terça-feira, 24 de dezembro de 2013

MST - O momento do FC Porto

Embora com alguns exageros o Miguel acerta em algumas coisas. As quais sublinho a grosso.
Também eu acredito que a escolha de Paulo Fonseca foi um relativo fiasco. É que os resultados estão à vista de todos só não vê quem não quer: sendo o principal a eliminação prematura da Champions League.
Paulo Fonseca até pode emendar a mão e na 1ª Liga conseguir bons resultados, mas isso não invalida os falhanços verificados até ao momento actual...!

Texto do Miguel Sousa Tavares

...O técnico dos ‘dragões’ “também não tem culpa da sua própria escolha, fruto de uma aposta pessoal e de um excesso de auto-suficiência de Pinto da Costa”, refere Sousa Tavares, considerando que “como muitos outros, também o presidente portista quis acreditar que no FC Porto qualquer treinador pode ser campeão (…) escolhendo, pela terceira vez consecutiva, um treinador sem qualquer experiência de um grande e até sem nenhuma ou quase nenhuma experiência de I Liga”.
Com estas decisões, considera Miguel Sousa Tavares, “Pinto da Costa poupa dinheiro (no que não deve) e acrescenta a sua lenda de visionário. Porém, não há milagres que sempre durem: com Villas-Boas, saiu-lhe a sorte grande, com Vítor Pereira a terminação, com Paulo Fonseca um bilhete em branco”.

Mas o que mais preocupa Miguel Sousa Tavares, “não é a derrota com a Académica, não são os sete pontos perdidos em três jornadas, nem a quase certa eliminação da Champions. Não, o que mais preocupa é o afastamento ou desmoralização de jovens talentos a quem os treinadores como Vítor Pereira ou Paulo Fonseca, por medo ou incompetência, não são capazes de valorizar: Atsu, Iturbe, Kevin, Quintero, etc.”.

“É a aposta num futebol pequeno, cheio de cautelas defensivas, desprovido de extremos e com números imensos de inútil posse de bola, que afasta o público dos estádios e faz do jogo de equipa um aborrecimento sem fim”, contesta o escritor, reforçando que “o FC Porto de Paulo Fonseca, de tão evidentemente mau que é, acabou por instalar um clima de guerra civil dentro do clube: de um lado os adeptos, que sabem o que é bom futebol; do outro, a sua SAD e o seu presidente, que não querem, ou não podem, perder a face, admitindo o óbvio”.

Uma vez “aqui chegados, só há uma de duas soluções”, na opinião de Sousa Tavares. “Ou Pinto da Costa engole o orgulho ferido e reconhece que se enganou na escolha do treinador e assumiu demasiados riscos vendendo jogadores que fazem a diferença, ou vai insistir na sua solução até que o próprio Paulo Fonseca lhe ofereça a demissão numa bandeja”.

“Pode ser já no próximo jogo contra o Braga, se novo desaire acontecer, ou pode demorar ainda meses, se uma ou outra vitória servir para iludir o óbvio. Se eu pudesse escolher, escolhia a solução radical e já”.

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