domingo, 13 de janeiro de 2008

FC Porto 4 SC Braga 0

FC Porto 4 SC Braga 0

Depois deste jogo, já não restam dúvidas a ninguém que o FC Porto é uma “boa” equipa de futebol . Faz circular muito bem a bola, executa também muito bem as agora tão faladas “transições rápidas” e até marca uns golos. Parecendo-me portanto, que para consumo interno não será preciso mais.
Boa sim, mas ainda não “grande” equipa, ao nível das melhores, tipo Barcelona, Milan, Real Madrid, Arsenal, Liverpool, Manchester United, Chelsea…etc.
Está porém muito próximo e a diferença até nem é muito grande. Bastaria por exemplo que a equipa do FC Porto tivesse outro central do nível futebolístico e estatura do Bruno Alves. Tivesse um trinco tipo Assunção mas com mais uns centímetros de altura e bom jogo de cabeça .O Bosingwa e o Lucho muito bem na faixa direita . O Fucile e o Quaresma também na faixa esquerda . No meio-campo um Meireles (todo o terreno/distribuidor de jogo) vagabundo. Na frente o tridente Quaresma, Lisandro e Ernesto Farias, sem problemas. Ficando a faltar um avançado alto bom no futebol aéreo como alternativa ao Lisandro à semelhança do Crouch no Liverpool, para acorrer aos cruzamentos do Quaresma ou do Bosingwa .
Agora porém “amigos” portistas, na Liga dos Campeões vamos encontrar equipas mais profissionais, o que quer dizer mais eficazes. E por aquilo que vejo, a equipa do FC Porto é vulnerável no jogo aéreo .
Não conseguimos ganhar um único lance aéreo (cruzamentos pelo ar) nas grandes áreas adversárias e por vezes faltam-nos centímetros (P. Emanuel, baixo para a posição e a perder capacidade de impulsão) nos lances de bola parada na nossa grande área, somos muitas vezes batidos .
Registo que nos casos dos lances de bola parada, pontapés de cantos e livres directos, esses lances serem quase sempre ganhos pelos adversários, e mesmo que os adversários do campeonato português não concretizem (mandem a bola para fora), nada nos garante que com os estrangeiros aconteça o mesmo.
Pelo que é normal sentir uma sensação desconfortável sempre que acontece o adversário marcar um pontapé de canto ou um livre directo para a nossa grande área.
Talvez o ideal fosse, termos já neste momento o Stepanov perfeitamente adaptado, em forma e suficiente amadurecido, experiente . No Plantel existe a opção Bolatti para a posição de trinco, que acrescentaria centímetros à equipa, porém perderia em termos de mobilidade.
A posição de “trinco” que em circunstâncias normais serve de filtro do jogo aéreo, facilitando a vida aos centrais, no caso do FC Porto é ocupada por um jogador bom a desarmar, de grande mobilidade, mas que não é especialista no jogo de cabeça .

Sem comentários: