domingo, 30 de novembro de 2014

Uma segunda parte quase perfeita dos Dragões

Contra um Rio Ave de bloco baixo, a jogar em contra ataque, impunha-se um futebol rápido/veloz e agressivo dos Dragões. Em vez da velocidade a equipa portista praticou um futebol lento denunciado, parecendo que a equipa jogava em economia de esforços. E assim se chegou ao fim dos primeiros 45 minutos sem golos, mais por culpa dos comandados de Lopetegui do que dos vila-condenses.
A segunda parte já foi muito diferente


O jogo valeu pela segunda parte da equipa portista, principalmente pelos últimos 30 minutos de jogo, em que o Rio Ave possivelmente à procura da divisão de pontos, se abriu um pouco mais e permitiu que os portistas ganhassem espaços dando oportunidade aos craques azuis e brancos de aparecerem e a maior valia técnica desta equipa do FC Porto acabou por se impor justificando o resultado tão desnivelado.

Destaques na equipa azul e branca

Fabiano defendeu tudo que lhe apareceu pela frente.
Os quatro defesas exibiram-se a contento, principalmente os laterais que marcaram um golo cada um, sendo mais de realçar o golo do Danilo, um fantástico pontapé de colocação e força.

No meio campo, Casemiro uma actuação muito próxima do seu melhor, logo seguido de Óliver um portento de técnica que também marcou um belo golo.
Brahimi e Herrera foram os que me pareceram ter acusado mais o jogo de quarta-feira.

Tello marcou um belo golo e enquanto teve forças foi sempre uma seta apontada à baliza adversária.
Jackson, grande capitão! Muito importante a trabalhar para a equipa e a fazer a diferença sempre que bem solicitado. Muito bem Jackson!
 

FC Porto  5                                                                                            Rio Ave 0    

 
                                                                                              
 

47' Tello 78' Jackson Martínez (c) 89' Alex Sandro 90+1' Óliver Torres 90+3' Danilo


Domingo, 30 Novembro 2014 - 20:15 - Competição:Primeira Liga

Estádio:Dragão, Porto - Assistência:30.328

Árbitro: Olegário Benquerença (Leiria)

Assistentes: Bertino Miranda e Luís Marcelino

4º Árbitro: Pedro Vilaça

FC Porto: 12 Fabiano, 2 Danilo, 3 Martins Indi (67'), 5 Marcano, 26 Alex Sandro

6 Casemiro (38'), 16 Herrera, 30 Óliver Torres, 8 Brahimi, 9 Jackson Martínez (c), 11 Tello

Suplentes: 25 Andrés Fernández, 4 Maicon, 7 Quaresma, (83' Tello), 10 Quintero,

(70' Herrera), 18 Adrián López, 36 Rúben Neves, (56' Brahimi), 99 Aboubakar

Treinador: Julen Lopetegui

Rio Ave: 1 Cássio, 12 Lionn (29'), 46 Marcelo, 3 Prince, 15 Tiago Pinto, 30 Wakaso (44'),

20 Pedro Moreira , 10 Diego, 17 Ukra (c), 77 Esmael (28'), 21 Marvin Zeegelaar

Suplentes: 93 Ederson, 6 Luís Gustavo (86'), (78' Pedro Moreira), 9 Hassan,

(62' Marvin Zeegelaar), 13 Boateng, 14 André Vilas Boas, 25 Roderick, 28 Del Valle,

(69' Esmael)

Treinador: Pedro Martins

Narrativa do Jogo

Depois duns bons primeiros minutos, o FC Porto só conseguiu chegar à vantagem no arranque da segunda parte, por intermédio de Tello (o MVP da partida), e atingir a tranquilidade aos 78 minutos, com um golo de Jackson (o oitavo na Liga portuguesa, em que é o melhor marcador a par de Talisca e Maazou). Nos últimos cinco minutos, com um punhado de sorte e dois passes de magia, a goleada materializou-se.

A entrada do FC Porto foi bastante forte e, aos três minutos, os Dragões já tinham tido duas excelentes oportunidades para inaugurar o marcador. Primeiro foi Danilo, num lance individual, a rematar de pé esquerdo e a obrigar Cássio a uma defesa apertada; logo de seguida, foi Tiago Pinto a evitar o golo, ao interceptar um remate de Jackson, após excelente arrancada de Tello na esquerda. O extremo mostrava-se sempre mais rápido do que os defesas que lhe saíam ao caminho e boa parte do futebol vibrante que os Dragões exibiram nos primeiros 25 minutos do encontro passou por ele.

Danilo deu mais dois sinais de perigo - na marcação de um livre, aos 11 minutos, e noutra jogada a solo, aos 20 -, mas com o passar do tempo o fulgor azul e branco foi diminuindo. Parte do mérito era também do Rio Ave, que conseguiu baixar o ritmo de jogo e que, na verdade, procurou sempre chegar à baliza portista. Os vila-condenses nunca tomaram a iniciativa, mas revelaram-se organizados e nem mereciam que o céu lhes caísse sobre a cabeça nos últimos minutos.

Na segunda parte, logo aos dois minutos, o FC Porto chegou à vantagem por intermédio de Tello (segundo golo consecutivo e primeiro na Liga portuguesa), que aproveitou uma bola ganha por Jackson sobre Marcelo para se soltar na esquerda e rematar cruzado. Parecia estar feito o mais difícil, mas o Rio Ave resistiu até deixar de ter forças, vendendo cara a derrota. Lopetegui jogou bem as suas cartas no banco - lançando, sucessivamente, Rúben Neves e Quintero e depois Quaresma - e a maior capacidade física dos Dragões veio ao de cima.

A partir dos 70 minutos foi começando a cheirar a golo e Danilo, Marcano (por duas vezes) e Casemiro ameaçaram até Jackson fazer o 2-0, aos 78 minutos. O colombiano ganhou a bola a meio-campo e foi progredindo até rematar colocado, de pé esquerdo, apontando o sexto golo ao Rio Ave em cinco partidas e tornando-se no segundo melhor marcador de sempre no Estádio do Dragão (41 golos), ultrapassando Falcao e indo agora atrás do recorde de Hulk (44).

Diego Lopes ainda acertou no poste de Fabiano, aos 80 minutos, e o encontro até parecia fechado quando Tello abandonou o relvado debaixo de uma grande salva de palmas, aos 83 minutos, para ser substituído por Quaresma. Porém, o melhor ainda estava para vir. Alex Sandro foi feliz ao ver o corte de Marcelo bater-lhe inadvertidamente e fazer um chapéu a Cássio, permitindo ao brasileiro voltar aos golos quase dois anos depois do dia 19 de Janeiro de 2013; Quintero isolou Óliver para o 4-0, já nos descontos; e, para finalizar, uma "bomba" de Danilo deu origem ao 5-0 e a um final em festa. O líder Benfica está apenas a três pontos e visita o Dragão daqui a duas jornadas, numa Liga em que o Vitória de Guimarães também não desarma.

sábado, 29 de novembro de 2014

Antevisão de Lopetegui e mais...

 29/11/2014 - Julen Lopetegui fez a antevisão do jogo com o Rio Ave e foi questionado sobre alguns aspetos à margem da partida.
Adrián López, cujas exibições têm estado abaixo do esperado, foi um exemplo.

"É mais um jogador do plantel, que está a trabalhar bem, que está num país diferente. As épocas são grandes e Adrián vai ter o seu momento, vai mostrar que é um grande jogador", referiu o treinador espanhol.

Herrera, pelo contrário, vive uma grande fase e também mereceu um comentário. "Está a fazer uma boa época, a crescer, é jovem. Não estava habituado a jogar com muita regularidade e agora sim. Estamos satisfeitos com ele, como com os outros companheiros", disse Lopetegui.

Relatório e Contas da SAD do primeiro trimestre de 2014/2015

 29/11/2014 - Relatório e Contas da SAD do primeiro trimestre de 2014/2015 avança com detalhes relativos a diversos negócios com os reforços para esta temporada.

A SAD do FC Porto poderá vir a recuperar uma parte dos direitos económicos do argelino Brahimi, segundo se infere do Relatório e Contas do primeiro trimestre de 2014/2015 enviado à CMVM (Comissão de Mercado de Valores Mobiliários). Os dragões pagaram 6,5 milhões pela totalidade dos direitos do médio argelino, vendendo depois 80 por cento dos mesmos à Doyen Sports, pelo montante de 5 milhões. Contudo, o contrato estabelecido entre as duas partes "prevê opções de recompra por parte da FC Porto SAD até 55% dos direitos económicos até junho de 2017 e opções de venda até 80% dos direitos por parte da Doyen até setembro de 2017".

No caso de Evandro, adquirido ao Estoril, o relatório assinala que o FC Porto pagou 2,35 milhões de euros por 100 por cento dos direitos económicos, enquanto Ivan Marcano, contratado ao Rubin Kazan, custou 2,65 milhões, valor correspondente à totalidade dos diretos. Por Otávio, por exemplo, a jovem promessa brasileira, os dragões investiram 2,5 milhões de euros por 33 por cento dos direitos económicos.

A FC Porto - Futebol SAD vê aumentado o seu passivo para os 269 milhões, embora com resultado líquido consolidado positivo de 13 milhões.

"O passivo total cresce 35,687 milhões de euros, para os 269 milhões de euros, no entanto o passivo remunerado da sociedade diminuiu 14,492 milhões, que representa uma queda de 10 por cento relativamente a 30 de junho", refere o documento entregue à CMVM.

De acordo com os dragões, o resultado líquido consolidado de 13,469 milhões de euros representa um acréscimo de 25,899 relativamente ao período homólogo.

Ao mesmo tempo, os proveitos operacionais - excluíndo proveitos com passes de jogadores - crescem 9,144 milhões de euros comparativamente com o primeiro trimestre de 2013/2014, pela contabilização do acesso à participação na edição 2014/2015 da Liga dos Campeões.

Os resultados operacionais ascendem a 17,818 milhões de euros e assentam essencialmente nos resultados obtidos com as transações de passes de jogadores, com destaque para a saída do defesa internacional francês Mangala para o Manchester City e do médio belga Defour para o Anderlecht.

O ativo líquido cresce 49,161 milhões de euros, para um montante global de 249,557, fundamentalmente pelo aumento do valor contabilístico do plantel.

O clube informa que, entretanto, a FC Porto - Futebol, SAD já procedeu a um aumento do capital social no valor total de 37,500 milhões de euros (integralmente subscrito pelo FC Porto) e que agora o capital social da sociedade ascende ao valor total de 12,500.

Como esta operação ocorreu apenas a 31 de outubro, não integra as contas agora apresentadas, pelo que o capital próprio continua negativo, atingindo a 30 de setembro os 15,143 milhões de euros negativos a nível individual.

"Chama-se especial atenção para o facto de aqui se apresentarem os resultados intermédios, pelo que, devido à grande sazonalidade em diversos custos e proveitos desta sociedade, e de outras do mesmo sector de actividade, não se poder daqui retirar ilações conclusivas sobre a evolução do comportamento económico-financeiro da FC Porto -- Futebol, SAD, ou da estimativa de fecho das contas anuais", refere a sociedade.

“Bês” vencem Académico de Viseu e os Sub-19

29/11/2014 - Golos de Kelvin, Ricardo e Ivo e a boa exibição de Gudiño foram os destaques do regresso às vitórias do FC Porto B

O FC Porto B venceu, este sábado, o Académico de Viseu, por 3-2, em encontro da 16.ª jornada da Segunda Liga. Com três jogadores da formação principal no onze inicial – Otávio, Kelvin e Ricardo -, os “bês” regressaram à competição da melhor maneira após três semanas de paragem, devido à interrupção da Segunda Liga e ao adiamento do encontro da International Premier League. Os golos dos Dragões foram marcados por Kelvin (12m), Ricardo (17m) e Ivo Rodrigues (61m), com Clayton (70m) e Sandro Lima (85m) a reduzir para os visitantes.

O jogo começou, praticamente, com os “reforços” da equipa principal a produzir dois golos em menos de cinco minutos: aos 12, Otávio descobriu Kelvin no lado esquerdo e este flectiu para o meio e rematou com o pé direito para o primeiro golo da partida e, aos 17, o mesmo Kelvin fez um cruzamento perfeito para um cabeceamento certeiro de Ricardo (2-0). Os portistas jogavam bem por esta altura e mostravam bons pormenores, com o Académico de Viseu a tentar reagir à desvantagem de forma pouco esclarecida.

Aos 31 minutos, o árbitro lisboeta Ricardo Baixinho marcou um penálti de Lichnovsky e aí surgiu um outro protagonista, o guardião mexicano Raul Gudiño, que defendeu de forma exemplar o remate de Tiago Almeida e segurou a vantagem portista. Aos 43 minutos, o juiz lisboeta descortinou uma irregularidade numa intervenção do guardião portista (que agarrou a bola apenas uma vez), marcando um livre indirecto na área azul e branca. Gudiño, mais uma vez, fez uma defesa de grande classe e, na recarga, foi Ivo Rodrigues quem deu uma ajuda à defesa, cortando a bola dentro da grande área. Ao intervalo, o 2-0 para os Dragões justificava-se pela quantidade de oportunidades criadas.

O primeiro quarto de hora da segunda parte viu um jogo vivo entre duas equipas com vontade de retirar algo mais do jogo. Aos 60 minutos, Otávio foi derrubado na área e Ivo, na conversão da grande penalidade, bateu o seu homónimo viseense, fazendo o 3-0 (61m). O Académico de Viseu reduziu aos 70 minutos, por Clayton, num golpe de cabeça ao segundo poste, numa boa jogada de entendimento dos visitantes. Sandro Lima, aos 85 minutos, colocou o resultado em 3-2 e, até ao final, os Dragões demonstraram "saber sofrer" e ainda contaram com uma intervenção do outro Mundo de Raul Gudiño, já aos 90 minutos, para segurar a vitória.

Este resultado, curiosamente igual ao da época passada, coloca os comandados de Luís Castro no oitavo lugar (24 pontos), aguardando-se agora pelos restantes resultados da jornada. O próximo jogo do FC Porto B é no Estádio do Mar, na quarta-feira, pelas 15h00.

FICHA DE JOGO:  FC PORTO B-ACADÉMICO DE VISEU, 3-2
Segunda Liga, 16.ª jornada - 29 de Novembro de 2014
Estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia

Árbitro: Ricardo Baixinho (Lisboa)
Assistentes: Ricardo Luiz e Pedro Pereira
Quarto árbitro: Pedro Miguel Ribeiro

FC PORTO B: Raul Gudiño; David Bruno (cap.), Lichnovsky, Zé António e Kayembe; Tomás Podstawski, Tiago Rodrigues e Otávio; Kelvin, Ivo Rodrigues e Ricardo
Substituições: Kayembe por Víctor García (53m), Tiago Rodrigues por Francisco Ramos (63m) e Ivo Rodrigues por André Silva (68m)
Não utilizados: Kadú, Diego Carlos, Leandro Silva e Frédéric
Treinador: Luís Castro

ACADÉMICO DE VISEU: Ivo; Tomé, Eridson, Pedro Santos (cap.) e Dalbert; Clayton, João Ricardo e Tiago Borges; Luisinho, Sandro Lima e Tiago Almeida
Substituições: Tiago Borges por João Coimbra (59m), Tiago Almeida por Paulo Roberto (69m) e Pedro Santos por João Carneiro (87m)
Não utilizados: Ricardo Ferreira, Tiago Gonçalves, Filipe Nascimento e Alex Porto
Treinador: Ricardo Chéu

Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Kelvin (12m), Ricardo (17m), Ivo Rodrigues (61m), Clayton (70m) e Sandro Lima (85m)
Disciplina: cartão amarelo a Lichnovsky (31m), Eridson (61m), João Coimbra (76m) e Kelvin 90+4m)


Triunfo expressivo dos Sub-19 sobre a Oliveirense com bis de Leonardo

Em jogo referente à 14.ª jornada do campeonato

​A equipa Sub-19 do FC Porto recebeu e venceu este sábado a Oliveirense (4-0), no Olival, em jogo a contar para a 14.ª jornada da primeira fase do Campeonato Nacional de Juniores A. Com este resultado, os Dragões passam a somar 31 pontos e mantêm a liderança da tabela.

Apesar do maior domínio portista na primeira parte, o primeiro golo só surgiu já em período de compensação, por intermédio de Leonardo (45m+1). Na etapa complementar, com mais espaço para jogar e mais eficazes no capítulo da finalização, os azuis e brancos partiram para a goleada. Moreto Cassamá (79m), novamente Leonardo (84m) e Tony Djim (90m+3) estabeleceram o 4-0 final.

O conjunto comandado por Folha alinhou com Filipe Ferreira, Fernando, Jorge, Verdasca (Rui Silva, 73m), David, Moreto Cassamá, João Cardoso, Bruno Costa (Clever, 69m), Ruben Macedo (Luís Mata, 69m), Tony Djim e Leonardo.

Convocados para o Rio Ave e árbitro nomeado

29/11/2014 - Lopetegui chama 18 jogadores para a recepção ao Rio Ave
Julen ​Lopetegui manteve quase inalterada a convocatória para a recepção ao Rio Ave, ​da 11.ª jornada da Liga portuguesa (domingo, 20h15, no Estádio do Dragão).
O plantel cumpriu este sábado o último ensaio antes do desafio com os vila-condenses, no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, sem que registassem quaisquer casos clínicos.

Lista de 18 convocados: Fabiano e Andrés Fernández (g.r.); Danilo, Martins Indi, Maicon, Marcano, Casemiro, Quaresma, Brahimi, Jackson Martínez, Quintero, Tello, Herrera, Adrián López, Alex Sandro, Óliver Torres, Rúben Neves e Aboubakar.


Equipa provável (a que escalaria de início):
Fabiano, Danilo, Martins Indi, Marcano e Alex Sandro
Casemiro, Herrera e Óliver
Brahimi, Jackson e Tello

(os três suplentes com possibilidades: Quintero, Aboubakar e Quaresma)


 Árbitro: Olegário Benquerença

Idade: 45

Assistentes: Bertino Miranda, Luís Marcelino

4º Árbitro: Pedro Vilaça

Observador(es): António Brandão

Delegado(s): Paulino Carvalho, Miguel Oliveira

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Futebol - Algo que merece ser realçado

28/11/2014 - Excerto da crónica de Pedro Marques Lopes

Partes do texto que quero realçar

…Este cidadão será sempre FC Porto, nas horas boas e más, a ganhar a Liga dos Campeões ou a jogar na regional. Quem se quiser juntar a mim, a nós, quem achar que é capaz de partilhar e apreciar os nossos sentimentos, valores, paixões é bem vindo. Quem não quiser, não faz falta. Só faz falta quem cá está.
Sendo os adeptos do FC Porto muitos ou poucos, foram os suficientes para tornar o clube no mais vitorioso em Portugal e a equipa nacional que mais provas europeias e mundiais conquistou. Outras vitórias se seguirão com os adeptos que tivermos.


 É sempre para ganhar

 À quinta jornada, o FC Porto assegurou o primeiro lugar no seu grupo na Liga dos Campeões. Está onde costuma estar: entre a elite das elites dos clubes europeus. Não é só um dos quatro clubes com mais presenças na Liga dos Campeões, como é, de longe, a equipa portuguesa com mais presenças na segunda fase desta prova.
Fazendo parte do grupo restrito dos clubes que já ganhou esta prova no modelo atual, é legítimo que tenha ambições a ir longe. Sei que não vou ouvir dos responsáveis do clube comentários hierarquizando a importância das diversas provas em que o FC Porto está a competir. Quando o FC Porto entra em campo é sempre para ganhar, não faz sentido e é até insultuoso para um adepto do clube subentender que se pouparão esforços neste ou naquele jogo. Isso será bom para outros clubes – e quer-me cá parecer que ouvirei muita coisa do género de responsáveis dum clube que nem na Liga Europa vai jogar –, para o PC Porto não é, de certeza absoluta.
O Óliver revelou que Lopetegui pediu, antes do jogo contra o BATE Borisov, o que pede sempre: concentração, esforço, garra e orgulho. O treinador terá muitos defeitos, mas sabe o que é FC Porto. Já o disse e repito: temos homem.

Herrera

O FC Porto não fez um jogo contra o BATE Borisov propriamente brilhante. Seria difícil fazer uma exibição de gala num campo que mais parecia um batatal e a uma temperatura daquelas. Mas a segunda parte foi muito aceitável e pudemos assistir a um belo desempenho de Casemiro – que melhora a olhos vistos de jogo para jogo – e a uma partida verdadeiramente impressionante do Herrera.
O mexicano está finalmente a mostrar toda a sua qualidade, e que ainda não tinha mostrado não por sua culpa mas por lhe darem missões que não se adequam bem às suas características.
O Herrera é um fantástico box to box, mas é no último terço do terreno que faz a diferença. Tem um bom remate – que grande golo marcou –, rompe bem, faz excelentes assistências para golo. Não é, por muito que se insista, um trinco ou um médio defensivo. Os passes arriscados que fazem todo o sentido junto à área adversária não são apropriados a zonas defensivas, as cavalgadas são para ser feitas já no outro meio campo e com o trinco atrás, não são para um jogador que esteja na posição mais atrasada do meio-campo.
O jogo atacante da equipa tem outra dimensão quando o Herrera entra ou está na área. Temos passado demasiado tempo com o Jackson sozinho no meio da defesa adversária.


Lapidar

 Se mantivermos esta qualidade, estou certo que os triunfos chegarão com naturalidade; a equipa está forte e motivada e as coisas boas chegarão no fim.

Óliver jogador do FC Porto

 Jorge Nuno Pinto da Costa presidente do FC Porto

O presidente do Sporting? Nunca o vi. Mesmo na reunião entre todos (clubes) ele não apareceu
Nem estiveram de acordo, nem em desacordo, estiveram, calados.

 PS - Jorge Ferreira um juiz do apito controverso

Jorge Ferreira que apitou o Porto x Boavista de má memória, foi agora nomeado para apitar o Académica x Benfica. Por conseguinte, vamos estar atentos aos critérios adoptados por ele no jogo em que os estudantes vão defrontar os encarnados.
Recorde-se que foi este juiz do apito quem expulsou Maicon (vermelho directo) no FC Porto x Boavista.

Banca 50 Milhões investidos no Benfica sob suspeita

 28/11/2014 - Em causa 50 milhões de euros 

O mega fundo de investimento do Banco Espírito Santo (BES), que agora pertence ao Novo Banco, emprestou 50 milhões de euros à SAD do Benfica, já em plena crise do banco. De acordo com o semanário Sol, este apoio está a gerar suspeitas entre os auditores do banco que era liderado por Ricardo Salgado. O investimento poderá, agora, afectar as contas do Novo Banco.

No final do ano passado, a Espírito Santo Liquidez, o fundo de investimento do Banco Espírito Santo (BES), aplicou 50 milhões de euros em obrigações da Benfica SAD, já em plena crise do grupo. De acordo com o semanário Sol, este investimento está a suscitar algumas dúvidas entre os auditores.

Estes temem que a aplicação esteja sobrevalorizada, questionando a capacidade financeira da SAD benfiquista.

Recorde-se que o BES era accionista da Benfica SAD, assim como o construtor José Guilherme, que ofereceu um ‘presente’ de 14 milhões de euros a Ricardo Salgado, na altura à cabeça da entidade bancária.

O investimento atinge a maturidade a 17 de Dezembro deste ano e a Deloitte, auditora da Espírito Santo Liquidez, acredita que aplicação não está bem contabilizada, podendo estar a “sobrevalorizar o património de fundo”.

A esta contabilização acima do mercado, acresce a má situação económico-financeira da SAD do Benfica (falência técnica) e “as incertezas levantadas no relatório dos auditores quanto à sua continuidade”.

excerto da crónica de Pedro Marques Lopes
 

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Liga dos Campeões e mais uma coisinha

27/11/2014 - Champions League passagem aos oitavos de final

Liga dos campeões_Ver aqui

Óliver Torres: Lopetegui pede "Concentração, esforço, garra e orgulho"

Na flash interview, no final do jogo de Borisov, Óliver Torres resumiu aquilo que Lopetegui pediu ao grupo na Bielorrússia e que é, em síntese, aquilo que exige sempre.
"Pediu-nos concentração, esforço, garra e orgulho”.
Sabemos que temos de dar sempre o máximo para ganhar, contou o Óliver. A máxima do treinador no que diz respeito à atitude é complementar com aquele que é o ADN futebolístico desta equipa. O BATE foi superado com o recurso à cartilha: "Estavam muito fechados, era preciso fazer com que se resummexessem, variar o flanco do jogo, ter muita bola para encontrar os espaços e aproveitá-los".


Miguel Sousa Tavares vs Bruno Carvalho_Ver aqui

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Dragões já garantiram 18,7 milhões

26/11/2014 - Garantida a passagem no primeiro lugar do grupo, o FC Porto juntou mais um milhão de euros ao valor já garantido pela participação desta época na Liga dos Campeões, contabilizando um total de 18,7 milhões.
Este já é, de resto, o maior valor garantido pelos dragões numa qualificação para os oitavos de final da competição. Aos 2,1 milhões de euros pelo triunfo no play-off, o FC Porto juntou ainda 8,6 milhões pela presença na fase de grupos, 4,5 milhões pelas quatro vitórias e um empate e ainda mais 3,5 milhões pelo apuramento para a fase seguinte.                                  

Regresso aos treinosO FC Porto regressou aos treinos depois da vitória na Bielorrússia, frente ao BATE Borisov e o destaque vai para a ausência de Danilo. Já depois de finalizada a sessão, o FC Porto, através do site oficial, informou que Danilo está a contas com uma contusão no pé esquerdo, tendo realizado trabalho de ginásio.

Antes do início do treino, Julen Lopetegui falou aos jogadores durante cerca de cinco minutos. Os titulares frente ao BATE, assim como Tello, o primeiro suplente a entrar em jogo, fizeram uma ligeira corrida e recolheram depois para fazerem trabalho de recuperação.

Os dragões voltam a treinar esta quinta-feira, às 10:30, continuando assim a preparar a recepção de domingo ao Rio Ave.

 

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Excerto da crónica de Miguel Sousa Tavares

25/11/2014 - Excerto da crónica “Quem semeia ventos colhe tempestades” por Miguel Sousa Tavares

 ...E, para Vieira, tudo se terá tornado definitivamente claro na hora em que a patética e ilegítima direcção da Liga, apenas apadrinhada pelo Sporting, levou o futebol profissional e a sua organização à paralisia e à beira da falência definitiva. Nessa altura, quando havia questões concretas e urgentes em cima da mesa à espera de uma solução – tais como a organização dos campeonatos, o pagamento aos árbitros, a discussão sobre direitos televisivos, a busca de patrocinadores – e quando a direcção da Liga só tratava de inventar formas de manter os tachos, o Sporting preferiu ausentar-se das reuniões e da discussão, enquanto o seu presidente se afadigava em busca de protagonismo, acorrendo a fóruns com secretários e empregados administrativos de outros clubes, participando em simpósios sobre futebol de praia no Dubai ou fazendo-se receber por esse outro grande moralizador do futebol mundial que é o Sr. Blatter e, em todo o lado, conforme abundantemente nos informam, vai sempre levar as suas propostas – já não para a regeneração do futebol português, mas sim planetário, que a alma não é pequena.
Portanto, quando foi preciso passar da propaganda à realidade, do populismo ao profissionalismo, quando a defesa do negócio comum a todos foi mais importante do que a exaltação dos egos presidenciais, Bruno de Carvalho ausentou-se, com o argumento de que não queria “discutir nomes” – isto é, queria manter os seus servidores na Liga, mesmo que, com isso, o navio fosse ao fundo.


Em vez de uma triunfal Aljubarrota, encontrou-se assim sózinho no seu Alcacer-Quibir.

Ao contrário do que as assustadas almas sportinguistas pensam, não vejo no horizonte, imediato ou próximo, nenhuma aliança “contra-natura” entre FC Porto e Benfica. Não descortino, no nevoeiro sebastiânico em que navega o presidente sportinguista, sombra das conspirações que já atribuem à dupla Benfica- Porto – tal como o mau estar, previsível e evidente, existente entre o balneário e o presidente sportinguista, depois de este ter tido a luminosa ideia de classificar os seus jogadores como “indignos da camisola”.
Vejo, sim, uma convergência de esforços entre todos os clubes profissionais que já perceberam que os tempos não são de verborreia oca, mas de acção imediata, e que, naturalmente, precisam dos maiores de entre eles a liderar o processo. E, quem está, está; quem não está, que estivesse. É líder quem lidera nos momentos de crise, não quem fica à espera de ser seguido.

Exibição consistente e convincente do FC Porto

25/11/2014 - BATE Borisov 0 FC Porto 3 - Parabéns à equipa do FC Porto!
A equipa portista está de parabéns, pois foi um FC Porto 100% profissional quem bateu sem apelo nem agravo esta equipa do BATE Borisov, muito aguerrida e fechada no seu meio campo.
Toda a equipa portista esteve bem, e, talvez por isso, puderam salientar-se os craques que fizeram a diferença.
Começo pelo Herrera um dos melhores em campo. Na minha opinião, na posição 8, é aquela em que se evidencia mais. Marcou um belo golo, jogou e fez jogar os colegas lá na frente do ataque.
A seguir vem o Jackson, sempre uma seta apontada à baliza adversária e que ainda teve tempo para ajudar a equipa a defender, muito bem!
Brahimi apesar de não ter marcado nenhum golo, foi sempre um quebra cabeças para os defesas do Bate.
No meio campo sobressaíram Oliver e Casemiro, sempre seguros e acertivos.
Os defesas no seu conjunto estiveram também sempre bem.




 BATE Borisov                                             FC Porto

                                                                                            

                                   
 
                                                                     56'  Herrera  65'  Jackson Martínez (c) 89'  Tello 
 
Competição: UEFA Champions League - Estádio: Borisov Arena (TV: Sport TV 1)

Assistência:10.147

Árbitro:​ Ovidiu Alin Hațegan (Roménia)

Assistentes: Octavian Sovre e Sebastian Gheorghe; Alexandru Dan Tudor e Sebastian Costantin Coltescu (adicionais)

4º Árbitro: Radu Ghinguleac

BATE Borisov : 16 Chernik, 23 Olekhnovich (45'), 3 Gayduchik (41'), 55 Tubić, 22 Mladenović

8 Volodko, 5 Yablonski (61'), 7 Karnitski, 62 Gordeychuk, 20 Rodionov (c), 42 Volodko

Suplentes: 34 Soroko, 9 Aleksievich, (72' Mladenović), 13 Signevich, (75' Rodionov), 17 Pavlov, 25 Baga
(67' Karnitski), 33 Polyakov, 77 Yakovlev

Treinador: Aleksandr Yermakovich

FC Porto: 12 Fabiano, 2 Danilo, 3 Martins Indi, 5 Marcano (10'), 26 Alex Sandro, 6 Casemiro

16 Herrera, 30 Óliver Torres, 7 Quaresma , 9 Jackson Martínez (c), 8 Brahimi

Suplentes: 25 Andrés Fernández, 4 Maicon, 10 Quintero, (90' Jackson Martínez)

11 Tello, (89' Quaresma), 18 Adrián López, (83' Brahimi), 36 Rúben Neves

99 Vincent Aboubakar

Treinador: Julen Lopetegui


O FC Porto venceu por 3-0 no terreno do BATE Borisov, com golos de Herrera (que foi responsável ainda por duas assistências), Jackson Martínez (que se tornou o segundo melhor marcador da actual edição da Champions League, com cinco golos, a par de Benzema, do Real Madrid) e Tello. Com mais estes três golos, os Dragões chegaram aos 15 marcados neste Grupo H, sendo assim superada a marca de 12 obtida em 1996/97, que já era o melhor registo de uma equipa portuguesa. Se vencerem o Shakhtar Donetsk, na última ronda, os portistas podem ainda igualar a melhor pontuação de sempre (16 pontos), que remonta à mesma época.

Na longínqua Bielorrússia, os Dragões - que já estavam apurados para os oitavos-de-final, pela 11.ª vez - jogaram mais cedo do que a maioria dos "parceiros" europeus e ficam agora à espera que o Shakhtar não vença o Athletic Club para garantir desde já o primeiro lugar do grupo, pela quarta vez na sua história particular na competição. Nesta sequência de números e recordes, refira-se ainda que o FC Porto tem, neste momento, o melhor ataque da prova. É certo que ainda falta decorrer grande parte da jornada, mas não deixa de ser uma marca significativa, numa campanha que tem sido fantástica.

A primeira parte do encontro foi pouco interessante, com o BATE - claramente inferior aos Dragões em termos de recursos técnicos - a fazer das tripas coração e a pressionar muito o FC Porto no seu meio-campo. Os azuis e brancos responderam com posse de bola (68 por cento ao intervalo), mas as jogadas junto de ambas as balizas contaram-se pelos dedos das mãos. A situação mais perigosa foi protagonizada por Brahimi, na conversão de um livre, aos 42 minutos, que passou ao lado da baliza de Chernik. Foi pouco para aquecer o ambiente na gelada Borisov, onde se registaram seis graus negativos.

O FC Porto regressou mais agressivo dos balneários e foi precisamente de uma recuperação de bola de Casemiro, aos 56 minutos, que surgiu o primeiro golo. Herrera dominou a bola e tratou do resto, com um espectacular remate cruzado, à entrada da área, que enganou Chernik. O mexicano, com uma segunda parte excepcional, foi o dínamo portista, estando envolvido em todos os golos azuis e brancos. Aos 65, rasgou a defesa bielorrussa com um passe para Brahimi, recebendo depois o passe no interior da área que lhe proporcionou a assistência para Jackson "picar o ponto"

Perante um adversário que, pese a boa vontade, se revelou inofensivo e não obrigou Fabiano a qualquer defesa, os Dragões chegariam ainda ao 3-0, materializando uma nova goleada sobre o BATE Borisov. Tello, isolado por Herrera, a um minuto dos 90, bateu o desamparado Chernik. A equipa regressa agora ao Porto com o sentimento de missão cumprida, depois de um jogo que encarou sempre com máxima seriedade.


Lopetegui: “Mostrámos personalidade”
​​Julen Lopetegui destacou a “personalidade” demonstrada pelo FC Porto no
triunfo sobre o BATE Borisov (3-0)
, na Bielorrússia, sobretudo nos segundos 45 minutos. Frente a um adversário “motivado”, ao qual “não é fácil ganhar”, o técnico espanhol mostrou-se feliz pela exibição e alertou para a necessidade de os seus jogadores manterem a “intensidade, compromisso e atitude” nos desafios que se seguem no futuro portista.

“Conquistámos três pontos num jogo complicado, frente a uma boa equipa, que chegou a este momento muito motivada. Não é fácil ganhar ao BATE Borisov, ainda mais porque eles queriam mostrar uma imagem diferente perante os seus adeptos. Encarámos este jogo da maneira certa, pois era muito importante para nós. Os jogadores sabiam disso e trabalharam para conquistar três pontos importantes. Criámos espaços, tivemos iniciativa e mostrámos personalidade, acima de tudo. Penso que na segunda parte, na qual estivemos muito bem, demos uma excelente resposta”, declarou Julen Lopetegui na sala de imprensa da Borisov Arena, após o triunfo sobre os bielorrussos.
Com um percurso histórico na presente edição da UEFA Champions League
, o FC Porto aponta agora para baterias para a recepção ao Rio Ave, da 11.ª jornada da Liga portuguesa.
Para Julen Lopetegui, há ainda muito caminho para trilhar, mas os aspectos positivos são para manter. “Temos muito trabalho para fazer, como é natural, mas quanto mais o tempo passa, melhor para a equipa. A nível de intensidade, compromisso e atitude, temos estado muito bem ao longo da época. A equipa hoje mostrou muita motivação, foi determinada e lutou muito, pelo que só podemos estar satisfeitos. O BATE Borisov tinha sofrido muitos golos até aqui e as pessoas pensavam que seria fácil, mas o importante é que conseguimos mais três pontos e agora há que seguir em frente”, afirmou Julen Lopetegui.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Pinto da Costa exalta consenso com Vieira sobre a Liga

24/11/2014 - Pinto da Costa considera que FC Porto e o Benfica deram um passo importante em prol do futebol português

Pinto da Costa, presidente do FC Porto, enalteceu a sintonia com Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, no processo que conduziu Luís Duque à liderança da Liga de Clubes.

"O presidente do Porto e o do Benfica têm dado um exemplo de que quando é necessário trabalhar, dialogar, discutir e chegar a um consenso são capazes", salientou o presidente do FC Porto, em declarações concedidas à RTP.

E sobre a posição do Sporting, Pinto da Costa reagiu da seguinte forma:

"O Sporting nunca o vi, não apareceu mesmo na reunião entre todos. Nem estiveram de acordo nem de desacordo, estiveram sempre calados".

 
Pinto da Costa: "Vamos atestar a seriedade da Doyen"

O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, vai "atestar a seriedade" da Doyen, fundo de investimento, no caso de litígio com o Sporting.

"A única coisa que nós vamos atestar é a seriedade com que a Doyen sempre lidou com o FC Porto e cumpriu com todos os acordos. Não temos nada a ver com Rojo, nem com as relações entre a Doyen e o Sporting", destacou o presidente do FC Porto, em declarações à RTP.

 

Convocados para o BATE e o árbitro e Lopetegui

24/11/2014 - Pede-se um dragão com chama a fim de elevar bem alto a marca FC Porto

Lopetegui chamou 20 jogadores para o jogo da quinta jornada da UEFA Champions League (terça-feira, 17h00)

​As inclusões de Tello e Ricardo Nunes são as novidades na lista de convocados elaborada por Julen Lopetegui para o jogo frente ao BATE Borisov, na Bielorrússia, que se disputa esta terça-feira, às 17h00 (em Portugal Continental), referente à quinta jornada do Grupo H da UEFA Champions League.

O técnico espanhol, que orientou esta segunda-feira o último ensaio antes do desafio com os bielorrussos, no Estádio do Dragão, acrescentou assim os nomes do avançado espanhol e do guarda-redes português aos 18 eleitos para o último compromisso oficial dos Dragões.

Lista de 20 convocados: Fabiano, Andrés Fernández e Ricardo Nunes (g.r.); Danilo, Martins Indi, Maicon, Marcano, Casemiro, Quaresma, Brahimi, Jackson Martínez, Quintero, Tello, Evandro, Herrera, Adrián López, Alex Sandro, Óliver Torres, Rúben Neves e Aboubakar.

O árbitro é o romeno Ovidiu Alin Hațegan


Ovidiu Alin Hategan chefia equipa de arbitragem no jogo desta terça-feira com o BATE Borisov (17h00)

​Ovidiu Alin Hațegan vai dirigir o jogo entre BATE Borisov e FC Porto. O juiz romeno, de 34 anos, vai ter a auxiliá-lo os compatriotas Octavian Sovre e Sebastian Gheorghe (assistentes), Alexandru Dan Tudor e Sebastian Costantin Coltescu (assistentes adicionais) e Radu Ghinguleac (quarto árbitro).
O árbitro já se cruzou com os Dragões por uma vez, na época passada, tendo apitado o encontro com o Áustria Viena (1-1), no Estádio do Dragão, na fase de grupos da Champions League.

Lopetegui: Queremos o primeiro lugar

O treinador do FC Porto, Julen Lopetegui, explicou à imprensa da Bielorrússia a opção por viajar apenas na véspera do jogo com o BATE Borisov.

A decisão de chegar na véspera: "Se fossemos dois dias antes para treinar no Borisov Arena teríamos que viajar durante uma hora e meia para chegar ao estádio e outra hora e meia de volta para o hotel. Este é um jogo muito importante para nós,contra uma equipa que vai obrigar-nos a jogar ao nosso melhor nível. Decidimos que a melhor coisa para os jogadores seria evitar a viagem de três horas".

Atlético de Bilbau chegou na véspera e perdeu: "O Atlético de Bilbau fez isso pelas mesmas razões que já expliquei antes. Quando se perde um jogo é porque há muitos fatores envolvidos. O BATE Borisov venceu porque foi melhor, aliás, mostrou nesse jogo que pode competir por um lugar nos oitavos de final".

O melhor FC Porto: "Vamos tentar apresentar o plantel mais competitivo para este jogo. Este é um jogo da Liga dos Campeões contra uma equipa que certamente irá colocar-nos dificuldades e nós queremos terminar a fase de grupos em primeiro lugar".

Facilidades depois da goleada: "Definitivamente não. O BATE é uma equipa que fez uma qualificação brilhante para a Liga dos Campões. Trata-se de um clube habituado a ganhar títulos, mereceu a vitória contra o Atlético de Bilbau e fizeram bons 20 minutos contra nós. Estamos conscientes de que defrontaremos uma equipa que merece o nosso máximo respeito. Não pode ser de outra maneira, é um jogo da Liga dos Campeões".

Preparação sem internacionais: "Quando 14 jogadores são convocados para as respetivas seleções nacionais é um sinal muito bom para o clube, porque prova que tem jogadores com qualidade para representar os seus países ao mais alto nível. Não são as condições ideais para se preparar um jogo importante, mas é um problema para muitas equipas, por isso é encarado com naturalidade".

domingo, 23 de novembro de 2014

Benfica elimina da Taça de Portugal um Moreirense macio

23/11/2014 - O clube da águia pregou 4 tentos ao Moreirense, mas é preciso denunciar que além do árbitro do jogo ter perdoado um penalty contra os encarnados, há a considerar os critérios utilizados pelos juízes do apito, sempre prontos a proteger os encarnados e adoptando um critério muito rigoroso contra as equipas contrárias, no caso, o Moreirense, cujos jogadores foram obrigados disciplinarmente pelo árbitro a estenderem a passadeira vermelha para os benfiquistas passarem.
Em contra partida os jogadores do FC Porto, no campeonato nacional, são constantemente atropelados pelos seus adversários com o beneplácito dos árbitros portugueses.

Se o critério adoptado para ajuizar os lances em que intervêm os jogadores do Benfica fosse igual ao adoptado para avaliar os dos lances em que intervêm os jogadores portistas, o Benfica nesta altura do campeonato iria classificado em último lugar
 
O Benfica venceu este sábado o Moreirense, por 4-1, e marcou presença nos oitavos de final da Taça de Portugal...

sábado, 22 de novembro de 2014

Excelente discurso do Presidente do FCP em Angola

22/11/2014 - O FC Porto que em Portugal é sempre ostracizado pela Imprensa desportiva fanática lisboeta, é felizmente, extremamente reconhecido e admirado fora de Portugal. Sendo portanto fora de Portugal que fazem verdadeiramente justiça às vitórias dos Dragões alicerçadas em trabalho profícuo, constante e competente.

O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, afirmou esta quinta-feira em Luanda que, por vezes, Portugal "não sabe estar presente em Angola", observando que a comitiva azul e branca é mais apreciada neste país do que em território luso.

O líder portista discursava no final da cerimónia de posse dos novos corpos dirigentes da casa do clube de Luanda, que integram um ministro angolano e um governador provincial.
"É agradável, direi mesmo que é reconfortante, a esta distância, ainda que num país amigo e irmão, possamos sentir que o FC Porto é aqui mais apreciado e amado do que em muitos sítios de Portugal", referiu.
Na continuação do seu discurso, Jorge Nuno Pinto da Costa apelou a uma função institucional da casa do clube na capital angolana, mais do que um espaço em que "se festeja muitas vezes vitórias do FC Porto" e de "convívio" dos adeptos do clube.

"Queria que esta casa fosse a presença do FC Porto sim, mas uma presença de Portugal, que tantas vezes não sabe estar presente como devia estar em Angola", afirmou, numa cerimónia em que marcaram presença três ministros e vários generais históricos angolanos, entre outros dirigentes e políticos.

Assumindo que a função institucional do clube em Angola "é uma missão", Pinto da Costa transmitiu o desejo para o futuro da Casa do FC Porto de Luanda: "[Como símbolo do] Portugal que tem alma e coração de `dragão" que está junto de vós, que está convosco. Não é à frente nem atrás. Ao lado, como irmãos", disse.

"Nós consideramo-nos um símbolo do Porto, um símbolo de Portugal, mas queremos ser igualmente um símbolo de Angola", finalizou Pinto da Costa.

Visita a Angola duma comitiva do FC Porto


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Pedro Marques Lopes e os meus bitaites

21/11/2014 - Na sua habitual crónica semanal em A Bola Pedro Marques Lopes aborda o tema das tácticas, estratégias e da liderança dos treinadores. Cita alguns exemplos de jogadores e treinadores famosos, para justificar as suas conclusões.
Li com atenção o seu texto e já agora gostaria de também eu dar alguns bitaites.
Mas antes disso, aproveito para também citar algumas sentenças importantes proferidas por treinadores célebres.

Artur Baeta dizia para quem quisesse ouvi-lo – o futebol é 90 % de transpiração e 10 % de inspiração.

Bella Gutman o grande feiticeiro como ficou conhecido, era apologista do jogo de equipa, mas admitia que os jogadores tentassem o slalon. Quando treinou porem o FC Porto, exigia que os jogadores sempre que resolvessem tentar o lance individual tinham de fazê-lo com convicção (e não de qualquer maneira de modo a ver o que dá).

Do Mestre José Maria Pedroto ouvi uma vez o Gomes que veio do Leixões contar que o Mestre conhecia tantas jogadas que se ele quisesse, os jogadores estavam uma hora ou mais a treinar jogadas sem repetir uma única.

O Morais que foi adjunto do Mestre Pedroto também uma vez fez uma afirmação curiosa –
uma equipa pode jogar com 10 médios e jogar ao ataque.

Tommy Docherty - um treinador escocês que treinou o FC Porto com o Teixeira – quando uma certa imprensa publicou que o Teixeira era a formiga e ele a cigarra, ele justificou-se afirmando – sou eu que converso, motivo os jogadores e procuro criar bom ambiente no plantel.
O que é facto, é que na época seguinte, o Teixeira que era um bronco, ficou só à frente da equipa e não conseguiu repetir o êxito de quando trabalhou com o escocês.

Tomislav Ivic – Era um bom treinador de campo e estratega. Aquando da primeira vez que treinou o FC Porto teve êxito. Quando um seu jogador falhava num jogo, ele não o recriminava publicamente, mas na semana seguinte durante os treinos exigia que o jogador que falhou, depois de acabado o treino, enquanto os colegas iam tomar banho, ficasse meia hora ou mais a treinar determinados lances.
Já Ivic não era treinador do FC Porto, o Madjer foi prestar provas a Milão e não passou nos exames físicos. Quando o Ivic soube afirmou que se fosse ele o treinador o Madjer teria continuado a desenvolver massa muscular e teria passado nos exames físicos.

José Mourinho, um técnico que fez história no FC Porto, e pode ser caracterizado como um técnico sagaz, muito completo, que estuda bem os adversários, motiva bem os seus jogadores, competente tanto no capítulo do treino físico, como técnico e tem fama de ler bem os jogos. Mas outra característica de Mourinho é saber escolher bem os seus assessores (staff).
Mas Mourinho até de: psicologia, nutricionismo e medicina no desporto ele tem boas noções!

Tudo isto para se concluir que para se obter sucesso no futebol de alta competição é preciso ter em consideração o seguinte:
1) – Dispor duma equipa técnica coesa e competente nos vários domínios relacionados com o futebol.

2) – Preparador físico competente, a fim de que todos os atletas disponham duma condição física ao mais alto nível. Exigência de profissionalismo.

3) – Dominar a metodologia do treino (exercícios diversificados com bola)

4) – Estudar bem os adversários de modo e adoptar a estratégia mais conveniente para ultrapassar as dificuldades impostas pelos contrários, tendo em conta as características dos jogadores de que dispõe.

5) – Ter boas noções de psicologia a fim de conseguir motivar os jogadores e conseguir liderar.

6) – Ser bom a organizar…etc… etc…

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Julen Lopetegui e Raphael Guerreiro

19/11/2014 - Sem optimismos desmedidos, técnico do FC Porto acredita que a equipa está no bom caminho para a conquista do campeonato

O percurso do FC Porto no campeonato tem sido globalmente positivo para Julen Lopetegui. O treinador reconheceu alguns maus momentos, mas sente que a equipa está bem lançada para conquistar o título. "Todos sabem que a estrada para o título nacional é longa, com meses que serão duros para todos e circunstâncias que nos colocarão à prova. Temos dado boa conta de nós até agora. Já ficámos frustrados quando perdemos pontos, mas sabemos que acabaremos por estar bem, será um longo desafio para todos".

PS - As diferenças de actuação entre as equipas da Argentina e de Portugal

a) Quanto à qualidade dos valores individuais até se pode aceitar que sejam próximos com ligeira vantagem para os argentinos


b) Relativamente às equipas (entrosamento, conjunto) a Argentina pareceu-me mais equipa, ter um conjunto mais afinado.

c) A estratégia e actuação das equipas. A mim pareceu-me que a atitude e velocidade (agressividade sobre a bola) dos argentinos foi quase sempre superior à dos portugueses. Os argentinos procuraram jogar sempre em antecipação e com grande atitude.


Raphael Guerreiro foi o “galáctico” que brilhou

O jovem defesa-esquerdo do Lorient marcou o único golo do jogo e salvou este Argentina-Portugal da monotonia total.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

À atenção dos dirigentes do FC Porto

17/11/2014 - Um goleador muito jovem, com larga margem de progressão, muito promissor e neste momento ainda não muito conhecido

Para já é de salientar o seu porte atlético: 1,91 m e a capacidade de não precisar de muito tempo para marcar um golo...!

Nome:  Ahmed HASSAN Maghoub
Data de nascimento:  5 de março de 1993 (21 anos)
Naturalidade:  Cairo (Egito)
Posição:  Ponta de lança
Altura:  1,91 metros
Peso:  82 quilos
Percurso nos clubes:  Al Ahly (2010-11), Rio Ave (equipa de juniores, 2011-12), Rio Ave (2012-14)
Percurso nas seleções:  Egito sub-19 (um jogo, um golo), Egito sub-20 (25 jogos, 7 golos), Egito seleção olímpica (dois jogos, zero golos)

domingo, 16 de novembro de 2014

O que diz o seleccionador da Colombia sobre Quintero

16/11/2014 - José Pekerman entende que Quintero é craque e essencialmente um construtor de jogo pelo que não se deve preocupar com o capítulo defensivo da equipa.
Entendemos que até pode ser, se na equipa portista existirem jogadores que assumam as tarefas defensivas por ele. 

 
Selecionador da Colômbia, Jose Pekerman, pede ao médio que não recue tanto para explorar as qualidades que o tornam num "grande construtor".

Quase a completar três anos à frente da seleção colombiana, o argentino José Pekerman tem acompanhado de perto a carreira de Quintero no FC Porto. Questionado sobre Quintero, o José Pekerman elogiou-o, mas também aproveitou para chamar a atenção sobre o seu posicionamento em campo em determinados momentos.
"O Quintero está numa constante evolução. Era isso que esperávamos com a sua presença numa grande equipa europeia. Tem o talento e a qualidade de um jogador criativo, com uma excelente capacidade de passe que o torna num grande construtor de jogo.
O futebol europeu vai dar-lhe mais continuidade, mais experiência e contundência", começou por dizer.

Sempre acessível e disponível, Pekerman aceitou fazer mais nos comentários.
"Está a aprender a posicionar-se de formas distintas, a compensar o seu talento e a medir melhor em que zonas do campo deve atuar. Já o vi fazer passes para o Jackson desde o meio-campo, mas habitualmente nessas zonas joga outro tipo de médio. Talvez ele recue para procurar a bola, mas nos grandes clubes há (se calhar deve haver) outro jogador para fazer isso e ele deveria aproveitar outras zonas do campo. Essas são vivências que tem de experimentar no seu clube para que no futuro próximo também o possa acrescentar à seleção. E há que ter paciência, mas com este tipo de jogadores a paciência é muito bem-vinda porque trata-se de um craque", elogiou.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Pedro Marques Lopes com comentários meus

14/11/2014 - Da crónica d'hoje resolvi realçar (segundo eu) os capítulos mais importantes da sua crónica. Pois o capítulo dedicado a Lopetegui está mais que ultrapassado.

Excerto da crónica de Pedro Marques Lopes

Uma pouca vergonha
O que se tem passado nos jogos do Benfica é uma pouca vergonha. Os da Luz, de facto, podem continuar a saga de jogos miseráveis porque há sempre uma mão amiga para levar o andor. Não há jogo em que não lhe seja perdoado um penalty, que não seja invalidada uma jogada de golo certo ao adversário, que um jogador da outra equipa não seja milagrosamente expulso. Estou absolutamente convicto de que se o FC Porto fosse tão beneficiado pelas arbitragens como o Benfica está a ser, o campeonato já tinha sido interrompido. No mínimo, já tinha havido manifestações de indignados, programas de televisão inteiros com análises seriíssimas às escandalosas arbitragens e editoriais a verberar contra o caminho do futebol português. Onde andam os denunciadores do sistema? Por onde andam os amantes da verdade desportiva? E porque será que não me espanto por nada disto acontecer?

Os emprestados

Claro que torci para que Tozé não convertesse o penalty, mas como sou apreciador do futebol do rapaz e não lhe quero mal fiquei contente por ele (não na altura, mas uns dias depois). Sei o que aconteceria se tivesse falhado: o mais certo era ter a carreira desfeita. Não faltariam vozes a insinuar coisas sobre a sua relação com o FC Porto, toda a gente esqueceria a boa exibição que fez, seria para sempre um malandro.
Espero que, uma vez por todas, haja coragem para que se faça uma lei proibindo os jogadores emprestados de jogar contra o clube de origem ou, pelo menos, seja possível uma cláusula no contrato que impeça o clube onde jogam de os pôr em campo. Só assim se protegerão os jogadores. Os do FC Porto, claro está. Os outros serão sempre grandes profissionais e se falharem contra os clubes com que têm contrato terão sido sempre falhas normais.

Pedro Marques Lopes, permita-me uma pequena informação: tomei conhecimento através de artigo no Mais-Futebol, que o FC Porto para emprestar o Tozé ao Estoril impôs como condição que o Estoril adquirisse 60% dos direitos desportivos do jogador, portanto a ser verdade, o Tozé não é na totalidade um activo do FC Porto.

Outro aspecto da questão
Pedro Marques Lopes, eu tenho outra teoria que se o Tozé tivesse adoptado não lhe cairiam de certeza os parentes na lama:


1º - O Tozé podia e devia, não como jogador saído da formação do Porto, mas como profissional honesto, dado que as imagens da televisão provam que o Fabiano não prendeu nenhum dos seus (dele) membros inferiores, ter saltado sobre o seu colega de profissão e não realizando como os comentadores afectos aos clubes de Lisboa referem, quando se trata de lance favorável ao Porto, arrastar o pé fazendo-se à falta. 

2º - Mas mais!  Ninguém lhe poderia levar a mal se o Tozé tivesse na altura alegado, não ter condições psicológicas para marcar o penalty . Porém o Tozé preferiu optar pelo excesso de zelo para gáudio dos comentadores anti-portistas.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Atletas promissores da formação do FC Porto

13/11/2014 - Segundo consta André Silva, que ontem completou 19 anos, irá renovar contrato com o FC Porto, acabando de vez com um processo que já se arrastava há algum tempo. Depois de várias reuniões, o princípio de acordo para prolongar o contrato foi alcançado no início desta semana, numa nova ronda negocial que contou com a presença do jogador, do seu pai e de representantes da SAD azul e branca.
Aí ficaram alinhavadas as linhas gerais do novo contrato, que prevê ainda uma cláusula de rescisão elevada. Assim, o avançado, cujo contrato terminava em Junho de 2015, ficará ligado aos Dragões por mais quatro ou cinco temporadas.


Ivo Rodrigues

O FC Porto renovou contrato com Ivo Rodrigues por mais cinco temporadas, tendo garantido que o avançado da equipa B ficará ligado ao clube pelo menos até ao final da época 2018/19.
Os dirigentes do FC Porto depositam grande confiança nas qualidades do jovem internacional sub-19, ao ponto de o terem blindado com uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros - é mais um jogador (à semelhança de César Oliveira) saído da formação com uma cláusula tão elevada.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O andor vermelho!

12/11/2014 - A denuncia do "Andor vermelho"

O andor vermelho_Ver aqui

Excerto da crónica de Miguel Sousa Tavares

12/11/2014 - Os textos, para mim, mais importantes
2 - Vi o Benfica ser esmagado em toda a segunda parte contra o Mónaco, a um ponto que chegou quase a ser humilhante, jogando em casa e durante mais de meia hora sem conseguir ultrapassar a linha do meio campo. Por milagre, sobreviveu a inúmeras ocasiões de golo do adversário e, por milagre chegou ao golo num banal pontapé de canto. E, por milagre ainda, viu o árbitro de área, a dois metros da jogada, fazer vista grossa a um escandaloso penalty cometido por Jardel, no último minuto.
Mas desta vez Jorge Jesus não se pronunciou sobre a conspiração da arbitragem europeia contra os clubes portugueses e, sem se rir, até disse que só o Benfica poderia ter ganho aquele jogo.
Cinco dias depois, voltei a ver o Benfica encostado às cordas, a defender uma tangencial vantagem caída de céu, em toda a segunda parte contra o Nacional. Foram 45 minutos sem fazer um ataque e a defender-se de pontapé para a frente e para o ar. Para variar, também beneficiou de uma ajuda arbitral em momento decisivo – coisa que já se tornou tão banal que eu nem consigo lembrar-me de um jogo deste campeonato em que tal não tenha acontecido. Para Jorge Jesus, foi mais uma vitória indiscutível.

3 - Paulo Fonseca disse que o que o entristecia era adivinhar que os jornais iriam focar-se nos deméritos do Sporting e não nos méritos do Paços de Ferreira, pelo empate obtido em Alvalade. Tem toda a razão e por isso vou contrariá-lo: durante 75 minutos, eu vi o Paços dar uma lição de futebol ao Sporting, que só acabou quando ficou em inferioridade numérica.
Nos últimos 15 minutos, o Sporting até poderia ter ganho, mas seria muito injusto – mesmo que o árbitro se tivesse esquecido das leis do off-side e tivesse validado o golo anulado a Montero, como pretendia Marco Silva.

4 - Os canais de televisão de informação – RTP Informação, SIC Notícias, TVI 24 e CMTV – gastam em média 600 horas por mês (20 por dia!) em programas dedicados ao futebol que não envolvem qualquer transmissão de jogos. São apenas debates, discussões, comentários, análises, futebol falado. Independentemente da pobreza editorial que estes números revelam, da indigência cultural do país que mostram, também não tenho dúvida alguma de que esta indigestão de futebol falado só faz mal ao futebol e nada, ou quase nada, tem que ver com ele.
Outra coisa que só faz mal ao futebol foi o que vimos ainda este fim-de-semana, na Madeira e no Estoril, onde foram jogar Benfica e FC Porto – teoricamente as duas equipas portuguesas melhor apetrechadas para proporcionar bons espectáculos de futebol. Mas como jogar bem e bonito em campos com dimensões diminutas e relvados onde a bola salta em vez de deslizar e impõe um futebol de repelões, ressaltos, faltas e tropeções? Só mesmo a generosidade do Luís Freitas Lobo, para quem todos os jogos são espectaculares e todas as equipas fantásticas, é que pode ter visto, por exemplo, um grande jogo de futebol na Amoreira. Não foi, nem podia ser: seria como exigir do Pavarotti um fabuloso recital de Verdi na Gare Marítima de Alcântara. Já o disse, algumas vezes: se eu mandasse na Liga, tornava obrigatório que todos campos da primeira divisão tivessem a dimensão máxima e um relvado em condições aceitáveis. A permissividade que existe actualmente promove conscientemente o mau futebol, fingindo defender os pequenos – como se estes só pudessem aguentar-se jogando em condições em que o futebol se torna uma lotaria e o menos importante. E a situação é particularmente chocante na Madeira, onde, tanto o Nacional como o Marítimo, promoveram obras de ampliação e modernização nos seus estádios em que se aumentaram as bancadas tendo o cuidado de manter os relvados com a dimensão mínima. Acreditam que o mau futebol atrairá cada vez mais espectadores, à conta, simplesmente, da devoção clubística. É o caminho do suicídio.

FC Porto B ainda a ver passar os combóios

Luís Castro tarda em acertar com a táctica para um modelo vencedor
TROFENSE 2 FC PORTO B 0 - Segunda Liga, 15.ª jornada
9 de Novembro de 2014
Trofa - Estádio do Trofense

Árbitro: Ricardo Lourenço (Portalegre)
Assistentes: Luís Tavares e Eurico Viteta
Quarto árbitro: Paulo Baptista

TROFENSE: Rui Santos; Miguel Ângelo, Papa Alassane, Jairo e Chuca; Nanissio, Hélder Sousa e Tiago; Lepold Njengo, Dário e João Pedro
Substituições: Chuca por Costinha (64m), Dário por Simãozinho (80m) e Hélder Sousa por André Viana (84m)
Não utilizados: Diogo Freire, Eduardo Enrique, Adukor e Rogério
Treinador: Porfírio Amorim

FC PORTO B: Kadú; David Bruno, Igor Lichnovsky, Zé António e Rafa; Leandro Silva, Francisco Ramos e Tiago Rodrigues; Frédéric, André Silva e Ivo Rodrigues
Substituições: Francisco Ramos por Kayembe (63m), André Silva por Gonçalo Paciência (63m) e Ivo Rodrigues por Pité (75m)


Não utilizados: Raul Gudiño, Diego Carlos, Tomás Podstawski e Roniel

Treinador: Luís Castro

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

As façanhas de Lucílio Baptista o nomeações

10/11/2014 - Registo

Lucílio Baptista o nomeações das equipa de arbitragem

O actual campeonato (nasceu inquinado), época 2014/2015, há muito que tem o destino traçado e o seu desfecho não passa pelos relvados, mas antes pelos restaurantes das Portas de Santo Antão.
Nomear o Paixão para o jogo da Madeira foi demasiado evidente que tinha em vista ajudar a equipa do antigo regime num jogo previsivelmente difícil.
O Lucílio Batista nas nomeações dos árbitros só pode dar nisto e sabe-se para quem ele trabalha há muitos anos. Depois da taça Lucílio podemos vir a ter o campeonato Lucílio.
E não vejo ninguém a denunciar estes arranjinhos.

Relativamente ao FC Porto:
J04 - Guimarães: golo mal anulado a Brahimi aos 83'. Fora-de-jogo no limite, em caso de dúvida MARCOU
J05 - Boavista: entrada dura de Maicon na lateral do meio-campo. Cartão vermelho directo (ver critério mais à frente)
J06 - Sporting: Agressão de Slimani logo no início do jogo. Penalty por mão na bola do Maurício.
J07 - Braga: Um penalty não assinalado para cada lado. O do Porto deu cartão amarelo ao Alex.
J08 - Arouca: Dois penalties por assinalar a favor do Porto, uma expulsão perdoada ao Arouca por entrada dura sobre o Brahimi (critério diferente do aplicado ao Maicon)
J10 - Estoril: Acabar a 1ª parte com 20 jogadores na área do Estoril e o Quaresma a armar o cruzamento. Permitir anti-jogo e perda de tempo em excesso. Não marcar penalty no lance do 2-2 (ainda bem que entrou, mas aquela mão foi demasiado escandalosa e ele preparava-se para não assinalar). Já agora, deixem-me dar-vos uma visão do campo: depois do Óliver marcar, o Soares Dias demorou vários segundos a apontar para meio campo. Vários segundos em que ele olhou para o auxiliar, para os jogadores do Estoril, e procurou algum sinal. Não sei se há imagens de TV, mas se houver reparem nisso!

Ajudas ao Benfica:
J02 - Boavista: Acabaram a jogar contra 10
J04 - Setúbal: Com o resultado em 0-1, anulam lance ao Setúbal por fora-de-jogo inexistente. Em caso de dúvida, MARCOU.
J05 - Moreirense: aos 20 minutos, com o resultado em 0-1, Enzo entra de sola no peito (!) dum jogador do Moreirense. Cartão vermelho directo que foi transformado em nada, nem falta. Acabaram a jogar contra 10.
J06 - Estoril: (além dos 3 golos inacreditavelmente facilitados) 2º amarelo perdoado ao Enzo. Mais tarde, Enzo simula falta arrastando a perna e sacando 2º amarelo ao adversário, quando o jogo estava 2-2. Acabaram a jogar contra 10.
J07 - Arouca: Minuto 73, resultado 0-0, canto a favor do Benfica transforma-se em contra-ataque perigoso do Arouca. Samaris tem uma entrada violentíssima às pernas do adversário. Cartão amarelo (critério bem diferente do aplicado ao Maicon). Repito, o resultado estava em 0-0.
J08 - Braga: Sem consequências, mas Eliseu comete 2 penalties sobre Pardo (1 em cada parte). Ganhou o direito a ver um amarelo. Enzo provoca e empurra Danilo perto do fim, mas ambos levam amarelo e o Danilo acaba expulso. Acabaram a jogar contra 10.
J09 - Rio Ave: ao minuto 67, o Rio Ave empata. Golo anulado porque o jogador tem um joelho (!) à frente da linha da bola... Em caso de dúvida, MARCOU. Mas só marcou depois da bola entrar na baliza...
J10 - Nacional: Festival de cartões para o Nacional de forma despropositada. Golo do Benfica em posição duvidosa, em caso de dúvida... NÃO MARCOU!!! O mesmo auxiliar, na 2ª parte, com um jogador 1 metro em jogo, em caso de dúvida (mas qual dúvida?!?)... MARCOU!!!!!

Relativamente ao Sporting


J04 - Belenenses: canto nos minutos finais a favor do Belenenses, penalty grosseiro por assinalar.
J06 - Porto: ver acima
J08 - Marítimo: com o resultado em 1-0 na primeira parte, fora de jogo mal tirado a Mazoo que seguia completamente isolado em posição frontal.
J10 - Paços Ferreira: fora-de-jogo bem assinalado a Slimani que anula golo a Montero. Slimani está deslocado, faz-se à bola, interfere no lance, e está sempre no enfiamento do passe.

DENOMINADORES COMUNS:
- Em caso de dúvida, a decisão foi sempre desfavorável ao Porto. E nunca com o mesmo critério.
- Em caso de dúvida, a decisão foi sempre favorável ao Benfica. E nunca com o mesmo critério.
- Os que mais gritam (Sporting) são os que menos razões têm.

Quero acreditar em duas coisas: na boa fé das pessoas, e que no fim isto se equilibra tudo. Mas deste modo, já com 10 jornadas, para equilibrar, vai ser preciso alterar muitas coisas... Já só peço que seja equilibrado daqui para a frente, sem compensarem a favor! Caso contrário, já todos sabemos, teremos, a choradeira final, que é a que dá mais nas vistas!

A imprensa desportiva lisboeta deturpa os factos

10/11/2014 - Como a imprensa desportiva alfacinha deturpa e escamoteia

"Vejam bem como se manipulam, empolam deturpam as noticias. Alguém pintou umas frases num muro a reclamar o custo dos bilhetes para a visita do FCP a Arouca.
Nos Pasquins alface-ginjinha de Lisboa logo trataram de empolar, exagerar, mentir, acusar:

"Adeptos do FCP vandalizaram Estádio do Arouca"

Outro exemplo:

Na ida para Bilbau, meia dúzia de rapazitos roubaram uns chocolates numa Estação de Serviço em Salamanca.. E, nos Pasquins Alface-Ginjinha da Capital que fizeram?!

"Adeptos do FCP vandalizam e destroem Estação de Serviço em Espanha.."

Ou seja: tudo, tudo serve para empolar, exagerar, para dizer mal, denegrir, para atacar o FCP. Em Braga, membros dos NN do SLB destruíram mesmo um café.. mas, nos tais pasquins,
ignoraram, menorizaram, calaram, assobiaram para o ar!!!



http://www.bbc.com/sport/0/football/29851261


Opções de Lopetegui e a pouca vergonha dos árbitros benfiquistas

10/11/2014 - Na minha opinião, insisto, a não ser que demonstre o contrário nos próximos tempos, a contratação de Adrián López pelo FC Porto foi um erro de palmatória...!
Mas mais, Aboubakar, mesmo ainda em fase de adaptação à equipa do FCP e ao futebol português, pela sua disponibilidade, atitude, qualidade técnica e facilidade de desestabilizar os defesas adversários, seria sempre de considerá-lo uma das primeiras apções a adoptar, se Lopetegui se predispusesse a observar com mais atenção para o acima citado. 


Surripiado de http://www.dragaodoente.blogspot.pt/



Olhar para a pouca vergonha que grassa lá fora:
Não foi preciso esperar muito para a minha teoria do condicionamento de árbitros e assistentes ou auxiliares, ficar claramente demonstrada e de uma forma insofismável. Na semana passada, no Benfica - Rio Ave, o assistente estava mal colocado, mas na dúvida, contrariou as instruções da FIFA de beneficiar quem ataca e assinalou fora-de-jogo - como a foto da esquerda demonstra inequivocamente, o assistente tinha tantas dúvidas que só levantou a bandeirola após o remate do jogador da equipa de Vila do Conde. Disse eu, se fosse ao contrário o comportamento seria diferente. Não foi o mesmo assistente, mas ontem na Choupana, outro auxiliar, em caso de dúvida no lance de Jonas que deu vantagem ao Benfica, que comportamento teve? Ficou de bandeira em baixo, golo validado. Mas depois o que fez o mesmo cavalheiro quando se tratou de um ataque do Nacional que terminou em golo? Assinalou fora-de-jogo, mesmo quando o jogador dos insulares está nitidamente atrás e em jogo, como demonstra a foto da direita. Se isto não são provas irrefutáveis que há análises de árbitros e árbitros assistentes, ao sabor dos interesses do Benfica, não sei que provas mais evidentes serão necessárias.


Portanto e concluindo, temos culpas próprias, começamos por assumi-las, mas e ao contrário do líder do campeonato, não temos um único pontinho oferecido pelos senhores do apito ou das bandeirolas, pelo contrário. Já com o Benfica os escândalos e as poucas vergonhas sucedem-se a um ritmo semanal. Não é porque tem sido superior na qualidade de jogo ao F.C.Porto que o clube do regime tem 3 pontos de avanço... é porque o despudor não tem limites. Para além disso, com Paixão é como o código postal, meio caminho andado.

Nota final: Quanto à forma como somos tratados nesta imensa lixeira a céu aberto que é a comunicação social, comentadores, analistas, narradores e afins, gente sem carácter e sem espinha, gente cobarde e sem vergonha na cara, poupem-me, já faço muito com os pequeníssimos meios que disponho. Queixem-se ao F.C.Porto que até tem um canal de televisão... Mas como conheço bem a índole de algumas criaturas que falam nas rádios e televisões ou escrevem nos jornais, recuso-me a imaginar o que estaria a acontecer no futebol português se o que tem acontecido com o Benfica acontecesse com o F.C.Porto. Se Tozé em vez de marcar o penalty, falhasse. Se o guarda-redes do Nacional em vez de fazer a grande exibição que fez no Dragão, mamasse uns frangos como aconteceu ontem no jogo com o Benfica.

domingo, 9 de novembro de 2014

Lopetegui e Artur Soares Dias patrocinam empate no Estoril

09/11/2014 - Lopetegui fez asneira rematada ao incluir Adrián López de inicio na equipa e ao fazê-lo patrocinou praticamente a perda de pontos do FC Porto no terreno do Estoril.
Está mais que visto que a contratação pelo FC Porto de Adrián López foi um autêntico flop...
Na minha opinião, foi mesmo pela inclusão na equipa portista de Adrián López que os Dragões perderam pontos no campo do Estoril. Este avançado durante todo o jogo que jogou não conseguiu ter um mínimo de utilidade para a sua equipa. Aliás, sempre que ele joga, fica-se com a sensação que a equipa azul e branca joga com menos um jogador no ataque, tal é a ineficácia deste avançado.

Depois, foi também evidente, que houve falta de velocidade nos avançados azuis e brancos para conseguir desfeitear o aguerrido "autocarro de dois andares" que Couceiro tratou de providenciar em frente da baliza do Estoril.
Assim o FC Porto não vai lá, a jogar 50 ou 60 a hora não dá. O FC Porto tem de jogar sempre em antecipação, a fim de conseguir derrotar os seus adversários.
Até o facto dos Dragões terem jogado a meio da semana não serve de justificação, porque os canarinhos também jogaram a meio da semana e até tiveram um dia a menos de descanso...!
Relativamente à actuação do árbitro Artur Soares Dias, quero manifestar aqui o meu repúdio pela sua actuação neste jogo, pois foi extremamente zeloso quando se tratou de sancionar segundo o seu critério as faltas dos jogadores do FC Porto, mas fechou sempre os olhos às cargas na grade área dos canarinhos sobre, principalmente Brahimi e Jackson.
Uma sugestão a Artur Soares Dias, pede escusa de apitar o FC Porto. O ano passado prejudicaste os portistas, tiveste nítida influência no resultado, e hoje, voltaste a fazê-lo.


ESTORIL PRAIA
FC PORTO
10.ª JORNADA
227'  Kuca 81'  Tozé  (pen)
220'  Brahimi 90+4'  Óliver Torres 








Competição:Primeira Liga

Estádio:Estádio António Coimbra da Mota, Estoril

Assistência:

Árbitro:Artur Soares Dias (Porto)

Assistentes:Rui Licínio e João Silva

4º Árbitro:Iancu Vasilica

Estoril: 31 Kieszek, 5 Anderson Luís, 2 Yohan Tavares (45'), 26 Rúben Fernandes

22 Emídio Rafael, 25 Diogo Amado, 15 Anderson Esiti, 55 Babanco, 19 Sebá, 70 Tozé

20 Kuca

Suplentes: 1 Vagner, 6 Afonso Taira, 8 Filipe Gonçalves, (67' Babanco)

11 Arthuro, 30 Bruno Nascimento, (88' Tozé), 32 Ricardo Vaz, 93 Fernandinho, (83' Sebá)

Treinador: José Couceiro

FC Porto: 12 Fabiano, 2 Danilo, 4 Maicon, 3 Martins Indi, 26 Alex Sandro

7 Quaresma, 6 Casemiro, 16 Herrera (29'), 8 Brahimi, 18 Adrián López

9 Jackson Martínez (c),

Suplentes: 25 Andrés Fernández, 5 Marcano, 10 Quintero, (63' Casemiro)

15 Evandro, 30 Óliver Torres (82' Óliver Torres), 36 Rúben Neves

99 Aboubakar, (63' Adrián López)

Treinador: Julen Lopetegui



Relato do jogo
Brahimi abriu o marcador, o adversário deu a volta ao encontro e ​Óliver Torres empatou nos descontos (2-2)

​Um golo de Óliver Torres, já nos descontos, permitiu ao FC Porto empatar no terreno do Estoril (2-2) e manter a invencibilidade na Liga portuguesa. Num terreno particularmente complicado para os Dragões, Brahimi abriu o marcador com um golo espectacular, aos 20 minutos, mas o Estoril deu a volta ao resultado, graças a remates de Kuca e Tozé. A reacção final dos azuis e brancos - que descem ao terceiro lugar, com menos três pontos do que Benfica e um do que o Vitória de Guimarães - podia não só ter valido o empate mas também a vitória, num lance em que Kieszek faz uma grande defesa a remate de Jackson Martínez.

O primeiro facto a destacar na partida é a presença de uma grande mancha de apoio ao FC Porto, em especial atrás de uma das balizas. As deslocações dos Dragões ao Sul são também uma maneira de manter laços próximos com tantos e tantos adeptos, muitos deles obrigados a sair do Porto para procurar desafios profissionais mais aliciantes. No entanto, a entrada em jogo de ambas as equipas não foi entusiasmante: os azuis e brancos a exerceram um claro domínio territorial, mas o Estoril defendia-se bem e procurava lançar rápidos contra-ataques. Como em tantas ocasiões em que os encontros parecem bloqueados, foi o talento de um jogador especial que permitiu a uma das formações abrir o marcador: aos 20 minutos, Brahimi apontou o sétimo golo da temporada, num lance individual em que tirou dois adversários da frente num impressionante slalom da linha lateral esquerda até à baliza adversária.

Quando chegava em boas condições ao último terço, o FC Porto tinha alguma facilidade em criar situações de remate, mas a equipa da casa nunca se resignou. Aos 27 minutos, Kuca empatou o encontro, depois de um cruzamento na esquerda de Emídio Rafael. Após o 1-1, os Dragões criaram vários lances envolventes (como aos 39, quando Quaresma rematou por cima, ou aos 40, quando Brahimi atirou ao lado), mas o empate permaneceu até ao intervalo, em cima do qual Quaresma, num livre directo, obrigou Kieszek a brilhar. E, do primeiro tempo, há ainda que referir um lance duvidoso sobre Jackson Martínez, na grande área estorilista.

No arranque da segunda parte, a atitude portista foi mais pressionante, com a defesa dos Dragões a subir uns bons metros. O Estoril recuou tanto no terreno que, por vezes, só faltava aos seus jogadores defenderem em cima da linha de golo. No entanto, ia faltando sempre o último passe ou o remate certeiro, enquanto o Estoril conseguia duas ou três saídas perigosas para a baliza de Fabiano. Julen Lopetegui arriscou e lançou em jogo Quintero e Aboubakar, aos 63 minutos. O camaronês, sozinho na área, perdeu a hipótese de fazer o segundo golo quando cabeceou por cima, aos 74 minutos. A fava do jogo acabou por sair aos Dragões, que apesar de tanta posse de bola viram o Estoril chegar ao 2-1 num contra-ataque que culminou num penálti de Fabiano sobre Tozé, que o ex-portista converteu, aos 78 minutos

Óliver Torres foi a última aposta de Lopetegui e foi mesmo o espanhol que empatou a partida, num lance precedido de um penálti claro cometido por Yohan Tavares, que teria de ser expulso. O FC Porto nunca desistiu de procurar o triunfo, mesmo quando apenas havia tempo para um ou dois ataques, e Jackson Martínez, com um remate à entrada da área, forçou outro ex-portista, Kieszek, a uma enorme defesa. Com um pouco mais de sorte, os três pontos teriam viajado para o Porto.

Lopetegui ​destacou o facto da equipa ter tido força para manter a invencibilidade no campeonato
​Julen Lopetegui apontou a falta de eficácia como o principal motivo para o FC Porto não ter ido além de um empate no terreno do Estoril (2-2), equipa que o treinador considera ter sido “mais feliz” no cômputo geral. Triste pelo desfecho que deixa os azuis e brancos a três pontos do primeiro lugar, o técnico dos Dragões enalteceu a “mentalidade” e a “coragem” que permitiu ao FC Porto chegar ao empate já em período de compensação e, consequentemente, manter a invencibilidade na Liga portuguesa.

“Estamos tristes com este resultado, sobretudo depois de quatro vitórias consecutivas. Fizemos muitas coisas para ganhar e criámos muitas oportunidades para marcar, mas o Estoril acabou por ser mais feliz. No futebol, o que conta são os golos. Fizemos muitos remates e, se tivéssemos tido eficácia e acerto, deveríamos ter marcado golos suficientes para termos vencido. A análise real do jogo é que não tivemos eficácia e que sofremos dois golos em transições rápidas. Tivemos a mentalidade e a coragem de lutar até ao fim para continuarmos invictos. E também continuamos na luta pelo título. Apesar de todas as adversidades, o FC Porto nunca se rende”, afirmou Julen Lopetegui após o desafio com o Estoril.