quinta-feira, 20 de março de 2014

FC Porto elimina Nápoles em grande estilo

20/03/2014 - Os Dragões estão de parabéns portaram-se em San Paolo como autênticos guerreiros! Ghilas e Quaresma foram os heróis porque fizeram a diferença!
Liga Europa- Ao intervalo os Dragões perdiam pela margem mínima.Nápoles 1 FC Porto 0

Nesta equipa do FC Porto, falta fibra e experiência ao Carlos Eduardo e velocidade aos avançados: Varela e Jackson.
Na defesa Reyes que começou hesitante está recompor-se, Mangala muito nervoso, Ricardo revela falta de experiência mas está na luta e Fabiano já salvou a equipa várias vezes.

A segunda parte foi diferente a equipa portista recompôs-se, começou a trocar a bola com mais calma e a estratégia de Luís Castro fez o resto, com as substituições muito bem vistas e a demonstrar que tinha na manga o plano "B" para o que desse e viesse ...!
 
Resultado final Nápoles 2 FC Porto 2 - Com este empate a equipa portista deixa o Nápoles pelo caminho, uma equipa muito difícil de bater e classificada em terceiro lugar na série "A" italiana.

Destaques: Ganhamos um Guarda-redes: grande Fabiano!
Os laterais com altos e baixos acabaram por corresponder ao exigido.
Mangala o mais experiente e possante revelou algum nervosismo mas não comprometeu.
Reyes que começou o jogo algo hesitante, acabou por ganhar confiança e a partir de determinado momento já entregava bolas em profundidade com precisão. Muito bem Reyes!
No meio campo: Fernando e Defour esforçaram-se por estancar a avalanche de futebol atacante do Nápoles e quase conseguiram, não fora os dois golos do Nápoles.

No ataque está visto que Jackson precisa de apoio do tipo do Ghilas para render mais.
Varela mostrou estar sem velocidade para defrontar futebolistas talentosos e rápidos como os do Nápoles.
Josué entrou bem e provou ser capaz de neste tipo de jogos render mais do que Carlos Eduardo.




SSC NÁPOLES
FC PORTO

OITAVOS-DE-FINAL, 2.ª MÃO
221'  Pandev 90+2'  Zapata 
269'  Ghilas 76'  Quaresma 

 






Competição: Liga Europa - Estádio:San Paolo, NápolesAssistência:

Árbitro: Martin Atkinson (Inglaterra)

Assistentes: Stephen Child e Darren England; Anthony Taylor e Craig Pawson

4º Árbitro: Stuart Burt

SSC Nápoles: 25 Reina, 4 Henrique (52'), 21 Fernández, 33 Raúl Albiol, 31 Ghoulam,


88 Inler (c),  85 Behrami (75'), 19 Pandev, 14 Mertens, 9 Higuaín, 24 Insigne

Suplentes: 15 Colombo, 2 Réveillère, 5 Britos, 7 Callejón, (83' Mertens), 17 Hamšík
 (68' Pandev), 20 Dzemaili, 91 Zapata, (78' Higuaín)

Treinador: Rafael Benítez

 
FC Porto: 24 Fabiano, 2 Danilo, 13 Reyes, 22 Mangala (c), 21 Ricardo, 25 Fernando (90'),

35 Defour, 20 Carlos Eduardo, 17 Varela, 9 Jackson Martínez, 7 Quaresma 

Suplentes: 41 Kadú, 8 Josué, (63' Carlos Eduardo), 10 Quintero, 11 Ghilas, (66' Ghilas), 16 Herrera, 19 Licá, (81' Quaresma), 46 Mikel


Treinador: Luís Castro

FC Porto - Site: Arte, suor e sofrimento

Graças a uma exibição de grande generosidade e sofrimento, mas também com momentos de grande classe, o FC Porto empatou esta quinta-feira no terreno do Nápoles, por 2-2, e avança assim para os quartos-de-final da Liga Europa. Os Dragões estiveram quase 50 minutos em desvantagem, mas depois o suplente Ghilas voltou a ser herói, tal como em Frankfurt, abrindo caminho para a "obra prima" de Quaresma que fez o 1-2 e praticamente fechou a eliminatória. Num encontro em que também se destacaram Luís Castro - pela forma como mexeu na equipa - e o guarda-redes Fabiano, o resultado é inteiramente dedicado a Helton.

Abdoulaye e Alex Sandro estavam indisponíveis, e Maicon viajou com a equipa mas ficou de fora dos 18 escolhidos. Por isso, na defesa estrearam-se como titulares em competições europeias os jovens Reyes (central de 21 anos) e Ricardo (20 anos), aqui adaptado a lateral-esquerdo. Isto para não falar na ausência do guarda-redes e capitão Helton. Não foi de estranhar que os momentos iniciais tenham sido de intensa pressão do Nápoles, que tinha de recuperar uma desvantagem de 1-0 trazida do Dragão, e que essa mesma pressão tenha causado embaraços a uma estrutura defensiva que alinhava em conjunto pela primeira vez.

Dos primeiros 15 minutos, porém, fica como único registo de relevo um remate cruzado de Henrique, que por pouco não batia Fabiano. Quando os portistas pareciam começar a estabilizar, Pandev fez o 1-0 num lance muito rápido, em que foi assistido por Higuaín e "picou" a bola sobre o guardião portista, que brilhou meia-hora depois, com uma "mancha" preciosa face a Insigne. Nesse momento, o FC Porto começava a trocar mais a bola, o que parecia ser a melhor estratégia para enfrentar um adversário que esperava os Dragões no seu meio-campo para lançar os avançados nas costas da defesa azul e branca. Um cabeceamento ao lado de Jackson, após canto de Quaresma, aos 33 minutos, foi o lance ofensivo mais perigoso na primeira parte.

Fabiano voltou a brilhar aos 51 minutos, ao efectuar de novo uma "mancha" sobre Insigne, evitando o segundo golo dos italianos. O FC Porto respondeu de bola parada, com Carlos Eduardo, aos 57, a "pentear" um livre de Quaresma, mas a bola saiu ao lado do poste esquerdo de Reina: Os minutos seguintes foram novamente de grande pressão napolitana, com Fabiano, de novo, a evitar o golo, que desta vez seria de Higuaín. Luís Castro reagiu de pronto, com as entradas de Josué e Ghilas, para os lugares de Carlos Eduardo e Varela. Ambos entraram de forma magnífica em jogo e a janela de oportunidade do Nápoles para passar para a frente da eliminatória fechou-se.

Ghilas, que já tinha sido o herói em Frankfurt, marcou apenas três minutos depois de entrar: Jackson rodou a meio-campo e passou a Fernando, que isolou o argelino para uma finalização fria. O Nápoles ficava obrigado a marcar dois golos e o vulcão de San Paolo, até aí em erupção, extinguiu-se. Os Dragões aproveitaram o momento e Defour, em contra-ataque, atirou ao poste, aos 72 minutos. Quatro minutos depois surgiu Quaresma, num grande momento de futebol que começou num calcanhar de Josué e que o camisola sete finalizou depois de ultrapassar três adversários.

A passagem aos quartos-de-final estava praticamente garantida, porque os italianos não tinham forças nem tempo para marcar três golos. Zapata ainda empatou para o Nápoles, já nos descontos, mas o mais importante estava garantido, com dedicatória especial para Helton, cuja lesão no calcanhar o vai afastar muito tempo dos relvados, mas não do convívio 

com as vitórias azuis e brancas.

20-03-2014 - Luís Castro: "Os jogadores foram fantásticos"

​O treinador do FC Porto elogiou a determinação e entrega dos tricampeões nacionais no empate a duas bolas em Nápoles, que garantiu a qualificação para os quartos-de-final da Liga Europa. Fabiano, Ghilas e Quaresma também exultaram pela continuidade em prova dos Dragões.

​"Sabíamos que ia ser uma eliminatória apertada, para ambas as equipas. Eles estiveram por cima e nós também, mas no cômputo dos 180 minutos, merecemos a qualificação. Soubemos sofrer sempre que foi necessário e fizemos uma grande segunda parte, na qual fomos superiores. Os jogadores tiveram uma entrega muito grande, foram fantásticos, enormes. Estão de parabéns, tal como os adeptos que nos apoiaram. A nação portista está certamente orgulhosa desta equipa", afirmou Luís Castro na flash-interview após o embate no Estádio San Paolo.

Fabiano, titular na baliza do FC Porto, manifestou a sua felicidade pela passagem aos quartos-de-final e dedicou-a a Helton. "Conseguimos a qualificação e estou feliz por ter ajudado a equipa a consegui-la. Preparámo-nos bem e soubemos reagir às incidências do jogo. Dedico esta vitória ao Helton, que é um grande amigo e companheiro". Ghilas, autor do primeiro golo dos azuis e brancos neste encontro, destaca a justiça do agregado final da eliminatória. "Estou muito feliz por ter marcado e ajudado o FC Porto a seguir em frente. Defrontámos uma grande equipa, mas mostrámos o nosso valor e merecemos continuar em prova".

Ricardo Quaresma, que apontou o segundo golo dos azuis e brancos num magistral lance individual, voltou a sublinhar que, no FC Porto, a palavra medo não tem lugar no dicionário. "Foi um jogo difícil, como prevíamos. Mostrámos que somos uma grande equipa e que temos muita qualidade. Colectivamente, fizemos coisas bonitas. Temos de continuar a lutar pelos nossos sonhos. Venha quem vier, não tememos ninguém".

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