa seria um sinal de incompetência e uma catástrofe. Danilo é um jogador extraordinário. É óbvio que ainda tem muito para crescer, mas tem de o fazer em campo, jogando. Maicon não merece o presente envenenado de ter de voltar a ocupar o lado direito da defesa."
Álvaro Magalhães - "Havia uma revolta se insistisse"
"Se Maicon voltasse a ser lateral-direito, depois de se ver Danilo, havia uma revolta. Já estava tudo com os nervos em franja com esta teimosia do treinador. Chama-se a isto pôr as coisas no seu devido lugar. Faltava profundidade naquele flanco. Agora com um jogador que custou uma fortuna, insistir em Maicon era ridículo."
Rui Moreira - "Seria uma teimosia"
"Não há razões para voltar a insistir em Maicon como lateral-direito. Não se pode andar toda a vida a brincar às experiências. Seria uma teimosia do treinador, que não faria grande sentido depois do que se viu com Danilo. O FC Porto tem de jogar com os melhores jogadores nas suas posições, e Maicon é melhor no eixo da defesa."
PS - Paulo Teixeira Pinto em Pontapé-de-saída - Os reforços
Quanto a Janko, confesso que nunca o vi jogar. Mas não sou adepto daquele tipo de jogadores a que o outro chamava pinheiros. Para o lugar 9 o meu preferido seria Jelle Vossen, do Genk.

"Janko vai marcar muitos golos" - Co Adriaanse a Carlos Gouveia n’Ojogo (extracto)

Co Adriaanse: "Janko vai ter muito sucesso, não tenho dúvidas. Vai marcar muitos golos no FC Porto". Co Adriaanse, sim, o ex-treinador do FC Porto que foi campeão nacional. Pois bem, o holandês prosseguiu a carreira de treinador noutras andanças e conheceu Janko no Casino Salzburgo. A capacidade goleadora do austríaco (39 golos no campeonato que ganharam juntos, em 2008/09) convenceu o treinador - que como se sabe é bastante exigente no que diz respeito a homens-golo. Esta época voltaram a encontrar-se, desta vez no Twente.
O avançado continuou a facturar e Co Adriaanse acabou por ter de aceitar a partida do seu principal goleador e logo para a equipa que treinou em 2005/06. A troco de três milhões de euros. "Gosto muito das suas características. Trabalhei com ele em dois clubes diferentes e só posso dizer que é um fantástico finalizador, um "top scorer" com a cabeça e o pé esquerdo. Na área é incrivelmente perigoso e tenho a certeza de que vai marcar muitos mais golos no FC Porto", referiu em exclusivo a O JOGO.
Atendendo às estatísticas de Janko pode dizer-se que Co Adriaanse foi quem melhor soube tirar proveito da veia goleadora do austríaco. O holandês diz que não há qualquer segredo. Para Janko facturar basta ser bem servido desde as alas, como aconteceu no jogo com o V. Setúbal. "Não sei ao certo qual o sistema que o FC Porto está a usar neste momento, mas se privilegiar um estilo bastante ofensivo, com muitos cruzamentos da direita e da esquerda, tendo-o como referência na área, vai ser muito complicado para os adversários. Ele movimenta-se muito bem entre os centrais e sabe onde aparecer para finalizar", explicou. Por isso, Co Adriaanse não duvida de que os adeptos portistas vão ter um novo ídolo que lhes dará muitas alegrias. "Vai ter muito sucesso, não tenho dúvidas. É um jogador muito inteligente, excelente profissional e boa pessoa. Merece tudo de bom", frisou.
Co Adriaanse é o actual treinador do Twente, mas não tem problemas em admitir que Janko deu um passo em frente na sua carreira ao assinar pelo FC Porto. "Estamos a falar de um clube de nível mundial, que venceu a Liga Europa na época passada, e é uma grande motivação para ele", concluiu.

MST - Analisa o momento da equipa do FC Porto

2 – Pois, a saída do Guarin e do Belluschi, em troca do regresso de Lucho, é uma jogada de alto risco. Imagine-se que o Lucho se lesiona: quem é que resta como médios de ataque, criativos e capazes de rematar à baliza as segundas bolas? Ninguém: resta o defour e o Moutinho, dois médios do tipo par, escute e olhe, com os quais nenhum ataque consegue ser apoiado a partir de trás. O mesmo se diga do risco corrido com a contratação dum ponta-de-lança que não pode jogar a Liga Europa, deixando o FC Porto, como já sucedera na Liga dos Campeões, entregue à improvável inspiração do Kléber.
Dito isto, foi muito bom ver em acção as novas aquisições do FC Porto, e só foi pena que Vítor Pereira tenha prosseguido o seu processo de destruição e desmotivação de Iturbe – afastado da Liga Europa, do campeonato e, agora também até da Taça da Liga. É um perigo um treinador que acha que o Maicon é melhor defesa direito que o Danilo, que acha que o Defour é melhor que o Belluschi e que acha o Cristian Rodriguez melhor que o James (que só joga por pressões da crítica e dos adeptos).
Depois de ver Danilo contra o Setúbal, vai ser muito difícil a Vítor Pereira tirá-lo da equipa. A aposta é que ele o puxe para médio, para manter Maicon a defesa. Será um disparate, sobretudo para consumo interno: a aposta devia ser a do Maicon no lugar do Rolando ou do Otamendi, mas, para isso, é preciso coragem. Já Lucho, que regressou na sua versão de luxo, tornou-se imediatamente intocável. Com ele em jogo, voltamos a lembrar o que é um médio de ataque, capaz de antecipar a jogada seguinte antes de receber a bola, capaz de rematar à baliza sem ser para se desfazer da bola, capaz de levar todo o jogo para a frente com passes ao primeiro toque, de abrir linhas de desmarcação fatais, que só não foram melhor aproveitadas porque nos flancos estavam o Cristian Rodriguez e o Varela, dois pesos pesados, esforçados mas inúteis. (Mas, assim que entrou o James e o Lucho o desmarcou, logo resultou uma assistência para o segundo golo). E até Marc Janko, não tendo deslumbrado (nem ninguém esperava tal), mostrou as qualidades essenciais dum ponta-de-lança – coisa de que também andávamos esquecidos. Enfim, tirando o facto de não termos ponta-de-lança para enfrentar o Manchester City, se Lucho não se magoar e continuar a mostrar o que se viu no seu regresso, pode ser que toda a equipa suba de rendimento, pois até Moutinho e Defour melhoraram, por contágio, com Lucho a mostrar como sefaz.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Dois grandes testes que obviamente queremos ganhar

Para discutir o acesso à final da Taça da Liga
FC Porto e Benfica encontram-se na Luz a 21 de Março
Março é mês de clássicos na Luz, com o Benfica a ser anfitrião do FC Porto por duas vezes: no dia 21, quarta-feira, para discussão da passagem à final da Taça da Liga, e, duas semanas e meia antes, no dia 2, uma sexta-feira, para o braço-de-ferro na luta pelo título nacional, em jogo da 21ª jornada do campeonato. No outro encontro das meias-finais da Taça da Liga, o Gil Vicente recebe o Braga.