Abater o FC Porto era o objectivo do Concelho de Arbitragem,Nomeações e da Comunicação Social fanática lisboeta!
Desde cedo que o supremo objectivo da concorrência lisboeta era evitar mais uma vitória do F C Porto no campeonato.
Batidos duplamente, sem apelo nem agravo a época passado, o foco deles - e de quem eles representam – passou a ser impedir-nos de chegar à Champions. E repare-se que tem sido o F C Porto a abrir aos clubes portugueses as portas da Europa. Portas que eles têm fechado com estrondo!...
Ser este ou aquele o clube com mais pontos no fim da prova é, para muitos nós, perfeitamente irrelevante. Sporting e Benfica são, para os portistas, uma e a mesma coisa.
Os indesmentíveis favores que tiveram de sucessivas arbitragens, e os comprovados erros que nos retiraram pontos, demonstram que a proclamada verdade desportiva foi atropelada.
O F C Porto depois do brilhante desempenho na edição deste ano da Champions voltar lá? Pode lá ser – pensaram os do sul.
A questão estava só em definir qual deles ficaria à frente. Quanto a isto parece não ter havido acordo.
Importante era que o campeão, desta vez, não fosse o Porto.
E surge a questão. Porquê o Sporting? A quem poderá ter interessado que fosse este, e não outro o campeão?
Talvez a explicação para o “fenómeno” se encontre fora da esfera desportiva.
Talvez o Benfica, onde se trocam favores na fronteira nebulosa entre o clube e os interesses empresariais do presidente tenha sido, dos dois, o sacrificado.
Quem defende Vieira por clubismo não percebe que ele usa o Benfica como usou o Novo Banco.
E que o Novo Banco o usou a ele: “A minha ida para o Benfica foi a pedido de várias instituições financeiras.” Várias ou o BES? Não sabemos. Sabemos que quem paga somos nós, contribuintes.
Na patética comissão de inquérito, Vieira explicou que usou e deixou-se usar como plataforma de negócios.
Mal lá chegou disse que estava ali porque é presidente do Benfica. Sabe, como Vale e Azevedo sabia, que pode ter outro tratamento quando deixar de o ser…
Já o conhecido provocador Ventura nem comentou. É um homem de princípios: só fala de assaltos ao Estado cometidos por quem ganhe menos do que o salário mínimo.
Nesta nave de loucos em que se tornou o BES é impossível deixar de fora as dívidas do Sporting, onde os devedores serviam os interesses de Salgado.
Como se vê, os resultados no terreno não contam só para a classificação…
Autor Heitor Ramos
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