O Benfica-Porto de ontem.
Estes são os dados oficiais:Mais remates à baliza: 15 do Porto; 5 do Benfica.
Mais acções na área adversária: 35 do Porto; 10 do Benfica.
Mais cantos marcados: 11 do Porto; 7 do Benfica.
Mais acções defensivas no meio campo adversário: 14 do Porto; 10 do Benfica.
Menos faltas cometidas: 13 do Porto; 20 do Benfica.
Maior eficácia de passe vertical: 60% do Porto; 51% do Benfica.
Maior percentagem na eficácia de passe: 77% do Porto; 70% do Benfica.
Maior percentagem de posse de bola: 56% do Porto; 44% do Benfica.
Pois apesar destas evidências, papagaios do clube e roncadores das televisões pretendem demonstrar o contrário do óbvio: o Benfica, para estes mentecaptos dominou amplamente, e o árbitro foi o culpado de mais um insucesso encarnado.
Acrescente-se ainda que – mas isto não é matéria que lhes mereça atenção – enquanto o F C Porto teve na tribuna do estádio o seu presidente, o clube da casa - se ainda tem presidente - é apenas no papel. O homem desapareceu!
Talvez caiba aos que o elegeram a espinhosa missão de averiguar se ainda vive e, em caso afirmativo, apurar se existem impedimentos de ordem física, mental ou profissional que justifiquem tão prolongado silêncio.
E não se cansam de atribuir erros ao árbitro Artur Soares Dias – um artista manhoso e cínico que teve a habilidade consentida de mostrar a quem lhe encomenda expulsões e resultados que é capaz de assinalar penaltis a favor do clube que mais se queixa de lhos terem negado ao longo da época. Em poucos minutos foram duas. Duas seguidas. Duas penalidades, entenda-se. E duas seguidas, seja no que for é sempre uma marca invejável.
Não consta que, publicamente o tenha afirmado, mas não custa admitir que, se não lhe restassem alguns pingos de vergonha tivesse exclamado:
“Vejam lá que até assinalei dois penaltis quando ninguém assinala penaltis a favor do Benfica".
Do jogo pouco há acrescentar ao muito que se tem lido, visto e ouvido por aí.
Supremacia total dos nossos jogadores em despiques individuais. Em jogos que envolvem emoção, competitividade e razão, os jogadores do Porto sentem-se como peixe na água. Ganham a maior parte dos duelos, as bolas divididas e as segundas bolas.
E se árbitros e VAR forem isentos, honestos e imparciais ganham também a maior parte dos jogos. By Heitor Ramos
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