sexta-feira, 31 de julho de 2009

Dragão eliminado da Peace Cup pelo Aston Villa

Aston Villa 2 FC Porto 1

Por aquilo que pude observar no jogo d'hoje frente ao Aston Villa, o FC Porto contratou jogadores de boa técnica mas franzinos, ora os ingleses alem de já estarem com a preparação mais avançada, praticam um futebol prático, agressivo, rápido, coreácio, servido por jogadores de boa técnica, e além disso, para homens de "barba rija".
Em contra partida os azuis e brancos, franzinos, lentos, sem capacidade de choque,e até, ao ponto de parecerem frágeis psicologicamente, ou cansados...? Pois em determinada altura desataram a errar passes, a bola era quase sempre interceptada pelos adversários, de tal modo que até davam a impressão de serem jogadores toscos...!
Para consumo interno o FC Porto até pode pensar que está bem servido de Plantel, porem os dirigentes azuis e brancos podem ter a certeza que para fazer frente às equipas que disputam a Champions League, é preciso mais que jogadores macios do tipo "brinca na areia"... além de boa técnica os jogadores têm de ser possantes, agressivos sobre a bola e com boa capacidade de choque. Só assim o Dragão logrará chegar longe no Futebol Europeu.
E o que é curioso é que pelos vistos o Jesualdo Ferreira gosta de jogadores tipo "brinca na areia", pois dispensou o Kazmierczak e o Bolatti, jogadores de boa técnica e acima de tudo possantes, com grande capacidade de choque...!!!

Os dragões falharam o acesso à final do Torneio da Paz, depois de perderem em Málaga frente ao Aston Villa. O FC Porto teve uma exibição fraca, sobretudo na primeira parte, cometendo demasiados erros que acabaram por custar caro à equipa.
Consequentemente, os ingleses adiantaram-se no marcador aos 15 minutos, por Heskey. Aos 37 da primeira parte, foi a vez de Sidwell aumentar a vantagem.
Hulk ainda conseguiu reduzir para os dragões aos 81 minutos, através da conversão de uma grande penalidade, que se revelou no entanto insuficiente para ajudar os azuis e brancos a atingir o objectivo.

31/07/2009
Dragão eliminado pelo Aston Villa
O FC Porto saiu prematuramente na Peace Cup, quando se propunha a ser figura e tinha revelado argumentos para discutir a final. Deste jogo com o Aston Villa fica um resultado enganador, uma arbitragem ridícula e, mais importante que tudo, um registo de qualidade, crença e disponibilidade do Dragão. A equipa de Jesualdo Ferreira procurou aplicar os seus processos do primeiro ao último minuto. E merecia ser premiada.
Primeiro, a estranheza. Depois de ter deixado por marcar duas grandes penalidades sobre Hulk no encontro com o Besiktas, o árbitro grego Koukoulakis voltava a marcar presença num jogo do FC Porto e justificava a questão: não havia outro?
Infelizmente, o juiz confirmaria as fraquezas exibidas há dois dias. O primeiro golo do Aston Villa parece fora-de-jogo, ficaram faltas por marcar, cantos por assinalar, agressões por detectar e foi necessário recorrer ao assistente para expulsar Heskey.
Agora, a injustiça. Já se disse que o FC Porto procurou sempre ser fiel aos seus princípios. De resto, tem sido assim ao longo de toda a preparação de pré-época. Num desses esquemas, Falcao ficou muito perto de marcar, mas a bola n
ão seguiu para o destino certo e acabou por escapar ao desvio de Varela. Num primeiro assomo ofensivo, o Aston Villa marcou…
E ainda antes do segundo golo dos ingleses, na sequência de um canto com ressaltos muito felizes, Raul Meireles tinha colocado Varela na rota do golo e rematado com qualidade para uma primeira grande defesa de Guzan, guarda-redes que viria a ser figura destacada do emblema de Birmingham.
Na segunda parte, o Dragão foi ainda mais superior, gerando todo o tipo de investidas, numa sequência infinita de oportunidades. Bruno Alves, Hulk, Rodríguez… Pelo meio uma grande penalidade sobre Mariano que o juiz não sancionou, ainda e sempre Guzan a brilhar. Estava difícil, mas não era impossível. No final, o FC Porto marcou de grande penalidade. A terceira sobre Hulk em dois jogos, a primeira que o árbitro decidiu apontar. Faltavam quatro minutos, mas ainda era possível. Ataques do FC Porto, insistência, dedicação. Tudo sem ligar ao cansaço. Não daria para mais mas este Dragão merecia muito mais.
FICHA DO JOGO
Peace Cup (Meias-finais)
Estádio La Rosaleda, em Málaga
Árbitro:
Michael Koukoulakis (Grécia)
A
ssistentes: Dimitrios Saraidaris e Christos Gennaios
4º árbitro: Kevin Blom

ASTON VILLA: Guzan; Lichaj, Cuéllar, Davies e Shorey; Albrighton, Sidwell, Reo-Coker «cap.» e Ashley Young; Carew e Heskey
Substituições: Davies por Clark (22m), Carew por Lowry (64m), Ashley Young por Weimann (74m), Albrighton por Herd (74m) e Shorey por Bannan (85m)
Não utilizados: Friedel e Parish
Treinador: John Robertson

FC PORTO: Nuno; Fucile, Maicon, Bruno Alves «cap.» e Alvaro Pereira; Fernando, Guarín e Raul Meireles; Varela, Falcao e Mariano Gonzalez
Substituições: Varela por Hulk (46m), Raul Meireles por Tomás Costa (46m), Guarín por Belluschi (46m), Mariano Gonzalez por Rodriguez (66m) e Falcao por Farías (66m)
Não utilizados: Helton, Beto, Benítez, Rolando, Nuno André Coelho, Valeri, Miguel Lopes e Prediger
Treinador: Jesualdo Ferreira

Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Heskey (14m), Sidwell (36m) e Hulk (90m, gp)
Disciplina: Cartão amarelo a Lichaj (48m), Albrighton (59m), Hulk (59m), Reo-Coker (64m), Herd (80m) e Guzan (89m). Cartão vermelho a Heskey (68m).

Conclusão a tirar da crónica do jogo elaborada pelo FC Porto-Site: Vitória moral da equipa do FC Porto...! Acho que não foi bem assim, pois o Aston Villa também teve o seu (deles) mérito, mas se as pessoas gostam de sonhar...! Tudo bem...!

3 comentários:

dragao vila pouca disse...

Como eu sempre afirmei, para mim, os jogos de pré-época, devem ser encarados como treinos, rodar e dar minutos aos jogadores, ensaiar esquemas, ao fim e ao cabo, mesmo sem ser a doer - valer pontos e troféus -, ver quem é quem. Este ano, com a participação na Peace Cup, outros interesses se levantaram e colocaram-se os resultados à frente daquilo que deve ser o trabalho da pré-época.
Assim houveram jgadores que praticamente não jogaram e como a pré-época acabou, não tiveram oportunidade de mostrar o seu valor. Se bem conheço Jesualdo, ou arrasam como Hulk em Alvalade para a Taça e ganham o lugar, ou então vão jogar 5 minutinhos no campeonato - se estivermos a ganhar por mais que um golo... -, na Intercalar e na Taça da Liga.

Não adianta estarmos a criticar muito o Jesualdo, o futebol de Jesualdo, ele é assim e não vai mudar nunca. Seremos mais uma vez, uma equipa forte fora e menos forte em casa. Seremos empre uma equipa, que se marcar primeiro, recua as linhas e depois, nas chamadas transições rápidas acaba com o jogo e ganha, mas também seremos uma equipa que vai ter dificuldades, sempre que o adversário marcar primeiro e tiver de ir atrás do prejuízo.

Sobre os jogadores: vou esperar para ver, até porque, por exemplo do Falcao, já vi coisas boas, mas também coisas más.

Um abraço

Gaspar Lança disse...

Um jogo fraco, com Jesualdo a dar opurtunidade a novos jogadores (porquê na meia final contra ingleses?!). Quando Hulk entrou notou-se que a equipa melhorou, e Rodriguez veio ajudar.
Nuno à baliza é que não!
Vamos lá ver o que vão fazer na Supertaça.

Um abraço, Gaspar
http://odragaozinho.blogspot.com

Dragaoatento disse...

Vila Pouca!

Concordo contigo. O Jesualdo tem os critérios dele e dos quais não abdica.
Eu pessoalmente entendo por aquilo que vi, que este Plantel deve dar para consumo interno, já para a Champions League tenho muitas dúvidas.

Dada alguma experiência que tenho de ver jogar futebol (50 anos), afirmo que gostaria de ver na actual equipa do FC Porto mais dois ou três atletas da estirpe, com o vigor físico e fibra do Bruno Alves.

Depois acho que falta ao FC Porto presença física pujante na área adversária a fim de acorrer aos cruzamentos e ganhar os lances aéreos. É que por aquilo que vi, o Falcão é bom tecnicamente mas relativamente franzino...os adversários (defesas)que vamos encontrar na Liga dos Campeões são todos eles autenticas "torres".

Gaspar,
também acho que o Nuno já não é o que era. Foi um bom guarda redes ainda se safa relativamente bem nos cruzamentos, porem parece-me já não ter reflexos para os remates puxados à flor da relva.
Neste momento aposto no Beto que é o que a mim me parece ser mais seguro.
Quanto ao Rodriguez veio duma lesão e deu-me a impressão de estar ainda sem ritmo.
Também não percebi a ideia dele de,no jogo mais difícil do torneio, colocar o Maicon e o Guarin a jogar. O Maicon pareceu-me ainda não estar adaptado à equipa, e o Guarin tarda em afirmar-se, ainda me não conveceu. Acho que não consegue jogar e fazer jogar a equipa.
Para jogar no meio campo, um médio tem de ser capaz de: conseguir segurar a bola (furtá-la aos adversários), ser capaz de ajudar a equipa a defender e saber atacar (precisão no passe,poder de drible e remate de meia distância), ora não me parece que o Guarin desempenhe bem essas funções.

Abraço