quarta-feira, 26 de março de 2014

Parabéns ao Luis Castro e restante equipa técnica

26/03/2014 - É o costume! Marco Ferreira a partir de determinada altura da segunda parte só tinha cartões amarelos para os azuis e brancos e deixou-os ficar no bolso nas faltas dos benfiquistas para cartão amarelo, sobre os portistas (poupados por Marco Ferreira: Salvio, Gaitán e Markovic deviam ter visto a cartolina amarela)! Além disso fez mais, inventou uma série de faltas à entrada da área do FC Porto para que os encarnados tivessem possibilidades de marcar.
Conclusão: este árbitro não sendo dos piores, foi bastante habilidoso e conveniente para os benfiquistas, os quais só não marcaram por inépcia própria e não por falta de oportunidades cozinhadas pelo juiz do apito.

Quanto à equipa portista, merece todos os elogios e mais um. Bateu-se muito bem, contra um adversário difícil, moralizado e ajudado
(levado ao colo pelo Marco Ferreira). Praticamente não deu chances aos contrários e até com um pouco mais de codícia pela baliza adversária podia ter marcado mais dois ou três golos, pois teve oportunidades para fazê-lo, pelo que o resultado acaba por saber a pouco...




FC PORTO
BENFICA
 

MEIA-FINAL, 1.ª MÃO

16'  Jackson Martínez 
0

 







Competição: Taça de Portugal - Estádio: Dragão, Porto - Assistência:34.499

Árbitro: Marco Ferreira (Madeira)

Assistentes: Nelson Moniz e Sérgio Serrão

4º Árbitro: Jorge Ferreira

FC Porto: 24 Fabiano, 2 Danilo (90+4'), 13 Reyes, 22 Mangala (c), 26 Alex Sandro, 25 Fernando (62'), 35 Defour (25'), 16 Herrera (49'), 17 Varela, 9 Jackson Martínez (90+2'),

7 Quaresma

Suplentes: 41 Kadú, 10 Quintero, (87' Defour), 11 Ghilas, (63' Varela), 19 Licá, 20 Carlos Eduardo, (75' Herrera), 21 Ricardo, 23 Abdoulaye

Treinador: Luís Castro

Benfica: 1 Artur, 14 Maxi Pereira (18'), 4 Luisão (c), 24 Garay, 28 Sílvio (58'), 18 Salvio
5 Fejsa, 6 Rúben Amorim, 8 Sulejmani, 19 Rodrigo, 7 Cardozo

Suplentes: 41 Oblak, 11 Lima, (68' Rodrigo), 20 Gaitán, (65' Sulejmani), 33 Jardel
 34 André Almeida, 35 Enzo Pérez, 50 Markovic, (81' Salvio)

Treinador: Jorge Jesus

 
FC Porto- Site: "míssil" de Jackson foi prémio escasso


Um verdadeiro "míssil" de Jackson, após canto apontado por Quaresma, permitiu ao FC Porto vencer por 1-0, na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, esta quarta-feira. Os Dragões apenas ficaram a dever mais golos a uma exibição de grande qualidade e querer, em que a superioridade sobre o adversário foi bem superior ao resultado. Na segunda mão, agendada para 16 de Abril, no Estádio da Luz, os azuis e brancos entram em vantagem.

O FC Porto realizou uma primeira parte quase perfeita, em que apenas faltou mais um golo para dar justiça ao marcador. O plano de jogo gizado por Luís Castro resultou quase em pleno: os Dragões foram seguros na posse de bola - mesmo em linhas baixas, quando era necessário - e exploraram depois com sucesso as costas da defesa do Benfica, por onde entraram frequentemente Defour, Varela, Danilo, Quaresma e Herrera, a novidade que o treinador apresentou no "onze". Mais importante ainda do que isso, a equipa azul e branca foi totalmente solidária - todos defenderam e todos atacaram -, ganhando quase sempre as "segundas bolas".

O primeiro golo surgiu logo no primeiro remate da partida, aos seis minutos, mas já então o FC Porto tinha criado dois lances perigosos. De um deles - um corte providencial de Luisão sobre Herrera - nasceu o canto que Jackson, com um salto gigante e um cabeceamento imparável, converteu no 1-0. Ao longo dos 45 minutos iniciais, foram várias as situações em que os Dragões estiveram perto do segundo golo. Destacam-se duas: uma combinação entre Jackson e Herrera em que Luisão deu o corpo ao remate do colombiano e um lance em que Varela, isolado por Fernando, permitiu a intervenção do guarda-redes Artur. Do lado visitante, houve apenas um lance com princípio, meio e fim, que resultou num cabeceamento ao lado de Rodrigo, aos 41 minutos.

O meio-campo do FC Porto foi sempre superior ao longo da primeira parte, exercendo uma pressão alta e intensa, e por isso não surpreendeu que no segundo tempo os portistas tivessem menos ritmo e os visitantes fossem mais agressivos. Tal não significou que o encontro ficasse nas mãos do Benfica; houve mais posse de bola dos lisboetas, mas os ataques continuaram a ser tímidos. Os Dragões também já não dispuseram da catadupa de situações de perigo da etapa inicial, entrando-se então num período mais táctico do encontro, em que sobressaíram os centrais Reyes e Mangala, que foram intratáveis.

Após meia hora quase sem remates, Herrera atirou de fora da área, ao lado, aos 75 minutos, e, dois minutos depois, Jackson acertou no poste, num lance que começou num cruzamento de Defour e numa rotação do colombiano que merecia mais sorte. O Benfica, que praticamente só conseguiu levar a bola à área azul e branca através de lances de bola parada, teve a sua única ocasião do segundo tempo num remate de Rúben Amorim, após pontapé de canto, em que Fabiano foi finalmente forçado a aplicar-se. Em cima dos 90 minutos, Quintero teve nova situação soberana para fazer o segundo golo, mas, isolado, errou no
passe para Jackson. Guardou-se o mais importante, a vitória, e derrotou-se um adversário
que não perdia há 27 jogos.

LUÍS CASTRO: "Fomos muito determinados e corajosos"

​Luís Castro destacou a grande exibição colectiva dos Dragões no triunfo sobre o Benfica (1-0), na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal. O técnico do FC Porto mostrou-se “feliz” pela estratégia delineada ter funcionado, voltando a sublinhar o “apoio incondicional” dado pelos adeptos portistas.

​“Estou feliz por termos feito um jogo de qualidade, no qual fomos muito consistentes. O resultado podia ter-se avolumado ao longo do jogo. Ganhámos não sofrendo golos, que era o nosso objectivo. Tivemos seis ou sete oportunidades que podíamos e devíamos ter concretizado. Estamos em vantagem, mas ela não é decisiva ou confortável”, afirmou o técnico dos tricampeões nacionais na conferência de imprensa que se seguiu ao triunfo sobre os lisboetas.

Sem querer individualizar ou pormenorizar a exibição azul e branca, Luís Castro realçou o espírito guerreiro e colectivo da equipa que comanda. “A chave dos jogos está na qualidade dos jogadores e os nossos estão cada vez mais disponíveis e determinados. Foi visível que tentámos bloquear as saídas do Benfica para o ataque. A nossa estratégia deu certo e estou feliz por isso. Não sei se foi o nosso melhor, mas sinto que fizemos um bom jogo. Estivemos por cima frente a um Benfica forte, mas fomos muito determinados e corajosos”, prosseguiu o treinador.

Depois de um triunfo que considerou escasso, Luís Castro garante que o crescimento do FC Porto não acontece só em termos futebolísticos, guardando ainda uma palavra para os adeptos portistas que marcaram presença no Estádio do Dragão. “Hoje foi um FC Porto intenso ao longo de todo o jogo, percebendo todos os momentos do mesmo. Continuamos a sedimentar a nossa identidade e os jogadores estão confiantes e motivados. Neste momento, é importante realçar o apoio incondicional dos nossos adeptos e a qualidade da nossa exibição. O nosso plantel tem muito mais qualidade do que aquela que andaram a apregoar”, concluiu.


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