Bem mais difícil, se não mesmo impossível, é o FC Porto vencer títulos quando os erros de arbitragem são claros, óbvios e cometidos sistematicamente para o mesmo lado. Foi o que aconteceu ontem, na negra do campeonato de basquetebol, entregue ao Sporting no último segundo do jogo. Vítor Hugo, diretor da modalidade, não tem dúvidas sobre o que se passou: “Foi das maiores roubalheiras a que assisti. Uma roubalheira monumental”.
Moncho López também assinalou o “critério desigual durante todo o jogo”, que o levou a “pensar que foi intencional”. O treinador destacou que o FC Porto, a quem muitos prognosticavam uma derrota por 3-0 nesta final, discutiu o título “até ao último segundo do último jogo”, e só não o venceu por causa de acontecimentos que estiveram ao nível de “campeonatos de terceiro mundo”.
Não admira, por isso, que também o capitão Miguel Queiroz, reconhecido por todos como um exemplo de desportivismo e tranquilidade, não tenha conseguido calar a indignação perante “a maior vergonha” que já viu, que o deixou a ele e aos colegas “completamente desolados”. Em poucas palavras, o que se passou foi muito simples: “Gozaram connosco”.
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