sábado, 17 de março de 2012

Helton excepcional salva FC Porto da derrota

Um Helton excepcional salvou a equipa do FC Porto de sofrer uma derrota humilhante na Choupana!
Efectivamente a equipa portista continua a exibir um futebol lento e sem uma circulação de bola com qualidade. Daí as inúmeras oportunidades desfrutadas pela equipa do Nacional, só não concretizadas devido a algum desacerto dos avançados madeirenses e à fantástica exibição do Helton, o qual não permitiu com a sua acção que os contrários pudessem festejar a obtenção de qualquer golo.
Os jogos a seguir ao da Luz vieram demonstrar que a exibição contra os encarnados foi esporádica e devido à motivação que normalmente rodeia os clássicos, e não por mérito do líder da equipa técnica. Começa a ser demasiado evidente que Vítor Pereira não controla o balneário e que não tem os jogadores na mão!
Destaques: Helton, Moutinho e James a espaços pela positiva. 
Pela negativa quase o resto da equipa! Até Maicon que ultimamente tem sido um dos melhores, ia comprometendo tudo ao perder a bola ainda no meio campo mas que quase deixava isolado o adversário frente a Helton.
Carlos Xistra: o costume, o critério utilizado foi muito dubio (dois pesos e duas medidas) na avaliação das faltas duma e doutra equipa! Extremamente rigoroso e célere a admoestar os jogadores azuis e brancos com os cartões amarelos e extremamente lento e benevolente com as faltas bastante duras dos jogadores do Nacional !
FICHA DE JOGO – Nacional 0 FC Porto 2
 16 de Março de 2012 - Liga portuguesa 2011/12, 23.ª jornada
Estádio da Madeira, no Funchal
 Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco)
Assistentes: José Cardinal e Luís Marcelino
Quarto árbitro: Fernando Lopes
 NACIONAL: Vladan; João Aurélio, Danielson (cap.), Neto e Marçal; Moreno, Pecnik e Diego Barcellos; Candeias, Rondón e Mateus
Substituições: Pecnik por Mihelic (50m), Diego Barcellos por Keita (81m) e Marçal por Stojanovic (89m)
Não utilizados: Igor, Juliano, Márcio Madeira e Elizeu
Treinador: Pedro Caixinha
 FC PORTO: Helton; Maicon, Rolando (cap.), Otamendi e Alvaro; Defour, João Moutinho e Lucho; James, Janko e Cristian Rodríguez
Substituições: Otamendi por Mangala (78m), Cristian Rodríguez por Alex Sandro (78m) e Lucho por Kléber (88m)
Não utilizados: Bracali, Sapunaru, Iturbe e Mikel
Treinador: Vítor Pereira
 Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Janko (21m) e Alex Sandro (90m+4)
Cartões amarelos: Maicon (25m), Marçal (42m), Otamendi (48m), Diego Barcellos (60m), Mihelic (65m), Alvaro (73m) e Alex Sandro (78m)

2 comentários:

Dragaoatento disse...

Há quem não queira ver o óbvio, e o facto é que a equipa portista esta época são mais as exibições medíocres do que as boas.
Para registo aqui ficam algumas opiniões concordantes com as minhas:
1 - Meu caro não se trata de pedir opera, trata-se de exigir uma atitude decente dentro de campo, lutando em cada lance. Por vezes fico com a impressão de que há ali gente que não quer, pura e simplesmente não quer correr, lutar pela bola, enfim passei-me uma vez mais com aquele ritmo masoquista.
Não foi sío um bom Nacional, foi sim mais um POrto medíocre e na linha do jogo com a Briosa, só desta vez tivemos muita sorte, muita mesmo, senão estavamos aqui a falar que já tínhamos ido.
Eu quero confiar na minha equipa, mas assim não dá, sofri outra vez que nem um doido por ver que isto continua muito tibuteante.
2 - Pode ser que tenha memória curta, mas não me lembro de ver o porto jogar um futebol tão desgarrado, tão enfadonho, tão fraco como o deste ano. Acredito mesmo que o problema da equipa não é uma questão de motivacional, mas sim uma questão táctica e sobretudo uma tremenda incapacidade futebolistica. Apesar de concordar que a equipa tenha demonstrado na choupana alguma atitude e alguma raça, não acho que isso seja suficiente para fazer um campeão, é igualmente necessário alguma qualidade futebolística coisa que o porto deixou de revelar há alguns jogos.
O meu coração portista quer me fazer acreditar que ainda é possível salvar a época revalidando o titulo nacional, contudo a racionalidade leva-me a ter sérias reservas quanto a essa possibilidade.
3 - Penso agora - como sempre pensei -, que o encanto do futebol não reside exclusivamente na conquista de victórias, mas sim na simbiose entre estas, e a qualidade técnico-táctica desenvolvida pela equipa.
Ontem, os 3 pontos conquistados aliviaram parcialmente os adeptos de prováveis problemas cardíacos, mas o espectáculo, foi mais uma vez,deplorável. Que mistério este...
4 - Foi uma exibição descolorida, apagada, desconexa, desorganizada, trapalhona, enfim, impregnada de todos os defeitos que vem sendo a imagem de marca desta época. Uma vitória lisonjeira que vai garantindo a liderança, mas que esteve a milhas de convencer.
Esta equipa portista joga cada vez menos e começa a ser penoso ver jogadores de tão grande qualidade com comportamentos tão vulgares.

Tivemos a estrelinha dos campeões e Helton em grande. A sorte não dura para sempre. As nuvens negras da desgraça pairam cada vez com mais intensidade. Adivinha-se a derrocada a todo o momento, nos jogos complicados que ainda faltam.

Penta disse...

caríssimas(os)

concordo com o teor do post.
penso que tudo está escrito quando o Helton foi um autêntico guardião que permitiu a conquista de (mais) três preciosos pontos, rumo ao objectiv final: a revalidação do título.

somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todas(os) vós! ;)

Miguel | Tomo II