sexta-feira, 27 de julho de 2012

Atsu, Kelvin, Iturbe e alguns jogos da última época

Impossível ver correr estes miúdos do FC Porto e não recordar certos jogos de 2011/12 nos quais eles poderiam ter dado um contributo muito positivo à equipa, se devidamente preparados física e mental.
É também impossível que, quando Vítor Pereira os vê acelerar no campo, não recorde os muitos jogos da época passada, nos quais a equipa do FC Porto actuou sem chama , sem arte e, sem o recurso de alguns deles no banco de suplentes de modo a permitir alterar substancialmente a face do jogo.
Por outro lado temos de ter em conta a existência de Hulk, James, Varela e Djalma no Plantel e, a noção de que mantê-los a todos, equivalerá a prejudicar alguns deles. Sendo que a solução do empréstimo continua a ser válida desde que nas circunstâncias certas (aqui os dirigentes têm obrigatoriamente de encontrar uma solução), a fim de contribuirem para a evolução das carreiras e cotação dos mais novos. Um problema que a equipa B não resolve a curto prazo e, porque seria um retrocesso para Atsu, Kelvin e Cª, coisas que os próximos jogos poderão ajudar a resolver.
Valência e Lyon dois testes já muito exigentes que vão permitir avaliar da capacidade dos novos talentos ao defrontarem adversários com um maior grau de dificuldade. 

Por conseguinte, o que a pré-época não deixou evidente, ou seja, se Kelvin, Atsu e Iturbe, terão já maturidade suficiente para defrontar adversários mais experientes. 
E a partir daí, já se poderão tirar ilações sobre a real aptidão deles para conquistarem um lugar na equipa. Algo a ter em conta se por acaso acontecerem jogos ao ralenti como alguns da época passada, factos estes que ainda estão bem vivos na memória dos adeptos do FC Porto e, que serão fatalmente recordados pelos adeptos se houverem mais noites sem chama e sem arte, como algumas da última época.
PS - Informação sobre a arbitragem
 Extracto de: Cada pessoa sua verdade - por Jorge Coroado 
 (Dragaoatento - O que equivale a dizer: “cada cabeça sua sentença”)
No próximo fim de semana, com a realização da primeira jornada da Taça da Liga, envolvendo somente as equipas da segunda divisão profissional sem inclusão das famigeradas equipas B, dá-se o inaugural pontapé oficial da época 2012/2013.
Realizar-se-ão três jornadas desta competição até começo dos campeonatos regulares, algo que sucederá a 12 de agosto com a primeira etapa da Liga Orangina.
 Mesmo sem a necessária quanto adequada rodagem, independentemente da positividade dos testes físicos efetuados no estágio, deverão os árbitros apresentar-se conscientes das suas responsabilidades, sabedores que cada jogo é momento sublime, que existirá para sempre e só ele (árbitro) é a sua própria plateia mas que nada perturba mais do que estar em dívida para com alguém e sem possibilidade de recompensar esse alguém à altura. Os primeiros silvos dos apitos, as primeiras intervenções técnicas e disciplinares têm forçosamente de ser afirmativas, impositivas, demonstrar que a verdadeira meta de um juiz de campo é ser independente da opinião dos outros, amando mais o desejo de corresponder ao que dele se deseja (equidistância, equilíbrio, sensatez) que ser desejado, não olvidando que no futebol, mais do que na vida, cada pessoa escolhe a verdade que consegue suportar.

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