terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Opiniões e Pinto da Costa volta a ganhar no tribunal

Manuel Serrão, Empresário - "Campeonato em aberto"
"Ainda não está decidido, o campeonato continua em aberto, está mais difícil, mas é possível. Ainda há a deslocação à Luz e além disso tenho a certeza que o Benfica não vai ganhar os jogos todos até ao fim. Mas é preciso rever algumas coisas, porque o FC Porto não pode jogar tão bem como contra o V. Guimarães e depois ter aquela atitude contra o Gil Vicente. Não esquecer a arbitragem, porque bastava não ter havido erros contra o Benfica e não terem prejudicado do FC Porto e poderíamos estar aqui a conversar de outra forma."
Álvaro Magalhães, Escritor - "Época para deitar fora"
"O campeonato já não me parece possível, não pelos cinco pontos de diferença, mas porque o Benfica é uma equipa consolidada e mais forte. Por isso é que digo que o campeonato foi à vida, como a Champions. É uma época para deitar fora. É inacreditável como planearam tão mal a época, com um ponta-de-lança que já se sabia que não servia e outro que chegou e que se desconhecia se ia vingar. Quanto aos reforços, não desaprovo o Lucho, pode ser que venha pôr ordem no meio-campo. O ponta-de-lança não conheço, mas continuo a dizer que o técnico não tem pernas para o FC Porto."
Miguel Guedes, Cantor - Défice indisfarçável de motivação
O FC Porto ressuscitou alguns dos impiedosos sinais de Coimbra. A primeira parte foi miserável. Parece que a equipa precisa constantemente de ser lembrada que pode ganhar um campeonato. Há um défice indisfarçável de motivação. O FC Porto ainda não está afastado do título, mas não pode cometer mais erros. É insustentável que os adeptos não percebam se a equipa não está com o treinador ou o treinador não está com a equipa. Lucho entusiasma qualquer portista. Quanto ao Janko, só acho que não adianta um ponta-de-lança se não for para pegar já de estaca.
Pinto da Costa volta a ganhar no Apito Final
O Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa (TACL) considerou "inexistente" a continuação da reunião do Conselho de Justiça (CJ) da Federação em que foi decidido não dar procedência aos recursos do presidente do FC Porto, do Boavista e do árbitro Jacinto Paixão no caso "Apito Final". A sentença, divulgada pela agência Lusa, dá razão a Pinto da Costa e a Jacinto Paixão na sua contestação à continuidade e às posteriores decisões da reunião do CJ, que prosseguiu à revelia do seu presidente, a 4 de Julho de 2008.
Foi com base nessas decisões, agora consideradas inexistentes, que a Federação Portuguesa de Futebol decidiu, a 28 de Julho de 2008 e com base num parecer do jurista Freitas do Amaral, penalizar o FC Porto em seis pontos e despromover de divisão o Boavista, assim como suspender por dois anos Pinto da Costa, ratificando as decisões da Comissão Disciplinar (CD) da Liga de Clubes.
A acta da reunião do CJ considerou improcedentes os recursos contra a decisão da CD interpostos por Pinto da Costa, pelo Boavista e pelos árbitros dos jogos do Estrela da Amadora e Vitória de Setúbal com os portistas na época 2007/08, Jacinto Paixão e Augusto Duarte, respectivamente. O tribunal declara "a eficácia das decisões" do então presidente do Conselho de Justiça, Gonçalves Pereira, "e a legalidade da decisão de encerramento da reunião".
Num segundo ponto, considera "inexistente a pretensa decisão de 'continuação' da mesma reunião", proferida pelos vogais do CJ, os conselheiros Francisco Mendes da Silva, Álvaro Baptista, Eduardo Santos Pereira, João Abreu e José Salema dos Reis. Considera, assim, "inexistentes as deliberações por estes tomadas depois do encerramento da reunião", que se referem à não procedência dos recursos, considerando ainda "sem efeito a pretensa acta da continuação daquela reunião".
Em termos práticos, esta decisão - a segunda favorável ao presidente do FC Porto no âmbito dos recursos motivados pelo processo "Apito Final" - considera que Gonçalves Pereira, então presidente do CJ, tinha competência para terminar a referida reunião - como fez - sem analisar os recursos referidos. Na prática, segundo a Lusa, se esta sentença transitasse já em julgado, o actual CJ da FPF teria de apreciar de novo os recursos de Pinto da Costa, do Boavista e dos árbitros visados.

1 comentário:

Dragaoatento disse...

VP:Sou daqueles que não estão incondicionalmente de acordo contigo, mas confesso que tens razão em 99% dos casos que apresentas!

Então este teu post ilustra à saciedade (exuberantemente) o baixíssimo nível, a falta de ética, o facciosismo asqueroso desse excremento irracional que é o Fernando Guerra...

Continua a bater nos tipos e que a inspiração para fazê-lo nunca te falte!

FC Porto sempre e acima de tudo!