quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Disparidades do Conselho de disciplina e Bruno Esteves é cego dum olho

O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol aplicou um jogo à porta fechada ao F. C. Porto por um ato de ofensa corporal a agente desportivo, na final da pretérita edição da Taça de Portugal, disputada a 29 de maio de 2019, no Jamor. Francisco J. Marques, diretor de comunicação dos dragões, afirmou que o clube vai recorrer.

"Há alguma surpresa como estas coisas foram feitas. O F. C. Porto não concorda com o castigo e vai recorrer. Ao que me foi explicado pelo nosso departamento jurídico é que a aplicação da norma é bastante duvidosa. O que diz a norma é que este castigo é aplicado quando há agressões no relvado e nas zonas técnicas. O local onde o senhor agente foi agredido não foi na zona técnica nem no relvado e será outra norma que terá de ser aplicada. E não é um jogo à porta fechada mas uma multa. Agora temos de aguardar", começou por dizer ao programa "Universo Porto da Bancada" desta terça-feira, deixando ainda críticas a Bruno Esteves, VAR do encontro de domingo, frente ao Portimonense, que os dragões venceram (1-0).

"Bruno Esteves foi igual a ele mesmo. Tem extrema dificuldade em ver infrações em benefício do F. C. Porto. E ver tudo o que acontece contra nós. Mas também tem de ver o que acontece a nosso favor. Estamos a falar de coisas que adeptos de futebol reconhecem que não são fáceis de ver no decorrer do jogo do relvado. Era importante ter uma ajuda tecnológica para ver os lances as vezes que fossem necessárias. Mas o puxão do Soares é claramente um lance de VAR mas o Bruno Esteves foi mudar a água às azeitonas e não viu", começou por dizer, apontando ainda um lance de Zé Luís.

"O VAR não interveio. Mais uma vez temos de presumir que o árbitro Hugo Miguel não conseguiu ver o lance [do Zé Luís] mas vê-se bem o pisão. O jogador não consegue mais disputar a bola e o que seria expectável que o Bruno Esteves fizesse era informar, tal como fez no lance do Jackson [grande penalidade do Portimonense]. Mas não fez, porque se o tivesse feito o Hugo Miguel tinha assinalado uma grande penalidade. Isto é muito grave. Teve decisões em prejuízo do F. C. Porto. Se formos ver qual tem sido o comportamento nos jogos com o Benfica, vemos um achismo tremendo", atirou ainda.

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