A quinta jornada da Liga fica marcada pelos vários regressos que proporciona.
No Estrela-FC Porto (sexta-feira, 19h15, Sport TV), que se vai reeditar 14 anos depois, Sérgio Conceição vai regressar ao banco para orientar os azuis e brancos após ter cumprido mais de um mês de castigo.
Já “com saudades” de encarar os jornalistas, o treinador dos da Invicta começou por abordar a deslocação “a um campo tradicionalmente difícil” para defrontar uma “equipa orientada pelo Sérgio Vieira, que é competente nos vários momentos do jogo” e contra a qual cabe ao coletivo portista “chegar com as caraterísticas habituais e ganhar o jogo”.
Sempre à espera de “mais” por parte dos jogadores, o técnico salientou que o corpo técnico trabalha diariamente para “evoluir a equipa” e a tornar mais competitiva. Nesse sentido, revelou que a pausa internacional foi “boa para trabalhar” alguns aspetos como “a organização defensiva”. Até porque, com seis jogos em 24 dias, “agora vai ser correção-treino-jogo”.
Ainda sobre as quatro primeiras jornadas e as compensações que incomodaram alguns dirigentes, o treinador lembrou que “é dada em relação ao que são as incidências do próprio jogo” e lembrou: “Nós, como média de tempo de jogo temos 100 e tal minutos, mas no tempo verdadeiramente útil somos a pior equipa, é sinónimo de algo. Nos nossos jogos, tudo o que queremos é ritmo alto e intensidade de jogo e é difícil”.
Em relação ao VAR, disse “custar mais a compreender os erros”, já que o videoárbitro “não tem de lidar com a pressão dos jogadores”.
Bravo! Sérgio Conceição! [Tiro-lhe o (meu) chapéu]
Porque a distância temporal entre a última conferência e a desta sexta-feira foi longa, houve naturalmente espaço para várias questões sobre assuntos à margem do jogo a que Conceição se prontificou a responder.
Primeiro, sobre as declarações de Rui Moreira, referiu “a forma e o conteúdo mau e enganador” das mesmas perante alguém que tem um “passado indelével” com “10 títulos (cinco dos últimos sete) e um saldo positivo de mais de 600 milhões de euros”.
Bravo! Sérgio Conceição! [Tiro-lhe o (meu) chapéu]
Depois, sobre as palavras de Carlos Xavier em relação a Taremi, foi perentório: “A crítica que interessa ao Taremi é dos colegas e da equipa técnica. É sempre construtiva”.
Relativamente ao mercado de transferências, principiando pela saída de Otávio, “o melhor jogador do campeonato passado” que esteve a semana toda “para ir a jogo” antes do duelo frente ao Farense e acabou por ser vendido, o técnico mais titulado do clube confidenciou que, na manhã do dia que antecedeu o embate, “o Otávio não queria treinar” e foi tomada a difícil decisão de “perder um jogador da sua qualidade”.
Sobre João Moutinho, apontou uma questão “de timing”, já que foi necessário “ajustar uma outra situação no mercado” e, no que diz respeito à entrada de Francisco Conceição, confessou “não compreender a incompreensão” por um jogador que é “extremamente válido e competente na sua forma de jogar” e que “pode ajudar muito esta época”.
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