terça-feira, 14 de abril de 2009

FC Porto x Manchester (Conferência)

14-04-2009 Futebol
Duas alterações para a recepção ao Manchester United
As entradas de Lisandro e Tomás Costa e as saídas de Rabiola e Tarik Sektioui são as novidades da convocatória do F.C. Porto para a recepção ao Manchester United (segunda-mão dos quartos-de-final da UEFA Champions League), agendada para as 19h45 desta quarta-feira, no Estádio do Dragão.
Em comparação com a lista divulgada para o desafio anterior (24ª jornada da Liga), Jesualdo Ferreira promoveu, portanto, duas alterações.
Os Dragões finalizaram a preparação do jogo europeu esta terça-feira de manhã, no Estádio do Dragão.
Fucile é o único jogador do plantel que continua a trabalhar sob as indicações do Departamento Médico. O lateral voltou a desenvolver treino condicionado.
Lista de convocados: Andrés Madrid, Bruno Alves, Cissokho, Farías, Fernando, Guarín, Helton, Hulk, Lisandro, Lucho González, Mariano, Nuno, Raul Meireles, Rodríguez, Rolando, Sapunaru, Stepanov e Tomás Costa.

Jesualdo Ferreira: «O mais importante é discutir o jogo»
Manter a identidade e a confiança. É desta forma que Jesualdo Ferreira apronta a recepção ao Manchester United, assegurando concentração total no jogo e segurança nas capacidades da equipa. O técnico espera um ambiente de emoções fortes, mas garante um F.C. Porto disposto a controlar e discutir o jogo apoiado nos seus processos habituais.

Confiança abundante
«Vamos jogar contra a melhor equipa da Europa, campeã europeia em título, a melhor equipa do Mundo, actual detentora do troféu, e contra o melhor jogador do Mundo, Cristiano Ronaldo. Se o Ronaldo é apenas humano, imaginem o valor desta equipa! Temos muita confiança e muita vontade de fazer um bom jogo. De resto, temos a mesma confiança que tínhamos quando encarámos o jogo de Manchester. Temos consciência da qualidade e capacidade do Manchester, estamos perante um jogo que se vai resolver em 90 ou 120 minutos e temos de colocar em campo aquilo que somos capazes de fazer bem».
Perspectiva inalterada

«Gosto muito da minha equipa, do clube e do trabalho que temos feito até aqui. Cada treinador tem as suas formas de motivação da equipa e não faço interpretações das palavras dos outros técnicos. Sei o que faço e como devo proceder em relação aos meus jogadores, todos conhecemos o senhor Ferguson e o Ronaldo, e a relação entre eles não vem influenciar em nada a nossa perspectiva para o jogo».
Cenário de emoções

«Vamos ter no Dragão um cenário que não encontrámos nos últimos tempos. Temos capacidade para controlar as nossas emoções, mas não para controlar a euforia exterior, que é real, porque o clube está nesta fase da competição, a jogar contra uma grande equipa. O mais importante para nós é sermos capazes de controlar o jogo e discutir o jogo. A experiência a este nível indica que nem uma nem outra equipa vão ser afectadas pelos 50 mil espectadores. Em Manchester foi possível, no meio de 70 mil espectadores, ouvir os três mil do F.C. Porto. Amanhã não queremos ouvir os do Manchester United. Queremos sentir o apoio dos nossos adeptos nos momentos difíceis, mas estamos totalmente concentrados no jogo. Temos concentração máxima no adversário».
Momento importante

«Não é o jogo da minha carreira. É um jogo e um momento para desfrutar como um dos mais importantes da minha vida enquanto treinador».
Em busca da felicidade

«Se antes do jogo de Manchester já tínhamos afirmado que íamos discutir o encontro, neste momento, o nosso sentimento é exactamente o mesmo. A nossa confiança não aumentou, porque já era grande quando partimos para Manchester. Sabemos o que temos de fazer para ser felizes, mas a felicidade nem sempre aparece quando se quer. Temos de ser nós próprios a ganhar a nossa confiança, temos de discutir o jogo, jogar bem e não pensar no resultado».
Venha o jogo

«O Manchester United sabe o que tem de fazer para ganhar o jogo. Nós também. Vamos a jogo! Nesta fase, não interessa pensar no resultado. Vamos discutir o jogo porque não sabemos jogar de outra forma. Aquilo que não vou fazer nunca é alterar a identidade e os processos desta equipa em função dos adversários. Aquilo que mais queremos, equipa técnica, dirigentes e, sobretudo, jogadores é que o encontro comece».

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