quarta-feira, 22 de maio de 2019

Francisco J. Marques questiona...

Francisco J. Marques questiona «registo inigualável» de Bruno Lage

O diretor de comunicação do FC Porto fez uma análise ao campeonato nacional, que terminou no passado sábado com o Benfica a sagrar-se campeão nacional.

O campeonato acabou, mas nos bastidores ainda há questões em debate.

«O ano futebolístico começou com o Benfica sobre pressão, mas o benfiquistão uniu esforços e conseguiu transformar o curso da competição através de uma série de procedimentos que não são normais», começou por dizer Francisco J. Marques, lançando de imediato:

«Por exemplo, os jogos do Benfica em Alvalade e no Dragão foram arbitrados por Artur Soares Dias e Jorge Sousa, árbitros que são considerados os melhores portugueses. Ou seja, o Benfica teve os árbitros que dão mais garantias de boas arbitragens. Mas quando vão a Braga, Guimarães ou Vila do Conde nunca têm esses árbitros. Quem tem estas influências? Ou isto não significa que alguém interfere?»

Para Francisco J. Marques, responsável de comunicação do FC Porto, o rendimento do Benfica de Bruno Lage na segunda metade do campeonato foi anormal

«O Bruno Lage, no campeonato nacional, é melhor do que o Pep Guardiola. Tem um rendimento absolutamente extraordinário e inigualável no futebol português. Em 19 jogos tem 18 vitórias e um empate, com 72 golos marcados e 16 sofridos. Porque será que esse trajeto tão bom não tem sequer paralelo com os outros jogos da mesma equipa orientados pelo Bruno Lage? Na Liga Europa, Taça de Portugal e Taça da Liga, Bruno Lage tem 10 jogos, 5 vitórias, 1 empate e 4 derrotas, além de 13 golos marcados e 11 sofridos. O que se fará para que no campeonato se consiga esta performance fantástica? O grande objetivo era ganhar o campeonato, pois era preciso encontrar uma forma de disfarçar tudo o que aconteceu nos últimos dois anos. Os métodos que levaram a uma série de vitórias do Benfica.
Mérito de Bruno Lage? Não, do cartel.
“Em cinco jogos tem um empate e quatro derrotas, com 13 golos marcados e 11 sofridos, isto na Liga Europa, Taça de Portugal e Taça da Liga. O que fará que no campeonato se consiga esta performance fantástica? Aqui não houve interferência do cartel, porque o grande objetivo era ganhar o campeonato, era preciso encontrar uma forma de disfarçar tudo o que aconteceu nos últimos dois anos. Os métodos que levaram a uma série de vitórias do Benfica. Este ano encontrámos o mesmo tipo de caminhada de 15/16, na altura quem fez de Bruno Lage foi o Rui Vitória. Não é normal ter uma diferença tão grande entre jogos do campeonato e as outras provas”, concluiu.

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