domingo, 3 de março de 2019

Rui Barros e a equipa do FC Porto "B"

Estive a ver no Porto Canal o FC Porto B 1 Famalicão 1. E meus amigos, custa-me dizer isto porque Rui Barros é um grande portista e excelente pessoa, mas por aquilo que pude ver o Rui não é o técnico indicado para a Formação do FC Porto... E ao referir isto estou a lembrar-me de actuais expoentes máximos na formação de futebolistas, como Bruno Lage e Folha actual técnico do Portimonense...
É que à actual equipa "B" do FC Porto falta-lhe: mecanização, automatização (jogar duns para os outros de olhos fechados), entrosamento, melhor definição nas assistências para o último passe e gente que chute à baliza com potência e precisão... O futebol a praticar tem de ser apoiado com triangulações e mudanças de direcção constantes. A circulação de bola tem de ser perfeita, com a bola a ser colocada num espaço vazio e aparecer o colega que entretanto se desmarcou para recebê-la... Mas também intercalar o futebol de conjunto com os lances individuais (partir com convicção para as tentativas de slalon)
E este meu raciocínio baseia-se no seguinte:
1 - O responsável pela formação além dos conhecimentos práticos inerentes à função tem de ter "bagagem" nos domínios da: preparação física, técnica e psicológica.
2 - Tem de ser alguém com capacidade no domínio da psicologia para lidar com jovens e ter competência para treinar equipas nos aspectos de: métodos de trabalho e de natureza táctica (engenho), ou seja, ser competente a ler os jogos.
 

Importante - Ganhar à vontade com a bola, tratar a bola por tu, fazer da bola a melhor amiga. Só mais tarde nos momentos de pressão se vai entender a importância disto, e aqueles que mais preparados estiverem para ter a bola serão os que mais facilmente chegarão ao topo (TOP).
No futebol actual, a maioria das fintas e dribles que se vêem são executadas à base da velocidade, da capacidade física, com os jogadores a colocarem a bola na frente e bater o adversário na aceleração.

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