As façanhas de Cláudia Santos presidente do Conselho de Disciplina da FPF, fanática benfiquista e antiportista primária
Já é certo que Pepe estará ausente do jogo de amanhã (21/04/22). Numa decisão a fazer lembrar os tempos em que Ricardo Costa tinha responsabilidades na justiça desportiva portuguesa, o central foi suspenso por 23 dias na sequência de uma suposta agressão a Hugo Viana que não é visível em qualquer imagem. Também Luís Gonçalves, administrador da SAD do FC Porto que foi agredido por Tabata no final da recepção ao Sporting para o campeonato, foi suspenso por 68 dias. Curiosamente, quem o agrediu só terá de cumprir 23 dias de castigo.O que justifica estes castigos, aplicados mais de dois meses depois dos factos, é incompreensível, mas percebe-se o timing em que surgiram: não havendo, na prática, a possibilidade legal de suspender estas penas antes do jogo com o Braga - que, recorde-se, disputa-se na próxima segunda-feira, que é feriado -, o central estará ausente de dois encontros que podem ter carácter decisivo tanto na Taça de Portugal como na Liga. É preciso ter pontaria. O FC Porto não deixará, de qualquer forma, de recorrer da decisão.
Até porque isso é o mínimo que se pode fazer para defender a honra de Pepe, que ontem à noite recorreu às redes sociais para ’repudiar’, ’lamentar’ e ’insurgir-se’ contra este castigo, que resulta da imputação de factos que ’não são verdadeiros’. O central recordou que ao longo da carreira sempre assumiu os erros que cometeu e que aceita com naturalidade as consequências dos actos que pratica, com ’honra’, ’dignidade’ e ’rectidão’. Indignado por ser vítima de uma flagrante injustiça, concluiu: ’A sensação de injustiça é, hoje e sempre, o pior dos sentimentos’.
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