domingo, 23 de março de 2014

Carlos Xistra protagonista num jogo fácil de dirigir

Começo a minha análise ao jogo por fazer referência a Carlos Xistra, o juiz do apito que dirigiu o jogo FC Porto 1 Belenenses 0, porque Carlos Xistra em vez de procurar passar despercebido, obstinou-se em assumir o protagonismo do jogo, contra as mais elementares regras do bom senso. Está visto que esta época tudo se conjuga para tentar afastar os Dragões dos lugares cimeiros da classificação geral.

Os Dragões até podem ter-se ressentido do jogo de quinta-feira e jogado mais lento, mas além disso há duas justificações muito fortes, importantes para a exibição menos conseguida da equipa portista: em primeiro lugar o "Autocarro" do Belenenses e depois a enervante actuação do juiz do apito Carlos Xistra. Houve lances tipo: empurrões, toques nos pés mais ou menos disfarçados, seguidos de quedas dos portistas a que o Xistra fez nitidamente vista grossa! E parecendo que não este facto enerva, descontrola, desestabiliza e, de que maneira! Em contra partida sempre que um jogador de Belém caía, era certo e sabido que havia logo admoestação verbal ou a ameaça da intimidante cartolina amarela. Daí a exibição menos eficaz dos portistas.
Estou plenamente convencido que 90% da falta de eficácia da equipa portista se deve à enervante actuação do árbitro.
Reparem: no Marítimo o Mané cavou um penalty (muito menos flagrante do que a falta do Cedric sobre o Jackson) que abriu caminho à vitória dos viscondes falidos...!
Não há dúvida, a confusão lançada por bruno carvalho com o apoio da comunicação social alfacinha está a dar frutos!
Parecendo que não, estes factos ajudam, ou seja, tornam as coisas muito mais fáceis...!

 

FC PORTO
BELENENSES
24.ª JORNADA
179'  Quintero 
0








Competição: Primeira Liga - Estádio: Dragão, Porto - Assistência:27.509

Árbitro: Carlos Xistra
Assistentes: Nuno Pereira e Jorge Cruz
4º Árbitro: José Laranjeira
 FC Porto: 24 Fabiano, 21 Ricardo (83'), 13 Reyes, 22 Mangala (c), 26 Alex Sandro (59')
 35 Defour, 20 Carlos Eduardo, 8 Josué, 17 Varela, 9 Jackson, 11 Ghilas

Suplentes: 41 Kadú, 10 Quintero, (46' Josué), 16 Herrera, 19 Licá, (77' Reyes), 23 Abdoulaye, 28 Kelvin, (55' Varela), 46 Mikel

Treinador: Luís Castro

 Belenenses: 1 Matt Jones, 18 André Geraldes (86'), 6 João Meira, 13 João Afonso (44')
28 Gonçalo Brandão, 14 Fernando Ferreira (c), 20 Filipe Ferreira (90'), 16 Bruno China
70 Miguel Rosa, 10 Tiago Silva (45+1'), 27 João Pedro

Suplentes: 76 Rafael Veloso, 3 Kay, 4 Duarte, (60' João Pedro), 8 Danielsson, 11 Fredy
(76' Miguel Rosa), 81 Rojas, 9 Tiago Caeiro, (87' Fernando Ferreira)
Treinador: Lito VidigalFC Porto - site - Quintero desatou o nó
Numa partida em que o Belenenses se limitou a defender (principalmente após a expulsão, aos 44 minutos, de João Afonso), foi o colombiano Quintero que conseguiu derrubar a muralha montada pelo emblema da Cruz de Cristo, aproveitando uma defesa incompleta do guarda-redes adversário a um cruzamento de Licá. O jogo foi um problema de difícil resolução para os Dragões, muito por causa da atitude cautelosa da equipa lisboeta, mas também por alguma falta de fulgor portista, que revelou algum cansaço após a disputa da eliminatória da Europa League, na quinta-feira, menos de 72 horas antes deste encontro.

​O FC Porto apresentou-se com bastantes diferenças relativamente à equipa que iniciou a partida em Nápoles, em que os Dragões carimbaram a passagem aos quartos-de-final da Liga Europa (2-2, 2-3 no total da eliminatória): Danilo, Fernando e Quaresma, castigados, foram substituídos por Alex Sandro, Josué e Ghilas. Ricardo e Reyes estrearam-se, a titulares, na equipa de Luís Castro, numa partida que começou de forma confusa, apesar de mais pintada de domínio azul-e-branco portista. 

O Belenenses, que estreou Lito Vidigal no comando da equipa e surgiu no Dragão vindo de quatro derrotas e dois empates nas últimas seis jornadas, entrou com evidentes precauções defensivas, com todos os jogadores atrás da linha da bola, optando por tentar o contra-ataque apenas quando era seguro fazê-lo. Aos 28 minutos, Jackson furou a muralha de Belém, mas o cabeceamento certeiro do colombiano foi anulado por eventual falta sobre João Meira. 

Aos 30 minutos, Varela enviou ao poste a bola cruzada por Ghilas e, ainda nos melhores minutos do FC Porto da primeira parte, Carlos Eduardo e Jackson enviaram a bola por cima da baliza em duas boas oportunidades dos Dragões. A fechar a primeira parte, João Afonso foi expulso, com vermelho directo, depois de derrubar Jackson, que se escapava na direcção da baliza.

A jogar contra dez unidades, o FC Porto entrou na segunda metade como lhe competia, pressionante e com vontade de resolver o jogo. Quintero e Kelvin, as primeiras opções de Luís Castro, acrescentaram irreverência ao ataque portista e prova disso foi o assumir da manobra ofensiva por parte do colombiano e as várias iniciativas do brasileiro, primeiro na direita e depois na esquerda, que puseram a defesa belenense em sentido. Mas foi após a entrada de Licá (77m) que os Dragões conseguiram chegar ao golo: cruzamento do extremo português, Matt Jones defendeu para a frente e Quintero, pleno de oportunidade, fez o único golo da partida (79m).

Os últimos dez minutos foram de uma tentativa frustrada da equipa de Belém para chegar a algo mais do que a derrota, mas foram os colombianos do FC Porto que poderiam ter marcado: na cobrança de um livre, Quintero enviou uma bola à trave e Jackson, aos 90+3m e após iniciativa individual, podia ter aumentado a vantagem, mas o remate por cima sentenciou o resultado em 1-0 e o FC Porto voltou às vitórias na Liga, conseguindo-o, pela primeira vez esta época, depois de um jogo na Liga Europa e, curiosamente, na partida 50 de Mangala para o campeonato.

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