sexta-feira, 7 de junho de 2013

Paulo Fonseca à condição ou talvez não

Apesar de ainda não ser oficial tudo leva a crer que será o Paulo Fonseca o substituto de Vítor Pereira. Não conheço o currículo do PF , mas creio não estar enganado se afirmar que ele não é licenciado em Educação Física, o que na minha opinião para já, é um óbice (lacuna). Preferiria que depois de José Mourinho todos os sucessores fossem licenciados em educação física. Um boa base teórica no capítulo do desporto é sempre fundamental, mas a ver vamos…
E a confirmar-se, não tenho nada a opor, só o tempo dirá se foi ou não uma boa escolha. Todavia, pelo que tenho lido acerca do Paulo Fonseca, parece-me um treinador moderno e acima de tudo um gestor de recursos humanos na sua vertente motivacional. Ora, como sabemos, isso é importantíssimo em alta competição e principalmente num clube que já está habituado a ganhar.
Entretanto parece-me que a saída do Vítor Pereira trás mais benefícios do que prejuízos. Até porque segundo o que transpirou para o público é que uma das razões do Vítor Pereira não ter renovado foi a recusa do FC Porto em rever os contratos dos seus adjuntos que Vítor Pereira queria ver melhorados. Ora sobre Quintas não posso adiantar grande coisa, mas de Filipe Almeida o preparador físico, o que posso dizer é que não apreciei a condição física dos futebolistas portistas enquanto ele foi preparador físico. Pelas prestações durante a época…não gostei: no aspecto da resistência ainda vá que não vá, agora no capítulo da velocidade (reflexos) deixou muito a desejar.
Agora a equipa entra num novo ciclo e o desmantelamento de praticamente todo o nosso meio campo, com as saídas de João Moutinho, James e, muito provavelmente, Fernando, pediam um novo técnico capaz de dar início a esse novo ciclo.
Também segundo o que tenho lido nos jornais, sobre as opiniões de quem já trabalhou com Paulo Fonseca que este tem todas as condições para brilhar no FC Porto. Currículo, capacidade para jogar na Champions League? Essa mesma questão foi posta, essas mesmas dúvidas se levantaram, quando o José Mourinho veio da União de Leiria, ou quando da chegada do Vilas Boas, da Académica. E no entanto, foi o que se viu...
Quanto a ser 2º ou 3º escolha, não me parece. Exceptuando o Peligrini, o PF, na minha opinião, foi a primeira escolha no mercado interno. As tão propaladas notícias de que estávamos à espera do JJ foi uma jogada estratégica do nosso Presidente para que o técnico continuasse a treinar os galináceos. Para mim, isso sempre foi claro, e nunca acreditei, mesmo quando "fontes seguras" o davam a caminho do FC Porto, que isso fosse verdade.
Portanto, estamos otimistas: liderança, motivação, bom futebol e início de um novo ciclo.
Quanto ao VP, desejo-lhe toda a sorte do mundo, no novo projecto que vai abraçar, como técnico profissional.
Neste momento o que precisamos é de tratar das ervas daninhas, dos Fernandos e afins para que o ambiente no balneário respire saúde. Por mim: boa viagem Fernando, pois não vou sentir grande falta de um jogador que é bom para destruir mas com a bola nos pés não é grande coisa. Na maioria dos jogos do campeonato nacional não precisamos de um jogador deste tipo. Depois acho que o Defour & C.a vão dar conta do recado.

1 comentário:

Dragaoatento disse...

Para ficar registado:
1 - O VP podia ficar, mas com a renovação a ser feita e sem Moutinho, claramente o VP não teria nada a ganhar porque a motivação, formação de novos valores e lidar com planteis com mais de 14 egos não é claramente a sua virtude.
2 - Depois de 7 contratações, os grandes pontos fracos na minha opinião continuam por colmatar: 1 Ponta de Lança (alternativa a Jackson)e um extremo de qualidade para entrar se caras como titular...

Especular:
3 - Esperamos que o Jesus renovasse com o Benfica?
Esperamos por Vítor Pereira?
Tínhamos outra perspectiva que falhou?
Na apresentação do Paulo Fonseca talvez se saiba mais qualquer coisa.