Também do FC Porto B, Sebá mantém-se entre os escolhidos de Vítor Pereira, que não pode contar com James Rodriguez, Defour e Kléber, todos a recuperar de lesões.
O FC Porto realizou na manhã desta sexta-feira a última sessão de treino, antes do jogo de amanhã, às 20h30, no estádio Afonso Henriques, em Guimarães.
Lista de convocados: Helton, Danilo, Lucho, Maicon, Castro, João Moutinho, Jackson, Izmaylov, Varela, Liedson, Mangala, Abdoulaye, Fabiano, Fernando, Alex Sandro, Otamendi, Sebá e Tozé.
31/01/2013 - Vítor Pereira
"QUEREMOS PROVAR QUE SOMOS MELHORES"
O facto de FC Porto e Benfica estarem igualados no topo da Liga em termos de pontos - com vantagem para os Dragões no saldo de golos - dominou boa parte da conferência de imprensa de antevisão do desafio no terreno do Vitória de Guimarães (sábado, 20h30). Vítor Pereira garante que a equipa está a desfrutar deste grande duelo e chamou a atenção para a qualidade do rival minhoto.
Num campo tradicionalmente difícil, que Vitória espera e que resposta vai dar o FC Porto?
Sabemos que os jogos em Guimarães nunca são fáceis, pelo próprio contexto e ambiente. Sabemos que o Vitória está numa fase boa e respeitamos muito o trabalho do Rui Vitória, mas vamos atrás dos três pontos com tudo o que temos. Temos qualidade e ambição, estamos solidários e conscientes do que temos que fazer e focados nos objectivos.
Na luta pelo título, há duas filosofias de futebol em luta?
Cada um tem a sua ideia de jogo e temos de o respeitar. Eu gosto mais de um determinado tipo de jogo e trabalhámos todos para a construir. Gosto de um jogo pressionante, de toque e posse, mas no interior das linhas adversárias, o que não é para qualquer equipa. É um trabalho que demora o seu tempo. Os jogadores acreditam e desfrutam, sentem prazer em ter a bola, dominar o jogo do adversário e fazer golos. É preciso ser pressionante e ter uma mentalidade agressiva. A equipa está bem e está como eu gosto.
A pressão de não poder falhar torna os jogos mais complicados?
Acho que é um bom desafio. Os jogadores neste nível vivem do desafio, gostam de ir ao limite e sentir essa pressão. Acredito que esta luta vai tornar o campeonato espectacular, com cada uma das equipas a responder à vez. Também acredito que num dia mau, menos inspirado, qualquer equipa tem hipótese de nos conquistar pontos e ao Benfica. Não acredito num campeonato "limpo" até ao fim, porque há equipas com qualidade. Esta pressão é positiva, obriga-nos a estar sempre focados, com um nível de concentração alto, e queremos provar que somos melhores. Isso é o maior desafio que podemos ter na nossa vida profissional.
A diferença de golos pode ser decisiva para determinar o campeão?
Há tantos jogos ainda por fazer… O que quero dizer é que essa diferença é um objectivo e um dado adicional motivador. Não acredito muito que seja pela diferença de golos que se decida o campeonato, mas de qualquer maneira isso é um factor motivador para todos. Queremos marcar mais, sofrer menos e essa é uma disputa bonita.
Fala com um sorriso… Isso tem a ver com o futebol praticado pela equipa?
Neste momento, tem a ver com acreditar numa ideia de jogo e operacionalizá-la no âmbito de um trajecto difícil, fundamentalmente no ano passado. Esta época sinto tranquilidade, há uma ideia de jogo que está claramente a passar, jogadores a desfrutar e treinos de nível altíssimo, com uma competitividade enorme. O que me conforta não são os elogios e a crítica. Tenho orgulho numa ideia de jogo bem definida, que se começa a transformar em realidade. O ano passado foi necessário sobreviver no alto-mar, numa tempestade, e este ano navegamos em bom ritmo e sinto-me orgulhoso do que a equipa e o plantel têm produzido.
Os jogos com SC Braga e Sporting podem ser decisivos para apurar o campeão?
Na última conferência disse que o Braga estaria provavelmente afastado do título, mas quem tem de responder se está fora ou dentro dos objectivos são os treinadores de Braga e Sporting. Não me cabe a mim estar a dizer quais os objectivos do momento. Pode ser que sejam decisivos ou não; numa esquina, num percalço, podem perder-se pontos com equipas do fundo ou meio da tabela. Nos grandes jogos, os atletas estão extremamente motivados e focados e as equipas são tremendamente competitivas. Nos jogos mais pequenos temos de ter a atenção necessária e a mentalidade correcta, porque o contexto pode parecer facilitador, deixamos as coisas correrem e elas não acontecem. Tenho mais em linha de conta esses jogos do que as partidas com Braga e Sporting, em que a equipa sabe que tem de estar ao melhor nível, como terá de estar com o Vitória de Guimarães, que não é pêra doce em sua casa. Estamos preparados e a desfrutar desta competição, deste taco a taco. Vem aí um jogo da Liga dos Campeões e queremos andar para a frente. Se temos expectativas de continuar em prova temos de preparar esse jogo agora, dando respostas fortes e sinais evidentes de que estamos no top para defrontar um adversário difícil como o Málaga. Temos três jogos até lá e queremos apresentar níveis competitivos elevados para provarmos que estamos em condições de discutir uma eliminatória dessa importância.
A chegada de dois reforços e a perda de dois jogadores no Benfica deixa o FC Porto em vantagem?
Só posso falar pelo meu plantel. Passámos um momento em que estivemos, por circunstâncias várias, limitados em termos de opções. Agora temos opções e a equipa está a crescer em termos de qualidade de jogo. Com menos opções, fomos competentes, competitivos e não cedemos qualquer ponto ao adversário.
Nos treinos, o Liedson já se apresenta ao nível de que temos memória em Portugal?
O Liedson veio do Brasil e numa fase em que o campeonato brasileiro não estava a ser jogado. Vem de uma pré-época, aqui estamos em plena época e com um ritmo muito forte. Não esperava que, na sua primeira semana, conseguisse colocar toda a sua qualidade em evidência. É muito difícil entrar num plantel com treinos de intensidade altíssima. Ele precisa de estar bem e adquirir índices físicos e de entrosamento com os colegas. Os movimentos que lhe são solicitados são pedidos pela equipa e ele vai preparar-se para ser uma solução válida e de qualidade, disso não tenho dúvidas. Chegou na semana passada e nem eu nem ninguém pode esperar que esteja ao nível a que o vimos jogar quando saiu de Portugal. A pouco e pouco vai adquirir confiança e nível de jogo. Ele e o Izmaylov são duas mais-valias para o plantel.
Com as saídas de Rolando e Iturbe, o plantel está fechado?
Estou a trabalhar com um plantel claramente focado nos objectivos, que são ganhar o campeonato nacional e passar à próxima eliminatória da Champions. O plantel só está fechado quando o mercado também estiver, mas não espero perder nenhum dos jogadores que têm jogado regularmente. Porém, isso pode acontecer a qualquer treinador do mundo.
O facto de FC Porto e Benfica estarem igualados no topo da Liga em termos de pontos - com vantagem para os Dragões no saldo de golos - dominou boa parte da conferência de imprensa de antevisão do desafio no terreno do Vitória de Guimarães (sábado, 20h30). Vítor Pereira garante que a equipa está a desfrutar deste grande duelo e chamou a atenção para a qualidade do rival minhoto.
Num campo tradicionalmente difícil, que Vitória espera e que resposta vai dar o FC Porto?
Sabemos que os jogos em Guimarães nunca são fáceis, pelo próprio contexto e ambiente. Sabemos que o Vitória está numa fase boa e respeitamos muito o trabalho do Rui Vitória, mas vamos atrás dos três pontos com tudo o que temos. Temos qualidade e ambição, estamos solidários e conscientes do que temos que fazer e focados nos objectivos.
Na luta pelo título, há duas filosofias de futebol em luta?
Cada um tem a sua ideia de jogo e temos de o respeitar. Eu gosto mais de um determinado tipo de jogo e trabalhámos todos para a construir. Gosto de um jogo pressionante, de toque e posse, mas no interior das linhas adversárias, o que não é para qualquer equipa. É um trabalho que demora o seu tempo. Os jogadores acreditam e desfrutam, sentem prazer em ter a bola, dominar o jogo do adversário e fazer golos. É preciso ser pressionante e ter uma mentalidade agressiva. A equipa está bem e está como eu gosto.
A pressão de não poder falhar torna os jogos mais complicados?
Acho que é um bom desafio. Os jogadores neste nível vivem do desafio, gostam de ir ao limite e sentir essa pressão. Acredito que esta luta vai tornar o campeonato espectacular, com cada uma das equipas a responder à vez. Também acredito que num dia mau, menos inspirado, qualquer equipa tem hipótese de nos conquistar pontos e ao Benfica. Não acredito num campeonato "limpo" até ao fim, porque há equipas com qualidade. Esta pressão é positiva, obriga-nos a estar sempre focados, com um nível de concentração alto, e queremos provar que somos melhores. Isso é o maior desafio que podemos ter na nossa vida profissional.
A diferença de golos pode ser decisiva para determinar o campeão?
Há tantos jogos ainda por fazer… O que quero dizer é que essa diferença é um objectivo e um dado adicional motivador. Não acredito muito que seja pela diferença de golos que se decida o campeonato, mas de qualquer maneira isso é um factor motivador para todos. Queremos marcar mais, sofrer menos e essa é uma disputa bonita.
Fala com um sorriso… Isso tem a ver com o futebol praticado pela equipa?
Neste momento, tem a ver com acreditar numa ideia de jogo e operacionalizá-la no âmbito de um trajecto difícil, fundamentalmente no ano passado. Esta época sinto tranquilidade, há uma ideia de jogo que está claramente a passar, jogadores a desfrutar e treinos de nível altíssimo, com uma competitividade enorme. O que me conforta não são os elogios e a crítica. Tenho orgulho numa ideia de jogo bem definida, que se começa a transformar em realidade. O ano passado foi necessário sobreviver no alto-mar, numa tempestade, e este ano navegamos em bom ritmo e sinto-me orgulhoso do que a equipa e o plantel têm produzido.
Os jogos com SC Braga e Sporting podem ser decisivos para apurar o campeão?
Na última conferência disse que o Braga estaria provavelmente afastado do título, mas quem tem de responder se está fora ou dentro dos objectivos são os treinadores de Braga e Sporting. Não me cabe a mim estar a dizer quais os objectivos do momento. Pode ser que sejam decisivos ou não; numa esquina, num percalço, podem perder-se pontos com equipas do fundo ou meio da tabela. Nos grandes jogos, os atletas estão extremamente motivados e focados e as equipas são tremendamente competitivas. Nos jogos mais pequenos temos de ter a atenção necessária e a mentalidade correcta, porque o contexto pode parecer facilitador, deixamos as coisas correrem e elas não acontecem. Tenho mais em linha de conta esses jogos do que as partidas com Braga e Sporting, em que a equipa sabe que tem de estar ao melhor nível, como terá de estar com o Vitória de Guimarães, que não é pêra doce em sua casa. Estamos preparados e a desfrutar desta competição, deste taco a taco. Vem aí um jogo da Liga dos Campeões e queremos andar para a frente. Se temos expectativas de continuar em prova temos de preparar esse jogo agora, dando respostas fortes e sinais evidentes de que estamos no top para defrontar um adversário difícil como o Málaga. Temos três jogos até lá e queremos apresentar níveis competitivos elevados para provarmos que estamos em condições de discutir uma eliminatória dessa importância.
A chegada de dois reforços e a perda de dois jogadores no Benfica deixa o FC Porto em vantagem?
Só posso falar pelo meu plantel. Passámos um momento em que estivemos, por circunstâncias várias, limitados em termos de opções. Agora temos opções e a equipa está a crescer em termos de qualidade de jogo. Com menos opções, fomos competentes, competitivos e não cedemos qualquer ponto ao adversário.
Nos treinos, o Liedson já se apresenta ao nível de que temos memória em Portugal?
O Liedson veio do Brasil e numa fase em que o campeonato brasileiro não estava a ser jogado. Vem de uma pré-época, aqui estamos em plena época e com um ritmo muito forte. Não esperava que, na sua primeira semana, conseguisse colocar toda a sua qualidade em evidência. É muito difícil entrar num plantel com treinos de intensidade altíssima. Ele precisa de estar bem e adquirir índices físicos e de entrosamento com os colegas. Os movimentos que lhe são solicitados são pedidos pela equipa e ele vai preparar-se para ser uma solução válida e de qualidade, disso não tenho dúvidas. Chegou na semana passada e nem eu nem ninguém pode esperar que esteja ao nível a que o vimos jogar quando saiu de Portugal. A pouco e pouco vai adquirir confiança e nível de jogo. Ele e o Izmaylov são duas mais-valias para o plantel.
Com as saídas de Rolando e Iturbe, o plantel está fechado?
Estou a trabalhar com um plantel claramente focado nos objectivos, que são ganhar o campeonato nacional e passar à próxima eliminatória da Champions. O plantel só está fechado quando o mercado também estiver, mas não espero perder nenhum dos jogadores que têm jogado regularmente. Porém, isso pode acontecer a qualquer treinador do mundo.
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