domingo, 7 de outubro de 2012

Análise de Jorge Coroado às arbitragens


Na globalidade, tendo por base o visionado através da TV, o grupo ao dispor, apesar de integrar gente muito grande, é de valia média baixa
Até ao momento, o conjunto de árbitros da primeira categoria dirigiu duzentos jogos. Tendo em consideração a opinião abalizada manifestada pelo "excelso" responsável do sector, de que havendo mais jogos a qualidade baixa, o verificado no passado fim de semana obriga-nos a tirar-lhe o chapéu. Reconheça-se que fala do que sabe! Sabe o que diz! Talvez não saiba é porque diz! Na globalidade, tendo por base o visionado através da TV, o grupo ao dispor, apesar de integrar gente muito grande, é de valia média baixa e argumentar-se com profissionalismo como panaceia não é curial.
Nos encontros realizados sexta-feira e sábado sucederam lances de manifesta deficiência interpretativa congénita. Em Paços de Ferreira, Marco Ferreira, promitente internacional a partir de janeiro p.f., deixou-se levar pelas já recorrentes e bem engendradas cargas faltosas de Maxi Pereira que mais parecem fortuitas e obras do acaso, deixando uma grande penalidade por assinalar.
Paulo Baptista, na Cidade Berço, teve opinião diametralmente oposta da generalidade quando avaliou a falta de El Adoua sobre Mossoró. Em Alvalade, o representante algarvio, mostrou artes já ultrapassadas. Assinalava uma infração e de pronto corria para o local transmitindo ideia de estar em cima da jogada, enganando, assim, o pacóvio. Não assinalou uma grande penalidade favorável aos visitantes e a expulsão por duplo amarelo de Gonçalo Santos foi manifesto exercício autoritarista de excesso de zelo. Por que não exibiu o segundo cartão amarelo a Rinaudo na falta com que terminou o jogo e não deixou executar o livre? Porque era o segundo cartão amarelo?
Na capital dos ovos-moles, o vila-realense Rui Silva não excedeu nem defraudou expectativas. É assim e nada a fazer! No Estádio do Algarve, Jorge Ferreira deverá ter suado as estopinhas. Houve alternância no resultado, aparentemente muita luta, exigindo redobrada atenção. João Ferreira dirigiu a partida com mais golos (sete) da jornada. O espetáculo correspondeu ao desejo de quem vê futebol, o árbitro integrou-se, as opiniões faladas foram elogiosas, as imagens televisivas não desabonaram, quem opinou escrevendo aplaudiu. No encerramento da ronda, em jogo de longo e intenso bocejo, Hugo Pacheco procurou não perturbar espetáculo pobre. Fez bom acompanhamento, excedeu-se nas interrupções, não esteve muito bem na aplicação da "Lei da Vantagem". O cartão amarelo exibido a Danilo Dias, bem poderia ser vermelho (quando um jogador entra de sola, não precisa partir a perna ao adversário para ser expulso!).

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