quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Maccabi Tel Aviv - FC Porto por Martin Anselmi

Acabado de aterrar em Belgrado, onde o FC Porto vai defrontar o Maccabi Tel Aviv a partir das 20h00 desta quinta-feira (Sport TV5), Martín Anselmi afirmou que “o foco tem que estar em competir, em entrar no campo da melhor maneira possível” para apresentar “uma equipa competitiva, que vá atrás do resultado a jogar fora, que tente manter a bola e recuperá-la rápido sempre pensando nos três pontos”.
Na antevisão da oitava e derradeira jornada da Liga Europa, o técnico argentino constatou que “todos os jogadores que vestem a camisola do FC Porto são bons jogadores e os bons jogadores sabem jogar”, mostrando-se confiante de que estes “serão capazes de encontrar a baliza adversária” e honrar a camisola azul e branca na capital sérvia: “Vestir as cores do FC Porto é uma motivação e temos de fazer as coisas bem”.
Primeiras impressões
“Encontrei um grupo com muita vontade de aprender, muito predisposto a fazê-lo e a trabalhar. Têm-no desmontado nestes dias de treino, que não foram muitos mas foram intensos. Fizemos recuperação dos jogadores que tinham jogado e compensação dos que não jogaram, tentámos incorporar algumas ideias no segundo treino e hoje demos-lhes os conceitos que faltavam para o jogo, mais focados na parte defensiva. Tivemos pouco tempo para preparar o jogo, mas o nosso objetivo é que se veja uma equipa competitiva, que vá atrás do resultado a jogar fora, que tente manter a bola e recuperá-la rápido sempre pensando nos três pontos.”
Experiência internacional
“Há que ser cuidadoso com a mensagem, porque vem aí um jogo decisivo e todos sabemos disso. Pensar num resultado e nesse fator decisivo deixa-nos longe de competir. O foco tem que estar em competir, em entrar no campo da melhor maneira possível, focados no presente porque cada ação é a mais importante e o que passou, passou. Se estivermos focados no fator decisivo, vamos estar com o foco errado. Não podemos controlar isso, temos de nos focar no plano de jogo. Essa é a minha mensagem num jogo em que temos de competir da melhor maneira porque quanto melhor competirmos melhor estaremos do resultado desejado.”
Habituado à pressão
“Em três anos como equipa técnica jogámos seis finais. No primeiro torneio da Liga Mexicana chegámos à final, no último torneio da Liga Equatoriana chegámos à final e ainda conseguimos ganhar quatro títulos no Independiente del Valle. Não sei de onde veio a crítica de que não sabemos lidar com a pressão. Vestir as cores do FC Porto gera pressão, vestir as cores do Cruz Azul gera pressão, jogar uma final no Maracanã gera pressão, jogar uma final da Taça Sul-Americana contra o São Paulo gera pressão. Não sei que informação anda a consumir, mas aconselho-o a mudar de informador.”
William Gomes
“Estamos focados no jogo de amanhã. Quando o jogo tiver passado falaremos sobre jogadores novos. Obrigado.”
Galeno
“É futebol, tudo pode acontecer. Claro que ninguém gosta de falhar um penálti, de falhar ou sofrer um golo, mas estamos expostos a isso. Somos profissionais de futebol e temos de entender que vamos encontrar situações incómodas e o nosso objetivo é estarmos cómodos nessa incomodidade e quando o conseguirmos iremos sair-nos bem. Encontrei-o bem, é um grande jogador, um grande homem e o que passou é passado. Temos de nos focar no presente e na ação seguinte, porque o passado não podemos mudar.”
Defender bem para atacar melhor
“Todos os jogadores que vestem a camisola do FC Porto são bons jogadores e os bons jogadores sabem jogar. A parte defensiva é mais controlável porque depende muito da concentração, de estarmos preparados para saber o que o adversário vai fazer, para saber o que temos de fazer, quem temos de marcar, como temos de saltar, como vamos recuperar, como vamos ajustar, estarmos juntos… é uma questão de organização que podemos controlar. A parte ofensiva depende mais do adversário, da forma como eles defendem e como nós podemos atacar. Contra um rival que nos pressione alto há treinadores que querem jogar em bloco baixo, por isso mudam a maneira de atacar. Enquanto corpo técnico gostamos muito da fase ofensiva, trabalhamo-la muito e estudamos muitas soluções em função do que os adversários podem fazer, mas temos jogadores capazes de atacar a baliza adversária. Vamos incorporando a nossa filosofia, essência e modelo de jogo e acreditamos que os jogadores serão capazes de encontrar a baliza adversária.”
Honrar o azul e branco
“Quem chega a um clube novo pode fazer coisas novas e encontra adversários que mantém o mesmo treinador, por isso é mais fácil para nós analisarmos o adversário do que para o adversário nos analisar a nós, que acabámos de começar. Não tenho muito mais a dizer nesse sentido, sabemos que temos um único objetivo, que é competir. Em três dias isso é motivacional. Vestir as cores do FC Porto é uma motivação e temos de fazer as coisas bem, porque estarmos presentes no campo de jogo é a maior das motivações. Isso convida-nos a sermos melhores e o que buscamos como corpo técnico é melhorar a cada dia, subindo sempre a fasquia. Há um conjunto de parâmetros visíveis, mais do que ganhar ou perder, que nos indicam se estamos melhorando. Haverá um pontapé inicial e depois disso veremos.”
Predicados inegociáveis
“Encontrei um grupo forte, que treina com muita intensidade e muito predisposto a trabalhar. Um grupo sério, que quer ser melhor, e claro que estamos preparados para o jogo de amanhã. Não nos pode faltar a intensidade, o esforço, a competitividade e a luta em todas as ações até ao fim do jogo.”

Maccabi Tel Aviv – FC Porto
Árbitro: Nikola Dabanovic de – Montenegro
Assistentes: Vladan Todorovic e Srdan Jovanovic - Montenegro
4º Árbitro: Miloš Bošković – Montenegro
VAR: Robert Schröder auxíliado por Benjamin Cortus (AVAR) – Alemanha

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