O FC Porto finalmente encontrou um substituto para o Falcao!
O Cha Cha Cha é
cada vez mais o substituto de El Tigre. Marcam os mesmos golos, à mesma altura,
com os mesmos gestos técnicos. E atenção, levam ambos cinco jornadas
consecutivas a faturar nas respetivas ligas.
Apesar de ainda estar em fase de adaptação, a verdade é que Jackson já entrou “à matador” e precisou de apenas 90 minutos para corresponder à promessa de golos. A 11 de Agosto, em Aveiro, na disputa da Supertaça Cândido Oliveira, o avançado disse logo ao que vinha e deu uma demonstração cabal: servido por Miguel Lopes desde a direita, saltou mais alto do que os defesas da Académica e bateu Ricardo com um cabeceamento colocado. Um jogo, um golo, um título.
Seguiu-se a primeira jornada do campeonato, em Barcelos, onde Jackson imitou a equipa e ficou sem marcar, até que na estreia no Dragão, frente ao Vitória de Guimarães, o camisola 9 voltou a fazer balançar as redes. Desta vez, no triunfo por 4-0, o colombiano facturou aos 80 minutos, de grande penalidade. Mas não de uma forma qualquer: foi com classe, foi “à Panenka”.
O sangue frio do jogador natural de Quibdó continuou bem visível na terceira jornada da Liga. Frente ao Olhanense, James isolou Jackson com um passe precioso e o avançado teve a clarividência necessária para fintar o guarda-redes e atirar de pé esquerdo para o 1-1, Decorria o 49.º minuto e os Dragões venceriam por 3-2.
A posterior deslocação a Zagreb serviu para Jackson se estrear na Liga dos Campeões e somar a sua primeira vitória na prova, mas desta vez foram Lucho e Defour a fazer a festa.
No regresso ao Dragão, a vítima foi o Beira-Mar, que não precisou de muito mais do que meia-hora para sofrer um golo de Cha-Cha-Cha Martínez. E também não foi um golo qualquer: desta vez, o primeiro dos quatro tentos com que os aveirenses foram batidos surgiu de um pontapé… de bicicleta. Sublime. Mágico. Perfeito. O movimento acrobático do ex-Jaguares de Chiapas foi o momento alto dessa noite e será, seguramente, um dos melhores lances de toda temporada azul e branca.
O Rio Ave foi o opositor que se seguiu. Em Vila do Conde, o adversário conseguiu travar o FC Porto (2-2), mas não foi capaz de parar a sede goleadora de Jackson Martínez. Mais uma vez sobre o minuto 90, uma potente cabeçada do homem mais adiantado do ataque portista garantiu um ponto aos bicampeões nacionais.
A 3 de Outubro foi a vez do Paris Saint-Germain visitar o Estádio do Dragão e sair derrotado (1-0), mas o príncipe dessa partida foi James Rodríguez. Jackson jogou, e bem, mas ficou “em branco” perante os milionários franceses.
Por fim, o clássico. O Sporting subiu no mapa para o jogo com o FC Porto e desceu na tabela após o triunfo dos Dragões (2-0), mas levou na bagagem para Lisboa uma daquelas imagens inesquecíveis que se podem ver num campo de futebol. Jackson Martínez foi uma vez mais o protagonista do lance, ao bater Rui Patrício com um toque de calcanhar só ao alcance dos melhores. Danilo solicitou o camisola 9 no centro da área leonina e o colombiano respondeu com inteligência, perspicácia e uma técnica irrepreensível: recebeu com a coxa e, sem se voltar, aplicou um “taconazo”. Impressionante.
Sem surpresa, o nome de Radamel Falcao acaba por ser recordado pelos feitos do compatriota que aterrou no Dragão este defeso. Jackson Martínez (nove jogos/seis golos) ainda é superado nos números de estreia pelo actual jogador do Atlético de Madrid (nove jogos/oito golos), mas repetiu-lhe as pisadas ao fazer do Sporting a sua primeira vítima num clássico. E se a análise for circunscrita a jogos da Liga, então os números são exactamente iguais: cinco golos nas seis primeiras jornadas.
Diz-se que a história se repete, ainda que com heróis diferentes. Agora só falta a Jackson bisar, completar um hat-trick e estrear-se a facturar na Champions. Provavelmente, não será preciso esperar muito…
Apesar de ainda estar em fase de adaptação, a verdade é que Jackson já entrou “à matador” e precisou de apenas 90 minutos para corresponder à promessa de golos. A 11 de Agosto, em Aveiro, na disputa da Supertaça Cândido Oliveira, o avançado disse logo ao que vinha e deu uma demonstração cabal: servido por Miguel Lopes desde a direita, saltou mais alto do que os defesas da Académica e bateu Ricardo com um cabeceamento colocado. Um jogo, um golo, um título.
Seguiu-se a primeira jornada do campeonato, em Barcelos, onde Jackson imitou a equipa e ficou sem marcar, até que na estreia no Dragão, frente ao Vitória de Guimarães, o camisola 9 voltou a fazer balançar as redes. Desta vez, no triunfo por 4-0, o colombiano facturou aos 80 minutos, de grande penalidade. Mas não de uma forma qualquer: foi com classe, foi “à Panenka”.
O sangue frio do jogador natural de Quibdó continuou bem visível na terceira jornada da Liga. Frente ao Olhanense, James isolou Jackson com um passe precioso e o avançado teve a clarividência necessária para fintar o guarda-redes e atirar de pé esquerdo para o 1-1, Decorria o 49.º minuto e os Dragões venceriam por 3-2.
A posterior deslocação a Zagreb serviu para Jackson se estrear na Liga dos Campeões e somar a sua primeira vitória na prova, mas desta vez foram Lucho e Defour a fazer a festa.
No regresso ao Dragão, a vítima foi o Beira-Mar, que não precisou de muito mais do que meia-hora para sofrer um golo de Cha-Cha-Cha Martínez. E também não foi um golo qualquer: desta vez, o primeiro dos quatro tentos com que os aveirenses foram batidos surgiu de um pontapé… de bicicleta. Sublime. Mágico. Perfeito. O movimento acrobático do ex-Jaguares de Chiapas foi o momento alto dessa noite e será, seguramente, um dos melhores lances de toda temporada azul e branca.
O Rio Ave foi o opositor que se seguiu. Em Vila do Conde, o adversário conseguiu travar o FC Porto (2-2), mas não foi capaz de parar a sede goleadora de Jackson Martínez. Mais uma vez sobre o minuto 90, uma potente cabeçada do homem mais adiantado do ataque portista garantiu um ponto aos bicampeões nacionais.
A 3 de Outubro foi a vez do Paris Saint-Germain visitar o Estádio do Dragão e sair derrotado (1-0), mas o príncipe dessa partida foi James Rodríguez. Jackson jogou, e bem, mas ficou “em branco” perante os milionários franceses.
Por fim, o clássico. O Sporting subiu no mapa para o jogo com o FC Porto e desceu na tabela após o triunfo dos Dragões (2-0), mas levou na bagagem para Lisboa uma daquelas imagens inesquecíveis que se podem ver num campo de futebol. Jackson Martínez foi uma vez mais o protagonista do lance, ao bater Rui Patrício com um toque de calcanhar só ao alcance dos melhores. Danilo solicitou o camisola 9 no centro da área leonina e o colombiano respondeu com inteligência, perspicácia e uma técnica irrepreensível: recebeu com a coxa e, sem se voltar, aplicou um “taconazo”. Impressionante.
Sem surpresa, o nome de Radamel Falcao acaba por ser recordado pelos feitos do compatriota que aterrou no Dragão este defeso. Jackson Martínez (nove jogos/seis golos) ainda é superado nos números de estreia pelo actual jogador do Atlético de Madrid (nove jogos/oito golos), mas repetiu-lhe as pisadas ao fazer do Sporting a sua primeira vítima num clássico. E se a análise for circunscrita a jogos da Liga, então os números são exactamente iguais: cinco golos nas seis primeiras jornadas.
Diz-se que a história se repete, ainda que com heróis diferentes. Agora só falta a Jackson bisar, completar um hat-trick e estrear-se a facturar na Champions. Provavelmente, não será preciso esperar muito…
1 comentário:
Concordo que é um substituto para Falcão, sem dúvida um excelente jogador, que concerteza dará muitas alegrias aos Portistas e aos adeptos do bom futebol.
No entanto não me parece que seja tão bom como o Falcão, isso é muito dificil, não deve ser por acaso que é o suplente do Falcão.
Acho contudo, que no futuro irá melhorar ainda mais e renderá um excelente encaixe financeiro ao Porto, trocava-o já pelo Cardoso, querem trocar?
Saudações Desportivas.
Francisco Marques
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