A primeira parte foi nitidamente dos Dragões, e, sendo que no tempo complementar o Paços cresceu, veio mais para a frente e tentou com grande atitude e algumas jogadas pelos flancos de belo efeito marcar, pelo que esteve quase, só não marcou por um triz.
A equipa portista pareceu acusar o esforço na segunda parte, mas acredito que mais pelo mérito do Paços do que demérito da equipa portista esta oscilou entre o bom e o menos bom. Uma prática que a equipa do FC Porto deve abandonar são os passes para trás para o Fabiano, pelo menos enquanto ele não revelar segurança com a bola nos pés.
Outro elemento que se destacou mas por ser inofensivo foi o Adrian Lopez. Não sei se por falta de ritmo competitivo, se por ainda não estar bem entrosado na equipa, o que é certo é que foi pouco menos que inofensivo na área do Paços.
FC PAÇOS DE FERREIRA
FC PORTO
2.ª JORNADA
0
140' Jackson Martínez (c.)
Competição:Primeira Liga - Estádio: Capital do Móvel, Paços de Ferreira
Árbitro: Manuel Mota (Braga)
Assistentes: Paulo Vieira e Jorge Oliveira
4º Árbitro: Cosme Machado
Paços Ferreira: 1 Rafael Defendi, 13 Jailson, 6 Ricardo Ferreira (56'), 19 Ricardo, 5 Hélder
Lopes (15'), 88 Seri (5'), 10 Sérgio Oliveira (88'), 7 Minhoca (61'), 81 Manuel José (c) (36'),
9 Cícero, 16 Hurtado
Suplentes: 45 António Filipe, 3 Flávio Boaventura, 8 Valkenedy, 15 Nélson Pedroso, 17 Vasco Rocha, (72' Manuel José), 30 Barnes Osei, (30' Hurtado), 77 Rúben Ribeiro
(80' Minhoca)
Treinador: Paulo Fonseca
FC Porto: 12 Fabiano, 21 Ricardo, 4 Maicon (64'), 3 Martins Indi, 26 Alex Sandro (53'),
6 Casemiro, 36 Rúben Neves, 15 Evandro (23'), 11 Cristian Tello, 9 Jackson Martínez (c.)
18 Adrián López
Suplentes: 25 Andrés Fernández, 5 Marcano, 8 Brahimi, 10 Quintero, (18' Cristian Tello)
14 José Ángel, 16 Herrera, (57' Evandro), 30 Óliver Torres (79'), (65' Rúben Neves)
Treinador: Julen Lopetegui
6 Casemiro, 36 Rúben Neves, 15 Evandro (23'), 11 Cristian Tello, 9 Jackson Martínez (c.)
18 Adrián López
Suplentes: 25 Andrés Fernández, 5 Marcano, 8 Brahimi, 10 Quintero, (18' Cristian Tello)
14 José Ángel, 16 Herrera, (57' Evandro), 30 Óliver Torres (79'), (65' Rúben Neves)
Treinador: Julen Lopetegui
A voz da crítica portista
Com quatro novidades na equipa inicial face ao encontro em Lille - Ricardo, Evandro, Tello e Adrián López foram titulares em vez de: Danilo, Herrera, Brahimi e Óliver; os Dragões começaram o jogo a tentar impor o ritmo que tem sido a marca do seu Técnico: posse de bola e domínio territorial do desafio. Aos 18 minutos, surgiu a primeira contrariedade para os portistas, com Tello a sair lesionado, dando lugar a Quintero. Só à passagem dos 20 minutos é que a formação visitada subiu um pouco mais no terreno, tentando surpreender a defensiva do FC Porto com lançamentos longos que eram resolvidos com tranquilidade.
Na frente, faltava um clique, algo que desse continuidade ao amplo domínio de jogo do FC Porto. E esse clique veio aos 40 minutos, a partir dum alívio a um canto (o 8.º do jogo para os Dragões): Alex Sandro recuperou a bola, colocou-a em Quintero que, desmarcado na direita, lançou a bola para Jackson. O capitão, no segundo poste, não desperdiçou a oportunidade e marcou o seu terceiro golo em três jogos no campo do Paços de Ferreira, fazendo o resultado ao intervalo (1-0).
O primeiro remate da segunda parte foi de Casemiro (49m), mantendo-se a toada da partida, com o domínio territorial dos comandados de Julen Lopetegui (a posse de bola, ao intervalo, era de 70%, favorável aos portistas) e a equipa do Paços mais na expectativa , à espreita de espaços nas costas da defesa portista. No entanto, as duas melhores oportunidades do início da segunda parte foram mesmo da equipa do Paços: Cícero cabeceou por cima da baliza de Fabiano aos 55m e, cinco minutos depois, foi Hélder Lopes que enviou a bola por cima do travessão.
A entrada de Herrera e Óliver foram a forma encontrada por Lopetegui para tentar estancar o futebol do Paços Ferreira , e, evitar males maiores na baliza portista. Refrescando o meio-campo portista e tentando forçar de novo o Paços de Ferreira a concentrar-se no seu meio campo. Herrera rematou aos 70 minutos à figura de Defendi (após grande jogada de Ricardo na direita), numa altura em que o jogo estava mais “partido”, com ambas as equipas a tentar impor mais pressão sobre o portador da bola.
O meio-campo portista passou então comandar o jogo e o Paços de Ferreira não criou mais oportunidades de perigo até ao final, apesar de algum ascendente no jogo. O último sinal "mais" na partida até foi do FC Porto, com Quintero, aos 90 minutos, a rematar a bola por cima da baliza de Defendi. O encontro terminou mesmo com a vitória dos portistas por 1-0, na 12.ª vitória em 17 jogos em Paços de Ferreira para a Liga, num jogo em que os Dragões demonstraram a sempre necessária capacidade de sofrimento com que se fazem as equipas vencedoras.
Jackson Martínez realçou a importância do triunfo em Paços de Ferreira
Satisfeito pela segunda vitória consecutiva no campeonato, que é a terceira em outros tantos jogos oficiais, Julen Lopetegui considera que o FC Porto foi melhor nos primeiros 45 minutos, mas sentiu “maiores dificuldades” na segunda (tal como considerei no meu comentário). Agora, o técnico basco já aponta baterias para o segundo jogo frente ao Lille, referente à segunda mão do play-off de acesso à UEFA Champions League, agendado para terça-feira, às 19h45, no Estádio do Dragão.
“Fomos superiores na primeira parte, mas demos um passo atrás na segunda e sentimos maiores dificuldades. Soubemos sofrer e vencemos um jogo difícil, frente a uma equipa muito aguerrida e organizada. Foi um jogo muito exigente e a equipa sente-se cansada, pelo que agora o importante é recuperar os jogadores para o próximo jogo, que é já na terça-feira e que todos sabemos ser importante para nós”, afirmou Julen Lopetegui no flash interview que se seguiu ao triunfo sobre o Paços de Ferreira (1-0).
Jackson Martínez, o autor do único golo do jogo em Paços de Ferreira, salientou a importância da vitória e voltou a declarar que é feliz de Dragão ao peito. “Sabíamos que íamos sentir dificuldades, depois do que vimos no Benfica-P. Ferreira. Foi um jogo difícil, que se definiu em pequenos detalhes e estamos satisfeitos por termos conquistado uma vitória importante. Apenas prometo dar o máximo em todos os jogos, os golos são consequência do trabalho da equipa, pois eu não os marco sozinho. Fala-se sempre, mas estou concentrado no meu trabalho e no meu clube, que é o FC Porto”.
PS - Paços Ferreira 0 FC Porto 1_ Resumo do jogo
1 comentário:
Para memória futura (ver resumos dos jogos)
http://www.tvgolo.com/pt/resumo-jogo-1408807287---39
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