FC Porto tem mais lesões nas provas nacionais
Nélson Puga, médico do FC Porto, defendeu ontem, nas III Jornadas de Nutrição no Desporto (Universidade do Porto), que a passividade existente na Liga conduz ao aumento de lesões em jogo na sua equipa. "Temos a melhor média de ausências nos treinos da Europa, estamos à frente nas taxas de recidivas, no número de jogadores disponíveis para treino, mas a incidência de lesões em jogo está em cima da média", explicou. "Isto quer dizer que a equipa, se calhar por andar em primeiro lugar, leva muita porradinha. Nas provas europeias, há quase ausência de lesões, enquanto, no nosso campeonato, há objectivamente uma passividade que provoca um aumento estatístico de lesões por jogo", afirmou.
«Vai ser um jogo muito complicado, perante um adversário que só perdeu uma vez no Estádio do Mar e que, para mim, continua a ser a equipa sensação do campeonato. Prevemos grandes dificuldades e encaramos este jogo como uma partida de risco máximo, logo, todas as nossas atenções estão voltadas para este jogo».
«O Leixões tem a mesma matriz táctica que apresentava no início da época, mas a equipa é agora mais madura e tem tentado alterar a sua postura em campo, em função da saída do Wesley. Tem jogadores mais desgastados, tal como todas as outras equipas, mas é uma equipa muito bem organizada e que se bate muito bem com qualquer adversário. A 10 jornadas do fim do campeonato, e pela forma como as coisas se têm passado no topo da classificação, não podemos eliminar ninguém da luta pelo título. O Leixões merece crédito, apreço e, acima de tudo, respeito».
«O F.C. Porto e o Leixões são as equipas com mais tempo e presenças no primeiro lugar da liga esta temporada e a nossa responsabilidade é a mesma de sempre, a nossa perspectiva não muda em função de quem está atrás de nós. Estamos em primeiro lugar e temos a responsabilidade de alcançar os objectivos que traçámos. Queremos ganhar, mas sabemos que para isso teremos que ser mais fortes do que o Leixões. Temos de jogar nos limites».
«As nossas dificuldades não se prendem com o facto de fazermos um bom campeonato fora de casa e menos bom em casa. O F.C. Porto tem jogadores com características que se adaptam melhor a um estilo de jogo mais rápido, com mais espaços e quando as equipas dividem o jogo connosco sentem dificuldades. Quando não o fazem, criam-nos maiores dificuldades. Todas as equipas do campeonato treinam bem e têm meios e capacidades evoluídos e a nossa equipa tem de ser capaz de fazer alterações à sua disposição e à sua abordagem. Isso leva tempo e, com o tempo, os jogadores vão aprendendo a melhorar essas questões tácticas».
«As questões da renovação não me preocupam minimamente. Quero ganhar e cumprir a minha tarefa até ao fim. Neste momento, o mais importante é cumprir este terceiro ano da minha ligação ao F.C. Porto com trabalho e perseguir os objectivos que definimos no início da época. Estamos em três frentes e queremos ganhá-las, queremos chegar ao fim e sentir que fomos melhores. As minhas ambições profissionais são as mesmas desde que comecei a trabalhar: quero ganhar. Cheguei tarde ao F.C. Porto e nada me preocupa que não seja ganhar no F.C. Porto. Não tenho nenhum projecto em mente».
Pedagogia encarnada
Ora aí está um bom exemplo de pedagogia! Quando tanto se fala de fair play e verdade desportiva, o Labaredas deu de caras com esta pérola. Não é que há um jogador que diz que o golo mais especial que marcou foi em fora-de-jogo? Chama-se David Luiz, veste de vermelho e… consentiu-nos uma enorme gargalhada.
«Um golo marcante foi esta época, mesmo em fora-de-jogo, com o Braga». O Labaredas teve de reler a notícia para concluir que não estava equivocado. Mas não. Foi mesmo assim, com todas as letras, para jovem do Externato Rainha D. Amélia ouvir. Nada mais apropriado para uma jornada de promoção do desporto junto das crianças.
Sem comentários:
Enviar um comentário