segunda-feira, 9 de junho de 2014

Está lançada a confusão nas eleições para a LPFP

09/06/2014 - Eleições para a Liga Portuguesa de Futebol Profissional
A poucas horas de ser conhecida a decisão da Mesa da Assembleia Geral da Liga relativamente à validade das quatro listas aos órgãos sociais entregues na sexta-feira na sede daquele organismo, há informações de que o Académico de Viseu poderá constar de três candidaturas: as duas entregues em nome de Fernando Seara (uma remetida pelo ex-aliado Rui Rangel e outra entregue pelo comentador desportivo e vereador da autarquia de Lisboa) e também de Mário Figueiredo.

De acordo com o artigo 52º do Regulamento Geral da Liga, os sócios não podem subscrever mais do que uma candidatura. Há vários clubes que estão nas duas listas de Fernando Seara - que se demarcou imediatamente da que foi remetida por Rangel, que carece da assinatura do cabeça de lista -, mas, agora, essa irregularidade chega também à recandidatura de Mário Figueiredo. O Académico de Viseu remeteu à Mesa da Assembleia Geral um documento em que se demarca de quaisquer outras candidaturas que não a que foi entregue por Fernando Seara.

Caso se confirme a alegada duplicação de subscritores na lista de Figueiredo, é de admitir que Rui Alves, ex-presidente do Nacional, possa ser o único candidato às eleições marcadas para quarta-feira. As dúvidas serão esclarecidas esta tarde pela Liga.


PS - Uma achega a confirmar o circo (palhaçada)  tiro o chapéu a  Hugo Sousa!

Desliga e volta a ligar por Hugo Sousa
O folclore continua nas eleições da Liga...

Portugal parece ter o dom de transformar qualquer ato eleitoral numa fanfarronice. Não só, mas também no futebol. Detalhar o episódio na entrega de listas, na sede da Liga, interessa tanto como chegar à conclusão genérica da evidência mais uma vez comprovada: continua o forrobodó. Este desencontro, entre cortinas de fumo mal explicadas, vale como exercício de comédia burlesca, no qual os protagonistas se despem de preconceitos e pudores, trocando abraços ainda frescos por acusações de traição. É o que temos, e é também o que os clubes merecem ter. Aparentemente, reveem-se nesse circo e contribuem para o alimentar, seja pela inação, pela irresistível tentação de sobrepor metáforas a argumentos, ou pela pobreza da argumentação, quando ela existe. E o que fica são mesmo estas novelas, pinceladas a alecrim e manjerona. De ideias concretas para a Liga/futebol português, ficamos na mesma: o copy paste dos programas candidatos não acrescentou nada, mas de folclore continuamos bem servidos.

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