terça-feira, 30 de setembro de 2008

FC Porto esmagado,humilhado pelo Arsenal

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Arsenal F C 4 FC Porto 0

Vergonhosa a prestação da equipa portuguêsa.

Desastre, descalabro, vergonha, frustação, são os adjectivos que me ocorrem e que sinto neste momento.

Temos de entender que a equipa de futebol do FC Porto ao nível da preparação física está muito longe dos níveis europeus. Os jogadores deram sempre a impressão de correrem a 50 à hora enquanto os adversários corriam a 100 à hora.
Os jogadores do Arsenal anteciparam-se permanentemente aos do FC Porto. Ganharam ressaltos, chegaram sempre primeiro à bola. Assim é desanimador, não há força anímica, resignação que resista.
Quero aqui afirmar sem qualquer hesitação que a equipa técnica do FC Porto é nitidamente responsável pelo baixo rendimento dos jogadores. O Professor Jesualdo e seus pares não têm força moral, capacidade, personalidade e carácter suficientemente forte para exigir ao Plantel a prática dum trabalho técnico de nível europeu.


30-09-2008 FUTEBOL
Arsenal vs F.C. Porto: Equipas iniciais

Arsenal: Almunia; Sagna, Touré, Galas e Clichy; Walcott, Fabregas, Denilson e Nasri; Van Persie e Adebayor.
Suplentes: Fabianski, Vela, Ramsey, Silvestre, Djourou, Bendtner e Eboué
Treinador: Arsène Wenger

F.C. Porto: Helton; Sapunaru, Rolando, Bruno Alves e Benitez; Fernando, Guarin e Raul Meireles; Tomás Costa, Lisandro Lopez e Rodriguez.
Suplentes: Nuno, Pedro Emanuel, Stepanov, Lucho González, Hulk, Lino e Candeias.
Treinador: Jesualdo Ferreira


Detalhes

Uma equipa de futebol joga aquilo que o adversário deixa jogar. E a equipa do FC Porto foi inexistente em termos de jogo colectivo.
O ataque do Arsenal brilhou na medida em que o meio-campo e defesa do FCP não funcionaram.

Jesualdo Ferreira "Jogadores precisam de crescer"

... "O Arsenal é uma das poucas equipas do Mundo que desenvolvem jogo curto e apoiado com combinações fáceis e eficazes, e fazem isso contra qualquer adversário. Depois, os jogadores estão há muito no clube e têm rotinas difíceis de contrariar. ..."Podíamos ter feito um jogo mais por cima, mas estes jogadores precisam de crescer!

Sr Jesualdo Ferreira, como é possível que sabendo tudo isso que acabou de referir, prepare tão mal, física, psicológica e técnica a equipa do FC Porto?! O que eu vi foi os jogadores do FCP chegarem sempre à bola atrasados em relação aos do Arsenal e por via disso perderem constantemente a bola e os ressaltos para o adversário! Alem deste facto também reparei na confrangedora falta de ligação/entendimento entre todos os elementos e sectores da sua equipa. Se no início da época entraram muitos jogadores novos que por tal motivo não se conhecem uns aos outros, porque não incentivá-los a trabalhar 1 a 2 horas extras todos os dias, de modo a conseguirem o mais ràpidamente possível um rendimento aceitável da equipa no seu conjunto?! O que proponho aliás nem é inédito. Já tivemos casos de profissionais no FCP que tomaram a iniciativa de continuarem a treinar depois de acabado o treino normal. Casos de: Branco, Geraldão e até Jardel no início da sua carreira no FCP.E que é também o caso mais recente do Cristiano Ronaldo no Manchester United. Fundamentalmente o que foi notório, e os jogadores do FCP demonstram, é estarem mal preparados em todos os aspectos do jogo(física, técnica e psicológica).A páginas tantas o descontrole foi total ,e, só não foi mais grave por sorte para nós. Esta equipa a jogar assim não vai atingir os objectivos mínimos.

PS - Caros Amigos! (comentário)
Na minha opinião não devemos criticar individualmente A, B, ou C, porque foi a equipa no seu conjunto que falhou. Por estar mal preparada, por não ter conjunto, não funcionar como equipa, por estar mal orientada, e, devido a estes factores, os indices de confiança estarem muito baixos. Nestas circunstâncias só consigo vislumbrar uma única entidade responsável: a actual equipa técnica. Em face do acima exposto constato (deteto) que existe falta de profissionalismo: ou nos profissionais do Plantel, ou então na equipa técnica, porque se estão em má forma é porque não trabalham o necessário, e, por isso,deviam trabalhar com mais afinco, aumentar o empenho, no sentido de evoluirem e justificarem que merecem o estatuto que lhes está atribuido. Têm todos, jogadores e equipa técnica, de se esforçarem ainda mais para os resultados começarem a aparecer. Intensificar, se preciso for o ritmo do trabalho, de modo a produzir bons resultados.
Até certa altura não sabia até que ponto a acção do ex-Adjunto Azenha (agora substituido pelo actual Adjunto Gomes)teria sido importante nas vitórias então alcançadas pela equipa o ano passado. Agora já começo a perceber que talvez tivesse sido mais importante do que o desejável. E por isso começo a desconfiar de quem foi o mérito dos êxitos alcançados a época passada. É que dá-me a impressão de que sem o Azenha o Profe não se safa. Não posso conceber, nem tão pouco admitir, que após todo este tempo, desde o início da época até agora, ainda não tenha sido possível encontrar uma equipa "tipo" com um mínimo de ligação entre todos os seus elementos e sectores. Mas o que facto é que não existe essa tal equipa tipo, esse colectivo que todos estamos à espera, e que renda/justifique o investimento de cerca de 60 milhões de euros feito pela FC Porto-SAD no início da presente época.
Abraço

Escolha inquinada do Juiz que vai apitar o SCP xFC Porto

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Aqui está uma prova, um bom exemplo, da falta de isenção de quem tem por missão seleccionar os árbitros, Vítor Pereira. Lucílio Batista conhecido (sportinguista) pela sua tendencia em prejudicar deliberadamente o FC Porto em todos os jogos em que apitou o FC Porto. É preciso um grande descaramento do "patrão" dos árbitros para escolher um juiz deste calibre, que se sabe, quanto mais não seja, na dúvida decidirá sempre contra o FC Porto. Foi este árbitro que permitiu que o Katsouranis partisse a perna ao Anderson, sem aplicar qualquer sanção no lance. Foi tambem ele que no tempo do JMourinho expulsou o Costinha num célebre jogo de Alvalade...etc...etc...! Em face da escolha deste árbitro para o jogo SCP x FC Porto, imagino já os adeptos do sporting a esfregar as mãos de contentamento. A escolha deste árbitro, pela sua tendencia a favor do clube de Alvalade,pelo seu descaramento em favorecer deliberadamente o sporting, pela sua incapacidade de despir a camisola do seu clube, representa à partida 50% de vantagem para a equipa da casa, ou seja, 50% da derrota do FC Porto.

Arsenal vs FC Porto - Fase de grupos - Época 2008/09










29-09-2008 FUTEBOL
Jesualdo Ferreira: «A nossa preocupação é discutir o jogo»

Rigor e humildade. É esta a mistura que Jesualdo Ferreira quer ver no F.C. Porto que amanhã subirá ao relvado do Emirates Stadium, para discutir a segunda jornada do Grupo G da UEFA Champions League. Só assim, o Dragão poderá discutir o jogo e, claro, vencer, objectivo que persegue em Londres como em qualquer ponto do planeta futebol.
FCP: Será neste jogo que o F.C. Porto vencerá pela primeira vez em Inglaterra?
Jesualdo Ferreira: O histórico do F.C. Porto em Inglaterra não é positivo, se encararmos o positivo pelo facto de se ganhar mais vezes… O F.C. Porto nunca ganhou em Inglaterra e isso prova o grau de dificuldade dos jogos realizados e a dificuldade do jogo de amanhã, mas em qualquer momento o F.C. Porto tem uma equipa que quer ganhar e vai partir amanhã com essa ideia clara.
FCP: Quais as probabilidades de alcançar um resultado positivo?
JF: As probabilidades do F.C. Porto num jogo deste tipo, especialmente quando se joga o segundo jogo da fase de grupos da UEFA Champions League, são difíceis de contabilizar. O que sabemos é que o Arsenal é uma grande equipa. Joga sempre com a ideia de ganhar. O F.C. Porto também. O Arsenal joga no seu estádio, num momento em que parece bem, por isso será a equipa que seguramente exercerá um domínio, se o F.C. Porto consentir. E nós não vamos consentir. Definir margens de favoritismo não tem sentido. Será um jogo com grau de dificuldade elevado. Vamos tentar jogar claramente para ganhar. Um bom resultado é sempre qualquer coisa que se possa avaliar depois do jogo acontecer. Há empates que são positivos, outros que não. Há vitórias que ficam como resultado e não fica o que se produziu. Tudo isso deve ser avaliado no fim.

FCP: A vinda do Lucho significa que não há dúvidas quanto à sua utilização?
JF: O Lucho veio porque apresenta sinais de que pode jogar. Em nenhum momento convoco um jogador se não der indicativos de que pode jogar. Se vai estar ou não em condições, analisaremos hoje ainda e, especialmente, amanhã.

FCP: O facto de o F.C. Porto ter um clássico na próxima jornada do campeonato condiciona de alguma forma ou mexe com as suas opções?
JF: Não mexe nada. O jogo é importante para o crescimento destes jogadores. As equipas crescem quando interpretam os jogos e os resultados. O jogo com o Sporting não vai condicionar este jogo.

FCP: O último resultado do Arsenal terá alguma influência?
JF: Acho que não. São dois jogos completamente diferentes. Nos jogos da Champions as equipas têm comportamentos distintos. Não é por menos interesse, é porque são diferentes e os adversários são diferentes. Para além do dinheiro que pode oferecer, a Champions é muito importante para a evolução dos jogadores e isso é muito importante para qualquer clube.

FCP: O Arsenal tem sofrido muitos golos de bola parada. Este foi um facto importante na preparação deste desafio?
JF: Todas as acções da preparação são importantes, mas se pensássemos apenas que podíamos marcar de bola parada, estaríamos a limitar o nosso jogo. Este é apenas um dos aspectos do jogo. Só influencia o quadro psicológico.

FCP: Exige hoje o mesmo que exigia há dois anos, quando cá esteve com o F.C. Porto?
JF: Tinha pouco mais de um mês no F.C. Porto... Perdemos e bem. O Arsenal tem muitos jogadores dessa altura. Saiu o Henry e o Hleb, de resto estão cá todos, mais maduros. Claro que isso influencia os jogos. Naquela altura o F.C. Porto não foi capaz de acompanhar o ritmo, mas depois organizou-se e apurou-se com um fim de grupo muito bom. No momento a única coisa que podemos afirmar é que há mais jogadores do Arsenal com mais experiência e menos jogadores do F.C. Porto com essa experiência. Não é determinante, mas é factor importante.

FCP: Que Porto quer ver neste estádio?
JF: Quero ver aquilo que o F.C. Porto é capaz de fazer, transcendendo-se em todos os aspectos. Estes jogos exigem imensa concentração, o que até é um lugar comum. Quero um Porto que tenha rigor e grande humilde. Temos de ser uma equipa humilde para fazer um bom jogo. A nossa preocupação é discutir o jogo. Temos confiança no que somos capazes de fazer.

FCP: O optimismo que apresenta é por convicção ou advém da confiança que tem na equipa?
JF: É as duas coisas, pois foi esse o trajecto que fizemos em conjunto. Há dois anos o F.C. Porto vinha de uma remodelação grande, mas tentámos preparar os jogadores para jogarem sempre para ganhar. E isso foi visível na época passada e este ano está a dar os primeiros passos. Os princípios e os conceitos não mudaram. Não podia ter outra postura.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Bolatti : "El Gringo" de Cordoba. Que é feito de ti?

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A sua simples presença no meio-campo chama a atenção. Alto e louro, Mario Bolatti procura, sempre que pega na bola, colocar ordem no jogo. Com a passada larga, antecipa-se, corta e sai a jogar. Nas alturas, o seu jogo de cabeça marca a diferença. Falta-lhe velocidade, mas, tacticamente, o jogo não tem segredos para ele.
Na Bombonera, perante um Boca Juniores meio adormecido, a pensar na final da Copa Libertadores que se joga quarta-feira, El Gringo Mario Bolatti confirmou os traços que fazem dele um dos melhores médios defensivos do actual campeonato argentino. Fez um jogo a dois ritmos. O primeiro, mais lento e pausado. O segundo, com maior velocidade. No corredor central, partindo da frente da defesa até meio do meio-campo adversário, ocupa os espaços com perfeita disciplina táctica. Em posse, cabeça levantada, joga simples, fazendo girar a bola em um-dois toques. Com isso, a equipa avança de forma apoiada. Perdida a bola, logo recua para fechar em antecipação, interceptando linhas de passe. Parece algo lento, mas, com a sua passada larga, consegue acelerar o jogo com facilidade. É o chamado falso-lento. Nunca chega atrasado ás bolas divididas e, quando tem espaço, sabe avançar com a bola dominada. Isto é, se o jogo aumentar de ritmo, ele acompanha-o. Mas raramente é ele, por si só, que lhe mete uma segunda velocidade. Poderá, por isso, sentir, no início, o impacto com o ritmo mais alto do futebol europeu. Será uma questão de dar maior intensidade de jogo aos seus movimentos.
Em 4x4x2 ou 4x1x3x2: Recuperador e transportador
Em termos de posição, Bolatti é o clássico nº5 argentino, o volante que joga à frente da defesa. Nessa zona, pode jogar como pivot-defensivo único ou acompanhado. Contra o Boca Juniores, alinhou nas duas situações. Como não é daqueles trincos que se encostam aos centrais, parece mais confortável com outro médio de contenção ao lado que o liberte para sair na transição defesa-ataque. Foi assim que iniciou o jogo, em 4x4x2, ao lado de Yllana, mais recuado. Frente aos dois fortes médios-centro do Boca (Battaglia-Orteman), Bolatti preocupou-se sobretudo em pressionar na recuperação da bola. Nunca fez, no entanto, um tackle. Revelou, até, pouca agressividade nos lances de choque, mas a verdade é que basta esticar as suas longas pernas para ganhar uma bola dividida. No segundo tempo, a perder, o técnico fez sair Yllana e meteu um médio mais ofensivo (Suarez), passando a jogar em 4x1x3x2, com Bolatti a pivot-defensivo único. Teve, no entanto, liberdade para subir. Foi então que aumentou a sua velocidade e emergiu como transportador de jogo. Pegava na bola à entrada da área e, depois, já no meio-campo, adversário, organizava jogo, ora metia a bola na direita, ora abria na esquerda, mas sem nunca tentar o remate. Nas bolas paradas surgiu sempre na área para explorar o seu forte jogo de cabeça.Em suma, Bolatti é, de facto, o tal médio robusto que Jesualdo procura, capaz de unir o momento defensivo e ofensivo da equipa. Fisicamente e no estilo é até parecido com Kaszmierczak. Também é muito forte no jogo aéreo, mas precisa, claramente, de aumentar a intensidade do seu jogo para triunfar na Europa.

Onde encaixa no actual FC Porto?
Pensando no 4x3x3 preferencial do FC Porto de Jesualdo, Bolatti pode alinhar como pivot-defensivo único (o lugar habitual de P. Assunção). É a posição ideal para exibir a sua capacidade de recuperação de bolas, marcando à zona nesse espaço e, depois, em posse, jogar simples para os outros médios assumirem a transição. Também poderia jogar como interior direito, um pouco mais adiantado, num dos vértices do triângulo, aproveitando a sua capacidade de defender e atacar, mas para jogar nessa posição ainda lhe falta velocidade. Por isso, é arriscado jogar nessa posição logo após a sua chegada. Em 4x4x2, parece ser mais problemático de encaixar, pois, nesse sistema, Jesualdo joga em losango e não com duplo-pivot como fazem na Argentina. Descaído sobre uma das alas do losango, o futebol de Bolatti seria ideal para fechar em recuperação, mas sentiria algumas dificuldades, depois, no momento de dar profundidade à posição. Com um jogador da sua inteligência táctica, o FC Porto ganha, no entanto, um médio capaz de dar maior consistência defesa-ataque-defesa ao seu meio-campo, algo que faltou na época passada (sobrecarregando Lucho). Ou seja, Bolatti é robusto e tem potencial. Agora, caberá a Jesualdo incutir intensidade europeia ao seu ritmo de jogo.

Técnica
Domina, na perfeição, os conceitos de recepção e passe. Controla a bola, levanta a cabeça e faz o passe, quase sempre curto.
Raramente joga longo. Prefere quase sempre uma linha de passe lateralizada, jogando apoiado. Tem de ganhar mais confiança para executar também passes verticais.
Táctica
Perfeita a ocupação dos espaços. Nunca perde o sentido posicional quando sobe no terreno, mantendo uma consistência defensiva impecável. Corta e recupera bolas. A atacar, faz girar a bola, e desenha linhas de passe com grande lucidez.
Velocidade
Não é um jogador muito rápido. Prefere jogar em antecipação, mas sabe aproveitar os espaços vazios e quando aumenta a sua passada larga é muito difícil de ser travado.
Pé direito
O seu melhor pé. Aquele com que tem segurança e precisão no passe.
Pé esquerdo
Serve essencialmente de apoio ou na recepção. Raramente o arrisca no passe, preferindo quase sempre, nesses casos, puxar a bola para o pé direito
Jogo Aéreo
É um dos seus pontos fortes. Sobe sempre nas bolas paradas e, mesmo marcado, chega sempre mais alto. É raro, porém, rematar. Nas alturas, procura antes assistir os companheiros, o que faz muito bem. Até os lançamentos de linha lateral são sempre longos para aproveitar o seu jogo aéreo.
Personalidade
Embora não seja o tradicional nº5 caudillo sul-americano, respira tranquilidade em campo. Um controlo emocional mais próximo do norte da Europa do que da América do Sul.
Capacidade atlética
Imponente (1,89m. e 81kg). Em campo, essa força vê-se na facilidade com que ganha bolas divididas, só de esticar a perna. Como entra muitas vezes à queima, esta força física leva-o a ver várias vezes o cartão amarelo (13 em 34 jogos esta época).
Primeiro ponto. O médio argentino é mesmo uma torre, que impressiona pela presença em campo, sendo juntamente com Helton dos jogadores mais altos do plantel. De passada larga, ocupa os espaços com muita rapidez e, em estratégia defensiva, é um muro para os adversários. Os companheiros que ontem o tiveram como adversário num mini-jogo sentiram isso na pele. Mas Bolatti não é só força e centímetros, longe disso. Tem técnica em abundância para sair do meio-campo defensivo com a bola controlada, conseguindo ultrapassar adversários. No entanto, talvez esteja na qualidade do passe o melhor atributo do argentino, jogando simples e fazendo uma rápida transição do jogo. Tudo o que Jesualdo Ferreira quer para o FC Porto, prometendo com estas características ser um sério concorrente de Paulo Assunção, conhecido exactamente por ser um jogador simples e eficaz. Por ausência desse tipo de exercícios, faltou ver como o médio se exibe no jogo aéreo.

Arsenal vs FC Porto - Perspectiva

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Atendendo ao momento actual "equipa em construção",estamos um pouco apreensivos. As perspectivas não são muito animadoras, mas vamos lá ver, pode ser que a equipa se transcenda. Na verdade é mais uma oportunidade única da equipa do FC Porto fazer história. Portanto aproveitem-na.


Pequenos detalhes sobre a equipa do Arsenal
E para se perceber ao ponto a que chegou este "trauma" dos londrinos basta dizer que, em casa, contra o modesto Hull, defendeu quase todos os cantos com os onze jogadores metidos na sua área. Clichy e Fabregas, os mais baixos, ocupam-se dos postes, enquanto as várias torres Adebayor incluído, se dispersam pela área. E nem assim evitaram sofrer mais um golo na sequência de um canto: já vão três em quatro golos encaixados no campeonato. Falta de concentração, coincidência ou mestria dos adversários? A resposta está na mistura destes elementos. A movimentação rápida dos jogadores do Hull confundiu quase os arsenalistas e os cruzamentos evitaram sempre a zona de acção de Almunia. É isso que o FC Porto terá de fazer amanhã.

Árbitro alemão no Emitares Stadium
O jogo de amanhã entre o Arsenal e o FC Porto vai ser dirigido por uma tripla de árbitros alemã: Herbert Fandel foi o juiz designado pela UEFA para o encontro da segunda jornada da Liga dos Campeões e terá como auxiliares os compatriotas Carsten Kadach e Mike Pickel. Herbert Fandel, de 44 anos, ostenta as insígnias da FIFA desde 1998 e é um dos árbitros mais experientes dos actuais quadros da UEFA, tendo dirigido, inclusivamente, as finais da Liga dos Campeões, de 2007 - conquistado pelo AC Milan -, e da Taça UEFA, de 2006 - vencida pelo Sevilha. Fandel é ainda director de uma escola de música, apreciando, para além do futebol, desportos como o ténis e a natação.

sábado, 27 de setembro de 2008

FC Porto: Equipa em construção

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26-09-2008
FUTEBOL
F.C. Porto - Paços de Ferreira, 2-0
Detalhe provisório
Dois golos, e muitos que poderiam ter sido e não foram, sublinharam, com invulgar requinte, a vitória lógica do tricampeão, que não somou apenas novo e simples triunfo. Ao desfecho, o único expectável, o F.C. Porto acrescentou o aperfeiçoamento de uma original faculdade, revelando uma admirável imunidade à pressão negativa que irrompe extemporaneamente entre aplausos.
Mais do que a barreira psicológica em que soube envolver-se, o F.C. Porto revelou alternativas criativas na ausência de Lucho. E especialmente credíveis. Como Raul Meireles, talvez o melhor exemplo da noite, em que não lhe bastou a condição de um dos mais ilustres intérpretes das transições rápidas que fazem do campeão um caso sério de velocidade e de autoridade atacante.
Particularmente interventivo nos dois instantes que resultaram em golo, Raul marcou e deu a marcar. Primeiro, num remate primoroso, num cálculo cruel de força e colocação, directamente proporcional à sábia avaliação permitida pela fracção de segundo de um passe atrasado de Lisandro.
Sensivelmente uma hora depois, Raul voltava ao local das decisões, desenhando com Hulk um triângulo perfeito, apesar de móvel, deixando que o brasileiro terminasse o que começara. Serviu-lhe a assistência sem margem para erro e com a precisão que o autor do golo imaginara.

O destino do jogo, que começara a ganhar forma em poucos segundos, na imagem gerada pela aproximação inicial do F.C. Porto à baliza adversária, ficava irreversivelmente traçado.

FICHA DE JOGO
Liga 2008/09, 4ª jornadaEstádio do Dragão, no Porto26 de Setembro de 2008Assistência: 31.816 espectadores

Árbitro: Hugo Miguel (Lisboa)Assistentes: Hernâni Fernandes e Ricardo Santos 4º árbitro: Augusto Costa

F.C. PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Bruno Alves «cap» e Lino; Tomás Costa, Fernando e Raul Meireles; Lisandro, Farías e RodriguezSubstituições: Sapunaru por Candeias (56m); Farías por Guarin (56m); Lisandro por Hulk (70m)Não utilizados: Nuno, Pedro Emanuel, Benítez e MarianoTreinador: Jesualdo Ferreira

PAÇOS DE FERREIRA: Cássio; Ricardo, Ozeia, Tiago Valente e Josa; Filipe Anunciação, Pedrinha «cap» e Paulo Sousa; Cristiano, Leandro Tatu e Filipe Gonçalves Substituições: Filipe Gonçalves por Rui Miguel (46m), Paulo Sousa por Chico Silva (74m), Pedrinha por William (74m)Não utilizados: Coelho, China, Edson e Dedé Treinador: Paulo Sérgio Brito
Ao intervalo: 1-0Marcadores: Raul Meireles (14m), Hulk (72m) Disciplina: cartão amarelo a Tiago Valente (33m), Raul Meireles (49m), Josa (80m) e Ozeia (85m)

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Jesualdo Ferreira pede apoio e aplausos para a equipa

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Apoio e aplausos! É evidente que não serão regateados desde que o Plantel tenha um comportamento 100% profissional. Todos sabemos que o futebol de alta competição é muito exigente e portanto há que, em primeiro lugar: levar uma vida muito regrada a fim de corresponder às exigencias nos jogos, e depois os jogadores mentalizarem-se que têm de dar o litro em todos os jogos. Os jogadores do FC Porto, atendendo aos seus elevados vencimentos, têm o dever de provar em campo que são mais competentes do que a grande maioria dos jogadores que jogam nas equipas do meio da tabela e cujo objectivo é lutar para não descer de divisão. Caso contrário terão de admitir que realmente não são melhores do que eles, que estão ao mesmo nível deles, e por conseguinte aceitar tambem (baixar)nivelar os seus vencimentos pelos dos jogadores dessas equipas que não jogam para o título de campeão nacional. É isso mesmo. É necessário justificar em campo os vencimentos avultados que auferem!

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Equipa de futebol do FC Porto 2008/09

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Segundo aquilo que pude apreciar até agora (início de época da Liga Sagres 2008/2009), tanto o Benfica como o Sporting se reforçaram bem esta época (estão muito mais fortes) e têm também Treinadores muito (até talvez mais) competentes (a ver vamos). Por outro lado esta equipa de futebol do FC Porto está ainda neste momento, numa fase incipiente. Alem dos automatismos ainda não funcionarem completamente devido à saída de jogadores: Bosingwa, P. Assunção e Quaresma, existe o problema da falta de adaptação dos jogadores que entraram, ao futebol português e à equipa do FC Porto. Resultado: necessidade de tempo para todos os elementos do Plantel atingirem a boa forma: física e técnica.
Tempo para a equipa ganhar consistência e afinar o conjunto. Conclusão: o Plantel e os Técnicos têm de perceber que é necessário trabalharem mais, o suficiente, a fim de atingirem o mais ràpidamente possível o auge da forma, o máximo. Só assim poderão eventualmente ultrapassar, ou pelo menos, estar ao nível dos concorrentes mais fortes , que são sem dúvida as equipas do SCP e do SLB.

Dada a conjuntura actual, pelo facto de ainda não existir um entrosamento perfeito entre todos os elementos da equipa, e enquanto o conjunto não estiver afinado, sugiro que todos os elementos da equipa joguem muito próximo uns dos outros, a fim de se apoiarem mutuamente.

Equipa possível : Helton
Sapunaru, Rolando, Bruno Alves, Fucile (Lino/Benitez)
Bolatti, Tomás Costa
Lucho, Raul Meireles,
Lisandro, Rodriguez

Porquê Bolatti e Tomás Costa? Porque são ambos argentinos e como é natural existe maior solidariedade, cooperação entre conterrâneos.

Um dos principais problemas desta equipa do FC Porto é a falta dum "Trinco" de grande nível. O Fernando apesar de esforçado ainda não tem experiência (segurança), indices de confiança, entrosamento, capacidade de desarme, controle da bola, suficientes para jogar na equipa. Este é aliás o problema de mais difícil resolução, atendendo às características dos jogadores que fazem parte do actual Plantel. O de maior importância, e, urge resolver, porque é o que afecta mais o rendimento da equipa.
A FC Porto-SAD precisa de encontrar um jogador tipo Patrick Vieira,ou até tipo Costinha,a fim de resolver este problema da equipa. Isto é! Se quiser ter hipoteses de chegar longe, tanto no campeonato nacional como na Champions. Se fosse eu a decidir, à falta dum trinco excepcional, tentaria jogar com dois trincos: Bolatti e Tomás Costa.Porquê?Porque são ambos argentinos , significando mais solidariedade entre ambos. Além disso o Bolatti representaria: poder físico, técnica e colocação no terreno. O Tomás Costa, mais mobilidade, técnica e velocidade.



PS - 23 de Setembro de 2008

A intervenção de Jesualdo ao intervalo funcionou do ponto de vista mental, mas nem sempre é aconselhável esperar tanto. Segundo alguns treinadores, colocar os suplentes a aquecer logo nos primeiros minutos de jogo pode ser uma mensagem importante aos que estão em campo, para a eventual falta de empenho dos protagonistas.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Rio Ave 0 FC Porto 0

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21 de Setembro de 2008

FICHA DE JOGO

Liga 2008/09, 3ª jornada
Estádio do Rio Ave, em Vila do Conde

Árbitro: Pedro Proença (AF Lisboa)Árbitros Assistentes: Tiago Trigo e André Campos
4º Árbitro: Vasco Santos


Rio Ave: Paiva; Miguel Lopes, Gaspar, Bruno Mendes e Sílvio; André Vilas Boas, Niquinha «cap.», Livramento e Delson; Chidi e Evandro
Substituições: Livramento por Tarantini (65m), Chidi por Semedo (70m) e Niquinha por André Carvalhas (92m)
Não utilizados: Mora; Jorge Humberto, Wires e Ronaldo
Treinador: João Eusébio


F.C. Porto: Helton; Sapunaru, Rolando, Bruno Alves e Fucile; Fernando, Lucho «cap.» e Raul Meireles; Mariano, Lisandro e RodríguezSubstituições: Mariano por Hulk (60m), Fucile por Lino (60m) e Raul Meireles por Candeias (78m)
Não utilizados: Nuno; Pedro Emanuel, Farías e Tomás CostaTreinador: Jesualdo Ferreira


Ao intervalo: 0-0
Disciplina: cartão amarelo para Rolando (21m), Fucile (23m), Livramento (29m), Lucho (47m), Hulk (81m) Rodríguez (90m)

Mesmo admitindo que Pedro Proença é um árbitro deliberadamente desonesto, dada a sua conotação ao SLB, pois conseguiu escamotear duas grandes penalidades a favor do FC Porto. A primeira: transformou uma falta descarada sobre o Hulk, num cartão amarelo a penalizar uma suposta tentativa de enganar o juiz do jogo. A segunda: resolveu fechar os olhos a uma mão evidente do defensor Gaspar do Rio Ave.
Não obstante a exibição do FC Porto não foi suficientemente consistente, autoritária de modo a convencer e agradar aos adeptos do FC Porto. Em contra partida o modesto Rio Ave demonstrou uma excepcional atitude, uma grande entre-ajuda entre todos os elementos da equipa, um futebol de conjunto muito promissor! E se compararmos os orçamentos das duas equipas, fàcilmente chegaremos à conclusão que a equipa do Rio Ave justifica muito mais os valores que aufere.
Outra questão que me parece pertinente chamar a atenção, é o baixo rendimento de algumas pedras base da equipa do FC Porto. O ritmo lento de jogo. A ausência de automatismos que ainda se verifica na equipa.
Lacuna: esta equipa do FC Porto tem necessidade de encontrar urgentemente um especialista para a posição de trinco. Que tenha grande personalidade, autoritário, detentor de boa técnica, tanto no jogo aéreo (jogo de cabeça) como nas intercepções do futebol à flor da relva. Com boa colocação no terreno e boa visão de jogo. Exemplo: Costinha, Patrick Vieira. Isto se quiser realmente ter pretensões à conquista do título de campeão português, e, inclusíve pretensões a chegar longe na Champions.
O Fernando poderá vir a ser um bom trinco, porem neste momento tenho a certeza absoluta que não tem nível técnico nem experiencia suficiente para jogar nesta equipa do FC Porto. Tem dificuldade em recepcionar um simples passe dum colega, atrapalha-se com a bola, perdendo algumas vezes o controle do esférico para os adversários. Ainda não consegue ter serenidade, nem segurança no passe, alem da já referida falta de experiencia.

Constatações / Análises
Pelos vistos qualquer treinador de qualquer outra equipa do nosso campeonato, é tão bom ou melhor estratega do que Jesualdo Ferreira, actual técnico do FC Porto, com a agravante destas equipas terem todas orçamentos muito mais baixos!
Lances polémicos
PS - Bruno Alves, aos 80, na marcação de um livre directo, viu Paiva defender para o poste esquerdo. No seguimento desse mesmo lance, surgiu a grande penalidade de Gaspar a que o juiz do jogo resolveu fechar os olhos.
Cartão amarelo exibido ao Hulk por pretenso atirar-se para a piscina! O que eu vi nas imagens da Sport TV1 foi o Gaspar a rasteirar por trás o Hulk.

Dado que neste momento a equipa de futebol do FC Porto não tem um jogador que desequilibre, um jogador que verdadeiramente faça a diferença, tem de ser a equipa no seu conjunto a resolver os problemas, a ganhar os jogos.

João Eusébio - Treinador do Rio Ave (declarações)
... "O jogo teve dois momentos. O Rio Ave esteve muito por cima até ao intervalo e foi uma equipa segura nas transições, até porque, e ao contrário do que muita gente pensa, o FC Porto não é uma equipa de futebol organizado. Sem posse de bola faz um bloco médio/baixo e procura espaços para explorar o seu ponto forte, as transições", disse o técnico, elogiando os seus jogadores que, "nos momentos em que estiveram por cima, tentaram fazer um golo".Reconhecendo que a sua equipa teve "um pouco de sorte" na segunda parte, Eusébio lembra, porém, que o Rio Ave "soube sofrer, foi solidário e teve um ou outro jogador experiente que soube alterar ritmos quando o FC Porto esteve por cima". Apesar do equilíbrio, reconheceu que se o jogo tivesse um vencedor, "esse seria o FC Porto". "Mas os jogadores estão de parabéns, pois cumpriram com tudo", completou.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

FC Porto 3 Fenerbahçe 1

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17 de Setembro de 2008

Os primeiros vinte minutos foram de grande nível (2 – 0)! A equipa jogou um futebol fantástico.
Depois desses 20 minutos realmente excepcionais, adormeceu, e talvez também por força das substituições do adversário que povoou o meio-campo colocando a jogar nada menos que cinco médios nesse espaço de terreno, perdeu fulgor, enervou-se, perdeu o domínio do jogo e chegou mesmo a descontrolar-se perigosamente. Esta equipa do FC Porto denota ainda falta de personalidade, e tambem alguma falta de maturidade, alem da natural falta de entrosamento. Se por alguma razão o adversário cresce e começa a controlar o jogo, a equipa descontrola-se, enerva-se, e começa a errar passes, a descarrilar e aparece então a ameaça do descalabro.
Felizmente a entrada de Lino com o seu golo repôs a segurança e a verdade do jogo.
Na minha opinião, os defesas laterais são o elo mais fraco desta equipa. Precisam de melhorar muito no capítulo da velocidade, agressividade sobre a bola, e jogar em antecipação, a fim de transmitirem a tranquilidade necessária à equipa. Enquanto Lucho, Meireles, Mariano e Rodriguez duraram, o ritmo manteve-se elevado. Depois! Bom depois, foi o pior período da equipa, até ao golo redentor do Lino.

Ficha de Jogo:
UEFA Champions League 2008/09 – Grupo G – 1ª Jornada17 de Setembro de 2008Estádio do Dragão, no Porto Assistência: 38.709 espectadores
Árbitro: Bertrand Layec (França) Assistentes: David Benech e Michael Annonier4º árbitro: Hervé Piccirillo

F.C. PORTO: Helton; Sapunaru, Bruno Alves, Rolando e Benítez; Fernando, Raul Meireles e Lucho «cap.»; Mariano, Lisandro e RodríguezSubstituições: Mariano por Hulk (60 min), Raul Meireles por Tomás Costa (66 min) e Rodríguez por Lino (90 min)Não utilizados: Nuno, Pedro Emanuel, Farías e CandeiasTreinador: Jesualdo Ferreira

FENERBAHÇE: Demirel; Gonul, Lugano, Çakmak e Roberto Carlos; Emre, Maldonado, Sahin e Boral; Alex «cap.» e GuizaSubstituições: Sahin por Josico (45 min), Josico por Yilmaz (53 min) e Boral por Kazim Kazim (76 min)Não utilizados: Babacan, Bilgin, Turaci e ParlakTreinador: Luís AragonésAo intervalo: 2-1Marcadores: Lisandro (11 min), Lucho (13 min), Guiza (29 min) e Lino (90 min)Disciplina: Cartão amarelo para Sapunaru (54 min), Lugano (71 min) e Guiza (74 min)

PS - Exemplo: o que pretendo é que ponham os interesses do colectivo à frente dos individuais. Quando for assim é fácil trabalhar comigo, se não for assim é muito difícil”, frisou (Paulo Bento).

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

17 de Setembro de 2008



FC Porto x Fenerbahçe

Tem a palavra a equipa.

Quanto à experiência do PE contra-ponho: e quanto à velocidade em que ficamos? É que para aqueles que não saibam, a principal característica do goleador Guiza é a velocidade! E para ser franco, tenho algum receio do que o manhoso do Aragonés possa engendrar quanto à estratégia, para nos dificultar a vida. Mas...vamos lá ver como a nossa equipa se comporta(?). Dado que nesta altura da época a equipa ainda não estará compreensivelmente 100% afinada, prevejo que será preciso muito esforço, muito empenho na colaboração, entre-ajuda, entre todos os elementos da equipa para superar esse problema.





terça-feira, 16 de setembro de 2008

TAS Arrasa Apito Final (em OJOGO)


No acórdão da sentença que determinou a participação do FC Porto na edição da Liga dos Campeões que hoje se inicia, o Tribunal Arbitral do Desporto destroça a UEFA e põe em cheque tanto a Comissão Disciplinar da Liga como o Conselho de Justiça da FPF. O documento, que demorou todo este tempo a redigir - a decisão foi anunciada a 15 de Julho - chegou ontem aos clubes envolvidos, mas só trouxe motivos para ser bem recebido pelos dragões. No mínimo, a norma que o excluía da Champions vai a enterrar.
O painel de juízes do TAS nem chega a aprofundar a violação do princípio da retroactividade, ou seja, a decisão de excluir o FC Porto da Liga dos Campeões por actos ilícitos cometidos antes da existência dessa regra - uma das principais armas de defesa dos dragões. Para o Tribunal Arbitral, o regulamento viola vários outros princípios, a começar pelo da proporcionalidade. Levada à letra, diz o TAS, a alínea d) do ponto 1.04 exclui perpetuamente os clubes que cometam actos ilícitos. Em lado nenhum, ressalvam os juízes, está determinado que a exclusão seja de um ano (ou dois, ou três) como pretendia o instrutor da UEFA no processo inicial. Outra falha encontrada é a do desrespeito pelo princípio da igualdade de tratamento: os clubes só sofreriam a sanção coincidindo o ano da condenação com o ano do apuramento para a Champions. Sem apuramento, não há castigo.
Mas o TAS rapidamente põe de parte a norma, já feita em pedaços, por entender que nem é necessário discuti-la: o FC Porto não preenche os requisitos para ser castigado por ela. O painel afirma que os critérios não ficaram estabelecidos, mesmo que a UEFA pudesse decidir apenas com base na decisão dos órgãos portugueses. "As duas decisões do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol e da Comissão Disciplinar da Liga Portuguesa", concluem os três juízes, "não demonstram com a certeza necessária que o FC Porto ou o seu presidente estiveram envolvidos em actividades ilícitas". E, na opinião do TAS, mesmo que provassem, a UEFA tem meios para julgar a culpabilidade do FC Porto autonomamente e não pode estar vinculada às sentenças da Comissão Disciplinar ou do Conselho de Justiça.
O outro tema forte do Apito Final - se a condenação do FC Porto transitara ou não em julgado - foi considerado pouco importante pelo Tribunal, que no acórdão diz "perceber" a decisão de não recorrer tomada pela SAD portista, dada a irrelevância dos seis pontos perdidos. Até porque "ficou provado que o recurso do presidente aproveitava ao clube".
Para o tricampeão português, este acórdão pode ser o salvo-conduto que faltava, dado estar ainda no ar a possibilidade de uma futura exclusão da Champions. O TAS fica pelo menos comprometido com esta decisão, que terá forçosamente reflexos em hipotéticos recursos, mas o mais certo é que a UEFA retire, ou substitua, a alínea d) do ponto 1.04 dos regulamentos da Liga dos Campeões e da Taça UEFA. E uma nova redacção que possa afectar o FC Porto atingirá também Milan, Juventus, Fiorentina, Marselha, etc, etc.
Benfica e Guimarães pagam dez mil euros aos tricampeões
Para além das custas do processo, que o TAS já endereçara a Benfica, Guimarães e UEFA na sentença resumida de 15 de Julho, cada um deles terá de pagar ao FC Porto dez mil euros para ajudar às deslocações e emolumentos dos advogados.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

FC Porto vs Fenerbahçe

*
F. C. Porto com onze transfigurado.
Entre o último jogo da Champions (Schalke) e o desta quarta-feira, Jesualdo muda meia equipa. Será que o colectivo da equipa já está apto? Nesta fase da época, e dado as alterações na equipa, para esta seguir em frente é preciso um grande esforço de colaboração entre todos os seus elementos. Só assim lograremos atingir o objectivo que é ganhar o jogo, a fim de seguirmos em frente com segurança e tranquilidade.

Uma das características da selecção espanhola treinada por Aragonés, era a adopção dum sistema de jogo que permitia a infiltração dos médios (Iniesta e Xavi, etc) na zona de finalização, em oposição à tentativa dos adversários de colocar os avançados: Torres e Villa em fora de jogo.
Isto só para referir que a equipa (defesa) do FC Porto tem de ter muito cuidado com o sistema do "fora de jogo"(movimentação dos médios do adversário), pois o Aragonés é matreiro suficiente para tentar trocar as voltas à nossa equipa.


PS - À atenção de Jesualdo Ferreira.
Eu no lugar do técnico do FC Porto não admitiria que houvessem jogadores na equipa que declarassem que não gostavam de defender! Um dos aspectos que caracterizam os craques das grandes equipas, é o facto de precisamente eles tambem saberem e serem excelentes a defender. Conhecerem bem e serem capazes de executar na perfeição as técnicas do desarme. O que equivale a dizer que tambem são especialistas a defender.

PS 1 - Aragonés e o FC Porto
"Quero um jogo diferente"
Depois da segunda derrota sofrida em três jornadas do campeonato turco, Luís Aragonés foi claro na abordagem ao jogo da Liga dos Campeões com o FC Porto: "É um adversário muito difícil e muito forte, por isso teremos de ser capazes de controlar a posse de bola. Quero um jogo bem diferente dos que fizemos até aqui".
Atenção a Guiza (o goleador) e companhia!
A referência incontornável do ataque é o espanhol e campeão da Europa Guiza, Pichichi da última liga espanhola contratado ao Maiorca por 27 milhões de euros. Guiza é "um finalizador nato, muito forte e que pode fazer a diferença". Alex tb se destaca na equipa : "É um apoio muito importante e, num dia inspirado, muito difícil de segurar." Atrás, para alimentar esta dupla, surge Kazim-Kazim. "O jogo passa muito por ele, e é fundamental saber marcá-lo bem, porque é uma peça importante a alimentar os avançados", recordou, destacando ainda Senturk.
Guiza apontou 27 golos na liga espanhola, na época passada, e mais dois no Euro'2008. Aragonés sabe melhor do que ninguém como tirar partido do avançado...
Guiza, ganha nas desmarcações rápidas, usando a velocidade. Joga muito em linha com o último homem da defesa, no limite do fora-de-jogo, e, quando é lançado em profundidade, apanha os adversários desprevenidos". "Ainda que seja um jogador de área, não fica parado à espera. Trabalha muito, pressiona, vai à linha e abre espaços para a entrada dos companheiros".
"Marcou 27 golos no campeonato espanhol e nenhum de livre ou penálti". "No Getafe, onde jogou antes, também marcava muitos".

PS 2 - Interrogações
O momento da equipa já será bom? Terá o Jesualdo tido tempo suficiente para estudar o adversário e ajustar,adoptar uma boa táctica? Vamos lá a ver como funciona a equipa no seu conjunto. Só espero que haja boa conjugação de esforços, grande entre-ajuda no apoio aos novos elementos que jogarem.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Portugal 2 Dinamarca 3 (Alvalade XXI)

Carlos Queirós está a revelar-se um seleccionador com pouca visão e falta de audácia. Ninguem com um mínimo de bom senso deixaria o Bruno Alves, actualmente um dos melhores defesas centrais da Europa, um jogador extremamente possante, de estatura elevada 1,92, e, em boa forma no banco!!! E que falta que ele fez. Principalmente quando se joga contra equipas recheadas de jogadores de elevada estatura, e com boa técnica individual. Só o avançado nr.9 dinamarquês mede 1,93 de altura.
Depois veio ao de cima os nossos habituais dois pontos fracos: e que são a falta de resistência física, esquecemo-nos que o jogo dura 90 minutos fora o eventual tempo extra, e, a proverbial inépcia na a finalização.
Foi incrível a frieza, serenidade, tranquilidade, com que os avançados dinamarquêses se abeiraram da baliza de Portugal e finalizaram com êxito por três vezes.

Lançar a confusão:se não há matéria factual fabrica-se

Comunicação escondida com rabo de fora

HUGO SOUSA em OJogo

Frase de Einstein a abrir, por dois motivos: porque fica sempre bem e porque vem a propósito. "Se os factos não encaixam na teoria, modifique os factos." Melhor ainda: se não há matéria factual, invista-se no seu fabrico, porque, mais do que aos factos, o futuro pertencerá às interpretações que se fazem deles. Dito isto, uma pergunta: afinal, tanta volta para quê? Para chegar às imagens da suposta, mas já comentada, agressão de Rodríguez a Nuno Gomes. Ou melhor, à interpretação que faço delas. Também aqui, parece-me que o facto em si é capaz de ser irrelevante se comparado com o impacto paralelo escondido, mas com rabo de fora: a hipótese de lançar a confusão. Se foi um pontapé, um tropeção ou uma simples provocação típica de um jogo, tal passa a segundo plano, quando se consegue a visibilidade, mesmo que desfocada, de um protesto. No fundo, tudo se resume a uma coisa muito simples: estratégia de comunicação. Nos dias de hoje, ela é tão ou mais importante do que uma estratégia de campo. Politiquices.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Sapunaru [central adaptado (romenos) a defesa lateral]

À atenção de Jesualdo Ferreira. (resultado da observação do Sapunaru no jogo Roménia x Lituânia 0 – 3, Eurosport)

Até um leigo vê que o Sapunaru é um defesa central adaptado (pelos romenos) a "defesa lateral". É evidente que não tem características de defesa lateral "nato",ou seja, joga bem de cabeça, talvez até seja capaz de cruzar bem, mas não é um "sprinter". E quem tenha de jogar nas alas tem de ser rápido, ter velocidade de pernas, além da sempre indispensável técnica para jogar futebol.
Por isso prevejo que o Sapunaru para vencer na equipa do FC Porto, vai ter de trabalhar muito os seus aspectos menos positivos (corrida, mudanças bruscas de velocidade, sprints). Mesmo admitindo que sim, não sabemos se um dia conseguirá chegar a atingir o nível suficiente de modo a convencer os adeptos do FC Porto.

sábado, 6 de setembro de 2008

Sistemas tácticos

Acho graça aos treinadores de bancada cá do sítio porem-se a especular sobre tácticas (4x3x3,4x4x2)!
1)Esqueceram-se de referir que o principal motivo que levou o Profe a introduzir alterações na equipa para o jogo contra os benfas,foi o facto de ter o Mariano lesionado e por conseguinte não poder contar com ele.
2)Qualquer sistema táctico resulta,se entretanto estiver bem ensaiado.Se os automatismos funcionarem.Se a equipa jogar duns para os outros d'olhos fechados.E se existir grande entre-ajuda entre todos os sectores(elementos) da equipa.
3)Alem disso,um sistema táctico deve sempre ser escolhido em função das características dos melhores jogadores do Plantel.E não forçar jogadores a desempenhar papeis para os quais eles não estão preparados.Depois há jogadores mais versáteis do que outros.Disciplina táctica é só para os menos dotados tècnicamente.Porque num momento de inspiração um jogador talentoso pode resolver o jogo numa jogada individual(slalon).É por isso que os treinadores dão uma certa liberdade a certos jogadores (chamados vagabundos).Recordo-me duma ocasião ter sugerido a um treinador do FC Porto(antes da era JMourinho)que colocasse determinado jogador a jogar pela faixa lateral,ao que ele me respondeu,não pode ser porque ele não sabe jogar nas faixas laterais.Isto só para frisar que cada jogador tem características próprias.Se bem que por vezes hajam adaptações que resultem.
4)Há tambem outro aspecto que gostaria de salientar.Dado que existem adversários que são nitidamente,mais fracos e outros até mais fortes do que o FC Porto,é evidente que não é indiferente jogar sempre da mesma forma contra essas equipas quer sejam fortes ou mais fracas.Noto que por exemplo na Champions League ninguém faz isso.Todo mundo joga em 4x4x2 e por vezes em 4x5x1,sistemas que permitem povoar mais o meio-campo de modo a assegurar em primeiro lugar eficácia defensiva,para a seguir partir com segurança para o contra-ataque.Este sim,o contra-ataque,o sistema mais (venenoso)perigoso do futebol.Não é por acaso que é vulgar ouvir-se dizer que os jogos se ganham e perdem no meio-campo.Só equipas como o Real no tempo dos galácticos é que se podiam dar ao luxo de jogar em ataque contínuo.
5) E em última análise,é o treinador que sabe quem está apto a jogar,porque acompanhou os trabalhos durante a semana e tem conhecimentos técnicos(científicos) sobre o assunto.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

A história do Pelé

Pelé do Dragão fica com o número 30
F. C. Porto Médio assinou por quatro épocas e já treina hoje no Olival


MIGUEL AMORIM JN

Um desejo tornado realidade. Pelé vai jogar pelo seu clube de sempre, o F. C. Porto. Assinou por quatro temporadas, terá a camisola número 30 e começa hoje a treinar no Olival. Agora é "só" agarrar a titularidade.
Vítor Hugo Gomes Passos (Pelé), de 20 anos e mais recente reforço portista, vem de um colosso transalpino, Inter de Milão, mas para trás muito há a contar, numa carreira feita a pulso e em sentido ascendente. É disso mesmo que dá conta a seguir o JN.
Do pai, um ex-futebolista, herdou o "bichinho". Na família, todos o tratam por Hugo. No futebol é o Pelé, ainda que tenha começado por ser o Pelezinho. A alcunha ganhou-a no Boavista. Porquê? É escusado dizê-lo. O nome vale por si só. Pelé nasceu na Invicta e o F. C. Porto sempre foi o clube do coração. Tanto assim que, depois de tentar o Senhora da Hora, foi ao Boavista fazer os testes de captação equipado à F. C. Porto. Não foi renegado, mas logo aconselhado a vestir uma malha axadrezada. Assim o fez e pelo Bessa ficou, entre os oito e os 13 anos. Era ponta-de-lança e marcava muitos golos.
Depois, contra a sua vontade, foi dispensado. Ainda hoje os boavisteiros se arrependem da opção. Pelé foi para o Salgueiros, porque ficava próximo de casa (Prelada) e aí permaneceu até aos 17 anos. O "Salgueiral" vivia tempos difíceis, jogava na 2ª Divisão B com os juniores, mas Pelé aguentou-se firme. Só uma vez ganharam. O golo, de penálti, foi por si marcado. "Vi, ali, que ele tinha condições para líder. Não acusou a responsabilidade", lembra, ao JN, Ricardo Tavares, salgueirista e um dos treinadores mais marcantes.
No clube de Vidal Pinheiro passou a médio e continuou a dar nas vistas, sendo pescado pelo Benfica. Era o primeiro contrato, foi-lhe prometida a ida para a equipa B, mas ficou-se pelos juniores e em Dezembro rescindiu, voltando ao Norte. Desta vez, para o Guimarães. Ainda júnior, foi chamado por Vítor Pontes e, depois, por Cajuda à equipa sénior. A ida à selecção no Torneio de Toulon e ao Mundial Sub-20 deram-lhe a projecção internacional. Da Europa choveram propostas. A escolha foi feita pelo empresário Jorge Mendes e o Inter, do seu ídolo Patrick Vieira, o destino. Era a primeira vez fora do país, mas tudo correu bem. Ajudou a ganhar o "calcio" e marcou na meia-final (Lazio) e na final (Roma) da Taça.
Itália foi óptima e o ingresso no F. C. Porto mantém a corrente positiva. O futuro estava num impasse e isso influiu negativamente no jogo da selecção sub-21, do qual foi expulso, pelo que a entrada no Dragão foi ouro sobre azul. Dar o litro e grande rigor táctico são alguns dos seus predicados, a partir de hoje ao dispor de Jesualdo.

PS - Jesualdo Ferreira que não facilite. Que aproveite o interrupção do campeonato para limar arestas e criar os automatismos indispensáveis ao bom rendimento da equipa de futebol!