quarta-feira, 11 de junho de 2014

Carlos Deus Pereira prepotente é o novo dono da LPFP

11/06/2014 - Continua o imbróglio nas eleições

Tal como previ no anterior Carlos Deus Pereira não aceitou o requerimento para adiar as eleições e chamou a polícia para impor as decisões dele...!

 
Votação começou com hora e meia de atraso e com a presença da PSP nas instalações, depois de Carlos Deus Pereira ter recusado submeter à votação uma proposta para adiar as eleições e interrompido os trabalhos devido à contestação.

A Assembleia Geral Eleitoral da Liga marcada para as 16 horas desta quarta-feira começou com algum atraso e a votação apenas se iniciou já depois das 17h30 e com a presença da polícia nas instalações da sede do organismo que gere os campeonatos profissionais de futebol.

Tal como se antecipava, a reunião começou sob polémica, depois de terem sido afastados deste ato eleitoral dois dos três candidatos, até restar apenas a possibilidade de reeleger Mário Figueiredo. Fernando Seara e Rui Alves viram as candidaturas rejeitadas por Carlos Deus Pereira, presidente da Assembleia Geral, com base em argumentos que não convencem os clubes: ausência de nomes para todos os órgãos sociais e alegada incompatibilidade por titularidade de cargos em clubes.
Relativamente à primeira, essa é uma falsa questão, pois a apresentação a sufrágio não implica o exercício de funções: à data da tomada de posse é que não pode haver acumulação de cargos - e também na lista de Mário Figueiredo se verifica essa situação, sem que Carlos Deus Pereira a tenha considerado irregular. Quanto à separação de listas, já antes posta em causa, o Tribunal da Relação do Porto entendeu que é válida, ou seja, os candidatos não têm de concorrer a todos os órgãos.
No início dos trabalhos, atrasado pela ausência da apresentação da ata da assembleia anterior, o Vitória de Guimarães apresentou uma proposta para anular o ato eleitoral, subscrita por 17 clubes, mas Carlos Deus Pereira recusou submetê-la a votação. Com esta decisão gerou-se a confusão e o dirigente optou por suspender os trabalhos por 15 minutos.
No intervalo, tranquilo no exterior do auditório, foi chamada a Polícia de Segurança Pública (PSP), que desde o início da reunião estava no exterior das instalações. Cinco agentes foram deslocados para o interior das instalações da sede da Liga, no Porto. Cerca de uma dezena de agentes da PSP estão no edifício, onde também se encontram seguranças privados, no exterior do auditório.

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