Basta vê-los, ouvi-los ou lê-los, para perceber o seguinte: mesmo um empate que não decide nada e deixa quase tudo na mesma, foi um valente murro no estômago dos benfiquistas. E aqui incluo os dos programas televisivos e também jornalistas e desses, alguns que já há muito tempo perderam o pudor e a vergonha.
É caso para dizer que nós bem os avisamos, nós bem lhes ensinamos, mas eles não percebem nada. Não percebem que é uma questão de cultura enraizada, de mística, de um espírito que só o Dragão tem e que não é com conversa para "boi dormir" ou "vendendo banha da cobra" que se muda isso. É com exigência, reflectindo, olhando primeiro para dentro, fazendo auto-crítica, aprendendo com os erros, tendo coragem de mudar. Por exemplo, já nem me orgulho de ter escrito, em 21 de Dezembro, Nós estamos bem, eles estão como eu gosto, na mesma linha do que tinha acontecido em 6 de Maio de 2011, F.C.Porto arrasa, humilha, dá uma lição ao Benfica. Mas eles não aprendem... Não é que isso nos afecte, até é bom que eles nunca percebam, o problema é o depois do jogo. O mérito nunca é reconhecido, agarram-se ao acessório, têm dois pesos e duas medidas, vêm as tentativas de branqueamento, a extrapolação das palavras deVitor Pereira, em contraponto com o silêncio sobre as declarações de Jesus na época passada. Enfim, azias que nem o Kompensan e Rennie juntos, conseguem resolver. Adiante...
PS - Ó Vítor Pereira (FCP), para quê tantos pedidos de desculpa?!
«Se fosse hoje, o tom não seria o mesmo... Mas mantenho as críticas. Vou manifestar-me sempre que achar que o nosso trabalho é condicionado. Quanto à conferência no final do jogo... Quero frisar que tenho respeito pelo Jorge Jesus e pelo trabalho que se faz no Benfica. Com o que disse não queria desrespeitar o Benfica, não foi isso que quis dizer. A quem se sentiu ofendido, posso dizer que não era essa a minha intenção», assegurou o técnico.
As declarações não tinham no entanto, segundas intenções, garante. «Aquilo que posso assegurar é que não quero, como já li, condicionar as arbitragens com aquilo que disse. Isso não faz parte do meu caráter. Quero realçar é a qualidade e serenidade da minha equipa, isso sim é importante. O resto é passado»
Os dirigentes do Benfica até podem asneirar à vontade, os adversários porém têm de comer e cara alegre...!
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