domingo, 30 de março de 2014

João Capela devia ser impedido de apitar jogos do FCP

30/03/2014 - Era mais que previsível que os critérios anti-portistas de João Capela (o protagonista do costume) iriam dar os frutos desejados a quem o escolheu a dedo (teve o cuidado de nomeá-lo) para dirigir o Nacional x FC Porto. Não é por acaso que este juiz do apito já não é a primeira vez que comete erros grosseiros, mas única e exclusivamente contra o FC Porto.
Capela anula um golo limpo ao FC Porto e garante a vitória do Nacional.
Aliás este árbitro foi escolhido a dedo de modo a que os Dragões sejam impedidos sequer de disputar o segundo lugar da classificação quanto mais o primeiro...!
O FC Porto tem de arranjar um porta voz contundente, bombástico, tipo Bruno Carvalho para denunciar as manobras do "trunfo" de Luís Filipe Vieira, o tal que na federação está encarregado de nomear os árbitros. O  mesmo a quem ele se referiu na conversa com o presidente do Sporting.

Quanto à exibição da equipa portista, mesmo admitindo que a primeira parte não tivesse sido famosa, pelo que fizeram (rendimento) na segunda, mereciam e justificaram plenamente outro resultado, não fora os erros grosseiros cometidos pela equipa de arbitragem: primeiro golo do Nacional precedido de fora de jogo e a anulação do segundo golo do Jackson, . De realçar também que esta equipa de arbitragem é nitidamente anti- FC Porto, pois já não é a primeira vez que decide mal, mas sempre contra o FC Porto.

Pelo que perante tal situação seria difícil exigir mais da equipa azul e branca, depois do excelente jogo de quarta-feira passada em que provou que afinal os Dragões até têm um bom plantel, só que a jogar ao ritmo de duas vezes por semana defrontando adversários muito difíceis, sem poder treinar para corrigir eventuais falhas e, só tendo tempo para tentar recuperar fisicamente os jogadores, não se pode pedir mais...!



NACIONAL
FC PORTO
25.ª JORNADA
219'  Candeias 48'  Rondón 
146'  Jackson Martínez 









Estádio: Madeira, Funchal - Competição: Primeira Liga

Árbitro: João Capela (Lisboa)

Assistentes: Ricardo Santos e Tiago Rocha

4º Árbitro: Fábio Veríssimo

 
Nacional: 12 Gottardi, 3 Zainadine (84'), 33 Miguel Rodrigues, 4 Mexer, 5 Marçal, 66 Aly Ghazal (58'), 17 Gomaa, 2 João Aurélio, 7 Rondón, 19 Djaniny (55'), 11 Candeias

Suplentes: 1 Ricardo Batista, 10 Diego Barcellos, (87' Candeias), 14 Claudemir, 15 Jota
18 Lucas João (79'), (55' Djaniny), 55 Sequeira, 99 Reginaldo (86'), (75' Rondón)

Treinador: Manuel Machado

FC Porto: 24 Fabiano, 2 Danilo, 13 Reyes, 23 Abdoulaye, 26 Alex Sandro (29'), 25 Fernando (c), 35 Defour, 16 Herrera, 19 Licá, 9 Jackson Martínez (82'), 7 Quaresma (90+3')

Suplentes: 41 Kadú, 8 Josué, 10 Quintero, (46' Defour), 11 Ghilas, (46' Licá)
20 Carlos Eduardo (78'), (77' Abdoulaye), 21 Ricardo, 28 Kelvin


Treinador: Luís Castro

FC Porto - Site

O FC Porto perdeu este domingo no terreno do Nacional, por 2-1, e ficou assim a oito pontos do segundo lugar da Liga portuguesa, comprometendo esse objectivo, provavelmente em definitivo. Os Dragões efectuaram uma exibição apagada na primeira parte, mas justificaram outro resultado na segunda, num encontro marcado pela falta de sorte - Quaresma acertou no poste na marcação de um penálti - e por erros cruciais do árbitro João Capela, cuja equipa não descortinou um fora-de-jogo no lance do primeiro golo madeirense e anulou um lance limpo de Jackson Martínez, que faria o 2-2, ainda com um quarto de hora para jogar.

O FC Porto comandou os primeiros dez minutos, mas, na resposta, os madeirenses criaram perigo e chegaram ao golo. Primeiro foi Rondón a cabecear por cima, na sequência de um pontapé de canto, e, seis minutos depois, chegou o golo, que, mais uma vez (e tal como em Alvalade), é precedido de fora de jogo. Na direita, João Aurélio tira partido de uma posição irregular para cruzar para a área, sendo que a bola acaba por chegar a Candeias; vindo da esquerda; de pé direito, o ex-portista teve ainda a felicidade de ver a bola embater em Reyes e enganar Fabiano.

O encontro complicava-se ainda mais para os azuis e brancos, isto porque a equipa de Manuel Machado é muito organizada e perita no contra-ataque. Em vantagem e a jogar em casa, podendo baixar o ritmo de jogo, a formação insular estava nas suas "sete quintas". Porém, num terreno pesado, o FC Porto criou, aos 27 minutos, uma situação soberana para empatar: Defour isolou Jackson mas este rematou rasteiro para uma defesa feliz de Gottardi, com o pé. Até ao intervalo, Djaniny assustou por duas vezes Fabiano, enquanto os Dragões pecavam por falhar muitos passes a meio-campo.

Naturalmente descontente com o rendimento da equipa, Luís Castro fez entrar Quintero e Ghilas ao intervalo, para os lugares de Defour e Licá. A alteração deu frutos logo no primeiro minuto da segunda parte, com a participação dos dois jogadores: Quintero abriu na esquerda em Ghilas, que cruzou para Jackson; o colombiano rodou para o seu 16.º golo esta época na Liga portuguesa, na qual é o melhor marcador. No entanto, uma desatenção defensiva, logo dois minutos depois, permitiu a Rondón repor a vantagem para os insulares, num lance em que o venezuelano foi mais perspicaz do que Abdoulaye e Fabiano.

Nova desvantagem, outra vez uma "montanha" pela frente na procura do triunfo. Definitivamente dono da bola, o FC Porto viu-a rondar a linha de golo do Nacional aos 54 minutos e, aos 59, Quaresma acertou no poste na conversão de uma grande penalidade por ele sofrida, após toque de Aly Ghazal. Aos 77 minutos, Luís Castro jogou a sua última cartada a partir do banco, com a entrada de Carlos Eduardo para o lugar de Abdoulaye, passando os Dragões a jogar apenas com apenas três defesas. No mesmo minuto, a mudança deu frutos, com um cruzamento de Quaresma e um cabeceamento certeiro de Jackson, mas o inefável João Capela descobriu uma falta do avançado sobre Marçal. Voltando a usar um encontro recente como termo de comparação, foi ainda mais evidente que não houve falta do que no lance entre o colombiano e João Meira, do Belenenses.
Jackson ainda voltou a estar perto do golo aos 83 minutos, mas a bola saiu por cima. Fica a ideia de que o FC Porto poderia ter atacado toda a segunda parte que não conseguiria trazer qualquer ponto. Com tanto azar, nem correndo todas as capelas...

30-03-2014 - Luís Castro: "Sentimo-nos prejudicados"

​O treinador do FC Porto não escondeu a frustração pela derrota diante do Nacional (1-2), na Madeira. Luís Castro reconheceu que os Dragões estiveram melhor na segunda parte do que na primeira, lamentando os erros da equipa de arbitragem que acabaram por influenciar o desfecho final do encontro.

​"Falar do jogo é falar de várias coisas. Não estivemos bem na primeira parte, na qual não conseguimos ter profundidade, mas a segunda parte foi diferente e subimos de produção, criando várias oportunidades de golo. Os jogadores fizeram uma grande segunda parte mas foram perdendo discernimento, sobretudo devido às incidências do jogo", afirmou Luís Castro na flash-interview que se seguiu à partida com os madeirenses.

Com o primeiro golo do Nacional a surgir de um lance irregular, devido a fora-de-jogo, e com Jackson Martínez a ver mal anulado um cabeceamento que daria o empate (2-2), Luís Castro considera que as evidências não deixam margem para grandes dúvidas. "Quando nos sentimos prejudicados no nosso trabalho, é natural que percamos algum equilíbrio. Não atribuímos o nosso insucesso ao trabalho do árbitro, mas os factos são indesmentíveis e sentimo-nos prejudicados".

O médio Fernando, que capitaneou os tricampeões nacionais neste jogo, também deixou críticas ao trabalho da equipa de arbitragem mas já aponta baterias para os compromissos que se seguem. "O resultado não condiz com aquilo que foi o jogo. Fomos condicionados e creio que fizemos por merecer outro resultado. Fizemos de tudo para vencer, mas não conseguimos. Agora é trabalhar forte porque quinta-feira há mais um jogo para ganhar".

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