quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Tem a palavra André Villas-Boas

Análise ao Pinhalnovense
«Tem uma experiência variada em termos de jogadores, tendo no plantel alguns que passaram pela Liga de Honra e mesmo pela Primeira Liga. Possuem um ponta de lança poderoso, que gosta de deixar jogo nos médios, enquanto cria espaço para os extremos, muito rápidos, jovens e com qualidade técnica. Têm um lateral direito agressivo na profundidade e perdem o lateral esquerdo habitual por lesão. Na globalidade, é uma equipa bem organizada, com uma ideia de jogo que me agrada. Tiveram o sorteio que desejavam. Todos estes factores, aliados a esse factor de motivação, tornam este jogo importante para nós.»
Nível exibicional alto
«O FC Porto tem-se mantido dentro do objectivo delineado: conquistar a vitória em cada jogo. Temos pena de termos falhado em Guimarães e em Alvalade, porque poderíamos estar na liderança da Liga com uma margem ainda mais confortável. Resta muito campeonato pela frente, sendo que Janeiro e Fevereiro são muito complicados em termos de calendário, e o inesperado pode acontecer se não formos capazes de manter este nível exibicional. Do jogo com o Marítimo ficou o prazer enorme de termos sido capazes de mostrar um nível elevadíssimo durante 90 minutos, num jogo com forte impacto emocional. Volto a dizer o que disse em conferência de imprensa: em termos de princípios de jogo, o que fizemos foi fantástico, foi um dos jogos mais bem conseguidos em termos de regularidade. É bom chegar ao fim da primeira volta com este tipo de margem, mas não podemos permitir-nos a claudicar, porque o adversário está forte, perto e motivado. Estamos alerta e concentrados no objectivo.»
Janeiro tranquilo
«O único reajustamento que prevemos fazer em Janeiro tem a ver com o Castro, que deve ser cedido ao Sporting de Gijón. Neste momento, não estamos a perspectivar qualquer entrada. O Castro sai sem direito de opção do Gijón, porque temos todo o interesse em que ele regresse a esta casa.»
O prémio de Mourinho
«Foi para mim um privilégio enorme ter feito parte duma equipa técnica como aquela e ter ajudado a conquistar alguns dos títulos que Mourinho conquistou. A singularidade e a exclusividade do prémio reflectem aquilo que é a carreira de José Mourinho. Com ele, deixa de haver limites. Tudo o que é delineado como objectivo é imediatamente alcançado e abraçado. Estamos perante uma carreira inédita, que não tem comparação na história nem terá no futuro. Como vos tenho dito uma série de vezes, o José Mourinho vai tornar-se o melhor treinador de todos os tempos, sem sombra de dúvida. A transcendência do que atinge é algo fora do normal.»

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