segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Um treinador competente tem sempre preparados 15 a 16 atletas

Paulo Fonseca: "ganhamos bem"
10/11/2013 - O treinador do FC Porto elogiou o comportamento dos jogadores, especialmente no plano defensivo, após o triunfo por 2-0 no terreno do Vitória de Guimarães, que permitiu aos Dragões avançar para a quinta eliminatória da Taça de Portugal. Jackson Martínez autor de um dos golos, distinguiu as duas partes do encontro, admitindo que no segundo tempo foi necessário segurar o resultado.
“Fizemos uma boa partida e foi com naturalidade que estávamos a ganhar por dois golos ao intervalo, podendo até estar a vencer por mais, frente ao detentor da Taça, que é um adversário difícil. No segundo tempo gerimos o jogo de uma forma segura e aí sim, se tivéssemos tomado boas decisões na saída para o ataque poderíamos ter feito mais golos. Estivemos muito seguros defensivamente, revelando uma grande confiança, ao ponto do Vitória não ter conseguido uma ocasião clara para marcar. Fizemos um excelente jogo, com algum cansaço e com o terreno pesado. Penso que ganhámos bem”, afirmou o técnico portista.
Paulo Fonseca justificou as poucas alterações no “onze”(!!!) com a ambição de querer “vencer a Taça de Portugal”, mas também com o facto de a equipa ter feito “coisas muito positivas” no desafio anterior, frente ao Zenit, para a UEFA Champions League. Sobraram ainda elogios para Mangala, apesar da sua expulsão: “Fez um enorme jogo, tal com o Otamendi e a restante equipa. Isto vem comprovar que não somos uma equipa frágil do ponto de vista defensivo. Temos cometido erros ocasionais, mas hoje os jogadores provaram que estão fortes, confiantes e não são erros ocasionais que os abalam”.

Dragaoatento: um treinador competente tem sempre preparados: física, técnica e mental para jogar 15 a 16 jogadores a fim de evitar o excessivo cansaço dos jogadores mais esforçados ou menos resistentes ao desgaste físico...

O avançado Jackson Martínez referiu que, nos primeiros 45 minutos, a equipa esteve bem, cumpriu o plano de jogo e os dois golos vieram “como consequência”. “Tivemos muita mobilidade, muita pressão. No segundo tempo, depois da expulsão do Mangala, tivemos de recuar um pouco e evitar que eles marcassem”, admitiu o colombiano.
“Contente por voltar a marcar”, Jackson destacou, como habitual, o plano colectivo: “Estou sempre paciente, esperando que a minha equipa faça um bom jogo. Sempre disse que dependo do
trabalho dos meus companheiros e eles do que lhes posso dar. Somos uma equipa e os dois golos foram consequência do trabalho de grupo”.

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