quinta-feira, 19 de julho de 2012

Teorias sobre adaptações de jogadores

Este um curioso artigo sobre as adaptações de jogadores de futebol a posições diferentes das de origem, levou-me a dar aqui relevo do mesmo. 
Extracto do artigo de  José Manuel Ribeiro  A reciclagem não é hobby...
O exemplo espanhol ajudou a desmistificar as adaptações de jogadores, mas há incentivos ainda maiores
Se estiverem mesmo atentos, se forem lendo e ouvindo, percebem que, apesar da vontade, ninguém sabe bem que lição tirar dos êxitos da seleção espanhola de futebol barra Barcelona. Sim, a maioria falará na excelência da posse de bola e defenderá a supremacia desse estilo sobre todos os outros, mas os cartapácios da dita posse de bola são umas décadas anteriores à Espanha e já neles se podia ler que jogar assim não é para quem quer, é para quem pode. De concreto, o que os espanhóis barra catalães têm conseguido é destruir ideias feitas, às dúzias: a estatura e o peso são fundamentais; se subires demasiado no campo correrás mais riscos e, a minha favorita, os jogadores de futebol dividem-se por posições. Muito antes de Vicente del Bosque ter recorrido ao médio Fàbregas para jogar a atacante no Euro'2012, já Mascherano alinhara a central sem nenhuma histeria, Messi estabelecera-se no centro do ataque, David Villa virara extremo-esquerdo e o extremo e malabarista Alexis Sanchez transformara-se em ponta de lança, isto sem falar nas maravilhas de Iniesta. Sempre sem dialéticas sobre adaptações; apenas porque era necessário ou porque o treinador via para lá da posição, diretamente nas características do jogador.

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