sexta-feira, 4 de março de 2011

Casos e casos do futebol

Rui Moreira: Mas se já nada me espanta nesse senhor, faz dó ouvir António Pedro Vasconcelos a decalcar esse enredo trauliteiro, fabricado pela máquina de informação da Luz, e distribuido como guião obrigatório aos dependentes comentadores encarnados…
Dragaoatento: Diferença de tratamento por parte de certos jornalistas: JJesus pode cometer os mais insidiosos atropelos que certa imprensa é logo muito pressurosa a escamotear, em contra partida à mínima que o Villas-Boas faça é logo desancado sem dó nem piedade!
Rui Moreira: A moral da hitória é essa, e só a reverência jornalística ao clube do regime impede que este tema tenha sido escrutinado (discutido/verberado).
A diferença significativa entre o FC Porto e o Benfica é outra.
É que o FC Porto venceu quatro Taças europeias, enquanto o Benfica emperrou à segunda, ao que se diz pela maldição de Gutman ou, no dizer de Gomes da Silva e de APV, por culpa do inefável sistema…
Critérios da arbitragem
O dirigente do Marítimo C. Freitas assegura que em Portugal há regras diferentes para o Benfica.
Rui Moreira: Na Luz,  o árbitro Vasco Santos esteve bem tecnicamente, mas acusou a pressão e pecou pela dualidade de critérios que exibiu no capítulo da disciplina. Esqueceu-se de castigar Fábio Coentrão com um cartão amarelo por ter dado uma cotovelada em Djalma e o seu assistente não ouviu os insultos do “melhor lateral-esquerdo do Mundo” que, assim, jogará em Braga. Coisas pequenas, dirão. Mas é com coisas pequenas como estas que se decidem coisas grandes.
Francisco José Viegas: finíssima (elegante) ironia
Eu (FJV) conto: é esta a versão correcta: com a sua proverbial elegância, JJesus entrou em campo num final dum jogo com o Nacional para felicitar os jogadores adversários, em especial um deles, a quem abraçou de forma comovida mas com macheza e consideração. No final do jogo com o Marítimo, Jorge Jesus (na companhia do director do futebol do Benfica) entrou de novo em campo, distribuindo “carolos amigáveis” , abraços e apertos de mão aos jogadores e à equipa técnica adversária, saudando-os pela luta proporcionada durante o prélio, oferecendo pastilhas elásticas à sua volta.
No decorrer da operação de charme verificou-se também que a entrada do túnel foi palco de novas manifestações de apreço pelo adversário e, pelo movimento dos lábios, pudemos apreciar elogios e simpáticas palavras de conforto aos maritimistas. Há quem diga que Jesus, bom anfitrião, exagerou nas suas demonstrações de donaire e cavalheirismo para com as equipas madeirenses. Mas parece que vai estender a prática a outros jogos, com a amigável compreensão da Liga!

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