Análise à equipa Portista
Sabem os profissionais e até os adeptos leigos que no futebol destruir é sempre muito mais fácil do que construir. Isto para realçar o facto das substituições normalmente beneficiarem mais as equipas que defendem a todo o custo do que aquelas que procedem às substituições para melhorar os aspectos ofensivos, ou seja, tentar atacar melhor, construir um resultado mais conveniente.
Em conclusão: as substituições realizadas no tempo complementar pelo Marítimo resultaram melhor, foram mais eficazes do que as realizadas pelos Portistas cuja intenção era produzir mais e melhor. Não obstante a qualidade dos avançados azuis e brancos que entraram para reforçar a equipa, estes, com excepção do Francisco Conceição não conseguiram causar "mossa" na equipa da casa.
É um facto que o FC Porto produziu uma primeira parte muito boa, mas e também por isso seria de prever algum desgaste excessivo nos jogadores do meio campo retirando-lhes eficácia defensiva e ofensiva. Conclusão: Sérgio Conceição tem de preparar, treinar a equipa prevendo a substituição dos médios que trabalharam mais na "primeira parte" percorrendo mais quilómetros. Pois é lógico que Uribe, Bruno Costa, Otávio e Cª seria muito difícil manterem no tempo complementar a mesma performance do primeiro tempo.
Um dos defeitos mais notórios da equipa portista é a dificuldade, uma certa inépcia em rematar à baliza.
Têm de ser mais rápidos a rematar, inclusivamente de meia distância e fazendo tiro instintivo, sem preparação.
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