06/11/2013 - Champions League- Zenit 1 FC Porto 1
1 - Mais uma vez Paulo Fonseca adormeceu e só acordou aos 76 minutos para substituir o Josué pelo Licá, e voltou a adormecer até aos 86 minutos quando voltou a acordar para substituir o Lucho pelo Ghilas!!!
2 - Sempre achei muito difícil uma vitória dos Dragões no terreno do Zenit, mas como não quis levantar ondas limitei-me a referir que ficaria na expectativa aguardando pelo desenlace do jogo. É que não é uma questão de se ser pessimista ou derrotista, há que ser realista e a forma física e técnica actual da equipa portista não dá garantias de sucesso.
O FC Porto tem um bom plantel e se bem preparado: física, técnica e mental, poderia aspirar a altos voos, mas nunca com o actual Paulo Fonseca um treinador inexperiente nas (lides) competições europeias.
Com o Jackson em grande forma as exibições mesmo não sendo famosas iam disfarçando as falhas, neste momento que o Jackson não está tão assíduo a marcar golos as deficiências vêm mais ao de cima, ou seja, notam-se mais.
Acontece por isso que a equipa se ressente, porque precisa de trabalhar mais a fim de suprir (compensar) o menor rendimento do goleador, porém não consegue porque dá tudo o que tem mas esse tudo não é suficiente para alcançar as vitórias (resultados) que todos nós desejaríamos.
Falta à equipa aperfeiçoar a precisão de passe nos lances do último passe para a finalização.
Treinar mais e melhor os médios, preparando-os psicologicamente para a finalização, em alternativa aos avançados.
Incentivar os avançados a defenderem, treinarem e aperfeiçoarem o desarme dos adversários.
Preparar física e mentalmente os atletas para o choque, torna-los mais coriáceos: o futebol é um desporto de contacto...etc...
Crítica à equipa técnica
Um técnico experiente e competente alem de preparar os 11 jogadores titulares, é sua obrigação ter sempre mais 4 ou 5 jogadores bem preparados física e mental, perfeitamente entrosados, a quem recorrer em caso de menor rendimento, ou de lesão, de alguns titulares.
Para isso tem de procurar ter sempre disponíveis, bem entrosados e mentalmente preparados 15 a 16 jogadores, facto este que pressupõe em termos de estratégia ir munido: dum plano "A", dum plano "B" ou até dum plano "C" para resolver os imponderáveis se for caso disso.
Recordo-me que José Mourinho quando treinou o FCP preparava a equipa: física, técnica e mental (psicologicamente) para o caso da equipa ter de jogar só com 10 jogadores.
O FC Porto empatou esta quarta-feira por 1-1, no terreno do Zenit e vai ter de fazer contas nos dois derradeiros encontros do grupo G para procurar o apuramento para os oitavos-de-final.
O golo surgiu mesmo aos 23 minutos: Danilo arrancou um cruzamento perfeito na direita, que sobrevoou Jackson mas que Lucho atacou com toda a lucidez. Foi tanta a precisão do argentino que Lodygin apenas tentou desviar com os olhos um cabeceamento que o surpreendeu e que entrou mesmo junto ao poste esquerdo da sua baliza.
Infelizmente para os Dragões, a vantagem arduamente conquistada foi desfeita apenas cinco minutos depois, quando um desentendimento entre Alex Sandro e Helton permitiu a Hulk isolar-se e atirar para a baliza deserta.
Ao intervalo, os números falavam por si: 61 por cento de posse de bola, 13 remates portistas contra quatro dos russos. No entanto, o Zenit dispôs de uma soberana oportunidade para passar para a frente do marcador logo aos 51 minutos: Fayzulin cruzou contra o braço de Otamendi e o penálti era inevitável. No entanto, desta vez Hulk não foi vilão para os adeptos do FC Porto: o remate saiu fraco e Helton defendeu.
O encontro tornou-se a partir daí mais tenso, com os Dragões a perderem progressivamente algum “gás” e iniciativa e o Zenit a apostar cada vez mais em saídas rápidas, por intermédio de homens como Hulk e Arshavin, que entrou em campo aos 67 minutos. Num desses momentos, aos 73 minutos, Helton brilhou na defesa a um remate fortíssimo de Arshavin.
Apartir daí o jogo partiu-se e sobrou uma oportunidade de golo para cada lado, até ao apito final: aos 86 minutos, Ansaldi rematou ao lado e, na resposta a uma situação em que Hulk surgia isolado, Varela rematou ao ângulo da baliza de Lodygin, que efectuou uma enorme defesa.
FICHA DE JOGO
Liga dos Campeões, grupo G, quarta jornada
Estádio Petrovsky, em São Petersburgo, na Rússia
Árbitro: Tom Harald Hagen (Noruega)
Assistentes: Dag-Roger Nebben e Jan Erik Engan
Quarto árbitro: Sven Erik Midthjell
Assistentes adicionais: Ken Henry Johnsen e Dag Vidar Hafsås
ZENIT de São Petersburgo: Lodygin; Ansaldi, Hubocan, Lombaerts (cap.) e Criscito; Witsel, Fayzulin e Shirokov; Shatov, Hulk e Danny
Substituições: Danny por Kerzhakov (28m), Shirokov por Arshavin (67m) e Witsel por Zyryanov (81m)
Não utilizados: Baburin, Neto, Anyukov e Tymoshchuk
Treinador: Luciano Spalletti
FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Defour e Lucho (cap.); Josué, Jackson Martínez e Varela
Substituições: Josué por Licá (76m) e Lucho por Ghilas (86m)
Não utilizados: Fabiano, Maicon, Reyes, Mikel e Ricardo
Treinador: Paulo FonsecaAo intervalo: 1-1
Marcadores: Lucho (23m) e Hulk (28m)
Cartões amarelos: Fernando (56m), Alex Sandro (61m), Shatov (85m) e Zyryanov (89m)
2 comentários:
eu, «portista lírico» me confesso. e confirmo que acreditei que seríamos capazes de vencer o jogo. e, findo o dito, ainda mais convencido disso estou.
abr@ço
Miguel | Tomo II
Viva Miguel,
Posso aceitar que o FCP teve azar com a nomeação do árbitro italiano para o jogo do Dragão, mas continuo com a minha opinião de que a equipa está mal preparada física e técnica e que a actual equipa técnica ainda tem muito que pedalar até chegar à meta.
Abraço,
AM
PS - Vou acrescentar mais umas coisinhas ao texto do meu post...
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