segunda-feira, 24 de maio de 2010

Falcao o actual goleador do FC Porto


"O melhor para mim é ficar e não o dinheiro" Carlos Gouveia/Tomaz Andrade (n’OJOGO)
Depois de uma época inteira, a primeira em Portugal, a marcar golos e a suscitar todo o tipo de elogios, chegou a vez de Falcao explicar na primeira pessoa como conseguiu adaptar-se à equipa, evoluir e fazer esquecer Lisandro. O grande culpado? Jesualdo Ferreira, disse sem pestanejar. Apenas com um título na bagagem, porque não jogou a Supertaça, o colombiano quer mais na próxima época e, se possível, depois de o fazer de cabeça e até de bicicleta, também quer estrear-se a marcar... de livre directo.

Que balanço faz da primeira época no FC Porto?
Felizmente, adaptei-me bem à equipa e rendi, ao fazer golos e ao ajudar a elevar o nível de jogo. Porém, também contava ganhar títulos em Portugal e, por isso, a Taça de Portugal foi algo especial, porque me permitiu festejar a conquista de um troféu.
Vai de férias com a certeza de que volta ao Porto?
Sim, claro. Tenho contrato por mais três temporadas. A minha ideia, pensamento e sentimento é a de continuar cá, marcar uma era e desfrutar do FC Porto.
Mesmo que já se falem de outros clubes interessados…
Penso simplesmente em jogar no FC Porto, deixar a minha marca no clube e entre os adeptos. Não penso em tudo o que se diz nos jornais acerca da existência de clubes interessados. Estou num grande clube e tudo chegará a seu tempo, mas ainda quero aproveitar muito esta etapa aqui.
Já se falou do Bayern de Munique, por exemplo...
Sim, li qualquer coisa sobre isso. É bom para mim ser falado. Estou consciente de que fazendo as coisas bem no FC Porto haverá ainda mais interessados, porque este clube tem um grande historial na formação de jogadores e posterior venda a outras ligas. Mas, estou tranquilo e procuro não dar muita atenção a tudo isso que se diz nos jornais.
Mas já disse que gostava do Arsenal e do futebol inglês. O que o fascina tanto na Premier League?
Sempre segui com atenção os jogos do campeonato inglês e do Arsenal. Os meus amigos até me gozavam com isso. É uma Liga muito competitiva.
Será o futebol ideal para si?
Não sei. Neste momento, tenho a certeza de que o melhor para mim está no FC Porto. Tenho contrato e estou contente.
Portanto, considera ser melhor continuar a crescer no FC Porto e pensar noutros voos mais tarde?
Penso sempre em melhorar e crescer futebolisticamente. A minha ideia é, repito, ficar e ganhar um lugar no coração das pessoas que gostam deste clube. Não penso em dinheiro, e as decisões são tomadas pelos dirigentes.
O seu pai confirmou uma notícia de O JOGO de que está prevista a revisão do contrato. O processo está concluído?
Sobre isso sei pouco. Procuro estar concentrado no que tenho de fazer dentro do campo e nos treinos, deixando essas questões para outras pessoas tratarem.
Tinha mais clubes interessados. Um ano depois, acredita que ter assinado pelo FC Porto foi a melhor decisão?
Creio que sim, foi a opção adequada. Pela mentalidade no que respeita aos processos de formação de um atleta, pelo estilo de jogar e, sobretudo, por ter um corpo técnico com vários anos no clube que incutiu bons princípios de jogo. Isso facilitou-me muito as coisas.
Quando aterrou no Porto os golos de Lisandro não lhe meteram medo?
Cheguei com a ideia de crescer, de jogar. Não esperava conseguir fazer tudo o que fiz nesta primeira temporada, mas não me preocupei em suplantar o Lisandro. Fiz o que tinha de fazer e queria apenas marcar uma era no FC Porto, sem qualquer comparação com o Lisandro ou necessidade de fazer mais golos do que ele.

"O meu desafio é superar os 34 golos"

Oficialmente, Falcao acabou a época com 34 golos - só não marcou na Taça da Liga -, mas nas contas que faz, o colombiano acrescenta mais quatro, precisamente os que considerou terem sido mal anulados. Ambicioso, o avançado quer superar essa fasquia na próxima temporada e até promete uma novidade: marcar de livre directo. É o que lhe falta acrescentar na galeria de exemplos e está a treinar para isso.

Marcou 34 golos só esta temporada, contra 45 em todas as que fez no River. Isto quer dizer que o nível competitivo da Liga portuguesa é mais baixo do que o da Argentina ou que o Falcao evoluiu muito?

Quando estava no River, a instituição passou por um mau momento, problemas na formação da equipa, muitas mudanças de treinadores e jogadores. Isso afecta. Agora, estou num clube que há quatro anos mantém a mesma base, com um estilo de jogo bem definido em que os atletas jogam quase de olhos fechados. Cada um tem a sua função bem específica, mas foi a equipa que potenciou as minhas características.

Portanto, para o ano o Falcao vai marcar ainda mais golos?

[risos] O meu desafio pessoal para a próxima temporada é superar-me em golos. Estando no segundo ano, já conheço melhor os companheiros e a equipa. Isso pode levar a que o rendimento de cada um seja melhor.

Por outro lado, os adversários também o conhecem melhor…

É verdade. Isso pode complicar. Há sempre duas partes para as coisas.

Marcou com o pé, com a cabeça, de calcanhar, de bicicleta. O que é que lhe falta?

De livre directo. Tenho treinado isso e vamos ver quando sai. É um dos desafios para a próxima temporada.

A equipa começou em 4x3x3, tendo mudado na parte final da época, mas o Falcao continuou a marcar. O sistema táctico é indiferente para si?

Importante é termos dois sistemas para usar, o que não é fácil. A meio da época mudámos e a equipa não se ressentiu. Depende sempre de cada jogo e das ocasiões criadas.

Jogou com vários companheiros de ataque. Tem preferência? Quando o Hulk voltou, marcou mais golos…

O Hulk é um excelente jogador, que faz a diferença quando está a cem por cento. Mas, o FC Porto não depende apenas do Hulk, tem muitos jogadores que, a determinados momentos, podem melhorar a equipa, e a verdade é que me senti muito cómodo com todos.

Ainda está chateado com o Rodríguez por não lhe ter passado a bola em Leiria?

Claro que não. Acima das questões pessoais está a equipa e tínhamos de ganhar o jogo. Ele fez bem em finalizar a jogada.

Teve vários golos anulados, foi uma injustiça não ter sido o melhor marcador?

Pessoalmente, acho que não fiz apenas 25 golos no campeonato. Fiz mais. Aconteceram coisas muito estranhas…

O que quer dizer com isso?

As suspensões do Hulk e do Sapunaru, por exemplo. Estarem três meses inactivos e depois decidirem que, afinal, eram só três jogos de suspensão? Não é normal. Nunca tinha visto nada assim. Depois, tive vários golos legítimos anulados pelos árbitros. Em situações idênticas não se passou o mesmo com outros clubes. Aí, os golos foram sancionados. Houve ainda a suspensão que me deram na sequência do jogo em Setúbal, em que o próprio jogador que esteve envolvido comigo no lance disse que não lhe fiz nada. Como toda a gente viu, aliás.

"Chilena ao Marítimo foi especial"

Qual foi o melhor golo que marcou?

Sem dúvida, o de chilena [bicicleta] ao Marítimo. Foi especial.

E o mais fácil?

Talvez um dos golos à Naval.

E aquele marcado ao Arsenal no Dragão, que foi muito criticado pelos ingleses?

Isso foi inteligência do Rúben Micael. Nós, os sul-americanos, temos outra mentalidade e não vi nada de condenável nesse lance. Respeito a opinião dos ingleses.

Como foi marcar pela primeira vez na Champions?

Ao Atlético! Foi especial, ainda por cima de calcanhar. Muito lindo, e nem acreditava no que tinha feito. Mal consegui dormir.

E conseguiu dormir depois da goleada sofrida em Londres?

Não foi nada fácil. Mas, sinceramente, a diferença entre as duas equipas não era a que ficou espelhada no resultado.

O que correu mal?

O futebol tem destas coisas.

Se o FC Porto utilizasse uma táctica semelhante à do Inter de Milão em Barcelona, acha que teria sido diferente?

Não sei, porque ninguém poderia garantir o que se iria passar. Se calhar, implementávamos essa táctica e perdíamos na mesma.

Esse jogo foi o pior momento da época?

Foi difícil. Houve alguns momentos difíceis que soubemos sempre superar, mas esse foi muito duro.

"Jesualdo ensinou-me a jogar de costas para a baliza"

O Falcao que parte para férias não é o mesmo que chegou ao Dragão. A garantia é do próprio. Ao longo da época, o avançado evoluiu, corrigiu erros e, agora, sente-se mais jogador. "Estou muito agradecido ao professor e, até nesse sentido, creio que cheguei ao clube certo. Trabalharam muito comigo, corrigiram algumas coisas no meu estilo, ensinaram-me outras. Esses pequenos detalhes que adquiri potenciaram o meu futebol", frisou, detalhando alguns aspectos em que melhorou: "Jogar de costas para a baliza foi, sem dúvida, um deles. O professor insistiu muito nesse tipo de coisas, na recepção, nos movimentos laterais, na necessidade de jogar simples, na forma de chegar à área. Foram algumas horas extra durante os treinos, mas esses pequenos conselhos tornaram-se valiosos", admitiu. No final da época, Jesualdo e Domingos, por exemplo, elegeram Falcao como o melhor avançado do campeonato. "Agradeço as palavras, sobretudo as de Jesualdo, pelos detalhes que foi procurando corrigir no meu jogo". Nesse sentido, gostaria que continuasse. "Cabe aos dirigentes decidir, mas será sempre difícil que venha um treinador novo e a equipa continue a jogar de olhos fechados, como fazemos. Essa é uma das coisas mais complicadas no futebol e Jesualdo conseguiu-o."

"Benfica nunca saiu prejudicado dos túneis"

Falcao nunca tinha passado por uma situação idêntica à do "túnel da Luz" e, no resumo desse episódio, achou estranho que apenas o FC Porto tenha sido castigado. Apesar de considerar que esse momento condicionou o campeonato, o avançado admite que houve mais factores a contribuir para o terceiro lugar, nomeadamente a ausência de alternativas por causa das muitas lesões.


O Benfica foi a melhor equipa do campeonato?

Foi regular, assim como o Braga. Mas o Braga tinha um plantel mais limitado e conseguiu fazer uma grande temporada.

Pode dizer-se que o FC Porto perdeu o título no Dragão?

O FC Porto perdeu o campeonato porque não contou com todos os jogadores disponíveis em determinados momentos. Houve alturas em que o técnico precisava de alguns jogadores, mas olhava para o lado e eles não estavam lá, por lesão ou castigos. Isso condicionou-nos muito.

A época ficou marcada pelo túnel da Luz. Alguma vez viveu uma situação semelhante a essa na Colômbia ou na Argentina?

Não, de todo.

O que é que se passou exactamente no túnel?

Muita confusão, mas não foi só o FC Porto que esteve implicado e as sanções foram apenas para nós. O FC Porto viveu essa situação apenas uma vez e o Benfica duas, mas nunca foi castigado.

Considera que foi uma armadilha ao FC Porto?

Não sei. Esses jogos, os clássicos, vivem-se com muita paixão. Os jogadores que foram castigados não mereciam tamanha pena. Não sei o que se passou em Braga, mas os prejudicados foram apenas os jogadores da casa. Repito que o Benfica nunca saiu prejudicado dessas situações.

Esse momento decidiu ou apenas condicionou o campeonato?

Foi um factor que, realmente, ajudou, porque não contámos com todo o plantel numa determinada fase. Além disso, aconteceram várias lesões.

Para o ano não há Champions. O que pode fazer o FC Porto na Liga Europa?

A mentalidade será a mesma de sempre: jogar para ganhar, mas não sou pessoa de prometer. Só digo que vamos dar tudo o que temos para fazer uma boa campanha.

O FC Porto ganhou duas vezes ao Atlético de Madrid, que, curiosamente, acabou por vencer a Liga Europa. Isso faz aumentar as responsabilidades?

Não sei... Depende sempre de cada partida, da regularidade da equipa e também do sorteio.

"Não se enganaram com os outros..."

El Tigre só ficou em branco contra duas equipas no campeonato português: a Académica e o Benfica. Mas, teve apenas uma oportunidade para bater Quim, porque viu o quinto cartão amarelo em Setúbal, na jornada anterior, e assistiu ao clássico do Dragão na bancada. "Infelizmente, não pude jogar. Teria uma boa oportunidade para facturar", reclamou. Por isso, foi-lhe difícil ter de passar ao papel de adepto. "Foi duro ficar de fora, sobretudo porque ficou bem claro que não tinha qualquer intenção de agredir ou de acertar no meu adversário em Setúbal, como o próprio admitiu. A verdade é que sempre que houve jogadas duvidosas, marcaram contra o FC Porto. Os golos anulados são exemplos disso. Do meu ponto de vista, nunca se enganaram com os outros, só contra nós", acusou. Falcao reviu o lance de Setúbal várias vezes na televisão e reafirma a sua inocência. "A marcar falta nessa jogada tinha de ser antes, quando dois jogadores do Setúbal me atingiram, um pela direita e outro pela esquerda, aquele em quem eu acertei. Mas acertei nele porque me desestabilizou e atirou ao chão. Tentei equilibrar-me e, se me deixasse cair, seguramente que não lhe acertava, mas quis seguir com a jogada e para não cair tive de tentar equilibrar-me", explicou.

"Pela Colômbia, joguei fora da minha posição"

Falhada a qualificação da Colômbia para o Mundial, Falcao vai acompanhar a prova pela televisão. "Vou torcer pelas equipas dos meus companheiros, como é o caso do Uruguai e de Portugal. Quero que Portugal faça um grande Mundial e tem condições para isso. Também vou torcer pela Argentina, por ter passado lá grande parte da minha vida", contou. Tarefa também difícil é perceber quem é que o avançado considera o melhor do mundo: Ronaldo ou Messi? "Ui, não sei. De preferência, que joguem ambos na minha equipa", disse, admitindo que vai estar particularmente atento aos dois, mas também a outros goleadores como "Rooney, Drogba e Higuaín". Antes de assinar pelo FC Porto, Falcao não era uma figura consensual na Selecção, mas agora as coisas estão a mudar. "Não tive continuidade no lugar, mudei várias vezes de posição e assim ficou difícil. Sobretudo numa equipa onde há apenas três dias para treinar e jogar."

Quem tem boca chega a casa

Falcao nunca teve GPS, mas não foi com a chegada a Portugal que precisou de um. "Já me perdi algumas vezes", contou. Quando isso acontece, recorre à solução mais antiga. "Pergunto e aprendo os caminhos". Nesses contactos fortuitos e necessários com a população, o colombiano diz que, na maioria das vezes, é reconhecido. Ao fim de uma época, Falcao já se sente adaptado ao estilo de vida. "Gosto imenso da comida e da cidade do Porto, que é muito tranquila e com praia. O tempo é que não ajudou muito. Admiro bastante a cultura portuguesa", disse.


Levar a vida de acordo com a fé em Jesus

Há muito tempo, desde os tempos de adolescente na Colômbia, que o ponta-de-lança do FC Porto encontrou um refúgio na religião. Os hábitos não mudaram grande coisa em Portugal e Falcao até disse que já encontrou um espaço para rezar, mesmo sem entrar em grandes pormenores. "Vou várias vezes à igreja, mas não sou devoto à Igreja de Deus. Creio em Jesus e procuro ter uma vida de acordo com as minhas crenças", explicou.


Da Argentina a Portugal o jornalismo não muda

Quando estava nas camadas jovens do River Plate, Falcao chegou a frequentar o curso de Comunicação Social na Universidade de Palermo, em Buenos Aires. Só que a assinatura do primeiro contrato profissional tirou-o das aulas e levou-o para os relvados a tempo inteiro. "Sim, continuo a ler jornais, embora não concorde com tudo o que é escrito. Em Portugal os jornais não são diferentes dos da Argentina." Quando terminar a carreira, a possibilidade de retomar o curso de jornalismo será ponderada. "Em algum momento da minha vida poderei pensar nisso, sem dúvida."

"Perceber o que é preciso para ganhar" António Tadeia, enviado especial Madrid

Jesualdo Ferreira saiu ontem ao final da manhã da reunião de treinadores de elite da UEFA, no Hotel Westin Palace, de Madrid, a fazer a defesa do conceito de jogo de José Mourinho, tão criticado, por exemplo, por Van Gaal na sequência da final da Liga dos Campeões. "Só um treinador de muita capacidade consegue fazer o que o Mourinho fez. E não é por jogar à defesa. Todos os treinadores têm o lado romântico; tem-no o Van Gaal, tenho-o eu, mas também o tem o Mourinho. Só que isto é um jogo: é preciso olhar para a equipa que se tem e perceber o que é preciso para ganhar. Depois, como se joga... isso é tudo muito relativo", disse o treinador do FC Porto.
Na reunião, presidida pelo escocês Andy Roxburgh, foi feita a avaliação das tendências da Liga dos Campeões e até da própria final, ainda que, neste caso, não de forma exaustiva. "Havia dois conceitos de jogo bem definidos. O Inter colocou problemas ao Bayern, porque se defendeu muito compacto e bem organizado e teve depois dois ou três jogadores com dinâmica ofensiva capaz de o levar à vitória", sustentou Jesualdo, que prosseguiu na sua análise: "O Inter não cometeu muitos erros. Mostrou solidez defensiva e apostou mais no contra-ataque do que num modelo mais dinâmico em que é precisa muita posse. Os alemães apareceram a jogar mais alto, mas nunca conseguiram soluções ofensivas por falta de dinâmica."
Ao que Jesualdo fica indiferente é às críticas ao treinador campeão europeu. "Ele é um treinador de top porque ganha muitas vezes e porque faz escolhas independentemente dos conceitos que os outros têm", afirmou o técnico do FC Porto. E exemplificou. "Na reunião, analisámos quatro sistemas, que são dominantes nas equipas que jogam a Liga dos Campeões: o 4x3x3, o 4x2x3x1, o 4x4x2 clássico e em losango. E analisámos ainda as questões que se colocam no campo no confronto entre estes sistemas. Quais deles colocam mais dificuldades a equipas mais atacantes, por exemplo? E, aqui, viu-se que a receita que o Mourinho aplicou, tendo ele eliminado quem eliminou, era a mais eficaz."

Hulk, Falcao, Varela e Meireles na lista de top

Uma das tarefas dos treinadores ontem reunidos em Madrid era a escolha de um lote alargado dos melhores jogadores da Liga dos Campeões, lote esse de onde vão sair os vencedores de cada posição. E ainda que Jesualdo Ferreira se tenha escusado a prestar declarações sobre o assunto, O JOGO sempre pode adiantar que há quatro jogadores do FC Porto nas listas: Falcao e Hulk surgem entre os melhores avançados, Raul Meireles e Silvestre Varela entre os melhores médios. Na lista, aparecem ainda mais dois portugueses: naturalmente, Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, e Nani, do Manchester United.

Sobre o FC Porto... nada

Do que Jesualdo continua a não querer falar é da possibilidade de deixar de ser treinador do FC Porto na próxima época. O técnico de Mirandela tem mais um ano de contrato, é verdade, mas multiplicam-se as notícias acerca da identidade do seu sucessor. Sobre isso, porém, Jesualdo Ferreira preferiu manter o silêncio.

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