sexta-feira, 8 de abril de 2011

Tempos de crise, com eleições à porta

A política SOCIAL DEMOCRATA pressupõe um sistema político de economia mista: com sectores públicos e sectores privados, co-existindo sem atropelos.
E por isso eu afirmo as direcções dos maiores partidos nacionais não são SOCIAIS DEMOCRATAS, porque não praticam a política das sociais democracias avançadas como era a de Olaf Palm (Suécia dos bons velhos tempos). Então o PSD só é social democrata de nome porque na prática os seus dirigentes advogam uma política capitalista liberal, pois só sabem defender: as privatizações, privatizações e privatizações; embora eu acredite que muitos dos seus militantes sejam apologistas da social democracia efectiva, ou seja, a sério.
Algo de semelhante se pode dizer do PS que se consideram socialistas, mas no mínimo são socialistas envergonhados, porque para se justificarem usam aqueles chavões: do pluralismo para justificar tendências (sensibilidades) até antagónicas entre os seus militantes, e, socialismo democrático, como se existisse algum socialismo que não fosse democrático! Depois vêm com o slogan não queremos socialismo de miséria (!), que afinal é o socialismo que as suas direcções têm praticado até agora. Pois na prática executam sempre a política de capitalismo liberal que caberia ao PSD e CDS executar.
Qual a razão porque a nacionalização de certos sectores lucrativos da nossa sociedade se impõe: é que para fazer face às despesas (orçamento geral do estado) com: o Exército, a Polícia, as Finanças, os Tribunais, a Educação, a Saúde…etc… é preciso dispor de verbas que assegurem esses serviços, e, se não se for buscar o dinheiro aos sectores nacionalizados lucrativos do estado, as verbas terão de sair dos impostos sobre a população.
Preconizo que a ocupação dos cargos de gestores dos sectores nacionalizados deixem de ser por nomeação dos governos e passem a ser objecto de concurso público.