A Taça é nossa.
O Sporting até se colocou na frente, mas Evanilson e Taremi - já no prolongamento - marcaram os golos que deram justiça ao resultado e deixaram o lado Sul do Jamor a festejar. O FC Porto conquistou a Taça de Portugal pela vigésima vez, a terceira consecutiva e a quarta nas últimas cinco temporadas.Este triunfo tem vários significados especiais:
- foi o 85.º troféu oficial de futebol do FC Porto, que se isolou como o clube português mais titulado de sempre;
- foi o primeiro alcançado durante a presidência de André Villas-Boas, menos de três semanas depois da tomada de posse;
- foi o 69.º e último título de Jorge Nuno Pinto da Costa, o líder desportivo mais vitorioso da história;
- foi alargado para 21 o recorde, que já era azul e branco, de vitórias consecutivas em jogos da prova;
- Sérgio Conceição igualou o recorde de Taças de Portugal de José Maria Pedroto e Otto Glória e foi o primeiro treinador a conquistar quatro pelo mesmo clube;
- Galeno tornou-se o primeiro jogador a conquistar quatro Taças consecutivas.
Acima de tudo, foi “uma vitória especial por ser do FC Porto”, afirmou André Villas-Boas. O líder do clube classificou a conquista como “inteiramente merecida” e partilhou o desejo de que corresponda ao “arranque de uma nova era vitoriosa”. O momento em que celebrou com Jorge Nuno Pinto da Costa ficou marcado por “um abraço sentido de agradecimento” que “não foi uma despedida”.
Já o presidente da SAD explicou que viveu “um dia doce” coroado com “uma vitória importante”. Despede-se, por isso, “com tranquilidade, nada de especial de emoção, sentimento do dever cumprido e alegria por ter proporcionado noites felizes” aos adeptos. E com uma convicção que é também um desejo: “A vida continua e o FC Porto continuará a ganhar”.
“Acabámos a época a fazer o que fazemos sempre, a ganhar”. Sérgio Conceição, que concluiu a sétima temporada consecutiva como treinador do FC Porto e alcançou troféus em todas, ficou “muito contente por levar esta taça para casa”. O treinador falou sobre “uma vitória justíssima” que resultou da qualidade de uma equipa “sempre concentrada, muito coesa e muito compacta”.
Sobre o futuro, projetou uma conversa com André Villas-Boas para “juntos” verem “qual é a melhor situação”. O objetivo é “unir o FC Porto, não dividi-lo”, e esta foi uma temporada em que se sentiu “muito essa divisão”. A busca do bem comum do clube é um princípio assumido e partilhado por todos.
Os jogadores em maior destaque foram Evanilson e Taremi. O avançado brasileiro reconheceu que a campanha de 2023/24 não foi “tão boa” como a equipa desejava, mas sublinhou que “fechar com um título é muito importante” e comentou que “agora é tempo de relaxar para na próxima época fazer uma grande temporada”.
O iraniano despediu-se do FC Porto e descreveu como “incrível” e “fantástico” o privilégio de representar o clube. Alcançar mais um título foi “uma honra” depois de “um período difícil” em que se falou “muito das coisas à volta do futebol”. Taremi parte para uma nova etapa com 91 golos, 47 assistências e seis troféus na bagagem.
Terminada a época 2023/24, o FC Porto já sabe que abrirá 2024/25 com uma repetição do jogo de ontem: o duelo com o Sporting pela Supertaça Cândido de Oliveira vai realizar-se a 3 ou 4 de agosto.
Falta uma vitória para garantir a qualificação para a final do playoff do campeonato nacional de basquetebol. Ontem o FC Porto foi ao pavilhão da Ovarense vencer por 86-83 num desafio em que Charlon Kloof (17 pontos) esteve em destaque. O próximo está marcado para as 19h00 de terça-feira, de novo na Arena de Ovar.
A secção de basquetebol também celebrou ontem o título nacional de sub-18, conquistado em Matosinhos com vitórias sobre o Sporting (69-63), o Benfica (71-66) e o Galitos (80-60). Foi o 17.º troféu neste escalão em que o clube é recordista.
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