sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Artigo de Rui Moreira com sublinhados meus

Excerto do artigo Plenos poderes por Rui Moreira
Boa disciplina 

Os herdeiros do Doutor Ricardo (pavão vermelho para os portistas), que controlam o Conselho de Indisciplina da Liga de Clubes, uma instituição muito respeitada e acreditada, brindaram Oscar Cardoso com um jogo de suspensão, depois de um vermelho directo e de um puxão de camisola ao árbitro. O critério é tão claro, tão transparente e tão evidente, que nem vale a pena comentá-lo. O que vale é que tudo isto sucedeu no Carnaval, um tempo propício a palhaçadas, em que nada pode ser levado a mal. Criado o precedente, ficam os árbitros avisados de que os puxões das camisolas são coisas normais (isto para os jogadores do SLB claro, se os protagonistas forem os portistas, comem pela medida grande, acho eu). São estas regras para todos, ou talvez não… (duvida Rui Moreira?! Eu porém não tenho dúvidas que não são).


Proença
Vítor Serpa questiona a sensatez da nomeação de Proença para este jogo do Benfica. De facto, o jogo voltou a ter casos. Reconheça-se que Matic foi mal expulso, porque houve uma simulação de Candeias, que iludiu o seu assistente (houve?! Pois eu acho que não, e esta posição do Rui Moreira cheira-me a “escovadela”ou colher de chá, como queiram, às cupulas do jornal A Bola, porque a ajuizar pela televisão no máximo, não se percebe se foi uma coisa ou outra, e o assistente cuja posição era próxima e de frente para o lance, evidentemente que lhe assiste a razão, além de que Matic é herdeiro e vezeiro em mimosear os adversários com chapadas e cotoveladas). Foi este, como Cruz dos Santos (suspeito porque é adepto do SLB) refere, quem assinalou a pretensa (?!) infracção. Ainda assim, fica a pergunta: será que o melhor árbitro europeu não deve ser nomeado para apitar jogos do Benfica? Ou fará mais sentido nomear árbitros de segunda apanha para estes jogos (Caro Rui Moreira mas é evidente que os benfiquistas não querem árbitros isentos, preferem árbitros poltrões mas que utilizem dois critérios disciplinares: um benevolente, para ajuizar as eventuais faltas dos futebolistas encarnados e outro muito mais rígido para os adversários deles)? Deverá Proença ficar na “jarra” (claro que sim! Ainda duvida?!)? Podem os clubes exercer o direito de veto como no passado (claro que não! Com excepção do Benfica). Será que, de facto, esse direito de veto até existe informalmente? Questões que ficam no ar. (já agora aproveito para informar o Rui Moreira que em épocas anteriores houve treinadores de equipas que defrontaram o Benfica, que referiram parecer-lhes os encarnados usufruirem dum estatuto especial. Portanto nada a que nós já não estejamos habituados).


Bola na mão
No Dragão, Cosme Machado seguiu os critérios em voga. Puniu, e mal (isso dizem os benfiquistas!), uma jogada em que a bola bate acidentalmente no braço de um jogador algarvio; mais tarde, não pune um empurrão a Mangala, na área do Olhanense, um lance que teria sido punido com livre directo se, porventura, tivesse sucedido fora da grande área. Enfim, assim se vai arbitrando (em Portugal), e mal. Há muito que defendo que, a exemplo do que sucede em Inglaterra, deveria haver reuniões regulares entre os árbitros para encontrar um novo critério sobre este tipo de lances. Encontrado um consenso, e estabelecido um critério coerente, resta dizer que quer os clubes quer a Comunicação Social, deveriam ser informados desse facto. (Caro Rui Moreira, a sua teoria do consenso seria boa se todos os intervenientes no processo aceitassem submeter-se às regras rigorosas para todos, mas os adeptos do SLB, dirigentes e comunicação social afecta aos encarnados não querem isso, o que pretendem é impor a sua (deles) noção de justiça, os critérios deles, ou seja, favoráveis a eles).

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