Extracto do relato
de ojogo - Os dragões regressaram dos balneários convencidos de que a segunda
parte seria mais do mesmo, mas erraram os cálculos porque o Marítimo arregaçou
as mangas e foi à procura do empate. Heldon foi a primeira aposta e o
cabo-verdiano acrescentou velocidade e aproveitou a reentrada desastrada de
Alex Sandro. Helton foi obrigado a sujar as luvas, mas a vantagem ainda não
estava verdadeiramente ameaçada. Isso só aconteceu a partir da entrada de
Benachour (62'). Aí sim, o Marítimo ganhou o meio-campo e quase todas as
segundas bolas, perdendo o respeito ao campeão nacional. Helton salvou o empate
um minuto depois de Hulk falhar, por pouco, o segundo golo.
O sufoco
continuou com remates de Fidélis e Benachour e o sentimento geral era de que o
empate poderia chegar a qualquer momento. Mas, quem tem Hulk arrisca-se a
ganhar os jogos… Vítor Pereira tentou reequilibrar as contas no setor
intermediário, recorrendo a Defour. Tirou James e deixou Hulk, sobretudo este,
e Djalma na frente, dando ordens a Lucho para os apoiar. O Incrível saiu do
meio dos centrais e ganhou espaço para as suas arrancadas, fabricando de
seguida dois lances de golo. No primeiro, Lucho falhou inacreditavelmente e no
segundo entregou a bola a Djalma, que caiu na área. Penálti, outra vez, disse o
árbitro. Hulk, não falhou e encerrou o assunto.
Pedro Martins ou
é parvo ou faz-se!
Não são
os dois penáltis assinalados a favor do FC Porto que incomodam Pedro Martins.
Na génese da revolta do treinador está, apenas, "a dualidade de critérios
gritante do árbitro desde o primeiro minuto". O treinador do Marítimo
acusa Paulo Baptista de "nunca marcar faltas" para a sua equipa e não
tem dúvidas em considerar que "o FC Porto foi muitas vezes ajudado".
Com que então o
Paulo Baptista ajudou o FC Porto!!! Então as entradas a varrer (para lesionar o
adversário) dos jogadores do Marítimo não mereceriam sanções mais severas do
árbitro? O maior cego é aquele que vê e não quer ver – porque toldado pela
paixão clubista…!
Arbitragem
- O FC Porto venceu o jogo no Estádio dos Barreiros com dois golos de penálti
que não suscitaram qualquer dúvida aos especialistas em arbitragem de O JOGO,
embora todos estejam de acordo que o árbitro Paulo Baptista errou ao ignorar o
cartão amarelo que penalizaria Fidélis pelo corte da bola com a mão - lance,
refira-se identificado pelo assistente José Braga.
Substituições - Vítor Pereira limitou-se a ir respondendo a Pedro Martins que logo ao intervalo
colocou Heldon no lado direito do ataque, devolvendo Danilo Dias a zonas mais
centrais. Aos poucos, o Marítimo cresceu, beneficiando da entrada de Benachour
(62') que se foi colocar na área portista. Logo a seguir entrou Djalma para o
lugar de Varela, para dar mais velocidade ao ataque, e a seguir James foi substituído
por Defour para reforçar o meio-campo, ficando o FC Porto a passar a jogar em
4x4x2, com Hulk e Djalma soltos na frente, contra um claro 4x2x3x1 do Marítimo.
Perto do fim, Pedro Martins jogou as fichas todas com a entrada de Pouga,
tirando um central, Roberge. Do outro lado entrou Rolando para equilibrar as
contas na área…
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