quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Champions League Ecos da imprensa internacional

A Imprensa internacional não passou ao lado da decisão e a ESPN até falou em... "blooper" (erro).
Champions League : Atlético x FC Porto dirigido pelo juíz do apito romeno Ovidiu Hategan
VAR: italiano Marco Di Bello auxiliado por AVAR: francês Jerôme Brisard
O árbitro escutou as indicações do VAR e considerou que houve toque com a mão do avançado iraniano, invalidando aquele que seria o 1-0 para os dragões.


De casa
Ontem, na casa do campeão espanhol, aconteceu ao FC Porto o mesmo que na temporada passada quando enfrentou os futuros campeões de Inglaterra e da Europa: perante um adversário teoricamente favorito e com muito maior capacidade financeira, conseguiu ser melhor em muitos momentos, fez o suficiente para justificar um resultado melhor do que o que obteve e teve o azar de, como afirmou Sérgio Conceição, a equipa de arbitragem ter sido a que esteve “menos bem” das três que entraram em campo.

No jogo de estreia no grupo da morte da competição de clubes mais prestigiada e difícil do planeta, o FC Porto empatou a zero com o Atlético e saiu de Madrid com “um ponto conquistado” que não deixou ninguém da equipa completamente satisfeito. A vitória só foi travada por uma sucessão de azares – como uma bola ao ferro de Otávio e uma eventual mão involuntária de Taremi num lance em que marcou depois de ter sido derrubado por Oblak –, mas a competitividade da equipa perante as adversidades voltou a ficar demonstrada e abre boas perspetivas para o futuro.

Para Sérgio Conceição, a “frustração” que todos sentiram no final do encontro é um testemunho do “bom jogo” protagonizado pela equipa, que levou o treinador a “realçar o trabalho dos jogadores naquilo que foi a estratégia” para um desafio pautado por “muito equilíbrio”.

Entre os jogadores, as ideias foram parecidas e resumidas por Diogo Costa: “Um ponto é melhor do que nada, mas nesta casa só se pensa em ganhar”. Por isso mesmo, Grujic até assumiu alguma dificuldade em definir o que sentia – “Não sabemos se devemos estar felizes ou não” –, enquanto Toni Martínez salientou que “o FC Porto está à altura das grandes equipas que há no grupo”.

Na Youth League, o domínio total do FC Porto sobre o Atlético de Madrid resultou numa vitória por 2-1, com golos de Diogo Abreu e Rodrigo Pinheiro que pode ver ou rever aqui. Frente a um adversário que as casas de apostas consideravam favorito, a única equipa portuguesa a já ter tido capacidade para se sagrar campeã da Europa nesta categoria voltou a expor categoricamente a qualidade dos atletas formados entre a Constituição e o Olival.

Sem comentários: