quinta-feira, 15 de agosto de 2019

À atenção de Sérgio Conceição

A construção (renovação da defesa) duma equipa de futebol tem de começar sempre pelos seus alicerces, ou seja, pela garantia de eficácia da sua extrema defesa, e, pelo que se constatou para surpresa dos adeptos portistas não foi isso que se fez, pois a defesa da equipa: laterais, defesas centrais e médios continua demasiado (fatalmente) vulnerável...!!
A equipa portista evidencia permeabilidade pelas faixas laterias... Ora para garantir um mínimo de eficácia, tem de existir colaboração entre o defesa lateral e um médio de modo a fazer asa (Telles/Corona/Manafá e Saravia? Preencher a faixa), tanto nas ações ofensivas como nas defensivas.
A equipa tem de ter também um médio a funcionar como "trinco" (Danilo? Bom a interceptar jogo aéreo e à flor da relva, procurando jogar em antecipação) uma espécie de filtro, a fim de tentar dificultar os ataques adversários. Mas além deste, será importante ter um médio bom distribuidor de jogo (boa visão de jogo e capacidade de precisão no passe) e um outro médio mais ofensivo para cooperar com os avançados (capaz de fazer a diferença e com precisão nas assistências ou último passe... Uribe?).

E outro aspecto muito importante, até talvez o principal, a condição física dos futebolistas portistas tem-se revelado insatisfatória nos capítulos: velocidade, destreza, reflexos, resistência... etc...!
A condição física não sendo famosa o resultado reflete-se em baixas prestações no capítulo técnico, no rendimento individual dos jogadores em campo, na falta de confiança, nas decisões sem critério, nos passes precipitados/transviados, perdas de bola nos confrontos com os contrários...etc...!

Por fim, uma equipa sem automatismos, jogadas ao primeiro toque para o espaço vazio de modo a aparecer nesse espaço o colega previsto, esgota-se fisicamente mais facilmente e perde 50% ou mais do seu rendimento.

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