Época de 2020/2021 o campeonato em que Hugo Miguel foi o principal protagonista...!!
Pinto da Costa
lembra Calabote, Bruno Paixão e fala do "campeonato de Hugo Miguel"
O Presidente do FC
Porto usou a história para voltar a apontar o dedo a uma das arbitragens da
época passada
Numa semana em
que foi suspenso por 21 dias pelo Conselho de Disciplina por críticas à
arbitragem - em causa um dos jogos com o Braga da meia-final da Taça de
Portugal - esse foi, precisamente, o tema que destacou no episódio desta
quinta-feira de "Ironias do destino". O ano em causa era o de 2000,
mas o líder dos dragões fez a ponte para o presente. "
Ciclicamente, há
arbitragens que marcam um campeonato. Assim como o de 1959 ainda hoje é
conhecido como o campeonato do Calabote, o de 2000 foi o campeonato do Bruno
Paixão. Fomos jogar a Campo Maior e foi de tal forma inqualificável a
arbitragem, que ainda hoje se fala no Bruno Paixão. Foi incrível e tendenciosa.
Como o de 2021 vai ficar para sempre como o campeonato do Hugo Miguel. São
arbitragens tão infelizes que marcam a própria história do campeonato",
sublinhou, lembrando que nesse jogo com o Campomaiorense foi "a primeira e
única vez" que viu Fernando Santos "perder a cabeça com um
árbitro". Quanto a Hugo Miguel, o FC Porto continua sem esquecer a arbitragem
do empate em casa do Moreirense (1-1), jogo no qual reclamou três penáltis.
Para Pinto da
Costa é "difícil" lidar com estas situações porque, reclamou,
"ao futebol ainda não chegou o 25 de Abril, não há liberdade de
expressão". "E falta que se lembre, como disse o doutor Mário Soares,
que perante determinadas situações, as pessoas têm o legítimo direito de se
indignarem", acrescentou, garantindo que não tem receio de falar, apesar
dos processos e suspensões. "Eu falo de factos, não faço juízos de valor
sobre as pessoas nem sobre as suas intenções. Dizer que o Hugo Miguel não
marcou três penáltis claros toda a gente disse, é uma realidade. E isso
provoca-me indignação. Há gente que ainda não percebeu que há esse direito e o
direito de se mostrar indignado quando as coisas não acontecem corretamente.
Ainda há gente do antigamente que tem mentalidade retrógrada que não aceita que
os outros, em liberdade, possam expressar a sua opinião", criticou.
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