Incondicional adepto do FC Porto FC Porto o melhor Clube português *Dragão!You are the best!*
domingo, 31 de janeiro de 2010
Nacional da Madeira 0 FC Porto 4
30/01/2010
A minha apreciação do Jogo
Mais um obstáculo ultrapassado, o objectivo foi atingido, senão com brilhantismo, pelo menos com eficácia.
A equipa Azul e Branca lutou pelo resultado o suficiente para levar de vencida esta equipa do Nacional. Acontece que o Dragão marcou quatro golos o que poderá levar-nos a pensar que fizemos um jogo excepcional, o que não foi o caso. Noto nesta equipa do FC Porto ainda uma certa falta de entrosamento, de jogadas de laboratório ao primeiro toque. Falta-lhe também empenhamento dos avançados (especialização) nas tarefas defensivas, a atitude (predisposição para) de fazer pressão sobre os defesas contrários de modo a não deixar a equipa adversária sair a jogar. Além disso os médios ou extremos (elementos que jogam nas faixas laterais) ajudam pouco a fechar, precisam de ser mais solidários com os colegas defesas laterais. Nos Dragões além dos quatro defesas, verdadeiramente, só Fernando defende com eficácia. E não pode ser! A equipa tem de funcionar como um bloco, quando não detém a posse da bola têm de recuar todos até conquistá-la. Além disso, na equipa dos Dragões a circulação de bola é ainda muito imperfeita.
Vi o jogo do Braga frente ao Sporting e constatei que a equipa do Arsenal do Minho, não concede espaços aos adversários, faz pressão alta quando não tem a posse da bola.
Actuam em bloco e quando se trata de defender recuam todos até ao seu meio-campo, e fecham muito bem os caminhos para a sua (deles) baliza, tanto pelas faixas laterais como pelo meio do relvado. Depois são capazes de jogar ao primeiro toque com grande precisão e eficácia! A circulação de bola é quase perfeita! Jogam realmente muito bem, praticando bom futebol. E raramente precisam de recorrer às faltas in extremis.
Resultado, marcaram um golo e não deram quaisquer chances ao Sporting de empatar o jogo. A segurança defensiva da equipa do Braga é quase sempre 100% eficaz.
Comparação: enquanto o Jesualdo Ferreira confessa que no Plantel do FC Porto ninguém gosta de defender e por conseguinte também ele Jesualdo sente-se pouco à vontade para exigir, pelos vistos, no Braga o Domingos Paciência não teve problemas em mentalizar o seu pessoal, avançados incluídos, para ajudarem na defesa sempre que necessário.
Destaques
Quanto aos novos: gostei do Maicon que me pareceu jogar no campo do Nacional com grande à vontade, e, evidentemente do Rubem Micael que é um sr. jogador. Relativamente ao resto da equipa também gostei de ver actuar: o Álvaro Pereira, o Fernando, o Varela e o Falcao (este um portento de técnica)
Liga Sagres
O primeiro golo, surgiria de grande penalidade, a castigar falta de Alex Bruno sobre Alvaro Pereira, que esteve sempre muito interventivo no flanco esquerdo. Varela converteu o penálti com categoria e colocou o FC Porto em vantagem.
O médio que o FC Porto contratou ao Nacional, em mais uma iniciativa atacante ao minuto 44, e, depois de concentrar em si todas as atenções, abriu para Alvaro Pereira que cruzou com precisão para a cabeça de Falcao.
Com 2 a 0 ao intervalo a partida ficou praticamente resolvida , mas nem por isso a equipa Azul e Branca deixou de tentar elevar o marcador. Varela e Belluschi abriram a segunda parte com iniciativas importantes, antecipando o terceiro golo, de novo com a colaboração do Alvaro Pereira que colocou a bola ao jeito do Falcao que aproveitou para finalizar com um oportunismo assinalável.
Com o passar dos minutos, a toada, manteve-se , com o FC Porto a continuar a tentar criar lances de perigo junto da área do Nacional, em rápidas acelerações. Numa dessas jogadas, Ruben Micael, que também esteve perto de festejar, isolou Varela e este, com toda a calma do Mundo, contornou um defesa, sentou Bracalli e bisou no jogo.
FICHA DO JOGO
Liga 2009/10 (17ª jornada, 30 de Janeiro de 2010)
Estádio da Madeira, na Choupana
Árbitro: Carlos Xistra (Portalege)
Assistentes: Celso Pereira e Jorge Cruz
4º árbitro: Hugo Pacheco
NACIONAL: Bracalli; Patacas «cap.», Alex Bruno, Filipe Lopes e Nuno Pinto; Cléber, Luís Alberto, Leandro Salino e Pecnik; João Aurélio e Edgar Silva
Substituições: Pecnik por Edgar Costa (41m), Edgar Silva por Diego Barcelos (50m) e João Aurélio por Anselmo (55m)
Não utilizados: Douglas, Tomasevic, Pedro Pacheco e Juliano
Treinador: Manuel Machado
FC PORTO: Helton «cap.»; Fucile, Rolando, Maicon e Alvaro Pereira; Fernando, Belluschi e Ruben Micael; Varela, Falcao e Rodríguez
Substituições: Rodríguez por Mariano Gonzalez (19m), Fernando por Tomás Costa (71m) e Falcao por Orlando Sá (77m)
Não utilizados: Nuno, Nuno André Coelho, Miguel Lopes e Guarín
Treinador: Jesualdo Ferreira
Ao intervalo: 0-2
Marcadores: Varela (30 g.p. e 85m) e Falcao (44 e 61m)
Disciplina: Cartão amarelo a Alex Bruno (9 e 28m), Nuno Pinto (51m), Mariano González (54m), Fernando (69m), Luís Alberto (76m) e Patacas (78m)
Jesualdo Ferreira: «Creio que foi um jogo que tornámos mais fácil pela atitude com que jogámos, pela intensidade e pela pressão. Com 2-0 ao intervalo, o jogo foi menos intenso, mas o FC Porto fez mais dois golos e venceu com inteira justiça. Demos uma ideia clara do que somos agora, mas perdemos mais um jogador, o Rodríguez. Mas vamos ultrapassar os problemas como sempre fizemos e vamos continuar a ganhar jogos. Queria saudar o Manuel Machado. Fico muito contente por vê-lo com saúde e no seu posto. O Rúben Micael fez um bom jogo, parece que já está há muito tempo no FC Porto, aprendeu rapidamente os nossos princípios de jogo e espero que continue a fazer ainda melhores jogos. Da maneira como trabalha e se empenha, espero que seja um jogador muito importante no FC Porto.»
Rúben Micael: «É sempre bom regressar a casa! Nos primeiros 15/20 minutos o Nacional esteve muito bem, mas tudo ficou mais fácil para nós com o primeiro golo. Sozinho não faria nada, só com a ajuda dos meus companheiros é que me posso integrar no FC Porto. Tento assimilar o que o treinador me pede e tento ajudar os meus colegas. O objectivo de todos os jogadores do FC Porto é serem titulares.»
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Incendiários
Jorge Maia em OJOGO
Seguranças privados nos Túneis de acesso aos relvados
O "Pavão vermelho" é que interpretou os regulamentos abusivamente, à maneira que lhe deu mais jeito para agradar ao Filipe Vieira.
Porque a não ser assim qualquer clube pode contratar seguranças para provocar e desancar nos jogadores de futebol nos túneis de acesso ao relvado
Kléber reforço para o Dragão
B.I.
Kléber Giacomazzi de Souza Freitas
Posição: Atacante
Data Nascimento: 12/08/1983
Naturalidade: Osasco-SP
Altura: 1.73 m
Peso: 78 kg
Jogos: 40
Golos: 27
Carreira: São Paulo (2003); Dínamo Kiev (2004 - 2008); Palmeiras (2008); Cruzeiro (desde 02/2009)
Estreia no Cruzeiro: Cruzeiro 3 x 0 Estudiantes, em 19/02/2009, no Mineirão, pela Copa Santander Libertadores
Títulos: Campeonato Mundial Sub-20 2003; Campeonato Ucraniano 2004 e 2007; Taça Ucraniana 2005, 2006 e 2007; Campeonato Paulista: 2008; Campeonato Mineiro 2009
Convocações Selecção Brasileira: Sub-20 2003
À atenção da FC Porto-Futebol,SAD
Kléber?! Não me cheira! 1,73 de altura para jogar na área?! E o futebol aéreo como fica? Os cruzamentos sobre a grande área. Amigos !Não é por acaso que o Jorge Jesus quer outro gigante como o Cardoso para o Benfica.
Mas se calhar vocês sabem mais do que ele, eu é que não acredito.
Só se o Kléber for uma espécie de Speed Gonzalez...
Ernesto Farias incluído no negócio
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Escandalo. Enquanto o Zé Povo aperta o cinto
PJ termina investigação sobre o financiamento do novo Estádio da Luz
NELSON MORAIS
O Benfica encaixou 65 milhões de euros à custa do contrato-programa firmado com a Câmara de Lisboa, no âmbito do Euro 2004. Santana Lopes não é arguido, apesar de a PJ ter concluído que município, a que ele presidia, instrumentalizou a EPUL para financiar o Benfica.
Já Carmona Rodrigues, à data dos factos vice-presidente da autarquia, é um dos cinco arguidos constituídos durante a investigação que a PJ acaba de concluir, sob a direcção da unidade especial do Ministério Público criada para investigar o Apito Dourado. Os restantes arguidos são ex-administradores da EPUL - Empresa Pública de Urbanização de Lisboa.
O inquérito centrou-se no contrato-programa assinado, em Julho de 2002, pela Câmara de Lisboa, EPUL, Benfica e Sociedade Benfica Estádio SA. O acordo fixava os moldes da participação da EPUL na construção do novo Estádio da Luz, para o Euro 2004.
Um relatório da Inspecção-Geral de Finanças (IGF), que suportou o trabalho da PJ, apontou défices de transparência ao contrato-programa, referindo que as formas de apoio acordadas e atribuídas ao Benfica "consubstanciam verdadeiras comparticipações financeiras, concedidas por instâncias municipais". "O contrato contrariou os normativos legais vigentes", acrescentou a IGF, por não terem sido quantificados devidamente os encargos das entidades públicas envolvidas, em desrespeito pelos princípios da boa gestão dos dinheiros públicos. A investigação conclui que, ao aprovarem o referido contrato-programa, a Câmara e a Assembleia Municipal de Lisboa "instrumentalizaram a EPUL", fazendo-a assumir encargos directos de 18 milhões de euros na prossecução de fins estranhos ao seu objecto social. Mas, além dos 18 milhões, o Benfica encaixou mais 47, pois o contrato-programa ainda lhe permitiu vender um terreno à EPUL e receber outro da Câmara de Lisboa (ver caixa).
Os 18 milhões referidos decorrem de dois negócios. Num deles, a câmara decidiu que a EPUL construiria 200 fogos, em terrenos seus, no Vale de Santo António, e entregaria um terço dos lucros da sua venda. O Benfica recebeu 9,9 milhões de euros, apesar de a EPUL nunca ter construído as 200 habitações. Segundo o então presidente da EPUL, Sequeira Braga, foi Santana Lopes quem definiu que seriam dados 10 milhões de euros ao Benfica, através de um projecto imobiliário da EPUL.
A outra parcela dos 18 milhões resulta do compromisso da Câmara de pagar, através da EPUL, os ramais de ligações às infra-estruturas de subsolo para o estádio. Isto valeu ao Benfica oito milhões de euros, sendo que 80% das facturas que cobrou à EPUL respeitavam a serviços de consultoria: só 20% tinham a ver com os ramais. De resto, parte das facturas tinha data anterior ao contrato-programa.
A IGF detectou ainda outra irregularidade naqueles oito milhões. Mais de um milhão era IVA, sendo que a operação em causa não estava sujeita a incidência deste imposto, por se tratar da comparticipação financeira, de uma entidade pública (EPUL), na construção de um equipamento desportivo.
Nenhuma irregularidade detectada nas facturas do Benfica foi valorizada, para efeitos de responsabilização criminal dos dirigentes do clube.
Inquirido, como testemunha, Santana Lopes assumiu que as negociações com o Benfica que conduziram à elaboração do contrato-programa foram feitas por si e pelo vice-presidente. Carmona Rodrigues, arguido, disse que o dossiê Benfica era tratado directamente por Santana Lopes. E, de resto, várias testemunhas e arguidos coincidiram na versão de que a execução do contrato-programa foi tratada ao mais alto nível, na EPUL, na Câmara e no Benfica.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
BATE CERTO (Jornalista freteiro)
O FC Porto teve acesso a um parecer do Conselho Deontológico do Sindicato de Jornalistas que todos os portistas devem ler, pois ajuda a reforçar aquilo que já sabemos acerca de José Manuel Delgado. A foto que aqui se reproduz também é elucidativa… Foi tirada em pleno camarote presidencial do Estádio da Luz, na última segunda-feira… O jornalista de A Bola está em segundo plano, ao centro.
«O Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas considera que o jornalista José Manuel Delgado, não cumpriu com escrupuloso rigor as regras deontológicas do artigo 1º do Código Deontológico do Sindicato dos Jornalistas: (“O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público”).
O autor do artigo ao encapotar as fontes, sem que justifique qualquer motivo que excepcione a sua citação, descredibilizou o seu trabalho, infringindo a primeira parte do preceituado do artigo 6º “o jornalista deve usar como critério fundamental a identificação das suas fontes” e a última parte do mesmo artigo: “as opiniões devem ser sempre atribuídas”.»
Parecer 16/P/2009, Lisboa, 9 de Setembro de 2009, Caso «Felipes» do Século XXI/A Bola
Está visto por que foi este o redactor que mais textos assinou para tentar excluir o FC Porto da UEFA Champions League e mais se «bateu» para condenar sumariamente Hulk e Sapunaru após o Benfica-FC Porto desta temporada...
Um recorte elucidativo escrito por Manuel Queiróz
Há, de facto, uma agressão e, muito pior do que isso, é que ela é verdadeiramente preparada por dois funcionários que têm o cuidado de antes desviarem a câmara de filmar para a parede de modo a não poder filmar a cena. E a agressão é consumada exactamente nesse lugar e conhece-se porque é captada por outra câmara de que, pelos vistos por "incompetência", aqueles funcionários se esqueceram.
Ora o comunicado em que o Benfica responde é uma diatribe contra um jornalista de grande craveira - e posso atestá-lo na primeira pessoa porque trabalhou muitos anos comigo, no "Público" - e que é, exactamente por ser um homem íntegro e um jornalista preparado e experiente, o editor de desporto da Lusa. Como já o foi do JN e do Púbico. Fossem todos os jornalistas como é o Francisco J. Marques e o país e o jornalismo estavam bem melhores, disso não tenho eu dúvida.
E isto não é corporativismo, nem amiguismo. É apenas justiça.
Responder aos factos atacando torpemente o mensageiro é algo que só faz quem sabe que não tem razão porque não tem argumentos. Em vez de apresentar uma razão para os lamentáveis comportamentos dos seus funcionários, o Benfica limita-se a atacar o jornalista que competentemente fez a notícia. Em vez de anunciar um processo disciplinar aos seus funcionários, vai fazer queixa do jornalista. É por tudo isto que fiquei sem dúvidas sobre o que estava por detrás.
E mais ainda: que o clube anuncie uma queixa à ERC, vá que não vá, sempre é uma entidade que tem autoridade directa sobre as empresas de comunicação; mas que anuncie também uma queixa ao ministro Jorge Lacão, sob o argumento de que é ele tutela a Lusa, é algo que foge à minha compreensão, até porque o ministro deve ter bem mais em que pensar e ainda não tutela a direcção de Informação. E tudo isto - a cena relatada pelas imagens e o comunicado - é algo que mostra como o discurso moralista que tem sido adoptado no clube é, no mínimo, hipócrita. E mais ainda, permite que se tenha os piores pensamentos - porque degradantes - sobre o que se passou no mesmo túnel já esta época.»
Manuel Queiroz, 24/01/2010
in 'De Trivela'
Numa altura em que a comunicação social está, mais do que nunca, dominada pelo clube do regime;
numa altura em que O JOGO e o JN fazem parte da Controlinveste;
numa altura em que Joaquim Oliveira procura renegociar com o SLB o contrato das transmissões televisivas;
é um oásis ainda haver jornalistas que não têm medo de perder o emprego e têm a coragem de chamar os bois pelos nomes.
Um grande bem haja ao Manuel Queiroz!
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Cinismo sem limites dos Stewards do Benfica
Director de operações da Liga fala de provocações dos 'stewards' no caso do túnel da Luz. Relatório de arbitragem não menciona provocações.
Conhecida a nota de culpa elaborada pela instrução do inquérito aos incidentes do passado dia 20 de Dezembro no túnel do Estádio da Luz após o Benfica-FC Porto, verifica-se que Hulk e Sapunaru são acusados de agressão aos stewards de serviço ao jogo, ao mesmo tempo que o Benfica incorre numa multa entre 250 e 2500 euros.
Do que foi apurado ficou claro que a moldura penal que se enquadra aos dois jogadores do FC Porto varia entre os seis meses e os três anos de suspensão, surgindo o romeno, acusado de duas agressões distintas, com um cenário mais carregado que o brasileiro, a quem é imputada uma agressão.
Estabelecido, pelo instrutor, que se tratou de agressão, resta agora saber que atenuantes poderá invocar a defesa a apresentar pelo FC Porto. A fazer fé no que disse, em sede de inquérito, Carlos Lucas, director de operações da Liga, houve provocações por parte dos stewards; mas, tomando por boa a minuciosa descrição feita no relatório da equipa de arbitragem, o coordenador dos stewards agredido nada fez.
No relatório nenhum árbitro se apercebeu de gestos ou palavras mais agressivos ou provocatórios por parte dos stewards.
Trata-se duma matéria sensível, tanto mais que, se os stewards sentirem que a verdade não foi respeitada, poderão sempre defender a honra nos tribunais comuns. Estes, utilizando as imagens da vídeovigilância, determinarão a acuidade dos depoimentos e eventual matéria difamatória.
Fucile, Rodriguez e Helton
Quanto a Fucile e Rodriguez, o segundo steward agredido por Sapunaru revela o seus nomes, incluindo-os no rol dos agressores. Inclusivamente, apresentou queixa-crime contra o romeno e os uruguaios, que segue o seu curso. Recorde-se que as imagens de video- vigilância do túnel mostram claramente as agressões de Rodriguez e Fucile mas não podem ser usadas pelas justiça desportiva, podendo sê-lo, contudo, pela justiça criminal.
Assim, restará à justiça desportiva aguardar as diligências da justiça criminal e depois incluir as conclusões num novo processo contra os dois jogadores uruguaios do FC Porto e ainda o guarda-redes Helton, que agrediu o coordenador dos stewards a pontapé.
Assim, está cada vez mais próximo do fim o processo de Hulk e Sapunaru e, independentemente das recorrentes queixas dos responsáveis do FC Porto, a sentença surgirá cerca de mês e meio depois dos incidentes, ou seja, dentro da média destes inquéritos, que são resolvidos entre os 30 e os 60 dias.
Já Helton, Fucile e Rodriguez vêem a sua situação remetida primeiro para a justiça criminal (já lá está) e só depois para a justiça desportiva (quando houver resultados da justiça criminal).
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Hulk e Sapunaru já têm nota de culpa
Como um incidente com um segurança num Túnel (estádio da Luz) pode produzir tantos estragos!
Hulk e Sapunaru receberam na quinta-feira a nota de culpa elaborada pela Comissão Disciplinar (CD) da Liga na sequência dos acontecimentos no túnel do Estádio da Luz no final do clássico entre o Benfica e o FC Porto. A acusação aponta para um castigo de seis meses. As partes envolvidas, incluindo o Benfica, têm até quarta-feira para apresentarem as respectivas defesas, sendo que a CD da Liga quer encerrar o caso até meados de Fevereiro. A confirmar-se a pena, os dois jogadores não jogam mais esta época a nível interno.
Estoril 0 FC Porto 2 - Taça da Liga 2009/10
Estádio António Coimbra da Mota, no Estoril
Árbitro: João Capela (Lisboa)
Assistentes: Ricardo Santos e André Campos
4º árbitro: Hugo Miguel
ESTORIL: Leão; Marco Silva «cap.», Luiz Alberto, Jardel e Ismaily; Ângelo Varela e Erick; Lulinha, João Coimbra e Raphael; Rodrigo Hote
Substituições: Rodrigo Hote por Antchouet (54m), Erick por Bruno Matias (75m)
Não utilizados: Paulo Santos, Euzébio, Arthur, Tiago Conceição e Joãozinho
Treinador: Neca
FC PORTO: Nuno «cap.»; Miguel Lopes, Rolando, Maicon e Nuno André Coelho; Tomás Costa, Belluschi e Rúben Micael; Guarín, Orlando Sá e Mariano Gonzalez
Substituições: Guarín por Falcao (46m), Nuno André Coelho por Alvaro Pereira (46m) e Rúben Micael por Sérgio Oliveira (84m)
Não utilizados: Beto, Valeri, Prediger e Abdoulaye
Treinador: Jesualdo Ferreira
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Belluschi (53m) e Orlando Sá (77m)
Disciplina: Cartão amarelo a Marco Silva (24m), Erick (47m), Rúben Micael (49m) e Ângelo Varela (56m)
Jesualdo Ferreira e Rúben Micael consideraram justa a vitória do FC Porto, este domingo, no estádio do Estoril.
Jesualdo Ferreira: «Era preciso gerir o plantel. Fizemos três jogos numa semana e era necessário gerir o esforço, tendo em conta o que já jogámos e o que temos para jogar. Interessava forçar o andamento após o intervalo. Creio que o FC Porto ganhou bem, foi melhor, num terreno muito difícil, que não permitia circulação de bola mais segura, mas os jogadores bateram-se bem e foi uma vitória justa. O Rúben? Para primeiro jogo, parece que está cá há muito tempo. Agora tem de continuar a seguir os processos da equipa.»
Rúben Micael: «Mais importante foi a equipa ter vencido, isso era o mais importante. O FC Porto criou várias oportunidades e mereceu ganhar o jogo. Vou trabalhar no dia-a-dia e, se o treinador me escolher, vou dar o melhor quando jogar. Trabalho todos os dias para melhorar.»
domingo, 24 de janeiro de 2010
Mensagem ao presidente da Liga de Clubes de Futebol Profissional
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
À terra onde fores ter, faz como vires fazer
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Pinto da Costa agastado com a exibição da equipa do FC Porto
O presidente do FC Porto esperou por Jesualdo Ferreira para manifestar o seu desagrado com a exibição da equipa
Pinto da Costa não terá gostado mesmo nada da exibição do FC Porto e não o escondeu no final do jogo, juntando-se em seu redor Antero Henrique e Joaquim Pinheiro enquanto extravasava o seu descontentamento. Ao contrário do que é hábito, o presidente dos tetracampeões nacionais esperou que Jesualdo Ferreira saísse dos balneários para, ao que tudo indica, lhe manifestar o seu descontentamento com uma das exibições mais pobres da equipa esta época. É certo que na prática o FC Porto conseguiu apurar-se para os quartos-de-final da Taça de Portugal, mas esteve longe de convencer. Desta vez, nem Pinto da Costa se conseguiu conter perante uma atitude excessivamente passiva da equipa.
AS em OJOGO
À atenção dos pseudos-experts do Scouting Azul e Branco
Belenenses 11 FC Porto 12 - Taça de Portugal
Árbitro: Olegário Benquerença (AF Leiria).
Quarto árbitro: Fábio Veríssimo.
BELENENSES: Bruno Vale; Mano, Devic, Gabriel Goméz e Barge; Pelé, Celestino e Zé Pedro; Fredy, Lima e Yontcha.
Substituições: Yontcha por Romário (86m), Gabriel Goméz por André Almeida (90+2m) e Barge por Ivan (106m).
Não utilizados: Assis, Dani e André Pires.
Treinador: António Conceição.
FC PORTO: Beto; Fucile, Rolando, Bruno Alves e Alvaro Pereira; Tomás Costa, Raul Meireles e Valeri; Varela, Falcao e Rodriguez.
Substituições: Valeri por Farías (74m), Fucile por Guarín (84m) e Falcao por Mariano (103m).
Não utilizados: Nuno, Belluschi, Maicon e Miguel Lopes.
Treinador: Jesualdo Ferreira.
Ao intervalo: 1-1.
Final do tempo regulamentar: 2-2.
Após marcação de grandes penalidades: 11-12.
Marcadores: Lima (13m), Falcao (15m), Lima (80m) e Rodríguez (85m).
Disciplina: cartão amarelo para Pelé (9m), Rodríguez (23m), Devic (24m), Barge (42m), Fucile (45+1m), Gabriel Gómez (55m), Raul Meireles (61m), Celestino (106m) e Álvaro Pereira (118); cartão vermelho directo para Rodríguez (99m).
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Belenenses x FC Porto - Antevisão
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Manobras obscuras da Comissão Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol
FC Porto pede intervenção de Hermínio Loureiro
O FC Porto reclamou a intervenção de Hermínio Loureiro no sentido da agilização dos procedimentos que envolvem o processo disciplinar aos jogadores Hulk e Sapunaru, na sequência dos acontecimentos no túnel do Estádio da Luz. No requerimento enviado ao presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) os portistas exigem igualmente o exame do processo, que lhe foi negado pelo instrutor do procedimento.
Num requerimento dirigido ao presidente da LPFP, Hermínio Loureiro, a Administração da SAD portista pede ao dirigente que "ordene a realização das diligências que entender necessárias para zelar pelo regular funcionamento da mesma e, na qualidade de Presidente da Comissão Executiva, para garantir a efectivação dos direitos dos associados", revelou ontem a Agência Lusa..
No mesmo documento o FC Porto lamenta não ter acesso ao processo, recordando que examiná-lo "é um direito" que assiste aos dois jogadores. "Não têm os arguidos de fundamentar sua pretensão, sendo óbvio que pretendem preparar a sua defesa, com a celeridade e consciência que este processo merece, tanto mais que aqueles estão suspensos, preventivamente, a aguardar o prosseguimento dos autos que, diga-se, já ultrapassaram todos os prazos regulamentares", explica o requerimento.
Os dragões referem ainda que foram "surpreendidos", a 12 de Janeiro, com as notícias de que os jogadores tinham sido alvo de novo processo disciplinar, embora só tenham sido notificados de tal no dia seguinte, às 21h26, lamentando também que "alguns jornalistas" já conheçam o teor dos elementos de prova que já chegaram à Liga, numa altura em que os processos ainda não são do conhecimento dos arguidos. "Aos arguidos - a quem deveria ser assegurado o exercício pleno dos seus direitos - é negado o acesso ao processo porque são incapazes e porque se pretende evitar um 'julgamento público'", refere o requerimento. Os portistas dizem ainda que é "inaceitável que se esteja a preparar neste processo aquilo que outrora se preparou: o anúncio público das punições do 'Apito Final' num jornal, um dia antes de os arguidos as conhecerem".
sábado, 16 de janeiro de 2010
FC Porto 1 Paços Ferreira 1
Com um golo mal anulado a Falcao, aos 23 minutos, o FC Porto iniciou da pior forma a segunda volta da prova e, embora totalmente dominador, foi incapaz de superar o Paços de Ferreira (já tinha empatado, fora, no primeiro jogo da temporada), que apenas teve uma ocasião de golo. Eficácia a 100 por cento.
Depois do golo do empate, a equipa “azul-e-branca” criou várias oportunidades, teve a jogar com mais um por expulsão de Ozeia, após segundo amarelo mal mostrado, mas não teve capacidade, sorte ou eficácia suficientes para chegar aos 35 pontos e assim ficar a apenas um de Sporting de Braga e Benfica que, domingo, cumprem a ronda.
Ainda sem Hulk e Sapunaru, vitimas de um processo disciplinar por parte da Liga na sequência dos incidentes no Estádio da Luz, e também sem Fernando, lesionado, o treinador do FC Porto apostou em Helton, na baliza e uma linha defensiva com Fucile, Rolando, Bruno Alves e Álvaro Pereira.
Tomás Costa, pela quarta vez titular, assumiu o lugar habitualmente ocupado por Fernando, ficando também Raul Meireles e Belluschi no meio-campo, no apoio aos avançados Varela, Cristian Rodriguez e Falcao.
Do lado do Paços de Ferreira, Cássio manteve o lugar na baliza, Baiano, Ricardo, Ozeia e Danielson surgiram no desenho defensivo, enquanto Filipe Anunciação, Leonel Olímpio e Pedrinha apareceram atrás dos avançados Manuel José, Maykon e William.
Bastante aguerrido e a tentar rapidamente inaugurar o marcador no Dragão, o FC Porto surgiu destemido na abertura da segunda volta do campeonato, mas apenas aos 19 minutos esteve perto do golo pela primeira vez, num remate forte de Tomas Costa, ligeiramente ao lado.
Aos 23 minutos, a equipa liderada por Jesualdo Ferreira introduziu a bola na baliza, por intermédio de Falcao e na sequência de um passe a “rasgar” de Meireles, mas a equipa de arbitragem anulou - mal - aquele que deveria ser o golo inaugural do jogo.
Incapaz de segurar o jogo portista e muito menos de sair para o contra-ataque, o Paços de Ferreira arriscava cada vez mais sofrer um golo e, aos 31 minutos, Falcao falhou escandalosamente de cabeça, após centro perfeito de Varela, da esquerda.
No início do segundo tempo, Pedrinha ia, com um alívio defeituoso, marcando na sua baliza, mas, embora se mantivesse dominador, o FC Porto não conseguia o desiderato final, o golo.
Jesualdo Ferreira apostou então na entrada de Farias (saída de Tomas Costa), aos 60 minutos, e perdeu alguma organização no meio-campo, apesar de ter ganho maior poder de fogo na frente.
O Paços de Ferreira, que respondeu com Pizzi (estreia na Liga) para o lugar de Manuel José, tornou-se mais destemido na procura do golo, mas foi o FC Porto de novo a estar perto de marcar, aos 69 minutos, com Falcao a atirar ao lado, em excelente posição e após assistência de Farias.
Já com Mariano Gonzalez e Guarin em campo, o Paços de Ferreira finalmente chegou à baliza portista e logo com eficácia: Pizzi surgiu isolado e descaído na direita e serviu no interior da área Maykon, que, sozinho, apenas teve de empurrar para golo.
Aos 86 minutos, contudo, Falcao empatou com um grande cabeceamento, após cruzamento da esquerda de Varela.
Já no minuto 90, Bruno Alves obrigou Cássio a uma excelente defesa.
O guarda-redes do Paços de Ferreira, aliás, foi determinante na parte final do encontro, com várias defesas importantes para a manutenção do empate.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores:
0-1, Maykon, 83 minutos.
1-1, Falcao, 86.
Equipas:
- FC Porto: Helton, Fucile (Guarin, 75), Rolando, Bruno Alves, Álvaro Pereira, Tomás Costa (Ernesto Farias, 60), Raul Meireles, Belluschi (Mariano Gonzalez, 79), Varela, Cristian Rodriguez e Falcao.
(Suplentes: Beto, Nuno André Coelho, Miguel Lopes, Guarin, Valeri, Mariano Gonzalez e Ernesto Farias).
- Paços de Ferreira: Cássio, Baiano, Ricardo, Ozeia, Danielson, Filipe Anunciação, Leonel Olímpio, Pedrinha, Manuel José (Pizzi, 66), Maykon (Jason, 96) e William (Fábio Pacheco, 92).
(Suplentes: Coelho, Jason, Kelly, Fábio Pacheco, Pizzi, Carlitos e José Coelho).
Árbitro: Rui Costa (Porto).
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Danielson (12), Pedrinha (58), Ozeia (59 e 89) Raul Meireles (78), Cássio (94), Bruno Alves (95) e Guarin (95). Cartão vermelho por acumulação de amarelos para Ozeia (89).
Assistência: 26.709 espectadores.
Bola Furada (LABAREDAS)
As vontades, sonhos ou frustrações desta gente «douta e isenta» não contam para nada, mas merecem sublinhado pelas gargalhadas que provocam. Como humoristas ou jornalistas não têm ponta por onde se lhes pegue. Já como animadores matinais… Força! O Labaredas farta-se de rir!
E como caracterizar as palavras de unificação do autoproclamado «pseudoparvo»? Bom, quem escreve uma coluna chamada «Bairro Alto fora de horas» é porque, de facto, anda muito pelo país. Ou pela Europa. Ou pelo Mundo. Se andasse, constataria que o FC Porto é da Invicta, ama a Invicta e jamais reformulará a sua génese de princípios, mas há muito se fixou num patamar que os invejosos não discernem. Está a ver? FC Porto, FC Barcelona, UEFA Champions League, G14, ECA… Saia mais do Bairro Alto, homem!
Exemplo de profissonalismo triunfante
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Arbitragem em contramão
Há quem goste de viver nos limites, correndo riscos desnecessários, só para sentir o prazer da adrenalina. Assim como quem conduz em contramão na auto-estrada de prego a fundo. E, como por vezes a sorte protege os imbecis, se não provocam um acidente e toda a gente consegue sair-lhes da frente a tempo, imaginam-se intocáveis e voltam a repetir o disparate. Até que um dia, Deus está a olhar para outro lado e levam tudo à frente. Vítor Pereira resolveu correr o risco de nomear João Ferreira para o Académica-FC Porto da Taça da Liga. Como os jogadores das duas equipas fizeram os possíveis para lhe saírem da frente, não aconteceu a desgraça que se adivinhava. E como sobreviveu à primeira, Vítor Pereira deve ter-se imaginado imortal e insistiu na insensatez. Agora nomeou João Ferreira para o jogo entre o Benfica e o Marítimo. João Ferreira, que testemunhou os acontecimentos no túnel da Luz no final do clássico entre os encarnados e o FC Porto, vai apitar mais um jogo de uma das equipas envolvidas no processo disciplinar que ainda corre - ou gatinha - na Liga. Esperemos que toda a gente consiga sair-lhe da frente a tempo.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Desmandos da Comissão Disciplinar da Liga de Clubes
Relativamente à posição da CD da Liga de Clubes sobre o segredo que devia existir quanto ao inquérito relativo aos incidentes no túnel da Luz,e que serviu de desculpa para protelarem mais uma vez as decisões, digo o seguinte:
Esta Comissão Disciplinar da Liga de Clubes carece de credibilidade, pois não foi eleita para administrar a justiça desportiva em Portugal, mas para colaborar com os actuais dirigentes encarnados na tentativa de anulação, ou até de despromoção do Clube Azul e Branco que é aquele que lhes faz mais frente.
Depois, para quê segredo de justiça (?)! Afinal quem tem medo da opinião pública é esta CD da Liga de Clubes, porque não quer que as pessoas se apercebam das manobras subterrâneas (ilegais) deles.
Segredo de justiça! Até parece que se trata de julgar algum crime de lesa majestade!
Morreu alguém?! A economia do País foi lesada?!
Vassourada nesta CD da Liga de Clubes que só está a atrapalhar o bom funcionamento das Instituições Nacionais. E estão a transmitir uma péssima imagem das organizações portuguesas.
O caso nos jornais entre 3 e 12 de Janeiro
3 Janeiro | “A Bola” anunciava que, para além de Sapunaru e Hulk, os dois stewards alegadamente agredidos também apresentaram queixa de Helton, Fucile e Rodríguez na polícia. O jornal escrevia ainda que estes três jogadores do FC Porto também podiam ser castigados.
4 Janeiro | “Record” escreve que o relatório de Lucílio Baptista, do qual resultou a instauração do processos a Sapunaru e Hulk, era “expressivo e rigoroso” no relato dos factos ocorridos no túnel da Luz.
5 Janeiro | “A Bola” e o “Record” garantiam que a Liga de clubes já tinha o vídeo do túnel da Luz.
6 Janeiro | Lucílio Baptista revela que um elemento da sua equipa já tinha sido ouvido pela CD da Liga, mas que ele não fora ainda convocado pelo instrutor do processo para prestar declarações.
“Record” escreve que Hulk, Sapunaru, Helton, Fucile e Rodríguez podiam ver as penas reduzidas para “apenas” três meses devido a atenuantes. “JN” avança que, para além do instrutor, a Liga já dispunha do vídeo dos incidentes e apontava a sentença para o final do mês.
7 Janeiro | O JOGO refere que Hulk e Sapunaru seriam ouvido na Liga depois de o FC Porto ter pedido um requerimento à CD da Liga para acelerar o processo. Dragões “estranham” lentidão do caso, pode ler-se também no “DN”.
9 Janeiro | O JOGO escreve que a Liga de clubes não deixou o FC Porto consultar o processo realtivo aos incidentes da Luz, apesar dos regulamentos garatirem esse direito; O JOGO refere também que Hulk e Sapunaru se recusaram a prestar declarações e que o FC Porto terá ficado desagradado com a forma como audiência decorreu; O JOGO anuncia ainda que Hulk e Sapunaru vão apresentar queixa-crime contra os seguranças do túnel da Luz por injúrias e agressões
“A Bola” noticia que a Prosegur, com quem o Benfica tem contratualizado o stewarding, também apresentou queixa de Helton, Fucile e Rodríguez por eventuais agressões a dois stewards. No “DN” do mesmo dia, escreve-se que Hulk e Sapunaru alegavam terem sido provocados.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Jesualdo Ferreira e os erros das equipas de arbitragem
Incompetência e desleixo dos dirigentes Azuis e Brancos
FC Porto 3 U. Leiria 2
Depois do intervalo, aos 52 minutos, Ronny, com a ajuda dum ressalto, restabeleceu o empate. O FC Porto voltou a carregar, perante um adversário cada vez mais recuado. Falcao esteve perto do 3-2 aos 63 minutos, mas Tiago Luís cortou a bola sobre a linha de golo. Porém, a justiça não tardou, e, no minuto seguinte, «El Tigre» atirou mesmo para o fundo das redes, na sequência de um pontapé de canto e de muito pânico na grande área leiriense. Com 10 golos, Falcao já é o segundo melhor marcador da Liga.
O guardião Hélder Godinho, que entrou para o lugar do expulsado Djuricic, evitou o «hat-trick» do número 9 portista, aos 81 minutos, e Raul Meireles, a cruzamento de Bruno Alves, três minutos depois, esteve novamente perto de ampliar a vantagem.
10 de Janeiro de 2010
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 24.209 espectadores.
Árbitro: Elmano Santos (AF Madeira).
Assistentes: Sérgio Serrão e Álvaro Mesquita.
Quarto árbitro: Cosme Machado.
FC PORTO: Helton; Miguel Lopes, Rolando, Bruno Alves e Alvaro Pereira; Fernando, Raul Meireles e Belluschi; Varela, Falcao e Rodríguez.
Substituições: Miguel Lopes por Farías (59m), Falcao por Mariano (84m) e Belluschi por Tomás Costa (86m).
Não utilizados: Beto, Guarín, Valeri e Maicon.
Treinador: Jesualdo Ferreira.
UNIÃO DE LEIRIA: Djuricic; Vinícius, Bruno Miguel, Diego Gaúcho e Ronny; André Santos, Marco Soares e Silas; Tiago Luís, Carlão e Patrick.
Substituições: Patrick por Moreno (46m), Silas por Hélder Godinho (70m) e Tiago Luís por Cássio (87m).
Não utilizados: Elias, Hugo Gomes, Brígido e Pedro Cervantes.
Treinador: Lito Vidigal.
Ao intervalo: 2-1.
Marcadores: Falcao (15m), Diego Gaúcho (31m), Bruno Alves (36m), Ronny (52m) e Falcao (64m).
Disciplina: cartão amarelo para Bruno Miguel (10m), Vinícius (58m), Ronny (66m), Fernando (90m e 92m) e Raul Meireles (93m); cartão vermelho directo para Djuricic (68m) e, por acumulação de amarelos, para Fernando (92m).
Dois golos mal anulados
«Foi uma vitória justa e sofrida, mas há circunstâncias do jogo que contribuíram decisivamente para que assim fosse. Houve três lances que deram golo, em circunstâncias semelhantes, mas as decisões da equipa de arbitragem não foram idênticas, o critério de decisão não foi o mesmo. Convido-os a ver as imagens e facilmente perceberão que tivemos dois golos mal anulados. E isto não invalida a expulsão do guarda-redes da União de Leiria por suposta mão fora da área.»
Canto que não existiu
«O lance que dá, pela segunda vez, o empate à União de Leiria resulta de um pontapé de canto que não existiu.»
Subtracção de brilho
«Houve uma série de acontecimentos que retirou brilho à exibição e à vitória. Se não se tivessem registado, não estaríamos agora a falar num triunfo sofrido.»
Quebras de concentração
«A equipa reagiu sempre bem, mas continua a revelar quebras de concentração depois de marcar. É uma situação que temos de continuar a trabalhar.»
O golo de Helton
«O penalty é um jogo de competências entre dois jogadores e o Helton foi mais competente que o jogador do Leiria. Foi como o Helton marcasse um golo.»
Problemas de identidade
«Tivemos duas derrotas em que não fomos o FC Porto e esses seis pontos perdidos colocam-nos na posição em que estamos.»
Três vitórias sem Hulk e Sapunaru
«As suspensões do Hulk e do Sapunaru vão alimentar uma série de histórias, mas não é por aí que o FC Porto vai vacilar. Se repararam, o FC Porto venceu os últimos jogos sem o Hulk e o Sapunaru.»