Sérgio Conceição promoveu Zaidu e Evanilson aos lugares ocupados em Barcelos por Wendell e Toni Martínez e a melhor oportunidade dos da casa surgiu logo a abrir, num livre distante cobrado por Carrasco que passou perto do travessão de Diogo Costa. O troco não tardou e surgiu de forma semelhante, com Otávio a rematar longo e longe da baliza. Dez minutos volvidos, Matheus Uribe seguiu o exemplo do companheiro de setor, igualmente sem pontaria, e o que se viu até ao período de compensação foi um jogo morno ao longo do qual Pepe ia resolvendo e aconteceu que ambas as equipas se anularam, mostrando-se mais preocupados em defender do que em arriscar. O 1º tempo acabou com uma boa iniciativa atacante de Mehdi Taremi que podia (e devia) ter sido aproveitada e só não aconteceu por falta de visão dos outros avamçados portistas.
O arranque do segundo tempo assemelhou-se ao do primeiro, com o Atlético por
cima, a ter um golo anulado por posição irregular, e o FC Porto a responder por
Eustaquio de longe, forçando Oblak a grande intervenção. O internacional
canadiano tornou a visar o arco guardado pelo esloveno e, acabado de entrar
para a vaga do amarelado Pepê, João Mário não deu a melhor resposta ao passe
açucarado de Taremi. O desperdício portista mantinha-se, na mesma altura em que
Otávio saiu de maca com mazelas na zona costal para dar espaço a Bruno Costa
(devia ter entrado Marcano), que entrou juntamente com Toni Martínez em
substituição de Evanilson.
Nos últimos minutos do jogo Taremi começou por ver o segundo cartão após queda
na área, Gabriel Veron rendeu o desgastado Galeno e no segundo dos 9 minutos
adicionais, os colchoneros adiantaram-se por Hermoso com um remate que fez
ricochete e traiu Diogo Costa. Em desvantagem numérica e no marcador, os azuis
e brancos correram atrás do prejuízo, beneficiaram dum penálti por mão do autor
do golo madridista que Uribe cobrou de forma exímia (1-1), mas a fortuna não
queria nada com o FC Porto: canto para os da casa no último lance da contenda,
Witsel ganha no ar a todos os portistas e Griezmann ao segundo poste à vontade
marcou. O apito do juiz polaco soou logo a seguir.
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